Um farol no pampa

Um farol no pampa Letícia Wierzchowski




Resenhas - Um Farol No Pampa


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vitoriavrocha 20/03/2024

Excelente!
Que experiência incrível a leitura de Um Farol no Pampa! Ora angustiante, ora poético, mas sempre muito interessante, o livro conseguiu dar seguimento a saga A Casa das Sete Mulheres à altura do antecessor e, na minha opinião, foi ainda melhor. Adorei reencontrar personagens especiais (D. Antônia, Manuela, Caetana, entre outros) e ler o desenvolvimento de Matias, personagem principal desta história, filho de Mariana e João Gutierrez, criado com toda ajuda, amor e acolhimento de D. Antônia na Estância do Brejo. Uma leitura capaz de provocar um misto de emoções e sensações. Um livro sobre guerra, superação, amor e desilusão. Recomendo enormemente.
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Bruna 24/01/2024

Todo mundo deveria conhecer a Leticia Wierzchowski
Esse é o segundo livro da saga "A casa das sete mulheres". E conseguiu ser melhor ainda que o primeiro! Conta a história de um personagem incrível (sobrinho de Manuela), com uma história triste, mas o livro é lindo! Viciante mesmo
Ansiosa pra ver o terceiro (Travessia - A história de amor de Giuseppe e Anita Garibaldi)
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Layla.Ribeiro 29/07/2023

Para quem não sabe, essa obra é a continuação do livro "A Casa das Sete Mulheres". Ela começa alguns anos após os últimos acontecimentos do antecessor e se estende até o início do século XX, destacando em seu plano de fundo a Guerra do Paraguai. Letícia utiliza detalhes de forma maestral, que remetem ao leitor lembrar facilmente dos acontecimentos e personagens como um gatilho, dispensando a necessidade de um resumo dos ocorridos. Em razão desse enredo apresentar muitos personagens, antigo e novos, além de um maior desenvolvimento cronológico, a autora utiliza elementos narrativos interessantes, como narrações distintas: as cartas da (insuportável) Manuela, um narrador observador e um narrador desconhecido poético. Neste livro, sua escrita está mais aprimorada e envolvente.
Outra característica marcante desse livro é a utilização de alguns spoilers para, posteriormente, contar como as situações se desenrolaram, um método muito eficiente de entreter o leitor (porém não é bem um spoiler se levarmos em conta que 90% dos personagens existiram de fato). Apenas duas coisas me incomodaram na leitura: a descrição da batalha (caso pessoal, não consigo me concentrar muito nessas cenas por muito tempo) e o relacionamento mal construído entre Manuela e seu sobrinho, além da própria Manuela. No entanto, gostei muito mais dessa leitura do que de "A Casa das Sete Mulheres".
@Matcholo 30/07/2023minha estante
eu só li o primeiro volume ano passado, quero logo ler os próximos, é uma trilogia se não me engano né? Gostei demais da resenha, vou priorizar na minha lista.


Layla.Ribeiro 30/07/2023minha estante
Sim, é uma trilogia


Lina_2013 31/07/2023minha estante
Necessito!




Nanda 01/01/2023

Um farol no Pampa
Segundo livro da trilogia, Um farol no Pampa narra a história dos familiares de Bento Gonçalves, seus filhos, netos e bisnetos. Há relatos comoventes da vida de Manuela Ferreira, que até sua morte aos 83 anos ainda esperava incansavelmente pela volta de seu grande amor e herói Giuseppe Garibaldi. Esse belíssimo romance histórico me transportou para o Rio Grande do Sul como se eu fizesse parte das aventuras e desventuras de cada personagem.
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Fernanda.Marques 19/09/2022

Favorito
Mais um livro que me arrebata!
Continuação da casa das sete mulheres, temos um tempo depois da guerra dos Farrapos e início do Brasil independente de Portugal e início da guerra de Oribe e Rosas até a sangrenta guerra do Paraguai ou Tríplice Aliança, Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai e seu governo de Solano Lopez um ditador que não pensa e manda seu povo para morrer na guerra.
Nesse pano de fundo da guerra mais sangrenta da América Latina temos personagens que amamos como D. Ana, D.antonia, Caetana e seus filhos e os filhos dos seus filhos.
A história é contata de uma forma sensacional, entre narrador em primeira pessoa - nos cadernos de Manuela e um narrador em terceira pessoa que conta tudo o que se passa na vida de Matias, um filho da sinhá Mariana com o índio João Gutierres, relacao que levou Mariana e sua família irem se abrigar na estância do brejo de D. Ana que se apaixona pela criança e diz que é o filho que nunca teve. Matias se enamora de Inácia, sua prima filha da tia Perpétua que prometem se casar quando tiverem idade. Mas a guerra dá outros caminhos à tantas vidas e destinos como bem lhe cabe.
A vida passa, mta gnt deixa esse mundo grande e em paz do pampa, com mtas lições e herança contados pela minha personagem favorita, contada pela letra bonita de Manuela Ferreira, sobrinha do grande General Bento Gonçalves da Silva.
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dieizon 22/03/2022

Guerra Paraguai
Nesse livro monstra as famílias descritas no 1 livro se recuperando da grande guerra e junto com as próximas gerações entrando nas aflições e mortes de mais uma guerra sangrenta em que o personagem Matias sente na pele as aflições da peleja e vê a vida tomando rumos inesperados.
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Belquis.Rosson 28/02/2022

Um farol no Pampa...
Dando continuidade a obra A casa das Sete Mulheres, um farol no Pampa retrata o que aconteceu com os personagens pos guerra. Mortes e nascimentos e mais uma guerra explode dessa vez a do Urugauy tornando alguns amores impossiveis.
A trama gira em torno de Mathias criado pós Dona Ana que dado como morto na guerra e da uma movimentada na história.
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Fabíola 08/01/2022

Um farol no pampa
Essa obra faz parte da saga da Casa das sete mulheres e havia um tempo que eu queria ler mais obras dessa escritora.

Meu primeiro contato com ela foi através do livro Sal e simplesmente me encantou.

Um farol no pampa é uma poesia...fiquei presa do início ao fim. As figuras femininas são fantásticas, desde Caetana, Inácia, Carmosina, Antônia e tantas outras...mas Manuela particularmente tocou minha alma. Sua forma de dirigir a narrativa a nós leitores é tão preciosa que nos busca para dentro da história.
É trazido um personagem importante Matias mesclado com essas personagens femininas de A casa das sete mulheres. E, mais uma vez, Manuela, a eterna noiva de Giuseppe Garibaldi , dá a sua voz para nos contar o que foi feito do Rio Grande e de sua gente depois que a revolução Farroupilha teve seu malfadado final.

Gostaria de citar algumas passagens para trazer à vocês um pouquinho desse encanto.

"A vida é um sopro. Não somos mais do que uma vela acesa".

"Sim, a vida deve ser empurrada para frente em alguns momentos, como uma boa e velha mula que empaca em seu caminho".

"Nunca lhe tinham falado nada sobre amor. O amor, naquela casa era feito de silêncios e de olhares. O amor era uma coisa inominável que fazia maravilhas e cortejava tragédias".

Indico a leitura. E com certeza entrou para meus favoritos.
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decabg 12/09/2021

Sequência merecida
Quando terminei A Casa das 7 mulheres - tanto o livro quando a série, me questionei muito sobre os rumos que tinham tomado os caminhos dos personagens.

Um Farol no Pampa resolveu isso.

Os cenários já são conhecidos, personagens já tem toda a carga emocional definida no livro anterior, de modo que a historia flui sem maiores problemas.

A escrita da Letícia é detalhista, intimista, te fazer compreender o todo e não apenas os atos de cada persona, pois todos tem seu devido peso e carga emocional imbuídos.

Foi uma ótima leitura. Recomendo que seja feito não tanto tempo depois da leitura de A Casa das 7 mulheres, ou então, para quem tem a série na memoria.
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Andressa 02/09/2021

Por mais livros cheios de emoção assim
Um Farol no Pampa é o segundo livro da série A Casa das Sete Mulheres e traz em seu interior a história de Matias, o neto amado de D. Antônia, filho de Mariana e João Gutiérrez, enquanto se atrela às velhas personagens já conhecidas no livro anterior. A autora, Leticia Wierzchowski, tem uma escrita tão poética e, ao mesmo tempo, tão crua e delicada que impregna no leitor toda sorte de sentimentos ao ser enveredado numa costura de acontecimentos retratando mais guerra (a que acabou e a que virá, conhecida como a mais sangrenta da América do Sul), o crescimento dos filhos de Bento Gonçalves, mais desencontros, da lamentável escravidão e mais da familiar angústia de Manuela em sua longa espera por seu eterno amado.

Enfatizo o 'mais' não de uma maneira cansativa, Leticia sabe bem como mesclar o novo e o velho sem tirar o brilho de ambos. Para os leitores que se conectaram às histórias das sete mulheres e sentiram saudade, em Um Farol no Pampa, temos a chance de novamente fazer parte de suas rotinas, agora, cada uma em sua casa, com os problemas de seu próprio círculo, ainda muito afetadas pelo fim da Revolução Farroupilha, enquanto buscam manter o controle e algum tipo de normalidade após dez anos de distância e sofrimento.

Em consequência dos acontecimentos no livro anterior, Matias viveu por algum tempo afastado da família por causa de sua avó de sangue, porém, ao contrário da solidão que poderia sentir, ele encontrou na casa de D. Antônia a alegria, aconchego e uma vó que viria a ser um referencial, a pessoa mais especial de sua vida. Vó Antônia era a sua família. E Inácia, filha de sua tia Perpétua, o seu grande amor.

No início da leitura, não achei que fosse gostar muito, a delicadeza da escrita e da história continuava a mesma, mas não tinha o frescor de favorito como o primeiro livro. Porém, conforme as coisas foram se desenrolando e a Guerra do Paraguai arrebentando, me vi imersa outra vez no Rio Grande, emocionada com as perdas, com as dores e as escolhas de Matias. Assim como a vó Antônia, também quis protegê-lo do que viria e foi dolorido ler sua situação como soldado durante a guerra, assim como o último diálogo entre ele e Inácia. Por ali, não haviam gritos, nem discussões, apenas murmúrios, febre, lágrimas e, de alguma forma que só a escrita da autora é capaz de explicar, aquela cena de apenas duas páginas, me impactou pra valer. De repente, eu tinha um livro favorito nas mãos e um coração com buraquinhos.

E não para por aí. Manuela se apossou do sentimento de amargura que, ora divertia com o tamanho de sua ironia, ora dava raiva ou, até mesmo, pena por escolher desperdiçar a vida por um homem que nunca a amou. O livro também apresenta entre interlúdios, Antônio Gutiérrez, filho de Matias, que aos trinta anos vai atrás da herança, deixada pelo pai, A Estância do Brejo. É um personagem que, a princípio, não instigou muito interesse, mas mostrou o seu valor no tempo certo e, no final, partiu o meu coração novamente.

Um Farol no Pampa é uma sequência ainda mais emocionante que A Casa das Sete Mulheres e, absolutamente, necessária. Amei a experiência de conhecer um pouquinho mais do Rio Grande do Sul, de seus pampas, charques e mate gaúcho, da realidade de seus conterrâneos durante a penosa Guerra do Paraguai e do personagem incrível que é Matias. Pretendo refazer a leitura em um futuro breve só pelo tanto de emoções que me trouxe. Na verdade, bom mesmo seria, se todos os livros me impactassem dessa forma, mas como não é possível, me contento em chamá-lo de favorito.
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spoiler visualizar
Layla.Ribeiro 29/07/2023minha estante
Manuela estava insuportável




Cristina.Melo 19/04/2021

Que livro cru e real, que sensibilidade gigante, que amor e que dor lendo esse livro. Demorei muito pra engatar a leitura, não vou negar que o começo é meio maçante.. mas depois das 100 páginas... Boa! Me apaixonei por tudo, e continuo amando a Manuela pra sempre, sou fã!
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Nine 17/03/2021

uma bela sequência
Foi otimo ter os detalhes das vidas desses personagens apos a revolução.
o único momento que achei "cansativo" foi durante a grande guerra, apesar de gostar de detalhes e imaginar vividamente aquele sofrimento, foi arrastado, mas nao comprometeu a leitura.
O final deixou a desejar, aquelas duas últimas paginas... nao dá.
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Karine Reibrich 29/07/2020

Livro triste e muito belo. O laço de Dona Antônia e Matias é, sem dúvida, a parte mais rica dessa história. Me tocou muito ver as fortes mulheres do livro anterior envelhecendo e partindo do mundo. A tragédia da vida de Matias depois de voltar da guerra e toda a tristeza da situação nos prendem com a curiosidade de saber qual atitude ele tomou, e como se sentiu perante àquilo. A única coisa que me incomodou foram os períodos de guerra que me pareciam cansativos de lerem, mas deve ser questão de gosto pessoal.
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Leticia 11/07/2020

Um retrato de uma época
A saga da família de Caetana e Bento Gonçalves continua, agora durante a sangrenta Guerra do Paraguai. Este livro difere de A casa das sete mulheres em alguns aspectos: há descrições mais detalhadas das cenas de guerra (olá, Bernard Cornwell!), menor romantização das relações entre os personagens, um enfoque equilibrado na perspectiva de homens e mulheres sobre o que foi vivido.

É um retrato de uma época que deixou saudade em alguns aspectos - em outros, como na existência de seres humanos escravizados, deve ser lembrada somente pra nunca se repetir.

E o final, não, eu não estava preparada. Mas me agradou.

A escrita da Letícia continua poética, forte, certeira. Não vejo excessos.

Enfim, pode-se dizer que é um livro sobre morte, mas eu não concordo: é um livro sobre a riqueza da vida, sobre as possibilidades, as encruzilhadas, as consequências, e sobre a chance de sempre recomeçar.

"Sim, a vida deve ser empurrada para a frente em alguns momentos, como uma boa e velha mula que empaca em seu caminho. Isto sucede amiúde, e se nós não nos apercebemos disso é porque outros vão lá e, sem palavras, sem quaisquer alaridos, empurram a vida para a frente, desempacam-na, e fazem girar a manivela das horas uma outra vez".
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