O mal-estar na civilização

O mal-estar na civilização Sigmund Freud




Resenhas - O Mal-Estar na Civilização


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Hellida.Pereira 24/06/2022

Uma leitura ok.
Para quem quer ter uma experiência leve sobre certos assunto que é abordado na psicanálise, é bem interessante ler esse livro.
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bruna 14/06/2022

o mal-estar na civilização
Não sei bem como fazer uma breve resenha desse livro, não me sinto preparada para avaliar esse livro. Freud é? Freud.

Apesar de curto, é um texto muito duro, com certo teor pessimista e muito importante para uma reflexão sobre a nossa sociedade tanto no século XX, quanto no século XXI. Recomendo ter algum conhecimento prévio sobre a teoria psicanalítica freudiana, pois em alguns pontos ele é muito teórico e traz muitas explicações psicanalíticas, que podem ser um tanto confusas para aqueles que estão lendo esse livro como o primeiro contato com as obras de Freud.
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Forest 10/06/2022

Ler este livro, foi como ouvir uma sinfonia: Um deleite.
Esta obra é genial, de cabo a rabo! Um verdadeiro clássico do pensamento humano. Não falarei sobre os conceitos de psicanálise (que são muito conhecidos e muito difundidos) que o livro apresenta. Limitar-me-ei a falar sobre o processo de diálogo que se pode estabelecer com esse belo e profundo trabalho; ele fornece um uma lente analítica de poderoso alcance. Nessa leitura, você poderá compreender muito daquilo que já intui (já intui, se estiver ativamente se ocupando com a tarefa de diminuir a alienação natural da vida, é claro) sobre o que há de "estranho" na realidade em que vivemos, de maneira magistral e absolutamente clara - Freud realmente sabe escrever! É além de uma leitura profunda, uma leitura muito gostosa.
Se deseja ter uma experiência de longas e profundas reflexões, de aprimoramento da capacidade Analítica, de conscientização da condição humana total (e não apenas aquela parcela exposta pelos meios culturais), então este é seu livro, seu momento.
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Jazz 09/06/2022

Muito bom?
Leitura obrigatória para estudantes de psicologia.
Comecei a ler por conta da faculdade e me vi cada vez mais envolvida.
Certos pontos fiquei com dúvida, é uma leitura pesada, não tem como evitar.
Todavia, acredito que tenha me ajudado muito a entender a matéria atual e muitos pensamentos do autor.
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Hinata Oliver 19/05/2022

Por que somos infelizes?
Apesar do livro ser curto a leitura é intensa, com várias ideias de Freud que nos faz pensar sobre a sociedade e qual é esse mal que vem nos assolando.
O mal estar na civilização nada mais é que essa crença quanto ao que é estipulado normal e aceitável, fazendo pessoas que não se encaixam nos padrões criarem neuroses e o tão comum juiz interno, o Super Eu.
O problema é que a sociedade está exagerando nessas normas, tornando todos tão infelizes.
Por que uma família com um homem, uma mulher, dois filhos e um cachorro é o único tipo de família aceitável? Dois homens não podem constituir uma família? Ou duas mulheres? Ou uma
pessoa não pode preferir ter e criar um filho sozinha? Ou um casal não pode preferir não ter um filho?

Leiam esse ensaio, é muito bom, pretendo ler novamente pra entender ainda mais já que sou bem leiga no assunto e li só por curiosidade.
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Vitor Y. 30/03/2022

Clássico para refletirmos (com ponderação)
Surpreendente a escrita de Freud. Claro e ponderado. Um pouco rebuscado e tenso , é verdade, mas tem uma clarividência admirável.

Embora o livro seja antigo - o que nos força a observar o contexto da época (ainda pós primeira guerra), achei o livro muito bom.

É preciso ler com visão crítica e não absorver tudo o que é dito. É preciso um pouco de ceticismo frente aos seus pensamentos.

Outro ponto que vejo é que existem passagens um pouco ?polêmicas?. Mas, como eu disse, ele é muito ponderado e faz inúmeras ressalvas.

Portanto a minha grande conclusão é que frases soltas do Freud são muito suscetíveis a uma interpretação supérflua e equivocada. É preciso ler com calma e paciência, sempre esperando as perspicazes e inteligentes ressalvas ao longo do texto.
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Mariah 24/03/2022

"Com isso deixamos nossa vida sexual no casamento em condições difíceis, provavelmente tendo contrariado a benéfica seleção natural?"
De fato, o mal-estar na civilização é mais esteticamente agradável que o mal-estar da cultura. Digo isso, pois tive a impressão que foi o vocábulo mais lido, o agente, o vilão, como quando em uma ditadura precisam criar um inimigo em comum, a ponto de quase ser possível interpretar a cultura como personificada na obra. Assim, se personificada, como monstruosidade à felicidade do homem moderno: um vilão com o poder de deixar os homens neuróticos quando não são capazes de cumprir suas exigências. Quase que uma esposa que exige demais ao escutar gritos de seu amado perguntando se ela quer deixar ele maluco, se faz aquilo de propósito. Coisas comuns do mal-estar de nossa civilização. De antemão, além do trecho da neuróse no homem, outra parte de destaque para mim foi quando aborda a criação de problemas para resolver problemas, habito da humanidade, como aparece mais comumente na mídia com a problemática de um dono de fazenda que tem uma infestação de um animal x como praga e compra animais y para comerem o x mas o y que vira a nova praga e assim em ciclo. Esse tema delicado, ele trata colocando a baixa da mortalidade infantil fato comumente positivo, mas o colocando em óptica negativa.

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“Não significa nada a medicina ter conseguido diminuir a mortalidade de recém-nascidos e ter reduzido em grande medida o risco de infecção das parturientes, a ponto de se ter reduzido em grande medida o risco de infecção das parturientes, a ponto de se ter prolongado consideravelmente a vida média do homem civilizado? E poderíamos ainda acrescentar toda uma série de tais benefícios, que devemos à tão vilipendiada época de progressos científicos e técnicos — mas neste ponto se faz ouvir a voz da crítica pessimista a advertir que a maioria dessas satisfações seguiu o padrão do “contentamento barato”,(…) E de que adianta ter reduzido a mortalidade infantil se justamente isso nos obriga à máxima contenção na produção de filhos, de modo que, tudo somado, não criamos mais filhos do que nas épocas que antecederam o império da higiene, mas com isso deixamos nossa vida sexual no casamento em condições difíceis, provavelmente tendo contrariado a benéfica seleção natural?”
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Já adentrando na leitura, em algum momento se dará de cara com esse trecho, o qual não tenho nada a acrescentar, apenas a destacar. Há um exagero, mas um exagero engraçado de ser lido, um daqueles que desperta, mesmo que seja apenas uma opinião mais pé no chão, ou até menos negativa.

Além disso, Freud, ao afirmar: “…ou que era proibido — a seus desejos. Pode-se então dizer que esses deuses eram ideais da cultura. Pois agora de tal maneira ele se aproximou da realização desse ideal que ele próprio se tornou um deus. Isso, contudo, apenas uma vez que, segundo o juízo universal dos homens, tais ideais podem ser alcançados.” da atenção a um ponto que pesquisei e não tive resultados de qualquer conexão com o tal god complex, surpreendentemente.

Outros bons cortes que marquei:

"entre sentimento de culpa e a nossa consciência [bewubbtsein]" ...lembrando que em questão se trata da consciência no sentido epistêmico, pela qual se sabe o que se esta fazendo ou pensando. Justamente a: [bewubbtsein].

'Os doentes não nos dão crédito quando lhes atríbuímos um “sentimento inconsciente de culpa”'

“falar de angustia consciente ou — se desejamos ter uma consciencia moral psicologicamente mais limpa, uma vez que a angustia é em principio apenas uma sensacao — de possibilidades de angustia.” —> culpa como demanda erótica.

'A ética assim chamada “natural” nada tem a oferecer a não ser a satisfação narcísica de poder se tomar por melhor que os outros.'

[...] destino da espécie humana como perturbação de convivência representada pela agressividade e pela pulsão de "autoaniquilamento"

“poderes celestiais” = O Eros eterno.

_______ Sobre o Eros no livro.

Ao dizer “libido, pode novamente se aplicar às manifestações de força de Eros, para distingui-las da energia da pulsão de morte. Deve-se admitir que para nós torna-se tanto mais difícil compreender a energia da pulsão de morte, que divisamos” destaca um empecilho: a compreensão da energia de pulsão de morte diante da libido como manifestação do Eros, na pós-modernidade. Problema que estudarei apenas no futuro, então por enquanto vou segurar meus dedos nessa escrita.

_______ Por que 03 estrelas?

Uma obra que da muitas voltas, como ele mesmo diz, fala obviedades no inicio, tanto que quando li "Até agora, nossa investigação sobre a felicidade não muito nos ensinou além do que era de conhecimento geral." na página 41, me trouxe alivio.
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Vitor.Stenner 17/01/2022

Seríamos Freud e eu? a mesma pessoa?!
Na realidade eu achei que esse livro fosse mudar a minha vida mais do que ele mudou, porém pretendo e preciso revisitar a parte em que ele discorre sobre as origens da culpa, e amei ler que, para Freud, ela é a grande causa do mal estar na civilização, porque eu me sinto exatamente assim desde sempre; tendo episódios de culpa paralisantes que atrapalham a minha vida.
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iara 13/01/2022

Livro curto, mas denso.
Para entender tudo o ideal é buscar outras fontes e críticas literárias. Mas uma ótima discussão sobre felicidade e o que causa o mal estar na civilização.
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Iva 12/12/2021

Difícil leitura
Prometia muito... Deu pouco...
Muito difícil de interpretar. Não extraí nada de novo. Esperava explicações mais básicas.
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Marcos 03/12/2021

Uma obra clássica para compreender o ser humano
Freud trás diversas reflexões, algumas delas abalaram o mundo não apenas pelas novas interpretações dos problemas do indivíduo que geram problemas sociais, mas também por trabalhar com assuntos tidos como tabu. Os conceitos trabalhados nessa obra me causaram certo estranhamento, mas creio que isso aconteceu por não ter muita afinidade. Tenho minhas visões quanto a noção de instinto e super-eu que é trabalhado, mas creio que essas já podem ter sido revistas ou, ao menos, melhor elaboradas. De qualquer maneira, é uma obra essencial e recomendo para todos que buscarem um novo olhar sobre o eu.
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Isa 17/11/2021

Tive que ler esse livro para minha aula de Economia Política. Como sou estudante de direito e sei bem pouco das teorias de Freud, essa leitura foi dificil, pois é bem densa e cheios de conceitos. Mas ainda sim é muito interessante o tema! Para quem também não é familiarizado com os conceitos pai da psicanálise, recomendo deixar aberto uma pagina com os resumos e analises por capitulo! Me ajudou muito e espero que ajude vocês também :)
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