O mal-estar na civilização

O mal-estar na civilização Sigmund Freud




Resenhas - O Mal-Estar na Civilização


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Amanda 07/06/2021

"é possível ligar um grande número de pessoas pelo amor -
... desde que restem outras para que se exteriorize a agressividade"
meu primeiro contato direto com o Freud, e não atuo na área e nem estudo, mas realmente foi interessante.
Nesse livro, Freud permeia a inquieta procura da sociedade pela felicidade e relaciona essa dificuldade com a cultura e outros fatores.
Alguns debates foram muito cansativos pra mim, que sou leiga em tantos assuntos. Um deles foi o "Super eu" e a consciência, eu até entendi alguns pontos mas realmente foi algo difícil de compreender legal.. :/ mesmo assim, achei que a linguagem dessa leitura é bem acessível pra alguns públicos, e tive que reler algumas partes mas nada que tirasse o brilho do livro.
Freud já comenta assuntos como a superioridade ariana e a guerra nem tinha começasse, incrível perceber como muito antes de "eclodir" oficialmente, o discurso já era repetido até demais. Ele morreu um pouquinho antes, fiquei pensando na quantidade de material que ele poderia ter produzido.
A igreja e a repressão da libido foram partes incríveis. ótima experiência.
Amanda 07/06/2021minha estante
meu deus toda resenha tem um erro.... "e a guerra nem tinha começado"***


gabriel 07/06/2021minha estante
"super eu" academicismo desnecessário? a tradução superego já está consagrada... Freud cansativo porém interessante, to devendo a leitura desse tb. valeu a resenha!


Amanda 07/06/2021minha estante
te juro que nao me recordo de ter lido "superego" nenhuma vez, ele utiliza super eu selpre


Amanda 07/06/2021minha estante
sempre


Amanda 07/06/2021minha estante
meu deus to escrevendo tudo errado hoje


gabriel 07/06/2021minha estante
parece que superego sempre foi utilizado, as traduções mais novas acho que estão mudando. igual com Marx. ouvi falar que agora usam "mais valor" em vez de "mais valia" (termo consagrado)


Amanda 07/06/2021minha estante
mais valor é horrível, até a sonoridade é feia


gabriel 07/06/2021minha estante
totalmente horrível, concordo com vc




William 27/05/2021

Uma leitura recomendada para todas as gerações.
Com todo o avanço tecnológico que usufruirmos, a grande maioria das pessoas não se sentem bem consigo mesmas e com outras pessoas e nesse livro encontramos reflexões sobre essa mal-estar na civilização. A leitura é bem densa, com muitas ideias, sendo algumas partes tive que reler. Mesmo sendo um texto escrito no final dos anos 20 do século passado, enquadra perfeitamente no nosso tempo, me levando a refletir várias atitudes das pessoas na sociedade, inclusive a agressividade e a importância delas terem um ponto de apoio e referência para evitar ou controlar essa agressividade. Um livro recomendado para todas as gerações.
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Lukita 17/05/2021

Eu nunca tinha lido nada de Freud nem nada de psicologia, então foi uma leitura bem dolorida. Essa obra é um clássico da psicologia, e fundamental pra entender a modernidade a partir de Freud, bem interessante :)
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Thiago.Leao 29/04/2021

Complexo, mas magnífico
O autor trata de explicar o motivo de os indivíduos que vivem nas sociedades, desde os primórdios humanos até a atualidade, não conseguirem viver num estado de bem-estar consigo mesmos e com os seus demais. Para Sigmund, a felicidade humana está diretamente ligada à satisfação dos prazeres instintuais, enquanto a privação destes leva o ser ao estado de angústia. Analogamente, o desenvolvimento das civilizações influem a criação ideias éticas e morais que devem ser seguidas por todos para que haja certo grau de respeito e cordialidade entre os habitantes. Tais “regras”, quando seguidas, impedem ou dificultam o contentamento de muitos prazeres carnais, ao passo que, se não seguidas, promovem o sentimento de culpa e/ou arrependimento; portanto, a partir do momento que se vive em sociedade, a felicidade plena é inalcançável. Para estruturar tais ideias, Freud relata o provável processo de domínio dos instintos do homem, o consequente desenvolvimento da consciência e os papéis do “eu” e do “super-eu”. A linguagem presente na obra é bastante complexa, por se tratar de um tema nada fácil, contendo alguns termos criados pelo próprio Sigmund, o que dificulta a interpretação completa para os mais leigos. No entanto, com calma e algumas pequenas pesquisas por fora, é possível ter uma boa noção das ideias do psicanalista e desfrutar o conteúdo de forma prazerosa e engrandecedora.
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Murillo 21/03/2021

Mundinho moderno. Melhore. Melhore muito
Fonte da religiosidade: - Sentimento Oceânico, se trata aqui de vislumbrar o máximo da espiritualidade - A união do Eu do momento presente e a criança interna. Como diria Jung, a realização do Self.


Orientação intencional da Atividade e Ação Muscular apropriada: - distinguir entre o que é interior (Pertencente ao Eu) - e o que é exterior - oriundo de um mundo externo: - E com isso se dá o primeiro passo para a instauração do princípio de realidade, que deve dominar a evolução posterior.


Necessidades religiosas (Monoteísmo): - Desamparo infantil e nostalgia do pai


Diversões. Gratificações. Substâncias (A tríplice da suportação para a
dificuldade individual e social)


A raiz do sofrimento: O próprio corpo (Medo e dor), Mundo Externo (Forças ditatoriais) e Relações com outros seres humanos


A cura para dor proveniente do mundo externo: - O deliberado isolamento, afastamento dos demais.
*Todo sofrimento é apenas sensação, existe somente na medida em que o sentimos.


Satisfação do impulso instintual selvagem: - “É incomparavelmente mais forte do que a obtida ao saciar um instinto domesticado” “O homem é o lobo do homem”


Ganho de prazer: - A partir das fontes de trabalho psíquico e intelectual … “Então o destino não pode fazer muito contra o indivíduo”


A atividade profissional: - Traz satisfação apenas quando é escolhida livremente, isto é, quando permite tornar úteis, através da sublimação, impulsos instintuais subsistentes…. “A imensa maioria dos homens trabalha apenas forçada pela necessidade, e graves problemas sociais derivam dessa natural aversão humana ao trabalho”


Ilusões da fantasia: - Durante o desenvolvimento do princípio da realidade, “ELE FOI EXPRESSAMENTE POUPADO DO TESTE DA REALIDADE E FICOU DESTINO A SATISFAÇÃO DE DESEJOS DIFICILMENTE CONCRETIZÁVEIS, e de maior valia, excessivamente interior (Excesso de EU)”


O paranóico: - É mais comum do que parece, habita em cada um de nós um delírio da realidade inteiramente nosso. “Delírio é uma mentira que conta uma verdade”


A religião é paranóica!?: - Delírio de massa. Naturalmente, quem partilha o delírio jamais o percebe.


O amor sexual: - Uma forma de experiência de prazer avassaladora, dando-nos assim o modelo para nossa busca da felicidade. “Nada mais natural do que insistirmos em procurá-la no mesmo caminho em que a encontramos primeiro.”


Os pilares da frustração: - Prepotência com a natureza, fragilidade do nosso corpo e a insuficiência das normas que regulamentam a sociedade e a família.


Dispositivos psíquicos especiais de proteção: - Na possibilidade de dor extrema, nos fechamos em nossa redoma de tabus. Que são eles: Recalcamento, Formação Reativa, Regressão, Projeção e Racionalização.


Origem dos Deuses: - (Como forma de cultura) - Atribuição de tudo o que parecia inatingível para seus desejos - ou que lhe era proibido


A ordem (Como conhecêssemos na sociedade): - É uma espécie de compulsão de repetição.
E talvez, ainda ressalto, uma forma hipnótica de programar o ser humano a função social e desvio do instinto individual


Beleza, limpeza e ordem: - São as principais exigências culturais para serem vistas como uma “sociedade exemplar”
Ressalto em dizer que isso me parece de caráter Eros. Sendo assim, a sociedade é um Eros em alta escala. Um delírio de Eros.


A castração do MAIS FORTE: - O elemento chamado CULTURA, se apresentaria como a primeira tentativa de regulamentar a relação de o ser humano mais forte dominar o seu grupo.
“Tal substituição do poder do indivíduo pelo da comunidade é o passo cultural decisivo” e de maior valia


A vitória do grupo sobre o indivíduo: - “A vitória sobre o pai havia ensinado aos filhos que uma associação pode ser mais forte que o indivíduo. A cultura totêmica baseia-se nas restrições que eles tiveram de impor uns aos outros, a fim de preservar o novo estado de coisas.”


A realização da vida comum possui dois fundamentos: - “A compulsão pelo trabalho, criada pela necessidade externa (social, meio) e o poder do amor, necessidade interna (libido sexual).
No caso o homem, trabalho e mulher (Objeto Sexual)
No caso da mulher, trabalho e filho (Objeto de amor)


A depreciação da felicidade à dois (Monogamia): - “O amor sexual (genital) proporciona ao indivíduo as mais fortes vivências de satisfação, dá-lhe realmente o protótipo de toda felicidade.”
“Prosseguimos dizendo que assim ele se torna dependente, de maneira preocupante, de uma parte do mundo exterior, ou seja, do objeto amoroso escolhido, e fica exposto ao sofrimento máximo, quando é por este desprezado ou o perde graças à morte ou à infidelidade”


A solução da depreciação da felicidade à dois (Monogamia): - Isso acontece ao deslocar o peso maior de ser amado para amar; elas protegem-se da perda do objeto, ao voltar seu amor igualmente para todos os indivíduos, e não para objetos isolados; e evitam as oscilações e decepções do amor genital afastando-se da meta sexual deste, transformando o instinto em um impulso inibido na meta.
Ou seja, a maior valia deste relacionamento se baseia em uma visão humanitária de bem ao mundo.


Pertencimento excessivo à família: - “Quanto maior for a coesão dos membros da família, mais frequentemente eles tenderão a se apartar dos outros, e mais dificilmente ingressarão no círculo mais amplo da vida”


“Ama teu próximo assim como ele te ama!” - Faz mais sentido do que o ditado “Ama teu próximo como a ti mesmo”
“As pessoas gostam de negar, é que o ser humano não é uma criatura branda, ávida de amor, que no máximo pode se defender, quando atacado. Mas a verdade é que ele deve incluir, entre seus dotes instintuais, também um forte quinhão de agressividade” Proveniente de sua proteção individual e de sua família. “O homem é o lobo do homem”


“Sempre é possível ligar um grande número de pessoas pelo amor, desde que restem outras para que se exteriorize a agressividade” : - “Dei a isso o nome de “narcisismo das pequenas diferenças”
“Percebe-se nele uma cômoda e relativamente inócua satisfação da agressividade, através da qual é facilitada a coesão entre os membros da comunidade.”


“A fome e o amor” sustentam a máquina do mundo: - A fome poderia representar os instintos que querem manter o ser individual, enquanto o amor procura pelos objetos


Instinto de agressão e destruição: - “A ideia de que uma parte do instinto se volta contra o mundo externo e depois vem à luz como instinto de agressão e destruição.”


A fúria destruidora: - É impossível não reconhecer que sua satisfação está ligada a um prazer narcísico extraordinariamente elevado, pois mostra ao Eu a realização de seus antigos desejos de onipotência.


A obra de Eros: - “Um processo que pretende juntar indivíduos isolados, famílias, depois etnias, povos e nações numa grande unidade, a da humanidade” “É simplesmente a obra de Eros. Essas multidões humanas devem ser ligadas libidinalmente entre si.”

Eros vs Tanatos. Instinto de vida vs Instinto de destruição: - “Essa luta é o conteúdo essencial da vida, e por isso a evolução cultural pode ser designada, brevemente, como a luta vital da espécie humana.”


Sentimento de culpa: - “Não passa claramente de medo da perda do amor, medo “social”.
E posteriormente, o medo ante o Super-eu


Renúncia instintual da agressividade: - “O efeito da renúncia instintual sobre a consciência se dá de maneira tal que toda parcela de agressividade que não satisfazemos é acolhida pelo Super-eu e aumenta a agressividade deste (contra o Eu)”
“Um considerável montante de agressividade deve ter se desenvolvido, na criança, contra a autoridade que lhe impede as primeiras e também mais significativas satisfações, qualquer que sejam as privações instintuais requeridas. Ela é obrigada a renunciar à satisfação dessa agressividade vingativa”


Autoridade degradada - O pai: - O Eu da criança tem de se contentar com o triste papel de autoridade assim degradada, do pai.


Os filhos o odiavam, mas também o amavam!: - “Ambivalência afetiva perante o pai.”
“Depois que o ódio se satisfez com a agressão, veio à frente o amor, no arrependimento pelo ato, e instituiu o Super-eu por identificação com o pai, deu-lhe o poder do pai, como que por castigo pelo ato de agressão contra ele cometido, criou as restrições que deveriam impedir uma repetição do ato.”


Ambivalência do conflito: - “Pois o sentimento de culpa é expressão do conflito de ambivalência, da eterna luta entre Eros e o instinto de destruição ou de morte. Esse conflito é atiçado quando os seres humanos defrontam a tarefa de viver juntos”

O que teve início com os pais se completa na massa.


Educação atual e sua falha em aprontar o ser na sua individualidade: - “O fato de ocultar ao jovem o papel que a sexualidade terá em sua vida não é a única recriminação que se deve fazer à educação atual. Ela também peca em não prepará-lo para a agressividade, de que ele certamente será objeto”


Necessidade de castigo: - “Sentimento de culpa inconsciente” nós, terapeutas, lhe falamos de uma inconsciente necessidade de castigo, na qual se expressa o sentimento de culpa.


Sentimento de culpa = Angústia: - Em suas fases posteriores coincide inteiramente com o medo ao Super-eu.


Má ação e mau impulso: - “O sentimento de culpa por arrependimento em virtude da má ação teria de ser sempre consciente. Aquele por percepção do mau impulso poderia permanecer inconsciente”
Se trata de uma agressão deslocada para dentro.


Elevação do sentimento de culpa: - “Toda espécie de frustração, toda satisfação instintual contrariada tem ou pode ter por consequência uma elevação do sentimento de culpa”
Julia 02/04/2021minha estante
blowf!




Laris 16/03/2021

Um livro atemporal...
As compreensões de Freud podem ser visíveis no momento em que estamos vivendo, em busca do prazer, através da cultura, o homem vive momentos de sofrimentos, culpa e angústia. Uma leitura necessária.
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Ailson 13/03/2021

É um ensaio muito bom, uma teoria concisa sobre o Eu e o Super-Eu, um livro super rápido de ler, porém nos causa muitas reflexões e indagações sobre nós como pessoas inseridas na teoria, reflexões que não terminei com o livro.
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Luiz.Alfredo 09/03/2021

Maravilhoso e assustador...
Um dos grandes livros do Freud, ainda mais com o contexto que foi escrito, em pleno anos 30, logo depois da crise de 29! O livro é denso e complexo sem uma base, mas é possível absorver muitas coisas mesmo para um leigo. É assustador saber como o sexo e a morte foram e são um importante processo civilizador, a busca do prazer em um mundo hostil a vida humana, sempre encontrando o maior dos prazeres, o amor, o Eros, o prazer carnal, por eles os humanos lutam e sofrem ficando vulnerável ao perde lo.
Abordado também uma espécie de super - eu social, não se alongou muito nessa Psicológia Social, mas deu uma base.
Lembrando: Não leia Freud achando que é a verdade absoluta, para os leigos, procurem não se diagnosticarem, procurem sempre um psicólogo responsável!
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Giulia Ficarelli 03/02/2021

O Mal-estar Na Civilização, Sigmund Freud - 9/10
Edição excelente da @penguincompanhia
?
Preciso admitir que ler Freud foi um desafio pessoal. Além de serem obras teóricas, Freud explora a essência humana de uma maneira que nos obriga a refletir sobre nossa existência e o papel que exercemos no mundo.
?
Em ?O Mal-estar na Civilização?, Freud explora a essência da existência humana e o que nos leva a agir da maneira que agimos.
?
Basicamente, a busca pela felicidade e pela paz existencial nos levam a agir e existir de certas maneiras.
Ao mesmo tempo, a essência ?negativa? do ser e as normas sociais fazem com que o ser humano desvie da rota em busca da felicidade e do prazer para se adequar às normas e expectativas sociais.
?
Em um ensaio curto mas muito interessante, Freud navega pelas características sociais e pessoais que nos levam a sermos quem somos, perante o espelho e perante a sociedade.
?

site: https://www.instagram.com/giuliapficarelli/
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Karol Rodrigues 31/01/2021

Interessante
O livro trata do surgimento da cultura e civilização do ponto de vista da psicanálise, tratando também de um paralelo com o surgimento da própria consciência. Questões como religião, culpa e infelicidade são tratadas pelo autor em uma obra que é curta mas cheia de reflexões interessantes.
Há bastante referências a totem e tabu, outra obra que pretendo ler em breve.
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spoiler visualizar
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Otávio - @vendavaldelivros 18/01/2021

“Ao mesmo tempo, a partir desse exemplo podemos suspeitar que as duas espécies de instintos (Eros e Morte) raramente – talvez nunca – surgem isoladas uma da outra.”

Sempre achei a psicologia um dos mais encantadores campos de saber da humanidade. Estudar e entender o que nos faz agir e pensar e como isso reflete em nosso comportamento social é o caminho para entender nosso passado, nosso presente e como poderá ser nosso futuro. E é impossível falarmos da psicologia sem citarmos Sigmund Freud.

Escrito em 1929, quando o mundo estava prestes a enfrentar uma de suas principais crises econômicas, O Mal-estar na civilização é muito mais do que um texto sobre as formações da psicologia. Em cerca de 90 páginas, Freud expõe conceitos sobre a sociologia e a antropologia, sempre embasado em seus estudos psicanalíticos e sua percepção sobre a sociedade da época.

Da eterna busca pela felicidade (e até como de fato a entendemos) até às críticas contra a religião e o modelo educacional da época, O Mal-estar na civilização é uma pesada e densa dose de conceitos que precisam ser lidos e entendidos com calma. Por ser um livro teórico, é nítido que não se nota uma preocupação com a estética ou com a fluidez do texto por parte do autor, mas tudo bem, ainda assim, com uma leitura atenta, é possível absorver e entender o que é falado ali. Assusta, mas depois de um tempo passa a fazer mais sentido.

Eu, obviamente, não tenho a capacitação necessária para analisar tecnicamente uma obra do pai da psicanálise, mas ainda que tenha sido uma leitura densa, dessas que “fritam os neurônios”, é impossível sair dela sem uma bagagem importante que auxilia na compreensão do mundo que vivemos hoje. Sejam nas explicações dos instintos (Eros e Morte) ou dos conceitos de Eu, Super-Eu e ID, Freud entrega informações fundamentais e que pavimentaram estudos ainda mais profundos sobre a humanidade. Mais do que isso, faz lembrar a lição de “Conhece-te a ti mesmo” estampada no Templo de Apolo em Delfos e como nós precisamos nos entender para começarmos a compreender o universo que nos cerca.

site: https://www.instagram.com/p/CKMw1djDC4l/
Roberta 18/01/2021minha estante
Freud era mesmo um gênio!


Otávio - @vendavaldelivros 18/01/2021minha estante
Verdade!


Sophia.Dabbah 18/01/2021minha estante
????????




Satiro 09/01/2021

Reflita junto com Freud
Eu lhes apresento uma obra difícil, mas ainda assim compreensível - até certo ponto, confesso. Mas atinge facilmente seu objetivo ao discutir e evidenciar problemas no âmago do indivíduo e da sociedade, tendo como ponto de partida a insatisfação do ser em meio individual e social. Abarca várias reflexões e aprofunda o que para nós é óbvio e pouco iluminado. Vale demais a leitura, mas prepare-se e disponha o máximo de concentração que puder; absorva o que puder e já será de grande valia.
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Léo 08/01/2021

O maior problema da civilização: a má consciência
Mal-estar na civilização é um livro essencial, cuja escrita e abordagem são muito bem elaboradas por um autor de dimensões homéricas.
Freud, buscando a compreensão do ser humano não conseguir alcançar a finalidade de sua vida - a felicidade - encontra aquilo que é descrito como o maior problema da civilização: a má consciência (ou consciência de culpa).
A temática, em si, já é deveras interessante e a escrita de Freud, preocupada com a compreensão do leitor, torna aquilo que seria uma leitura densa, um pouco mais palpável (apesar de ainda não ser um livro simples). Por fim, destaco o domínio do autor ao elaborar sua obra a partir de uma ordenação lógica muito limpa.
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Lu Reis 05/01/2021

| Escrito em 1929 e publicado em 1930, esse livro é uma profunda investigação sobre as origens da infelicidade humana, sobre o conflito entre indivíduo e sociedade e as suas diferentes configurações na vida civilizada. Trata-se de um verdadeiro clássico de antropologia e também da sociologia, escrito pelo pai da Psicanálise, que nos faz mergulhar na teoria freudiana da cultura, segundo a qual civilização e sexualidade convivem de modo sempre conflituoso.
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O texto retoma questões fundamentais como: a relação entre o Eu e o mundo; a possibilidade de felicidade humana; as religiões, o surgimento e as condições de manutenção da civilização; o conflito entre pulsão sexual e cultura; a moral social, o sentimento de culpa nos indivíduos e o amor como princípio civilizatório; a tendência a agressividade humana e o desafio da cultura em recalca-la a fim de viabilizar a vida – pairando em todas essas questões o espectro do mal-estar como produto da vida civilizada.
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O mal-estar é sempre por se estar na civilização e pela impossibilidade de sair dela – “não se pode cair no mundo”, diz Freud...
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Este é um dos principais e mais conhecidos textos dele, uma de suas obrar mais lidas, onde nos é apresentada a teoria freudiana de que o conflito entre as regras sociais e as pulsões primitivas do homem seriam a principal causa dos distúrbios psicológicos e doenças psíquicas de nosso tempo.
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O texto é muito acessível, e mostra toda a sua grandiosidade no fato de condensar tantos temas como esses em tantas camadas de uma leitura simples e possível. Além de ser um dos mais importantes tratados da história da Psicanalise e uma importante ferramenta de análise sociológica, esse livro é também uma obra-prima que nos faz questionar: estariam as comunidades condenadas a um estado permanente de neurose (entenda-se por emoções e sentimentos negativos)?
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Considero a leitura desse livro como uma janela de luz aberta pelo pai da Psicanalise.
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