Nightfall

Nightfall Isaac Asimov
Robert Silverberg




Resenhas - Nightfall


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Joao.Paulo 22/08/2018

Expansão do conto original
Em 1941, Asimov publicou Nightfall, seu conto mais conhecido, mais elogiado e por vezes considerado o mais criativo. Esse conto integra várias antologias, entre as quais Nightfall and Other Stories. Em 1990, Robert Silverberg expandiu o conto original, transformando-o neste romance. O conto foi essencialmente preservado ipsis litteris, alterados somente os nomes dos personagens; mas ganhou uma extensa introdução e uma ainda mais extensa continuação.

Na introdução, Silverberg acrescenta uma protagonista, a arqueóloga Siferra, e mostra-nos o que faziam os personagens do conto antes do Cair da Noite. Dois astrônomos (o professor iniciante Beenay e o respeitado Aton), estudantes de Astronomia, um psicólogo, um jornalista, e líderes de uma seita religiosa são mostrados nos ansiosos dias que antecedem o Cair da Noite. Silverberg mostra como uma cultura pode ser construída em torno da permanente presença de luz, e como é intolerável a escuridão, a ponto de ser um tabu.

Após o Cair da Noite, tal como narrado no conto original, Silverberg estende o livro por centenas de páginas, [SPOILER DAQUI PARA BAIXO, ATÉ O AVISO DE QUE ACABARAM]





mostrando as semanas posteriores ao fim de uma civilzação.

Loucura, selvageria e dissolução rodeiam personagens que lutam para obter suprimentos e reconstruir seu mundo.




[FIM DOS SPOILERS]
Por mais criativa que seja a ideia de um mundo onde a noite não cai, nunca me agradou muito o conto original, nem o romance fez muito pela história. A passagem pós-Cair da Noite é melhor do que o conto, mas permanece a sensação de que tudo é um grande exercício de estender uma história sem muito conteúdo. Não é verossímil que uma cultura se desenvolva tanto após tão pouco tempo desde o último eclipse, nem que tão fàcilmente o esqueça, nem que não consiga aceitar a noção de escuridão só porque a noite não cai. Afinal, podemos criar escuridão artificial.
Eu supunha que este livro fosse um dos clássicos de Asimov cuja leitura fosse necessária, mas, em retrospecto, vejo que pouco agregou. Melhor dedicar o tempo a outros, mais criativos.

site: http://sratoz.wordpress.com
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