História da menina perdida

História da menina perdida Elena Ferrante




Resenhas - História da Menina Perdida


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Nana 01/06/2017

Que pena que acabou...
Terminei a leitura e ficou aquele vazio só de lembrar que não terei mais notícias destes personagens que já faziam parte da minha vida. Depois de 04 livros, mais de mil e quinhentas páginas, eu já me sentia íntima destas pessoas. Elena Ferrante conseguiu tornar a vida naquele bairro de Nápoles tão interessante que eu fechava o livro e ficava pensando neles. Os personagens se tornaram tão reais, o dia a dia deles é muito próximo da nossa realidade e fica difícil acreditar que seja ficção (talvez nem tudo seja ficção, quem sabe a autora não tenha vívido algo parecido??)
O primeiro livro começa com a infância dos personagens e no último chegamos a velhice, passando por muitas intrigas, amizades, violência, política, corrupção, drogas, competição, amor e ódio.
​Com certeza uma das melhores histórias que li na vida! Vou sentir saudades, talvez um dia releia toda a tetralogia.
Odyle 04/06/2017minha estante
Já estou querendo uma continuação pra acompanhar a nova geração rs


Nana 04/06/2017minha estante
Eu também!!! rs rs


Cissa 30/08/2017minha estante
Oi Nana, tudo bem?
O primeiro livro dessa quadrilogia napolitana me foi apresentada por um vendedor de livraria. Não levei fé.
Quando vi seus comentários e resenhas, me interessei e comprei os quatro volumes numa black friday da Amazon.
Estou já no terceiro e não vejo a hora de terminar mas ao mesmo tempo não quero que acabe. É uma história da vida como ela é, com dificuldades, traições, lutas, alegrias e amizade mesmo que unilateral. Estou amando.
Obrigada pelos seus comentários sempre tão preciosos para mim.
Beijos.


Nana 30/08/2017minha estante
Ai que bom que está gostando Cissa, fico super feliz que minha opinião tenha ajudado! Esta série é muito boa e realmente dá uma tristeza no final quando temos que nos despedir dos personagens.
Também estou sempre de olho nas tuas leituras..rs rs
Beijo e obrigada pelo comentário!


Cissa 30/08/2017minha estante
Acredita, Nana, que fico o dia todo pensando o que eu faria se fosse amiga da Lila? Sei não... rsrs


Nana 30/08/2017minha estante
Kkkk, são personagens muito reais e nos dão a impressão de participar de verdade da vida delas né? Me sentia uma napolitana lendo...rs rs
Aii que saudade já sinto delas!


Cissa 19/09/2017minha estante
Nana, obrigada por ter me apresentado essa quadrilogia maravilhosa que eu não teria lido se não fosse por sua resenha.
Amei o estilo, amei a história, torci muito por uma delas e fiquei triste com outra, mas ambas me encantaram e me me conquistaram.
Como é delicioso ler!!!!


05/07/2018minha estante
Tive a mesma sensação de vazio quando acabou! Amei a leitura.


Barbara 14/06/2020minha estante
Fiquei com a mesma sensação! Eu lia e ficava confabulando sobre a história, sobre as pessoas... Agora deu um vazio, uma saudade.


Lê.S.Sousa 20/08/2020minha estante
Nossa chorei demais com o fim. Terminei ainda agora e tô aqui revivendo todos os livros, pensando naquele fim triste.


Rafa Oliveira 10/01/2021minha estante
Olá, realmente tbm me sentir parte dessa tetralogia, vou sentir falta dessa leitura.


Ferreira.Souza 06/03/2021minha estante
demorei um mês e 6 dias para ler os 04 volumes desta série fantástica, nada igual
um romance de formação, elegância da escrita
cotidiano por exemplos
nada de filosofia barata
apenas a vida nua e crua


Gabi Lemos 30/03/2021minha estante
Eu tive o mesmo sentimento, enrolei muito pra terminar o último livro pq sabia que ia ficar um vazio.. impossível não se envolver/ se identificar com os personagens dessa história. As vzs eu penso que realmente a autora pode ter tido uma vida parecida ou até mesmo igual a que ela retrata. Essa série se tornou a minha preferida da vida e tô muito ansiosa pra ler as outras obras da Elena. Por fim, queria te indicar a série da HBO pra preencher o vazio e relembrar a história quando sentir saudade dos personagens! O nome é My brilliant friend e tem duas temporadas até agora. Parece que estão gravando a terceira ja!


Elizabete.Lacerda 22/05/2021minha estante
Que vazio que fica quando terminamos todos os livros! A Elena foi fantástica!


Paty 05/06/2022minha estante
Eu amei, mas é muita tristeza.


Nati 19/08/2022minha estante
Oiee? vc pode me dizer qual a sequência desses livros por favor? Obrigada ???


Lê.S.Sousa 19/08/2022minha estante
Oi, bom dia! É A amiga genial, A história do novo sobrenome, A história de quem vai e quem fica, e por último A menina perdida.


Nati 19/08/2022minha estante
Obrigada!!!??


Veronica128 02/05/2023minha estante
Até hoje sinto o vazio daquele final...


Izolda 07/03/2024minha estante
Terminei A história da Menina Perdida ontem e, como a maioria, também estou sentindo um vazio por estar tão familiarizada com personagens marcantes. Achei triste o final, mas me identifiquei muito com a escrita elegante da autora.


Nati 07/03/2024minha estante
Eu li só o primeiro até agora. E realmente? qdo acabou tb senti um vazio. Estou tentando encaixar a leitura dos próximos




-Koraline 26/01/2024

Não sei muito o que dizer sobre esse livro. Ao mesmo tempo que acontecem coisas muito pesadas, eu ainda consigo enxergar certa infantilidade por parte das protagonistas. Enfim, o meu preferido continua sendo o segundo livro, e mesmo achando que esse seria o melhor, foi um dos que menos gostei.
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André Siqueira 28/05/2021

Tetralogia Napolitana
Me privei de fazer uma resenha por obra. Minto. Não consegui fazer uma resenha por obra. Tentei e simplesmente não consegui. Minha desculpa passa pela suposição de que todos os livros são um só, a divisão em quatro volumes me parece artificial, antes exigência do mercado editorial que da obra. Renúncia menor frente a escolha de publicar protegendo a própria identidade.
Curiosa escolha de termo, admito, mas em tempos de hiperglobalização onde a privacidade é igualada a mercadoria não aceitar a idealização oriuda do sucesso é ato de coragem. Talvez Elena Ferrante seja um homem. Duvido (feliz engolirei minhas palavras). Podem ser muitos. Duvido. Admiro sua escolha, seja lá quem for, conseguir o nível de alcance e recepção que Elena conseguiu sem recorrer a própria identidade é prova cabal de sua genialidade. Obrigado. Me dá esperança.
É uma daquelas obras difíceis de definir. Se por um lado é romance histórico - que ilustra o período revolucionário pós-guerra Italiano - do outro tem um cheiro biográfico marcante, fato: é romance de formação, mas não é “só” isso. A porosidade da barreira foi mais um atrativo para mim.
A escrita em si é outro mistério, os capítulos são closes do cotidiano. Pequenas fotos do dia a dia. Reflexões sobre o intangível na massa cinzenta da rotina. Tem alguma coisa nesse livro que captura, prende. Sua estranha conjunção de palavras, talvez a forma que ela organize verbo, sujeito e predicado.
Sua capacidade de escrever é ímpar: capaz de mesclar, em uma mesma página, as vezes com intervalo de palavras, uma narrativa completamente irrelevante, puro plano de fundo com ações cruciais para o desenrolar da trama e das personagens; tudo com muito nexo e naturalidade. De início pensei ser a capacidade de esconder no cotidiano as grandes ocasiões; agora creio ser a habilidade de demonstrar como o cotidiano é, ele mesmo, a maior das ocasiões.
Mais ou menos como a vida real.
Ocasiões traumáticas ou relevantes para nossa vida não são, via de regra, construidas ponto a ponto até o esperado ápice, antes: vivemos; quando um evento inesperado abala a consistência da realidade e nos força a encarar o mundo com novos olhos; e Elena consegue: constrói climáx sem anticlimax.
A forma como as personagens interpretam o tempo é outro dos pontos fortes, atos que parecem gigantes são reduzidos com o decorrer dos anos e aqueles que parecem tão pequenos são elevados. A circularidade da narrativa também merece atenção especial: a boneca “igualada” a filha e a esperança do eterno retorno é tão dolorosa quanto a perda.
A toxicidade da relação entre as protagonistas é ponto crucial para o desenrolar da trama, a narradora, a cada momento, compara suas conquistas a da amiga - na falta de termo melhor para descrever a relação - e só encontra o verdadeira alegria quando estão em pé de igualdade. De fato, a maior parte de suas conquistas não é motivada por ambição, mas por comparação e uma espécie de síndrome de inferioridade. Se um pequeno ponto destoa passa a ser doação, relação hierárquica; sem a potência da equidade a relação se transforma. A paridade é princípio norteador e é quebrado a todo instante.
Foi ai que me caiu a ficha: todas as relações dentro dos livros são tóxicas. Todas. Não encontrei uma relação saudável em toda a obra. Fácil culpar as personagens. Mais difícil é compreender seu contexto, ceder a elas a alteridade.
É terrivelmente covarde julgar o passado com o conhecimento do futuro. Saber apresentar estas dissonâncias, entre o que sentimos agora e o que fizemos no passado, sem cair no erro de julgar com olhos futuros ou apresentar a bondade e a ruindade como fatos dados e imutáveis é difícil, a barreira é por demais fluida, mas ela consegue: ilustra personagens que caminham na corda bamba e erram repetidamente, por ignorância ou opção, e enfrentam as consequências de suas ações.
A coerência dos pontos de vista é surpreendente e empresta veracidade a escrita; a imaginação infantil é muito bem retratada, a forma como as protagonistas, quando jovens, formam sua visão do real através de suas próprias interpretações aliadas as poucas informações que os adultos lhe forneceram – o mafioso travestido de ladrão de bonecas – ignorando em grande parte os maiores males que afligem seu entorno, porque lhes falta qualquer conhecimento sobre o tema – um fascismo descarado onde o direito a informação é tão escasso quanto à comida, as revoltas oriundas das limitações e tantos outros problemas concretos.
Aos poucos me veio: ser criança. Aquela certeza do conhecer, oposição ao papel de inocente desbravador da realidade que os adultos nos aliciam. As pequenas descobertas que vão sendo aos poucos encaixadas umas as outras para formar o quebra cabeça do real. Descobrir o que é viver. Ver apenas em outras crianças seres humanos, não me lembro de ter olhado – realmente olhado, analisado a fundo – qualquer adulto durante toda minha infância, mesmo meus pais releguei ao papel de provedores e nada mais.
A passagem para a adolescência é conturbada, as relações que já não eram fáceis se complexificam ainda mais, o medo do desconhecido, um futuro alijado de suas mãos ao qual não são capazes de influenciar. A ausência de empatia - particularmente sororidade - é justificada pela própria cultura mas, nem por isso, livra as personagens do peso de suas escolhas. A cegueira, ou inocência, de Greco serve como referencial para entender tantas das problemáticas nascidas da cultura do período.
O cheiro de revolução também é notável, as transformações começam a ocorrer em ritmo cada vez mais alucinante e ideias antes cânones perdem espaço e são relegadas ao ostracismo. A enormidade de personagens e sua complexidade é plano de fundo para se compreender a recepção que estas novos conceitos tiveram e é claro as múltiplas facetas interpretativas, assim como seus desdobramentos. Especial destaque para o surgimento de um feminismo incipiente e seu desenvolvimento até atingir o status de cânone.
A maturidade, velhice e criação das filhas me atingiu em um ponto especialmente sensível. Observar o modo como Greco é, ainda que a contragosto, dirigida por suas experiências passadas é assustador, principalmente pela sua carga de realismo. Leio, mudo, me transformo mas, em algum lugar, ainda sou o mesmo.
Foi difícil me despedir e espero retornar a obra algum dia. Quando echo os olhos consigo ver Nápoles. Quase sinto o cheiro. De uma forma que não sou capaz de traduzir em palavras a obra me dá vontade de viver, talvez tenha mudado a forma como enxergo a vida: compartilhar a própria história e envelhecer.
Pedro Moreira 28/05/2021minha estante
Ótima resenha!


André Siqueira 29/05/2021minha estante
Obrigado Pedro, que bom que gostou




Amanda 06/11/2021

"Vivendo na velhice, segundo uma nova verdade..."
Terminei o livro há dois meses e ainda me sinto sem palavras para escrever uma resenha. Apenas deixo registrada a leitura de um livro genial. Este é um justo, sensível e coerente desfecho da tetralogia, porém devastador. Um livro para sempre voltar à memória.
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Neila.Villas-Bôas 07/06/2021

Livro dos extremos
Nesse último romance da tetralogia a autora consegue nos trazer vários sentimentos opostos q se completam e constroem toda a história. Ao msm tempo q vc acha q os personagens são horríveis, logo na frente essa ideia é alterada com o carisma e humanidade de todos. A maior exceção é o Nino, retrato perfeito do q hoje em dia chamamos o esquerdo-macho ?????.
Junto com a primeiro romance esse tbm foi o preferido. A transposição das emoções das páginas pra nós leitores é evidente. Não tem como não sentir as angústia tão bem narradas, se comover com as cenas colocadas de formas tão cruas, mas sempre descritas com uma exímia poética.
Vale muitoooo a pena conhecer a tetralogia napolitana e mergulhar na escrita da Elena Ferrante. Já disse outras vezes e repito: essa mulher é um fenômeno da natureza. Não podemos deixar seus registros no mundo passarem despercebidos. Vamos absorver todo esse conhecimento leve, por ser lírico, q ela nos dá a honra de conhecer.
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Julinhafox 10/01/2021

Lenu e Lila
"Os livros são escritos para serem ouvidos, não para ficarem calados."

Este livro encerra a tetralogia da Elena Ferrante sobre vida e amizade de duas personagens interessantíssimas.
Aqui, e assim como nos três primeiros, a narrativa de Ferrante nos apresenta um mundo cheio de profundidades, caminhos tortos, reações inesperadas.
Acho que, acima de tudo, é uma narrativa humana e humilde. Seu texto dispensa firulas, exageros poéticos e pretensiosos, porque realmente não o são necessários. Talvez por ser profundo e sensível sendo cru e direto, muitas pessoas tenham dificuldade de mergulhar no universo que a autora nos apresenta.
A força de seu texto e de seus personagens está ali, na cara. Elena não esconde.
Essa tetralogia me trouxe muitas reflexões, me trouxe também muito conforto.

"Somente nessa altura ele me disse, com seu modo sempre muito culto, que é boa regra não pretender demais da vida, mas gozar o possível. Parti para cima dele também: conversa fiada de macho - gritei -, que se foda o possível, você está falando idiotices."

"Lila voltou a me fixar de boca entreaberta. Estava atribuindo a si, como de costume, a tarefa de enterrar uma agulha em meu coração, não para que ele parasse, mas para que batesse mais forte".

"Somente nos romances ruins as pessoas sempre pensam a coisa certa, sempre dizem a coisa certa, todo efeito tem sua causa, há os simpáticos e os antipáticos, os bons e os maus, tudo no fim nos consola".
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Camilla.Conti 01/02/2021

Finalização perfeita
Graças ao vídeo da Tatiana Feltrin fiquei disposta a escrever essa resenha, já que concordo com tudo o que ela disse.
O começo é bastante arrastado, muito mesmo. Lia, desde o primeiro livro dessa série, por volta de 150 páginas por dia do tanto que eu estava ligada ao enredo e aos personagens. Porém, como esse livro começa beeem lento, minha média era de, no máximo, 50 páginas. MAS NÃO DESISTAM!!
Por volta da segunda metade do livro ele fica simplesmente maravilhoso!! A finalização, então, é perfeita para a série.
Concluí a minha série preferida com muita saudade de Lila e Lenù.
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Marcianeysa 18/05/2021

Maravilhoso
Fim da tetralogia napolitana. Acompanhamos Lila e Elena na vida adulta e velhice. Livro extraordinário, com uma escrita envolvente e às vezes até poética.
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Babi Pereira 29/06/2017minha estante
Exatamente as mesmas sensações que eu iv No final lembrei automaticamente de Dom Casmurro e saí procurando resenhas de outros leitores pra saber as opiniões e as teorias sobre o que aconteceu. Tenho certeza que, daqui a alguns anos, quando relermos, vamos ter percepções novas sobre as amigas.


Daniel 30/06/2017minha estante
Muito marcante, Babi... Terminei o livro ontem e ele não me sai da cabeça


Erick 13/07/2017minha estante
" Eu esperava também um embate mais contundente contra os irmão Solara" cara a vida é assim, as coisas podem mudar de repente do nada, simplesmente os caras eram envolvidos com muitas coisas, se a Elena Ferrante fosse fazer o que vc sugeriu iria perder todo o realismo, é como ela mesma diz em uma parte: Em que desordem vivíamos, quantos fragmentos de nós iam sendo lançados como se viver fosse explodir em estilhaços.


Daniel 17/07/2017minha estante
Sim, Erick! como eu expliquei depois (mal, pelo jeito, rs..) eu gostei muito de como a autora conduziu a coisa toda. Mesmo que acabasse não acontecendo coisas que eu achava que poderiam acontecer, isso em nada diminuiu minha admiração pela obra.



Camila Dias 10/11/2017minha estante
Acabei de terminar o último livro e estou com essa sensação... concordo plenamente com vc, fantasiei mil possibilidades do que aconteceu com a Tina, cheguei até cogitar que a Nádia havia levado a menina para se vingar, mas que em algum momento tudo ficaria bem... fiquei triste pela Lila... acho que ela sofreu muito em diversos momentos, se superou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima todas as vezes, mas a perda da menina foi o golpe final. E a Lenu me pareceu muito indiferente a dor da amiga em diversos momentos, tanto que no correr do tempo ela ainda mencionava que a Lila não conseguia superar o ocorrido com a filha, como se isso fosse possível... o fato da Lenu ter escrito um livro sobre o desaparecimento da menina com link na história das bonecas, foi o que determinou o fim definitivo da amizade, para mim a devolução das bonecas simbolizou um ponto final na amizade, no sentido de que não fazia mais sentido ter nenhuma recordação de uma amizade que fez tanto mal as duas... pois no momento em que a Lila mais precisou de apoio a Lenu foi indiferente a sua dor e ainda expôs a situação registrando para sempre o que a Lila nunca quis admitir.


Cris 29/01/2018minha estante
Essa série é um soco de realidade.
Estou comentando aqui, porque PRECISO falar com alguém que leu! Acho que o fato do sumiço da menina não ter sido esclarecido e a morte dos Solaras ser tão banal, foi para dar mais realidade, pois não é assim na vida? Sem explicação, sem justiça, sem merecimento?
Não senti dó da Lila, nenhum por sinal, amei o fato da menina ter sumido quando ela se insinuava para o Nino (obrigada Elena Ferrante pela punição), mas fiquei com pena do Enzo.
O final foi magistral, finalmente Lenu enxergou o que gritei para ela o livro todo (rs), pois já tive minha cota de Lilas pela vida...
Terminei a leitura ontem, mas não terminei o livro, pois ele está aqui presente na minha cabeça.


Daniel 22/02/2018minha estante
Camila e Cris, é bem isso mesmo... Obrigado pelos comentários


Ana Luiza (@3books1coffee) 19/05/2018minha estante
O sentimento de perda é real. Foi um baque terminar essa série depois de tanto tempo imersa na mente de lenu.




Bart 18/08/2021

História da menina perdida - livro 4
*Elena Ferrante*
Editora Biblioteca Azul, 2017 - 480 pág.
??
Bora falar de livro!! ?
A tetralogia toda é fantástica, e claro,  terminou com chave de ouro!!
?????
Depois dessa aventura psicanalítica ?  pelos livros anteriores... infância, adolescência e a juventude de Lenu e Lila, o quarto livro traz as duas na maturidade e, depois, na velhice.
.
Esse é um livro de perdas, e são muitas. Não estou falando só da perda da morte, essa vem p/todos nós, mas também a perda pela violência, das decepções, do abandono, de traições. O título (História da Menina Perdida) pode representar uma história pontual e dolorosa, mas também é uma pintura visceral de uma geração em que seu riso e seu choro ecoam até os dias de hoje... lido com isso todos os dias!!
Se pensarmos um pouco, o título em si é uma alusão ao processo de "amadurecimento" que destinamos p/mulheres de nossas vidas.
.
Se isso doeu em você... tá na hora de se repensar e passar a pensar nessa Vó,  nessa Mãe, Tia, Irmã, Amiga, Esposa... essa série deveria ser leitura obrigatória, pois a escritora tece uma crítica esmagadora de uma realidade que ainda é atual, mas conta tudo isso dentro de um acolhimento incrível!!
Que leitura maravilhosa!!
??
CONTINUEM LAVANDO AS MÃOS!
?? #lendotudo www.lendotudo.com.br ??
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23/06/2020

Que pena que acaboooooou ooou
Tenho a urgência de dizer (expressão adorada pela autora) que essa tetralogia é BELÍSSIMA (superlativo a cara de Ferrante). Após mais de 1500 páginas, posso afirmar que essa não é uma tetralogia qualquer. Elena Ferrante é o que dizem e muito mais. Impressiona o fato de querer ler mais e mais e mais, sem saber precisar o motivo disso. A complexidade de Lila e Lenu, as reviravoltas da vida, os sentimentos variantes causados no leitor dão brilho à história. A saudade fica. Não sei ao certo como continuar vivendo sem acompanhar as amigas geniais e os conflitos de Nápoles. Experiência única.
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Elyene 23/08/2020minha estante
Ai, tão bom encontrar alguém que conseguiu vivenciar esses livros de forma tão profunda como vivi. Senti raiva da Lila, senti remorso, mas também senti por ela, senti pela injustiça de tudo que ela vive, senti admiração, senti uma porção de coisas. Temos a visão de Lenu sobre tudo, acabamos ficando propensos a julgar Lila de maneira dura, mas ela merece toda nossa compreensão.




Rahrt 14/09/2021

"Lila não está nestas palavras. Há apenas o que fui capaz de fixar."
A conclusão da tetralogia é brilhante (genial, há!, por que não?) e, ao mesmo tempo, de despedaçar qualquer coração. O desespero, a falta de propósito, o abandono: tudo o que as duas experimentam ao longo da vida, em universos que vão se tornando tão díspares e que, nunca, mesmo com todo o esforço, poderiam se tornam um só novamente.
Elena Ferrante me fez ficar dias digerindo as vidas de Lila e Lenu e, ainda assim, realmente acho que nunca vou superar as últimas linhas dessa história.
A dor, meus amigos, ela é real.

Queria poder esquecer... só pra ler tudo de novo como se fosse a primeira vez.
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