O Homem da Areia

O Homem da Areia E. T. A. Hoffmann




Resenhas - O Homem da Areia


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Michela Wakami 11/04/2024

Espetacular
Leitura gostosa e viciante, não consegui largar esse livro, até terminá-lo.
E de quebra, ainda fui surpreendida com esse desfecho sensacional.
Regis 11/04/2024minha estante
Vou guardar a dica, Michela. ??


Michela Wakami 11/04/2024minha estante
????




Emilson5 09/01/2024

Fiz as pazes com Hoffmann
Hoffmann me surpreendeu aqui! O Homem de Areia é um conto cheio de nuances e reflexões. É sim um conto fantástico, mas também, de carater psicológico. Fiz algumas ligações com outras duas obras do autor e consegui aproveitar o melhor que o conto tem à oferecer. Fica a dica desse conto sensacional e que certamente vai virar episódio!
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Ana Lambert 02/06/2020

Incrível
O conto "O homem da areia" é um conto fantástico escrito por E.T.A. Hoffmann, um célebre escritor alemão, o manuscrito é datado de 16 de novembro do ano de 1815. Esse conto foi muito utilizado para pesquisas na área da psicanálise, Freud utiliza "O homem da areia" em algumas de suas pesquisas.

Nathaniel tem um trauma de infância devido a macabra figura do homem da areia (Sandman), esse sentimento volta a lhe perturbar quando uma visita inesperada de um vendedor de barômetro aparece em sua porta. Nathaniel se perderá em uma espiral de loucura e medo. Tudo que ele tinha como certo na vida - o amor de sua Clara e a amizade com Lothar - vai desaparecer quando ele conhece uma garota um tanto deferente, mas por que ela não fala?

Por ser um conto é super rápido de ler e a leitura vai te prender do início ou fim! Hoffmann conduz a história com maestria e o fim e impactante e um tanto assustador.

A visão que o autor alemão apresenta do Sandman, um personagem ainda pouco conhecido aqui no Brasil, é muito assustadora. Ele não é um ser que traz bons sonhos para as crianças, seu objetivo é jogar areia nos olhos das crianças que não foram dormir, arranca-los e levá-los para alimentar seus filhos na Lua.
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Orlando.Rodrigues 07/02/2022

Não me comoveu tanto
Entendi a profundidade com que o livro tentou me levar, vi o caminho que de início até me deixou curioso, porém infelizmente ele me perdeu no processo, várias e várias vezes. Compreendi a mensagem que o livro passa, vi a maneira como ele aborda diversos temas bastante complexos de maneira sutil, porém a meu ver eu simplesmente não consegui ser cativado por nenhum dos personagens e faltou um maior desenvolvimento (talvez por ser curto) dos personagens.

Porém ainda me manteve instigado em como iria terminar e o que tinha por detrás da história até a última frase.
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Poesia na Alma 22/01/2022

Quote
?É um homem mau, que vem procurar as crianças que não querem ir para a cama. Joga punhados de areia em seus olhos, que tombam ensanguentados, e os apanha, os enfia numa bolsa, e os carrega para a lua para alimentar seus netinhos.?
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kelly.brekker 11/06/2023

Vibes Sandman mas com mais loucura
Esse livro é a definição do que onde a obsessão pode te levar, com a pegada meio Sandman só Neil Gaiman, porém com a loucura dos clássicos de terror, mt bom!
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Disotelo 24/04/2021

Vítima de Seus Próprios Sucessores.
Em termos de livro antigo, acho interessante separar o livro em sua época e a minha experiência com o livro agora.
O livro em sua época deve ter sido muito inovador, deve ter gerado muito impacto, mas lendo hoje eu sinto que ele não envelheceu tão bem, termino com uma sensação de que é um bom livro mas poderia ter sido melhor.
Talvez esse livro tenha sido vítima de outros livros posteriores que conseguiram fazer um melhor desenvolvimento dentro desse tipo de proposta, como o Kafka que, possivelmente, foi influenciado por ele.
Natalie Lagedo 02/05/2021minha estante
Há quem me condene, mas acho essa história de livros envelheceram mal ou bem de suma importância. Ao meu simplório ver, Os Sofrimentos do Jovem Werther é um desses casos. Pode ter valor histórico, mas não vejo grandes coisas nele (mas sei lá, né. Alemães são meio estranhos, então pra eles ainda faça algum sentido ????).


Disotelo 02/05/2021minha estante
Eu tbm acho importante. A impressão que eu tenho é que muitos clássicos são clássicos devido a sua relevância na história da literatura, mas não são clássicos no sentido de que a pertinência deles tenha superado a prova do tempo. Acho bom diferenciar, ou tentar diferenciar os dois casos. Pensei nisso lendo Antígona, como certos trechos da obra envelheceram bem, ou até vendo adaptações cinematográficas de filmes do Victor Hugo onde a gente consegue sentir a força do texto, não sei se as pessoas sentiriam o mesmo com adaptações de Jose de Alencar.
Oxa, eu gostei muito de Werther até ele conhecer a Charlotte, daí em diante eu concordo totalmente contigo, aquela paixão dele não parece tão interessante hoje em dia.




Emme, o Fernando 11/12/2014

Exaltação do romantismo alemão!!!
Ernst Hoffmann faz parte dos intelectuais alemães que, em um contexto de resistência ao ideário iluminista francês, critica o excesso de racionalismo e materialismo na concepção do homem e do mundo, em clara oposição à filosofia cartesiana.

Para entender essa pequena novela, é necessário lembrar:

> O contexto romântico do autor;

> Que no século XVIII, o avanço da ciência no campo da física cria uma série de novos aparatos e inventos, entre os quais os autômatos (que viram a ser chamados robôs). Funcionavam a corda como os relógios e podiam fazer as coisas mais diversas;

> A eletricidade ainda é pouco conhecida e surgem vários malandros como Mesmer e Saint Germain que dizem curar as pessoas com varinhas carregadas eletricamente;

> O personagem Natanael é a representação do homem comum a seu tempo. Reclama da noiva Clara e depois se entrega à ilusão de um relacionamento perfeitamente racional e "gelado" (sem muitas emoções) com uma amante tida como ideal. Essa "amante" é a personificação do iluminismo, do racionalismo e do materialismo frios, sem sentimentos e sem expressão verdadeira. Cai em desgraça e literalmente se joga para as dores e sofrimentos do homem romântico enlouquecido.
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Andreia Santana 22/03/2023

Herança de traumas infantis
Adultos costumam assustar crianças. Pela altura e força, possibilidade das broncas e, obviamente, a distribuição de castigos. Se nos tempos atuais a truculência de muita gente grande gera traumas que as crianças carregam para a vida, nos séculos XVIII ou XIX, quando o próprio conceito de infância mal existia, e muito menos o respeito aos pequenos, a coisa era bem pior. Logo, desde muito novinhas, elas entendiam – ainda entendem, a depender dos contextos de vida - que as pessoas maiores é que mandam. O medo primordial dos filhotes pelos humanos mais velhos é a costura invisível de O homem da areia.

Nesse texto publicado originalmente em 1816 e integrante do livro Noturnos, E.T.A Hoffmann - conhecido como um dos nomes principais das origens da literatura fantástica -, pega todo esse pavor infantil pelos adultos e transforma em uma narrativa sobrenatural e sinistra, um conto de terror angustiante e recheado de paranoia, delírios e assombrações.

Essa é a história de Natanael, um jovem atormentado, que escreve uma carta para Lothar, um amigo de infância e irmão de sua noiva, Clara, contando a experiência em reencontrar a nêmeses de sua infância, um abominável advogado que era amigo de seu pai e a figura enigmática e desagradável que ele associou a um antigo personagem folclórico, o Homem da Areia, um bicho-papão usado pelos empregados para aquietar as crianças.

O advogado é uma criatura grotesca, um ‘tio do pavê’ oitocentista. Pirracento, rabugento, um adulto que não esconde desprezar crianças e que sente prazer em lhes impor torturas psicológicas. Crescido, Natanael se envolve em uma série de situações cada vez mais mórbidas e sombrias devido à obsessão pelo personagem e pelo Homem da Areia.

Ao longo do conto, o leitor é apresentado aos fatos pelos olhos de Natanael, de Lothar e de Clara, a noiva pragmática, inteligente e racional, uma grata surpresa em se tratando de personagem feminina criada por um homem, nos idos de 1800. A pretendente e o futuro cunhado se preocupam com a saúde mental cada vez mais deteriorada de Natanael, que vai derivando para um estado paranoico permanente. A sensação é que a frágil e melancólica criança que ele foi no passado, entrevista nos episódios narrados de sua infância na carta a Lothar, evoluiu para um adulto bipolar, alternando estágios de prostração e mania.

Além de elementos de terror, o texto traz também algumas premissas da ficção científica. Ao menos de como esse universo era explorado na literatura do século XIX, com o surgimento das histórias em que os primeiros autômatos tomavam o lugar dos humanos.

Os roteiros de Ex-Machina – Instinto Artificia (Alex Garland, 2014) e da série Westworld, da HBO, bebem na fonte desse período ao retratar o pavor e o fascínio que as pessoas sempre sentiram pelos androides.

Os contos do alemão Ernst Theodor Amadeus Wilhelm Hoffman, certamente, figuram entre as inspirações para essas produções do audiovisual..

O exemplar que eu li:
É mais um livro da coleção Novelas Imortais, organizada por Fernando Sabino e publicada pelo selo Jovens Leitores, da Editora Rocco. Dessa vez, também li a versão em e-book, assim como aconteceu com Bartleby – O escriturário. Peguei emprestado da biblioteca do Kindle Unlimited, dentro do esquema de empréstimos mensais para os usuários do serviço.

Ficha Técnica:
O Homem da Areia
Autor: E.T.A. Hoffmann
Tradução: Ary Quintella
Prefácio: Fernando Sabino
Editora: Rocco/Jovens Leitores
88 páginas
*R$ 12,50 (E-book) e R$ 19,50 (livro físico). Disponível para empréstimo no Kindle
*Pesquisado em 13/03/23 no site da Rocco

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
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bibi! 20/11/2022

leiam se tiverem a oportunidade. leitura curta, viciante, simplesmente um dos melhores contos que eu já li
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Lau :) 01/07/2021

autômatos e suas auras de loucuras
Autômatos sempre são assuntos em contos, e esse é um ótimo deles
Demorei pra ler e quando cheguei ao fim achei engraçado
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Nat 30/11/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
O livro é contado por cartas. Na primeira, Natanael escreve para Lothar, irmão de sua noiva. Diz que reconheceu em um vendedor o homem que considera o responsável pela morte de seu pai, em circunstâncias no mínimo estranhas. Nas situações seguintes, ficamos em dúvida se os acontecimentos são reais ou se o protagonista está louco. O Homem da Areia é Sandman, uma hq que li na sequência (coincidência).

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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BanjoCore 16/09/2020

Gostei muito!
Comecei a suspeitar do plot twist mais ou menos no meio da história, e acertei.
Vale muito a pena a leitura.
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Mariana Knorst 17/09/2020

O Homem da Areia, de E.T.A. Hoffmann
Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, mais conhecido com E.T.A. Hoffmann é o responsável pelo conto O Homem da Areia e outros clássicos, como Reflexões do Gato Murr e O Quebra Nozes, títulos que lhe ajudaram a ter o reconhecimento mundial como uma das referências da literatura fantástica.

Como um bom drama alemão, O Homem da Areia traz desdobramentos intensos e "coincidências" cabulosas. Na história, Natanael é surpreendido em casa por um vendedor de barômetros, que subitamente lhe remonta a algumas lembranças de infância.

Quando criança, Natanael e seus irmãos tinham por hábito, após o jantar, ficar ao redor do pai, próximo à lareira. A rotina era interrompida, eventualmente, quando a família recebia a visita do Homem da Areia e as crianças eram obrigadas a dormir mais cedo.

Segundo a babá, o Homem da Areia era uma criatura malévola, que apenas aparecia quando crianças não queriam dormir e então, para penalizá-las jogava areia em seus olhos para que caíssem de seus rostos, sendo utilizados posteriormente para alimentar os filhos da criatura, na lua.

Contudo, um dia, Natanael, dominado pela curiosidade, decidiu esperar escondido o Homem da Areia, na sala de seu pai. Quando surpreendido pela criatura, Natanael desencadeia eventos dos quais lembraria pelo resto da vida.

Coincidentemente, ou não, Natanael reconhece no vendedor que batia à sua porta a criatura que o atormentava na infância. A partir de então, o leitor é submetido a uma sequência de eventos exponencialmente dramáticos e angustiantes.

Publicado em 1817, o conto é o primeiro do livro "Contos Noturnos" e traz importantes reflexões sobre traumas de infância, interpretação de sonhos, relação entre fato e percepção e, sobretudo, medo.

site: https://www.instagram.com/p/CCWhGT3FpV_/
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Jaque 22/02/2022

Um conto sombrio e maravilhoso
Um conto bem difícil e com um enredo cheio de ambiguidades!

Ouvi através do podcast original da Spotify com a Parcast.

Gostei, particularmente, de saber a história por trás do início do "Sandman". Isso é... Apareceu como um exemplo em um dicionário. Alemão/francês... A partir daí começaram as história e lendas que, em sua maioria, o apresentam como um ser bom que ajuda as crianças a dormirem. Isso é realmente interessante, e foi um fator que me fez dar 5 estrelas! (Não é spoiler)

(In)felizmente essa não é a versão explorada (ou criada) pelo E.T.A.Hoffmann, que é bem mais sombria, e às vezes, agonizante. Por isso eu escolhi esse estilo... Bem mais legal!

Deixou muitas perguntas em aberto que, em minha opinião, só aguçam mais nossa curiosidade e nossa imaginação. Tudo foi real, ou foi tudo da cabeça de Natanael? Enfim... Não saberemos.
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