Thay Freitas 25/10/2017
“As luzes mais brilhantes” nos traz a história de Julién e Bruna, em uma narrativa intercalada entre os pontos de vista dos dois protagonistas - que tem suas vidas cruzadas de forma bem desastrosa, quando por acidente Julién atropela Bruna na Avenida Paulista com sua bicicleta. Só não sabiam eles que aquela seria a porta para o início de uma grande história juntos.
Julién é um garoto com uma bagagem conturbada e que toda vez que algo ameaça lembrá-lo do que lhe aconteceu no passado, um novo sofrimento vem à tona. Mora sozinho e trabalha em uma livraria – onde ocupa seu tempo e preenche os vazios devido a gostar muito de livros, além de música. É um garoto que carrega uma carga de sofrimento muito grande por ter sido abandonado pela mãe, que decidiu abandonar tudo para viver um grande/novo amor em Paris, deixando para trás um marido e um filho. Seu pai infelizmente não suportou o abandono e Julién se viu sozinho na gigantesca São Paulo sendo obrigado a amadurecer sozinho tão cedo e ainda tendo de enfrentar todos os novos problemas que surgiram em sua vida, como a TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada).
O garoto nutre um sentimento de muita mágoa pela mãe e nunca conseguiu perdoá-la. Ela, para tentar amenizar a situação e para lhe servir de conforto e consolo, lhe manda uma mesada que o obriga a gastar, para que ela possa entender isso como sinal de que está tudo bem com ele. Julién vive tentando driblar essa história que o marcou drasticamente, mas como sempre é possível tirar algo bom de algo ruim, isso o faz ter sempre por perto sua melhor amiga, Mari.
Mari é como uma irmã pra ele e é quem está sempre por perto quando ele precisa, além de ser aquela que dá todos os puxões de orelha quando o assunto é a sua saúde. Seu cuidado com o amigo é lindo de ver, você fica imaginando o que seria da vida dele, sem ela por perto.
Continue lendo em: http://sankasbooks.blogspot.com.br/2017/09/resenha-as-luzes-mais-brilhantes.html