Wabi-Sabi

Wabi-Sabi Francesc Miralles




Resenhas -


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Washington24 15/11/2021

Um romance e viagem ao Japão
Comprei este livro semana passada numa promoção por R$ 10,00.

Sabe aquele livro que você nunca ouviu falar e que a orelha te encanta ou a capa te seduz?

Numa folheada rápida além da orelha e capa percebi que seria uma viagem rápida pela cultura japonesa. Dada a minha admiração pelo povo japonês logo peguei o livro.

Trata-se de um romance que conta a história de Samuel um professor que na experiência de término de um relacionamento de alguns anos recebe cartões postais misteriosos vindo do Japão.

Incentivado pelo amigo escritor aproveita suas férias e vai até Quioto investigar a história dos cartões.

A partir daí surge uma experiência de crescimento através da cultura japonesa.

Uma leitura gostosa, rápida e bem legal.

Gostei bastante e fiquei com gostinho de quero mais dada a velocidade que a viagem durou, a minha viagem acompanhando a experiência do Samuel.

O significado de Wabi-sabi é interessante e útil nos dias atuais. Vale a pena.

Confesso que dei uma acelerada porque estou lendo simultaneamente 6 livros, precisava terminar um para começar um outro afinal 7 simultâneos já me parece um exagero. ?

????
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jailxon 05/07/2021

WABI-SABI
Nesse livro acompanhamos uma histo?ria relativamente ra?pida e flui?da sem muitos grandes acontecimentos, mas cheia de passagens que proporcionam reflexo?es maravilhosas.

Na viagem, Samuel encontra-se em uma jornada de autoconhecimento e aprendizagem, com foco principal na mensagem de enxergar a beleza em coisas simples, pequenas e imperfeitas. Consequentemente paramos e refletimos junto com ele.

Infelizmente, ao meu ver, faltou uma construc?a?o maior dos personagens que compo?em a trama e, por esse motivo, na?o cheguei a me apegar a nenhum deles.

Outro ponto (e esse me incomodou bastante) foi um caso de amor instanta?neo que comec?a e acaba de uma maneira muito errada.

Enfim, esse e? um livro que eu indicaria apenas por conta das mensagens e aprendizados.
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Matheus.Ferreira 02/01/2022

Sua, ontem.
que impacto, fiquei como, estilhaçado, em estado de choque, leitura gostosa e bem rápida ( até mais do que deveria )
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marie lly 30/03/2024

Pensativa.
Essa leitura me deixou muito reflexiva. A história de Samuel me fez refletir sobre muitas coisas da vida e junto do protagonista eu fui capaz de pensar sobre muitas coisas da vida.
"(...) os idiotas procuram longe o que está perto, e que as coisas nunca acontecem como você quer. Nada é perfeito nem dura para sempre. Tudo muda...".
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Adriana.Takada 10/06/2020

Leitura leve
Wabi sabi é uma expressão exclusivamente japonesa e significa aceitar a imperfeição, a assimetria e a irregularidade como atributos de beleza.

É uma narrativa curta que nos transporta para uma viagem a cultura japonesa através dos olhos do Samuel. É um livro delicado e sensível que nos faz refletir sobre a beleza que muitas vezes não enxergamos devido a nossa "miopia espiritual".

Recomendo por ser uma leitura leve e por trazer mais conhecimentos da cultura japonesa e sua filosofia.
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Nathalia Oliveira 12/05/2018

Um dos piores livros que já li: cheio de clichês e personagens rasos. Isso sem falar de como o livro descreve certa personagem feminina nojo total
Ane Bispo 06/07/2018minha estante
Pode dar um exemplo dessa descrição da mulher?




Moreno 22/04/2020

Tem filosofia e amor
"A única coisa boa de ser um homem que se comporta com moderação é que as catástrofes nunca são imensas"
Essa frase pode resumir o Samuel, personagem principal, da melhor forma possível, tanto que veio dele. Um homem que bom, até os trinta e cinco anos se privou de felicidades mas teve a visita inesperada de um gato q mudou sua vida e o abriu para amar uma mulher. Mas o curioso é que o livro não é sobre essa parte da sua vida, eu tenho queda por personagens melancólicos que passam por uma experiência que muda sua visão de vida e é isso que acontece com ele quando ao ser largado pela mulher que amava, decide ir pro Japão e acaba sendo acompanhado o tempo todo pela filosofia japonesa de Wabi-sabi, que nada mais é a estética da imperfeição e finitude de tudo. Tem um desenvolvimento ótimo e ainda melhor, o acréscimo de uma personagem maravilhosa, tudo isso em um livro tão pequeno é de aquecer o coração em pouco tempo.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 13/07/2017

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
O narrador e protagonista é o Samuel, um professor já na casa dos quarenta anos que mora com seu gato de estimação, tem uma namorada e, como melhor amigo, um escritor idoso de livros de autoajuda chamado Titus que mora num apartamento vizinho. Uma vida pacata, a do Samuel.

"A única coisa boa de ser um homem que se comporta com moderação é que as catástrofes nunca são imensas." (página 146)

Até que ele recebe um cartão postal sem remetente, vindo do Japão, apenas com a imagem do gatinho com a pata erguida e os dizeres "Wabi-Sabi". Dias depois, outra correspondência misteriosa chega em sua casa. Devido a um acontecimento que deixa o Samuel muito triste e abalado, ele acaba sendo convencido pelo Titus a ir pro Japão (já que ele estaria de férias da faculdade onde trabalha) tentar descobrir a origem dos cartões postais e o que significa a expressão "Wabi-Sabi".

"- Parece que você tem um amigo fiel em Quioto. O outro foi enviado da mesma cidade.
- Amigo fiel? Não conheço ninguém em Quioto nem em nenhum lugar do Japão. Deve ser um engano.
- Nenhum equívoco acontece duas vezes da mesma maneira. Além do mais, seu nome e endereço estão escritos no espaço reservado ao destinatário. Não há erro.
Peguei um banco para me sentar ao seu lado, como um menino que procura o conselho e a proteção do pai. Eu precisava das duas coisas, porque estava ferido e perdido como um cão na estrada." (página 50)

"Wabi-Sabi" é um livro simples, e de certa forma, real. Não espere muito da história, não se iluda imaginando algo mágico ou grandioso. Samuel é um homem comum, solitário, que vai viajar para um país que tem uma cultura diferente e vai nos contar sobre essa viagem e sobre esses lugares que ele viu. Aliás, me pareceu que muito do Samuel foi inspirado na própria vida do autor. É um livro bem curtinho, com uma escrita fluida, que pode ser lido rapidamente. Um dos pontos fortes da obra é a forma como o autor faz com que nos importemos com os personagens e seus dilemas, com suas dores; falando em dores, para quem já leu: que tensa a situação da Mizuki, hein?! É um daqueles livros que terminamos de ler, mas continuamos pensando nos personagens que conhecemos, como se eles fossem amigos novos que ganhamos.

"Em geral não há coisas bonitas ou feias, mas olhares bonitos ou feios." (página 147)

Sobre a expressão que dá título ao livro:

"Wabi-Sabi se refere à beleza do que é imperfeito, temporal e incompleto. Essa concepção, como tantas outras da cultura japonesa, é inspirada na observação da natureza. Nada é perfeito na natureza, ou pelo menos não no sentido geométrico euclidiano como concebemos a perfeição no Ocidente, dado que é cheia de assimetrias. Nada é permanente na natureza, já que tudo na vida nasce e morre e está em constante mudança, pois a ideia de completude é apenas uma abstração criada pela mente do homem." (página 54)

A editora fez uma capa linda para o livro, mais bonita que todas as estrangeira que eu vi (veja uma aí ao lado) e que tem vários elementos que condizem com a história. As páginas são amareladas, a revisão está boa, a diagramação traz letras, margens e espaçamento de bom tamanho.

"Como se eu já não estivesse confuso, justo antes de atravessar a porta do ryokan, um gato preto cruzou meu caminho a toda velocidade. Repeti a frase de Groucho Marx para não achar que o azar havia desabado em cima de mim.
- Se um gato preto atravessa seu caminho, isso significa que ele está indo a algum lugar - repeti como se fosse um mantra." (página 114)

Enfim, "Wabi-Sabi" foi um livro diferente do que eu esperava, mas que eu gostei e recomendo. Foi bom aprender sobre a beleza do que é efêmero e imperfeito. Foi bom conhecer um pouquinho do Japão através dos olhos do Samuel (e do autor, visto que o Francesc fez algumas viagens ao país), e dos personagens que o autor criou, como o querido Titus, a Mizuki e o avô, a Meritxell e todos os outros personagens que cruzaram o caminho do protagonista em algum momento. Só senti falta do reencontro do Titus e do Samuel no final, queria ser uma mosquinha pra ver o que aconteceria por causa de uma certa coisa que um deles aprontou!

Em resumo o que eu posso dizer é que "Wabi-Sabi" foi uma leitura para pensar sobre o que já conheço, o imperfeito e o efêmero, mas também para conhecer novas coisas, novos pedacinhos do mundo, e algo que eu conheci e que deixo aqui para vocês ouvirem é a música Lost Song do Olafur Arnalds.

"Wabi é a sensação provocada pelo céu de um entardecer de outono, a melancolia da cor, quando cessou qualquer som. Esses momentos em que, por alguma razão que a mente não pode explicar, as lágrimas começam a correr de forma incontrolável." (página 101, eu já senti isso, e vocês?)


site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2017/06/resenha-livro-wabi-sabi-francesc.html
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bia 19/10/2023

A beleza nas coisas imperfeitas...
Eu gostei muito da leitura até a metade do livro. É uma leitura muito levinha e fala sobre a filosofia wabi-sabi, que em si eu gostei muito. Fala sobre a beleza nas coisas imperfeitas e nas pequenas coisas.
Até a metade, eu estava bem imersiva na viagem dele até o Japão e nos cartões postais, mas o plot é meio fraco e não tinha muita história depois disso. O que teve depois foi completamento, para continuar a história do livro.
A forma como ele descrveu a Mizuki em algumas cenas me incomodou um pouco e alguns comentários também.
Acho que faltou um desfecho melhor no final, mas gostei de como ele levou um aprendizado depois da viagem.
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Rocier 13/12/2020

Encanta
É uma obra leve, cotidiana, acalmou minha mente e me levou a uma história fofa, um pouco estranha, mas que no final apenas revela que o ciclo da vida é o ciclo da vida, independente do que você faça no caminho. Eu recomendo muito essa leitura ????Vale a pena demais.
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Nat 02/04/2022

"Se tudo muda, onde estamos agora?"
"Em algum lugar que contém todas as possibilidades do universo".

Depois do fim de um relacionamento, Samuel (um professor universitário de 45 anos) recebe em sua casa dois enigmáticos cartões postais enviados para ele de Quioto, mas sem identificação do remetente.
No primeiro deles, está escrito apenas: Wabi-sabi.
Encorajado por seu amigo e até mesmo pela veterinária que cuida de seu gato, ele resolve empreender uma viagem até o Japão para tentar entender o que é Wabi-sabi, quem enviou os cartões e o motivo disso.
No entanto, essa aventura vai mostrar à Samuel mais do que ele está procurando, ou melhor dizendo, vai mostrar ao homem o que talvez ele nem esteja esperando ver.

A história é bem rápida de ler, não há reviravoltas incríveis, mas acabamos sendo levados a pensar junto com Samuel nos significados do Wabi-sabi, sobre a beleza do imperfeito, ao mesmo tempo que vendo como nada é eterno, e tudo muda (perceptível ou imperceptívelmente).
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Rodrigo Coxta 24/06/2017

Extremamente agradável!
Wabi-Sabi é um romance narrado em primeira pessoa de 224 páginas lançado pela editora Record no mês de Maio de 2017. Com folhas amarelas e uma arte linda e coerente na capa, o livro consegue conquistar o leitor logo de cara, pela sua aparência.

Samuel é um espanhol professor de língua alemã que vive em Barcelona sozinho com seu gato. Tem uma namorada de longa data chamada Gabriela e um vizinho japonês de meia-idade que é seu melhor amigo. A vida de Samuel lhe agrada apesar de ser extremamente tranquila, sem muitos amigos e com um namoro que não evolui.

Até que um dia uma postagem do Japão sem remetente contendo apenas a imagem de um gato de porcelana de um lado e do outro as palavras WABI-SABI. Samuel quase achou que fosse um erro se não fosse o endereço e seu nome escrito corretamente à mão. Dias depois antes de receber o segundo cartão-postal, Gabriela, que estava na França decide romper o relacionamento com Samuel, e isso o deixa muito desolado.

Quando recebe o segundo postal contendo apenas a foto de um templo japonês, Samuel se sente tentado a descobrir a origem dos cartões, e com os conselhos de seu amigo japonês Titus, da veterinária de seu gato e até da própria ex-namorada ele decide embarcar para o Japão numa viagem às cegas e que promete dar um up na sua tão parada vida.


O livro consegue transportar o leitor para dentro da cultura japonesa de forma sucinta e encantadora. Um homem de 37 anos redescobrindo o sentimento do inesperado depois de um banho de água fria da vida é interessante de analisar e acompanhar. Além disso, seu amigo japonês lhe dá a missão de descobrir mais sobre Wabi-Sabi para transformar numa pesquisa para um livro.

O enredo simples e a narrativa fluida agradam pelo fato de abordar temas como cultura, autoconhecimento e amor numa história incomum. Uma leitura rápida, agradável e que no meu caso, uma quebra na rotina literária, além de trazer conhecimento de uma cultura com ensinamentos tão belos.

site: https://estantelivrainos.blogspot.com.br/2017/06/resenha-livro-wabi-sabi-de-francesc.html
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Yza Ferreira 27/11/2017

Confessa, você também leu "wasabi" quando viu a capa desse livro pela primeira vez
Tudo bem, não precisa ficar com vergonha. Até eu que tanto amo tanto a terra do sol nascente e achava que sabia quase tudo sobre cultura japonesa nunca tinha ouvido falar nesse conceito, ainda que tão presente nas nossas vidas aqui do outro lado do mundo. O texto do livro é tão fluido que pode ser devorado em pouco tempo e nem parece tratar de questões tão profundas como solidão, relacionamentos e efemeridade. Recomendadíssimo para quem busca uma leitura leve.
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Lucena 16/04/2019

Se apegue ao existencial ser importante é viagem do ego
Encontrei esse livro por acaso numa livraria aleatória em uma noite de sexta feira chuvosa, e foi o meu maior achado daquele ano.
É um livro que aborda um conceito de vida oriental, em partes é melancólico e reflexível sobre a solidão individual que em alguns momentos da vida sentimos. Chega a ser cômico como todas as coisas que precisamos estão debaixo do nosso nariz e não enxergamos.

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