A Capela

A Capela Jhefferson Passos




Resenhas - A Capela


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Thaisa 05/03/2019

Por Thaisa Lima no blog Minha Contracapa
Ok, senta aqui e vem ouvir uma historinha de terror que irá te assombrar de diversas formas. Chega um momento que você não sabe do que sente mais medo, se é de “Aquilo” (sobrenatural) ou do ser humano mesmo. A única certeza que você tem é que existe algo muito, mas muito ruim, rondando aquele lugar…

Nós estamos dentro de uma capela abandonada no meio de um canavial. Sim, eu digo “nós” porque o leitor é jogado junto com os personagens dentro desse lugar macabro e horripilante. Anna e Marcelo estão trancados lá dentro, sem fazer a menor ideia de como chegaram até ali. Dois dias se passaram e eles estão sem água, sem comida, sujos e aterrorizados com a coisa que está do lado de fora querendo matá-los.

Lídia, Victor e Lucas já não estão mais lá. Foram “levados” por “Aquilo”. Sair da capela significa morte e ficar, também levará ao mesmo destino. Anna e Marcelo terão a fé testada e serão levados até o limite de seus corpos e mente. O isolamento, a fome, o medo e o mal faz com que nossos protagonistas revelem seus piores segredos.

E descobrir os segredos dos personagens é o grande x da questão. A gente fica meio perdido, sem saber no que acreditar, sem saber o que tá acontecendo, sem entender como tudo chegou naquele ponto e com o queixo batendo no peito se perguntando “como foi que não vi isso antes?!”.

Como eles sairão dessa?

É justamente essa pergunta que nos prende à narrativa. Jhefferson joga o leitor nesse empasse, nos levando a criar mil teorias sobre o que está acontecendo e o fato dos personagens não terem ideia de como chegaram naquele lugar é o que deixa o mistério ainda mais envolvente. Ele nos entrega pistas aos poucos, migalhas de acontecimentos para montar o quebra cabeça. Me senti cada vez mais presa, como se estivesse numa teia de aranha, sendo envolvida pelo fio, me enrolando mais nele a cada página lida. Ao mesmo tempo que fui descobrindo coisas, outras dúvidas apareciam. Quase como um loop infinito de informações entregues e retiradas.

A leitura é absurdamente rápida. Não por ser um livro curto, mas por ser tão envolvente que não conseguimos largar até chegar ao final. E o final, meus amigos… O final é ainda mais assustador do que o cenário que se revelou para nós em toda a trama. Juro que não descobri ainda do que senti mais medo…

Jhefferson Passos está de parabéns. Ele criou um livro com um suspense empolgante, uma narrativa com doses de terror que causam medo (ou incômodo) até aos mais insensíveis leitores e um final tão chocante, mas tão chocante, que nunca mais passarei por um canavial da mesma maneira. Para quem curte terror, livro mais do que recomendado!

site: http://minhacontracapa.com.br/2019/03/resenha-a-capela-do-jhefferson-passos/
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Litterae Focus 03/03/2019

Uma obra concisa e visceral
Essa novela se passa em um ambiente só, numa capela, local onde segredos serão proferidos, desejos serão aflorados afagos serão negados e os limites serão alcançados.
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Numa tentativa de trabalhar o sinestésico e utilizar para tanto a menção ao livro "Caixa de Pássaros" (Josh malerman), o autor utiliza os protagonistas para questionarem o quão ridícula pode ser a ideia de vendar-se no mundo real a fim de escapar do medo e da voz que ecoa na escuridão externa à capela, e de fato pareceu isso mesmo.
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Marcelo e Anna estão dentro da capela, sim, uma sombra desgastada da capela dos escravos, no passado, onde, a história conta, vários escravos foram queimados vivos, e, fora dali, apenas um canavial denso. Após dias, sem que nada mude, algo está ao derredor, como o autor diz, " sempre à espreita".
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Nesse livro há uma presente dualidade em relação ao medo e ao mal, onde ele está de fato, fora ou dentro daquele esconderijo? Algumas atitudes inesperadas dos protagonistas são fruto do desespero ou de uma força que jaz ali dentro e que detém o controle?
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Nesta obra há um constante embate entre o sagrado e o profano, e nossos personagens tentam se apegar aos resquícios da comunhão com o divino, ainda que até essas lembranças do passado sejam deveras dolorosas. Aqui, o tempo passa, e, nesse ponto, esse livro trabalhou muito bem o que vi no filme "jogo perigoso", baseado na obra de Stephen King, uma personagem que é guiada por uma percepção anormal, em razão da situação de grande estresse que vive, que a ajuda a solucionar os enigmas que funcionarão como válvula de escape dali.
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Talvez sair da capela vendado seja a chave, talvez não haja motivos para repetir o que diz o "livro bobo" sobre a mãe e seus dois filhos, mas existe outro modo de tentar voltar ao automóvel que os levou àquele local?
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Posso dizer que o autor me ganhou com essa obra, tanto pela crueza visceral da exposição dos instintos humanos mais primitivos, quanto pela escrita essencialmente claustrofóbica que nos faz ler a obra em um ritmo frenético, com o coração palpitante. Sem dúvidas pretendo ler mais livros do autor!
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Igor.Paiva 23/02/2019

Assustador!
“Então, Jesus lhe perguntou: – Qual é o seu nome? – Meu nome é Legião. – respondeu ele – Porque somos muitos!”
Antes de ler a resenha repita comigo: Em nome do mal, amém!

Dias sem comer e bebendo água de chuva que vinha de uma rachadura no teto comprometido da capela, e a fé, eram as únicas coisas que Anna e Marcelo tinham naquele momento. Não sabiam como foram parar dentro daquela lugar, mas a vaga lembrança de Aquilo levando seus amigos, ainda assombrava a mente dos dois. Existia alguma coisa no canavial que esperava o momento certo para atacá-los e levá-los para seja lá onde for. Sem ter muito o que fazer, Anna se apega a sua fé, rezando o tempo todo, enquanto Marcelo a observa desacreditado de que rezar fosse a última saída.

A história conta com picos de humor negro, alívios cômicos essenciais, pois eu fiquei angustiado e com medo o livro inteiro. Não posso falar muita coisa, por ser um livro curto fica difícil fazer uma resenha sem entregar demais. E não é essa minha intenção!

A Capela é um livro intenso do começo ao fim sem pausas para respirar. Jheffeson Passos tem uma escrita intensa, que prende o leitor de forma magistral, ao qual, ao final do livro a sensação que se tem, é de que precisa ler mais coisas do autor. O famoso Gostinho de Quero Mais.

Apesar da capela ser o cenário principal do livro, não existe espaço para uma leitura arrastada, pelo contrário, a leitura fica claustrofóbica, tanto pelos eventos quanto pelo cenário e isso me agradou demais! Recomendadíssimo para quem gosta de histórias de terror com um toque de ousadia e humor negro agridoce.

site: https://www.instagram.com/spooky__books/
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Gio 10/02/2019

Anna e Marcelo estão escondidos em uma antiga capela cercada por um vasto canavial, mas como eles foram parar ali? Estão escondidos do quê? O que aconteceu com os outros?
Não sabem ao certo há quanto tempo estão lá dentro, sem comer, beber, e quase não conseguem dormir.
Por que eles não saem desse lugar caindo aos pedaços e vão buscar ajuda? Nem eles sabem exatamente o que os impedem, a única coisa que eles têm certeza é que há algo lá fora à espreita, os esperando para um cruel destino.
Com muito medo e sem saber o que é real ou alucinação, Anna e Marcelo conseguirão sobreviver a este verdadeiro terror?

Pois é meus caros amigos, o verdadeiro desafio é conseguir dormir antes de acabar o livro, além de ser muito bem escrito, essa obra consegue te prender do início ao fim! Você não vai sossegar enquanto não descobrir o que está acontecendo, e muito menos depois que você souber...
?Leiam A Capela, disponível na Amazon?
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Paty Santos @geek_e_livros 05/02/2019

Livro incrível!
Lídia, Brad, Lucas, Marcelo e Anna estão viajando de carro e de repente algo acontece. ?Do nada?, Marcelo e Anna surgem dentro de uma capela caindo aos pedaços no meio de um canavial. Sem saber como foram parar lá e sem saber o que aconteceu com o restante dos amigos, eles passam dias dentro dessa capela, pois é o único lugar seguro. Seguro do quê? Nem eles sabem, só sabem que algo terrível está lá fora esperando por eles, e é esse ?algo? que fez com que seus amigos desaparecessem. Marcelo e Anna estão há dias sem comer, sem beber, com medo, inseguros, apavorados. O que está acontecendo?
Pois é, meus queridos leitores...essa pergunta não saia da minha cabeça o livro INTEIRO! Fiquei o tempo todo querendo respostas, me desesperando junto com os personagens. E no final: bum! Minha cabeça explodiu! Sem contar que no penúltimo capítulo meu estômago revirou (adoro ?).??????????????????
Que livro!!! Muito bem escrito, descrição na medida. Adoro livros que faz a gente se sentir dentro da história, e nesse eu me senti lá, lá dentro da capela junto com a Anna e o Marcelo.
Adorei a escrita do autor, está de parabéns. A história é instigante, e o final digno de um filme de terror.
Pra quem gosta do gênero, leia o livro!
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Crítica, eu? 14/01/2019

A Capela
À primeira vista, A Capela é um livro que parece contar a história de algo essencialmente sobrenatural. Por causa do nome e dos elementos religiosos (como os crucifixos e trechos da Bíblia que abrem cada capítulo), espera-se que algo relacionado ao exorcismo seja tratado nas próximas páginas. Mas a verdade é que o autor Jhefferson Passos, com uma escrita leve e fluida, utiliza desses ingredientes para falar sobre medos, traumas e amizade, tudo envolvido por um Ser não identificado e aterrorizante.

A Capela conta a história de Anna e Marcelo, dois amigos que se veem presos em uma capela quase totalmente destruída, no meio de um canavial, em algum lugar não identificado. No começo do livro, três dias já haviam se passado desde que eles estavam ali. O mesmo tempo em que os outros três amigos da dupla haviam sido “sugados” por Aquele, nome usado para se referir ao ser sobrenatural sem forma, que os esperava fora da capela.

Ao longo do livro, acompanhamos Anna e Marcelo na busca de saídas daquela situação que nem eles mesmos sabem explicar, já que não se lembram de como chegaram naquela capela. No entanto, o primeiro problema identificado no livro é a dificuldade de nós, leitores, criarmos empatia por esses personagens e, consequentemente, conseguirmos sentir a angústia e o medo deles por todos os dias que passam dentro do local.

Por exemplo, em determinado momento, Marcelo começa a contar a Anna (ainda no começo do livro, sem uma explicação ou preparação anterior), um caso antigo que o deixou muito perturbado. O episódio parece ser bastante traumatizante para ele e que, por isso, deveria ter pelo menos uma razão para ele querer se abrir para a amiga naquele momento. Pior, esse episódio é mencionado apenas mais uma vez, sem uma razão

O segundo problema é o fato de ser estranho que dois amigos (não sabemos há quanto tempo eles se conhecem, mas a todo momento eles se colocam como amigos) não conheçam o mínimo um do outro. Anna é uma religiosa fanática e uma característica tão evidente como essa já deveria ter sido percebida por Marcelo. No entanto, quando ela começa a rezar constantemente, a cada sinal de perigo, ele não entende, fica confuso e depois começa a se irritar. Ora, que tipo de amizade é essa que nem as escolhas religiosas da amiga ele tem conhecimento?

O terceiro problema é a ambientação da história. Por vezes, é citado que a capela onde Anna e Marcelo estão presos está parcialmente destruída, suja e esquecida no meio do nada. No entanto, não vemos, por exemplo, curiosidade partindo deles de explorar o local, saber seus segredos, descobrir passagens secretas ou algo semelhante. Fica complicado, para o leitor, sentir medo pelos personagens se não se sabe nem pelo que eles estão passando – ainda mais quando a construção deles e da relação entre os dois é mal construída.

O quarto problema (que não chega a ser um defeito, de fato, mas mais um incômodo) é que sabemos exatamente o que cada um deles está pensando: e com direito a aspas e transcrições precisas sobre o que se passa na mente deles. Tudo bem, o narrador onisciente que sabe e conhece cada um dos seus personagens e os descreve para o leitor precisa dar o mínimo de elementos para que os entendamos e criemos empatia. No entanto, perde a graça quando, em vez de descobrirmos aos poucos como cada um é, já sabemos de antemão tintim por tintim o que eles pensam sobre tudo, e de maneira tão literal e óbvia. Mais ainda: são detalhes dos pensamentos deles que, muitas vezes, não acrescentam em nada à história.

Fora isso, a própria mudança de comportamento dos personagens, ao longo do livro, é mal construída. Tudo se desenvolve muito rápido e isso não é justificado apenas pela pouca quantidade de páginas. As coisas ficam um pouco piores quando alguns elementos de obras anteriores são encontrados como referência em meio à história. Assim como Bird Box (2018), Anna e Marcelo não podem olhar para o Aquilo que vive fora da capela e que atacou seus amigos. Mas, diferente do livro ou do filme, não há uma evolução palpável dos personagens, que partem de certo ponto para chegarem em outro, como acontece com Malorie, protagonista de Bird Box.

Da mesma forma que os filmes de M. Night Shyamalan, diretor de O Sexto Sentido (1999), nos quais os assombros são apenas um meio de mostrar os medos e inseguranças dos personagens, A Capela procura fazer com que aquela situação limite na qual Anna e Marcelo se encontram os desnudam e tanto eles quanto nós descubramos detalhes sobre suas vidas antes de se perderem no canavial. O mesmo tipo de referência que pode ser vista em A Ilha do Medo (2010), filme que mostra dois colegas de trabalho presos em um hospital psiquiátrico localizado em uma ilha, para onde são recrutados a fim de descobrir o paradeiro de um paciente que fugiu de uma das salas do local (mas que não poderia sair da ilha sem ser visto). Em meio à investigação, eles acabam conhecendo mais um ao outro ao mesmo tempo em que Teddy, o policial interpretado por Leonardo DiCaprio, precisa enfrentar seus traumas.

No entanto, em A Capela os diálogos se não são rasos, não se justificam, são apressados ou sem sentido. Tudo o que contribui para que nós não cultivemos o mínimo de carinho por eles. A relação de Anna e Marcelo é confusa. Eles se odeiam e se desejam, mas nada fica muito bem resolvido.

Apenas nos últimos dois capítulos as coisas começam a ficar um pouco mais interessantes, mas aí o livro termina. As últimas sequências trazem tudo o que o livro inteiro esqueceu de mostrar: o medo, o nojo e a solidão. O final é aberto a interpretações e essa é a parte mais legal. Qualquer que sejam as considerações sobre o que realmente aconteceu aos amigos de Anna e Marcelo e a eles próprios é válida e bem pensada. Pena que todo o caminho até ali tenha tantos buracos que é difícil chegar na reta final sem ter danificado o carro algumas vezes.

site: https://criticaeublog.wordpress.com/
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@resenhandodark 07/01/2019

@resenhandodark
“O medo pode transformar alguns homens covardes em feras, mas, no caso de Marcelo, Anna acha que apenas o deixou mais frouxo ainda.”
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💀Anna e seus amigos Lídia, Vitor, Lucas e Marcelo não lembram como foram parar em uma capela abandonada no meio de um canavial, a única coisa que sabem é que não conseguem fugir, pois há algo do lado de fora, no canavial. Um ser, um mal que sabe de todos os segredos. Após seus amigos serem pegos por algo não identificado, Anna e Marcelo passam aos piores momentos de suas vidas, tentando sobreviver ao medo do desconhecido.
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💀Mais um conto aterrorizante para a minha lista, aquele que deixa sua cabeça em paranoia para descobrir o que à la fora, ou como eles chegaram lá, o autor te prende na leitura do começo ao fim, te deixa ansioso e com medo ao mesmo tempo, ele tem uma escrita que faz com que você sinta que está dentro da história, te faz sentir cada medo, fome e frio que aos personagens passa.
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💀Eu achei alguns aspectos semelhante ao filme “Olhos Famintos”, o que me deixou mais extasiada com essa obra incrível, logo mais quero ter outras oportunidades de conhecer cada vez mais as obras do autor, você realmente é incrível e vai entrar nos meus autores de terror favorito.
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Mick 30/12/2018

"A Capela" - Jhefferson Passos
Imagina aí: cinco jovens abrigados dentro de uma igreja isolada em ruínas, um misterioso canavial, um terrível mal à espreita, a fome e a sede, o medo e a loucura, são os ingredientes dessa história de terror, onde a vida de todos corre perigo e os pecados de cada um são postos a prova... .
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Gostei bastante de ler "A Capela", pude perceber a influência de renomados autores do gênero, o próprio Jhefferson Passos deixa claro algumas dessas influências, dá para se sentir na pele das personagens, para imaginar a aflição que eles vivenciaram... Houveram algumas partes que, digamos, não tive muita "afinidade", ou achei desnecessário na história... Mas, para mim o que vale é analisar o efeito total da obra, pois o todo é sempre maior do que a soma das partes! Gostei bastante do final! Vale a pena conferir!
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Tiago 14/11/2018

A Capela ? Resenha
? A Capela ? Jhefferson Passos ?
.
?? Nota: 5/5 ??
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??Sinopse ??
Um passeio entre amigos têm um destino inusitado e apavorante. Lídia, Brad e Lucas se vão. Agora é a vez de Anna e Marcelo provarem o gosto peculiar do medo. Um ser maligno e cheio de mistério que anseia pela morte do casal e não dara sossego enquanto não acabar com os dois. Um mal que eles não conseguem ver, mas está presente, que sabe de todos os segredos, até os inconfessáveis.
O isolamento em uma tenebrosa capela abandonada em um canavial da passagem para o Mal, revelando os piores segredos, conflitos e angústias que Anna e Marcelo podem carregar.
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? Opinião ?
Que livro maravilhoso!!! Eu devorei ele em um dia, com uma escrita fluída e caprichada que trás mistérios inesperados a trama e dá uma personalidade única aos personagens e ao "Mal" que os está caçando. Com mistérios envolventes, personagens enigmáticos e uma escrita de perder o fôlego, "A Capela" é um dos melhores livros de terror que eu já tive o prazer de ler e que me deu pesadelos durante uma semana.
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? Informações Técnicas ?
N° de Páginas: 105.
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Vita Literária 27/10/2018

É terror psicológico que você quer?
Imagina estar preso em uma capela velha e abandonada sem lembrar como chegou ali! Pois Anna e Marcelo estão nessa situação e o pior é que não podem sair pois há algo lá fora que caminha entre o canavial e sabe de seus segredos. Até que ponto a fé e a sanidade deles vão ser testadas?

A história te envolve do começo ao fim. A escrita do autor é bem fluída e a narrativa chega a te deixar angustiado e aflito com o que os personagens passam. O farfalhar do canavial me fez lembrar do filme Sinais, o que me deixou mais tensa! kkk Quem curte terror psicológico como eu vai se arrepiar!
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Chay 27/10/2018

A Capela
A Capela é um livro que mexe não apenas com a mente de Anna, mas também com a mente de quem lê.
Você se sente confuso assim como a jovem personagem e se pega fazendo teorias do que pode ter acontecido.
Se você não tem estômago, sugiro que não leia.
Um terror psicológico mais do que perfeito.
Um livro magnífico.
A pena que senti da Anna fou imensa e quando li o final ela só aumentou.

Jhefferson me surpreendeu com cada palavra escrita, com a descrição das cenas e com todo o livro.

É como se eu estivesse vendo ao vivo de tão real que o livro ficou.
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Bia @paixoesliterarias_ 24/10/2018

Enredo original e cativante
O que é a fé para uma pessoa que deixou de acreditar em quase tudo?
Anna tem uma caixa de pandora em seu coração. Lembranças negadas, mas jamais esquecidas.
E o que seria uma simples curtição com os amigos, torna-se a chave que irá abrir essa caixa, libertando tudo que estava contido. Anna e seus amigos não lembram como e quando chegaram naquele velha e abandonada Capela. E eles não podem sair. Há algo do lado de fora da capela que caminha entre o canavial. Um mal. Algo que eles não conseguem ver, mas está presente e pior: sabe de seus segredos inconfessáveis.

"O arrependimento e a culpa recaíram sobre ela e com isso a angústia e a dor da perda pareceram chicotear sua carne rasgando-a, abrindo feridas que sangravam em torrente de vermelho púrpura. Sentia-se perdida. Solitária. Medrosa. Aterrorizada."

Anna e Marcelo foram os únicos que sobraram do grupo de amigos e são com eles que podemos descobrir, ao longo da narrativa, que existe alguém ou uma coisa do lado de fora da capela, assustando-os. Eles ficam presos ali sem saber o que fazer. Anna só ora, ela acredita que isso expulsará o "Mal", no entanto, isso irrita demais Marcelo. E cai entre nós, isso iria me irritar também 😂 98% do tempo que passaram ali dentro, ele teve que ouvir ela rezar.
É o primeiro livro que leio do Jhefferson Passos e amei demais, tanto a escrita quanto o enredo original e envolvente. Além disso, o final é mega surpreendente, eu fiquei de queixo caído porque realmente não esperava. Mais um livro nacional que entrou para a minha lista de "favoritos". Recomendo para quem gosta de um bom terror!

site: https://www.instagram.com/p/Bm_qAcInqmD/?taken-by=paixoesliterarias_
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@pro_funda 10/10/2018

Profundo e intenso
???"Ela encara a fenda e a sensação de estar sendo observada a faz se acuar."
.
Anna e Marcelo se escondem em uma capela por dias, sobraram apenas os dois depois que seus amigos foram arrastados por aquela COISA que mora no Canavial em torno da Capela. Ninguém o viu. Mas eles o sentem. Ele usa de seus medos para que saiam. Mas o que acontece se saírem? .
Dias se passam e a sede e fomem os fazem delirar. O medo também não é um aliado. E aquela COISA que ronda a capela, que em alguns momentos faz o vento parar e até o barulho das folhas da cana somem.. o silêncio é agonizante
.
???" E continuou mordiscando as pontas dos dedos, e então, mascar cada dedo. Cada pedacinho que era arrancado de cada dedo, o gosto do sangue e o sabor da carne penetravam com amargura garganta abaixo. Os dentes ficaram sujos com sangue e fiapos de sua própria carne" ???
.
Esse livro é fantástico, me conquistou e me deixou louca pra saber o que estava no meio do canavial. Além de ter uma citação de Caixa de Pássaros, o final é COMPLETAMENTE SURPREENDENTE
.
Mas CUIDADO! ??? Nem tudo é o que parece! ???
. ///
? ?
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Carla1229 07/10/2018

"Estou com fome. Estou com fome. PRECISO COMER, PORRA! E essa fome atinge um estágio tão alarmante em seu sistema nervoso que ela retira partes de si mesma como alimento. Alguns dedos de suas mãos sangram. E as dores dos ferimentos chegaram a causar-lhe um pouco de alívio. Faziam esquecer, mesmo que temporariamente, que havia fome. Começou roendo as cutículas. Depois foram as unhas. Que tão eram bem cuidadas e discretamente pintadas. Depois tirando a pele ao redor das unhas já roídas em sabugos. E continuou mordiscando as pontas dos dedos, e então, mascar cada dedo. Cada pedacinho que era arrancado de cada dedo, o gosto do sangue e o sabor da carne penetravam com amargura garganta abaixo. Os dentes ficaram sujos com sangue e fiapos de sua própria carne — ela mastigava mesmo fazendo careta e querendo colocar tudo de volta para fora num vômito. As mãos estavam gotejando em sangue”

Esse é um livro bem trash, o autor fez um bom uso do grotesco e da vulgaridade em suas páginas, e um pouco de sacrilégio fecha com chave de ouro essa trama bem diferenciada. Senti como se estivesse “assistindo” um filme vibe “Olhos Famintos”.

O enredo gira em torno da Anna e seus amigos que não fazem ideia de como ficaram presos dentro de uma capela no meio de um canavial de cana-de-açúcar, e para fechar o cagaço tem alguma coisa no canavial que quer comer eles, KKKKKKKKKKKKJ SENTE O DESESPERO.

Em 91 páginas o Jhefferson Passos conseguiu construir tantas emoções conflitantes, tantas reflexões sobre as ações da Anna... a história dela gente, é de cortar o coração. (Independentemente do que todo mundo diz, ainda acho que a culpa foi do pai dela e nada mais importa além da minha opinião.)

É um bom livro de suspense, você fica na expectativa de que vai rolar algo gigantesco o tempo todo - se bem que as revelações sobre o passado da Anna é algo bem pesado – vale a pena a leitura, mesmo sentindo que a história poderia ter sido mais explorada ema alguns aspectos, leiam e vocês vão entender o que quero dizer. Espero que tenham gostado da resenha.

site: https://www.instagram.com/p/BnqmOiunR_w/?taken-by=lxterdiary
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Marcia livros.e.musicas 19/09/2018

A capela.
Anna está com seu pensamento perdido e seus sentidos se voltam para a porta velha e caindo aos pedaços daquela esquecida capela. Será que "AQUILO" que os pertubava ainda está lá?
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Os nervos continuavam à flor da pele. O medo de dormir a mantinha acordada por quase dois dias. Mas Anna sentia como se fossem muito mais. A fome e o medo batiam lá no fundo.
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Aguentava o isolamento, as privações e o medo sem reclamar. Como gostaria de poder simplesmente abrir a porta e ir embora. Mas as lembranças de seus amigos tendo os corpos sendo arrastados por alguma COISA que ela não conseguiu ver a impediam. Ela se sentia acuada.
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Marcelo insistia que poderiam vendar seus olhos e sair correndo às cegas pelo canavial para chegar até o carro. Ela considerou a ideia idiota e assustadora. Não queria colocar em risco a "segurança" daquela capela. Imagine se eles corressem para o lado errado ou direto para a COISA que pegou seus amigos.
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A curiosidade faz com que Anna encare a fenda na porta, mas a sensação de estar sendo observada a faz recuar.
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O medo, a falta de comida  e de água faz com que Anna e Marcelo tenham flashes do passado, com seus segredos e erros.
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Anna se recorda de quando era criança recitava versículos com a bíblia na mão diante da mãe que segurava um terço. Naquele momento Anna sentia que sua fé era um grão de areia, mas resistia a todas as tentações. Anna lutava e rezava... rezava...
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O medo paralisa. A culpa consome. O cansaço debilita. A mente delira.
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Seria tudo uma invenção de suas mentes ou "AQUILO" os arrastariam não sabiam para onde.
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