nenos 25/06/2023
Cash is king
Na alocação de capital, nos deparamos com um grande desafio: comprar a companhia certa. Entre as mais diversas ponderações que englobam a avaliação de uma empresa, as medidas financeiras levam consigo direcionadores igualmente importantes e fundamentais para a tomada de decisão e a apuração de um prognóstico contínuo. Como diz Sr. Buffett: Contabilidade é a linguagem do negócio, e a premissa dessa linguagem é: Precificar a capacidade de gerar benefícios econômicos de caixa no futuro.
Cada esfera de competência desenha uma definição de empresa, e o Prof. Alexandre nos ensina nessa obra, sobre as nuances da esfera financeira, assim como suas limitações. Ele encoraja acima de tudo, o bom uso de cada medida quantitativa, correlacionando a compensação do custo oportunidade, isto é, quanto se deixou de ganhar por não se aproveitarem outras oportunidades disponíveis com a identificação do valor econômico agregado, que supera o custo de capital e implica no lucro excedente em relação ao custo de oportunidade.
No intuito de estabelecer identidade de marca, a consultoria Stern Stewart & Co. patenteou novos indicadores de desempenho para representar a criação de valor: o Economic Value Added (EVA) e o Market Value Added (MVA). Os termos relativamente novos (1989 e 91) visam medir, respectivamente, a lucratividade real acima do custo de capital e determinar o acúmulo de riqueza da organização ao longo do tempo, de forma a compensar o risco assumido no negócio, exigindo igualmente um retorno mínimo dos acionistas.
E para calcular o retorno mínimo, há outras métricas igualmente fundamentais como: o WACC, que representa o custo médio ponderado de todos recursos utilizados para financiar as atividades; o Goodwill, que classifica o valor intangível (marcas, patentes, imagem de mercado, fidelidade dos clientes, tecnologia, etc.); o custo de capital de terceiros e seus respectivos ratings, que representa o custo ao obter empréstimos e financiamentos; o EBITDA, ou seja, a capacidade operacional para gerar caixa em um determinado período; e o CAPEX, que representa todas as despesas de capital, incluindo bens tangíveis e intangíveis com vida útil esperada, entre outros.
Em suma, o compêndio retrata o rigor técnico e conceitual que se tornou referência para realização de negócios, proporcionando de forma multifatorial os instrumentos necessários para que se tenha uma apuração efetiva, levando em consideração a estrutura do capital, a depreciação de ativos e a qualificação dos passivos. Todos aspectos visam impetrar o diferencial entre o retorno do investimento e seu custo de capital, o que contribui para alcançar o principal objetivo: a criação da riqueza.
Agora é analisar. Link para os meus grifados: https://drive.google.com/file/d/1g_WkXdIgbWvQ4iw-Nx-R8d407bk0Ilad/view?usp=share_link