Kyririm 16/05/2021
A coesão de grupos não-anômicos,
Ao abordar os métodos usados para estabelecer uma ordem de funcionamento/integração (mecânica), Durkheim propõe uma coletividade de grupos em solidariedade, compondo os tipos de: formação, papel social e funcionamento (orgânica). Nesse livro ele busca explicar como funciona essas "relações" de grupos e sexos — que se prendem ao molde da urbanização — dividindo os papéis para uma possível contribuição dos mesmos. Ademais, Durkheim parece fazer uso da antropologia social para desencadear seu ensaio com alteridade (lembra-se bastante de "Sexo e Temperamento" (MEAD,1935)): "[...] Se admitirmos que o desenvolvimento do indivíduo reproduz resumidamente o da espécie, teremos o direito de conjeturar que a mesma homogeneidade se encontrava no início da evolução humana e de ver, na forma feminina, como que uma imagem aproximada do que era originalmente esse tipo único e comum, de que a variedade masculina destacou-se pouco a pouco." (p. 23). Através da análise comportamental, ele aponta os momentos que "essa" organização falhou, dita ele como "falta de coesão social" para se apropriar das formas "anômicas/desordenada" de cada inserção determinada: "[...] Um primeiro caso desse gênero nos é fornecido pelas crises industriais ou comerciais, pelas falências, que são verdadeiras rupturas parciais da solidariedade orgânica; elas atestam, de fato, que, em certos pontos do organismo, certas funções sociais não estão ajustadas umas às outras." (p. 369)
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