Resenhas -

PatiC 17/01/2024

Apesar de gostar muito da série Tintim esse específico foi bem difícil de ler, já que tem muita caçada a animais desnecessárias, além de formas de tratamento bem preconceituosa, inclusive eu já havia lido sobre as questões de racismo levantada por diversas organizações que lutam contra o racismo.

Victoria (Vic) 04/01/2022

Amo desde pequena As Aventuras de Tintim, mas esse volume é difícil. Serve praticamente como um arquivo histórico da visão europeia do continente africano. Racismo, paternalismo, colocando a população do que na época era o Congo Belga como ?selvagens? que viam os brancos como superiores. Era uma visão tão natural na época de Hergé que é tudo feito em um clima ?descontraído? com cenas de comédia pastelão. E olha que na versão que lemos hoje muita coisa foi amenizada. Triste ver como as coisas eram há tão pouco tempo atrás.

Sobre a arte, é clara a evolução de Hergé com tirinhas coloridas, mais elaboradas e com mais detalhes. Temos também mais enredo, com uma história mais concisa.

juvenustre 11/09/2021

Amenizado
Não li tudo com detalhes, mas li a versão em português numa comparação com a versão original do inglês. As ilustrações são mais modernas.

A história é amenizada. Momentos racistas são trocados por diálogos sensatos, o sangue em muitas cenas deixa de existir, apesar da crueldade animal ainda estar presente.

Quem lê esse sem ler o original, acaba se iludindo com as boas maneiras do autor. Eu mesmo não achei a versão original em português.

Para quem quer fugir do racismo da primeira versão (apesar de algumas centelhas ainda estarem ali), é uma boa opção. Mas como alguém que quer entrar a fundo no fandom, não me arrependo de ter lido ambos.

E.F. Silva 29/01/2020

Uma visão da época
Esse quadrinho foi escrito em uma época diferente, o próprio autor nunca chegou a realmente conhecer a África, estudou através de livros da época para conhecer o continente, o que acabou gerando uma postura preconceituosa no livro. O uso de armas e a morte de animais já eram coisas mais comuns da época, aparecendo até mesmo nas primeiras revistas da turma da Mônica.

Cris @c.lerounaoler.oficial 31/10/2019

Nada Politicamente Correto
Escrito por volta de 1930, o livro mostra uma escrita e um olhar colonialista e preconceituoso característico deste período. Para os dias de hoje, muitos verão como um livro racista, a favor da caça e extremamente preconceituoso, mas serve, como uma forma de documento histórico para análise comportamental e análise da história das mentalidades deste período na Europa.