Artemis

Artemis Andy Weir




Resenhas - Artemis


11 encontrados | exibindo 1 a 11


Ronan.Azarias 22/10/2022

Divertido
A história não é tão empolgante quanto parecer ser. Mas o sarcasmo da personagem principal é hipnotizante. Assim como perdido em Marte a personalidade do protagonista rouba a cena, isso e as curiosidades científicas que, como de praxe, o autor tem o cuidado de dar atenção. No fim é um livro gostoso de ler. Aprovadíssimo.
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Priihtty 27/02/2022

Surpresa agradavel
Esse foi o primeiro livro do ano do clube do livro que participo. Era pra ter concluído em janeiro, porém me arrastei muito nessa e levei dois meses pra ler. Penso que me deixei levar pelas criticas negativas do pessoal do clube e essas criticas foram me bloqueando de ler e gostar da leitura.

Vamos as minhas considerações:

Achei a narrativa bem fluida e agradável, .
Algumas falas machistas da personagem principal me desagradaram um pouco e penso que por causa delas não dei 5 estrelas ao livro. Achei a personagem muito foda, inteligente e envolvente. Não sei qual a confusão que o autor fez, mas que eu saiba ?Sanchez? é um sobrenome comum na Espanha. Hahaha Mas isso não me fez gostar menos da leitura, gostei bastante do desfecho da história.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 02/02/2021

Já li
O livro é narrado em primeira pessoa por Jazz Bashara, que aos seis anos de idade se mudou da Arábia para a primeira cidade na Lua, chamada Artemis. A colonização da Lua já aconteceu há cerca de vinte anos, então vemos uma sociedade politica e economicamente estabelecida. Jazz brigou com o pai e, para se sustentar, faz serviços de contrabandista de mercadorias, mas o que ganha é pouco para os custos de vida de Artemis. Assim, quando um de seus clientes oferece muito dinheiro por um trabalho super arriscado, Jazz aceita, mas não imagina que vai descobrir segredos de Artemis e nem que vai se meter com a máfia (brasileira, aliás).

Vamos começar falando de Jazz. Não gostei dela e coloco a culpa disso em Andy. Muitas das características dessa protagonista a fazem quase uma cópia de Mark Watney, de "Perdido em Marte". Minha impressão foi a de que Andy utilizou a mesma fôrma, mudou o gênero de masculino para feminino, e seguiu adiante. Mesmo que eu não conhecesse Mark, ainda assim não gostaria de Jazz. Para mim ficou claro que Andy não sabe como escrever uma personagem feminina e se ateve a uma zona de conforto que não trouxe nada especial à sua protagonista, e Jazz acabou soando como um adolescente de 15 anos e não uma mulher de 26. E, uma vez que o livro é narrado em primeira pessoa, houve momentos que perdi o interesse pela história porque eu não tinha conseguido me conectar com Jazz. O humor dela não funciona, as gírias deixam os diálogos meio sofríveis e mesmo a inteligência de Jazz parece forçada. Enfim, não rolou.

Agora falando sobre a ciência por trás do enredo, tive altos e baixos. Em "Perdido em Marte", eu gostava quando Andy escrevia sobre ciência porque 1) Mark fazia esse assunto ser interessante com o senso de humor maravilhoso que ele tinha e 2) a ciência era crucial para a sobrevivência de Mark e, como eu me importava com ele, me importava com a ciência como consequência. Era leve, divertido e revelante. Aqui em "Artemis", a ciência é focada em Química (as reações envolvendo os gases e materiais na Lua, as consequências dessas reações e como Artemis as usa em sua economia) e solda de metais. Os altos vieram da Química, principalmente porque fiquei pensando o quanto de pesquisa Andy teve que fazer para não escrever besteira. Os baixos vieram das soldas, o ramo de trabalho da família de Jazz e onde ela descobre seus pontos fortes.

Por outro lado, eu adorei o mundo de Artemis. Achei que tudo fez sentido dentro da colônia da Lua, com suas regras, moeda, funcionamento da sociedade, classes sociais, trabalhos disponíveis e todos os extrapolamentos que Andy fez ao longo da trama. De longe, foi a parte que mais gostei do livro, sem dúvida.

Em relação à plot de sabotagem, não prendeu minha atenção mas achei o lance da fibra ótica (que não faço idéia se é realista ou não) inspirado. O meu problema foi com os outros personagens que ajudam Jazz a desvendar o mistério envolvendo o ZAFO e a máfia brasileira. Por exemplo, na parte final do livro, quando Jazz reúne algumas pessoas que vão ajudá-la, eu não me lembro de ninguém. E percebi isso enquanto escrevia essa resenha. Os personagens são mal construídos, carecem de identidade e de desenvolvimento de seus objetivos - até mesmo o pai de Jazz, que tinha potencial para ser um co-protagonista, é apagado. Todos eles são apagados, na verdade, e houve momentos que sequer consegui fixar quais eram seus nomes. (Bob, quem é Bob mesmo?).
E como a sabotagem e sua resolução dependem, basicamente, dos personagens envolvidos, senti que tudo ficou meio "aguado", sem graça, e continuei lendo mais por causa da ciência mesmo.

Assim, se eu for resumir minha opinião em uma frase, ela seria: Andy, aprenda a desenvolver personagens. Converse com Brandon Sanderson, pegue umas dicas com o Rei, observe mais o ser humano e compreenda a complexidade que existe nas pessoas do mundo real. Só assim seus próximos livros serão tão bons quanto o primeiro.


site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2021/02/ja-li-133-artemis-de-andy-weir.html
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Renata 29/12/2020

Humor em vários momentos forçado ou infantil (fora do tom geral do livro). As longas descrições técnicas são chatas porque não é construído muito envolvimento em torno delas; não é porque é ficção científica hard que não se espera alguma razão de ser da parte técnica, afinal de contas. No Perdido em Marte era realmente envolvente saber os detalhes do planejamento porque a razão de ser do cenário todo estava envolvido nisso. Nesse livro as coisas casam menos. Talvez porque aí eu já estivesse de má vontade, mas no terceiro ato do livro há uma virada na personagem que foi bem forçada e junto com isso foi difícil acreditar na rapidez do pensamento dela durante brigas e etc. Era como se ele visse as coisas acontecendo numa velocidade menor. Pra não dizer que não falei das flores, a cidade é interessante. A geopolítica daquele mundo é interessante também. Foda é que o autor não parece ter feito muita pesquisa de nomes brasileiros. Os que ele utiliza parecem mais espanhóis do que brasileiros. Enfim, leitura na maior parte chata e irritante. Uma pena. Espero que num próximo livro o autor vá mais pelo caminho de Perdido em Marte.
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Laura 24/09/2020

Ótima ficção científica
Ótima ficção científica, que prende a atenção do leitor do início ao fim.
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Clio0 20/03/2020

Boa e velha ficção científica. Daquela que te enche de detalhes e que toda a trama gira em torno de seus desdobramentos.

Não daria para esperar outra coisa de Andy Weir, o mesmo autor de Perdido em Marte que virou filme algum tempo atrás.

A protagonista é uma pequena traficante que se envolve com um esquema político sobre alta tecnologia. Ela por si só já seria recomendação suficiente para a leitura desse livro.
Lelouch_ph 26/12/2021minha estante
A protagonista é perfeita demais sksksksks. Não tem como não gostar dela.


Lelouch_ph 26/12/2021minha estante
Também esperava mais do casal dela e do cientista?




Soterradaporlivros 28/02/2019

Artemis é o segundo livro do autor de Perdido em Marte e as semelhanças com ele são grandes. Porém Artemis tem um plot mais complexo que apenas uma pessoa sozinha tentando sobreviver às adversidades de um planeta isolado (mas a torrente se informações científicas, jogadas de qualquer maneira durante a narrativa permanecem).

Artemis é a primeira e até então única cidade lunar. Jazz tenta sobreviver enquanto fazendo contrabandos enquanto tenta tirar seu "brevê" para usar um traje de astronauta. Ela vive na lua de os 6 anos. Jazz é uma boa personagem, mas não mede esforços pra ganhar dinheiro e aceita cometer um crime para um magnata.

Como o primeiro livro do autor, ele é rápido e divertido. Uma das coisas mais interessantes é a diversidade apresentada, Jazz por exemplo nasceu na Arábia saudita. Porém uma coisa me incomodou muito durante a leitura: a ideia que todos tem na cidade de que Jazz é promíscua e como isso é motivo de piada durante todo o livro. Nos agradecimentos o autor agradece as mulheres que o ajudaram a escrever sua primeira protagonista mulher, mas a maior parte do tempo a impressão que passa é que ele escreveu uma personagem feminina forte, mas com a intenção de agradar seus leitores homens. Inclusive escreveu várias cenas que deixarão a atriz principal (caso também vire filme) seminua, seja ela atravessando a cidade com a roupa colada que ela usa por baixo do traje espacial, seja na cena em que ela fica só de calcinha na frente do amigo gay, porque que mal tem, ele é gay né? ?

Na minha opinião, o livro funciona muito bem como entretenimento, mas está distante de ser um livro bom.

Indico pra quem gosta de ficção científica, pra quem gostou de Perdido em Marte.
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CisoS 10/06/2018

Mark Witney is a girl
Mark é uma garota, agora. Muçulmana. Não praticante, pois aí já seria demais. Mas Jazz é também uma ?wise cracker?, como Mark. E inteligente e cientifica, como Mark. E Marte é a lua.
Artemis lembra muito o livro anterior de Weir, mas o resultado não é tão bom. O enredo é menos direto, menos dramático. Os detalhes científicos estão todos lá, bem pensados, mas, ser uma semi-marginal numa cidade da lua gera menos dama que ser o único ser humano em marte.
O melhor de tudo é a máfia brasileira, um cartel chamado ?O Palácio?. Não é especificado qual palácio é esse, mas o da Alvorada seria uma boa aposta.
PS.: os nomes dos brasileiros estão mais pra mexicanos que pra brazucas, como sempre...
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davidplmatias 27/03/2018

Sci Fi cumprindo seu papel mais clássico
Numa narrativa bem humorada acompanhamos Jess, uma contrabandista que cresceu na cidade lunar Artemis. Todas as características do autor são percebidas na trama, não espere casos romanticos aqui e sim ação, política, muita ciência, e uma grande crítica social a nada menos que os políticos do nosso Brasil. Isso mesmo, Andy cutucou o Brasil bonito nesse livro, e o que eu achei que seria só uma citação à nossa corrupção disfarçada de trama espacial, ao final do livro se torna um duro soco no estômago.

Nós brasileiros acreditamos que problemas nossos só atingem nosso país, mas esse livro da um bom exemplo da infiltração na parede dos vizinhos.

Artemis cumpre perfeitamente o papel da ficção científica, critica a sociedade bem disfarçadamente. Nas entrelinhas científicas de uma aventura espacial. Palmas mais uma vez para Andy Weir, obrigado por nos mostrar o nosso papel de vilões nesse cenário internacional.
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Eduardo 15/03/2018

Bastante Divertido
Jazz Bashara é uma protagonista cativante, pela qual torcemos ao longo do livro. A escrita de Andy Weir é bastante agradável e muito bem humorada.
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