O Labirinto dos Espíritos

O Labirinto dos Espíritos Zafón




Resenhas - O Labirinto dos Espíritos


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Douglas211 05/10/2022

O labirinto dos espíritos (4/4) - A história de Alicia Gris - e o fim da saga
Nesse livro nos é apresentada uma personagem nova, a qual a princípio não fazia parte do universo da família Sempere, mas pouco a pouco tudo vai se encaixando e criando conexão e fazendo sentido.

Esse livro difere um pouco dos demais, pendendo mais para o lado da literatura noir, retratando um pouco mais de violência, suspense policial e caos. Mas claro, sempre com a presença de todos os personagens que já conhecemos e fazem parte da saga.

Apesar dos inúmeros personagens e acontecimentos que tem, o livro sempre faz questão de repetir e deixar bem explicada as histórias (creio que para aqueles que não lembram tão bem dos livros anteriores).

Apesar de suas mais de 700 páginas, o livro é excelente e tem um bom ritmo, não se tornando arrastado nem fazendo com que você queira se apressar no que está acontecendo.

Assim como todas as outras obras da saga, Zafón faz questão de retratar Barcelona e fazer suas homenagens à literatura e o universo que a rodeia.

Outra característica essencial é que o autor fecha todos os pontos da trama e ainda por cima dá um desfecho para o que aconteceria após a história se encerrar.

Ao finalizar a saga confesso que bateu um vazio por saber que não teremos mais obras do autor sobre esse universo. Mas o sentimento de gratidão por se sentir presente e poder ter conhecido todo o universo do Cemitério dos livros esquecidos e a Família Sempere.
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Gabriela - @livrosdegab 28/09/2022

Orfã de mais uma história, de mais tantos personagens, da barcelona que hoje vejo com muito mais interesse.
O último livro da série O Cemitério dos Livros Esquecidos é um calhamação que eu imaginei ter que fazer milagres pra acabar antes do dia 30, quando vamos começar Os Irmãos Karamazov, porém Zafon, junto com J.K., tem o dom de transformar 900 paginas em 90. A gente lê que nem sente e o número de páginas é o que menos importa.
A historia esclareceu muita coisa dos livros anteriores mas ainda senti falta de algumas explicações. No geral foi um bom desfecho, se tornando uma das minhas séries favoritas!
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Helen 21/09/2022

Fantástico, como tudo de Zafon!
Uma despedida e tanto para uma das séries que julgo ser a minha preferida. Cada personagem, cada parágrafo se unem para nos dar a melhor despedida possível do Cemitério dos livros esquecidos. Uma obra de arte em forma de livro.
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Clakson 12/09/2022

O zelo com que Zafón encerra esse livro, e com ele a quadrilogia, faz justiça a genialidade que demonstrou desde A Sombra do Vento.
Achei a coleção Cemitério dos Livros Esquecidos, atmosférica, envolvente e rica de reflexões existenciais, transitando por quatro gerações dos personagens a que gravitam os eixos narrativos dos demais. O autor demonstra um domínio preciso da história e a naturalidade com que narra, coloca o leitor dentro da paisagem de uma Barcelona gótica, melancólica e ao fundo, as tensões do período ditatorial franquista, evocando suspense e incertezas onde os personagens rapidamente se tornam parte do leitor, cada um contribuindo com um fragmento da sua identidade caprichosamente perfilada pelo autor. A técnica com que descreve tudo ao redor conta com tanta qualidade que torna cada capítulo um momento imersivo e único. E isso me ganhou muito.
Livros que falam sobre livros, escritores, uma biblioteca mágica, personagens inesquecíveis e sobre a livraria mais acolhedora do mundo.
Meu novo lugar preferido!
MelinaTristão 12/09/2022minha estante
De nada viu kkkkkkk




Laertte 01/09/2022

O labirinto dos Espíritos
Ler Zafon é ao mesmo tempo querer chegar aí final e não querer nunca que o livro acabe.
Fiz amigos, chorei, tive raiva e senti amor.
Obrigado Zafon.
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Erika 29/08/2022

O LABIRINTO DOS ESPIRITOS
O livro é o fechamento, amarra todas as pontas e deixa um ar de saudades doa personagem. Recomendo com certeza.
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Samantha.gifalli 23/08/2022

Uma saga que vai deixar saudades
Acho que ainda não estou preparada para me despedir dos Sempere e de Fermin! Zafon escreve um thriller como uma homenagem aos amantes dos livros. Nos brinda oferecendo personagens marcantes e inesquecíveis, além de uma bela viagem por Barcelona. Só para a cereja do bolo, nos presenteia ainda com um contexto histórico muito bem pesquisado. Essa quadrilogia me acompanhou durante a quarentena. A sombra do vento foi o último livro que comprei em uma livraria presencialmente, e que sorte! Esses personagens resignificaram o distanciamento, deixaram com que eu viajasse e compartilhasse a vida que eles estavam traçando por ali. Belíssima companhia!
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Leticia 23/08/2022

Incrível
Terminando a saga emocionada com um dos meus livros favoritos da saga do cemitério dos livros esquecidos, e com certeza, da vida!
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Malu 15/08/2022

Enfim concluída a saga do cemitério dos livros esquecidos
Não tenho mais o que falar sobre essa obra prima de Zafón. Esse livro, mais que os anteriores, possui uma maior metalinguística, o que faz você passear mais pela leitura. Ele conclui e pontua o que tem que pontuar, mas, como no próprio final do livro é retratado, aquilo que foi escrito com a intenção de cativar a criatividade do leitor para que ele tire suas próprias conclusões comtinua em aberto, e isso define o brilho da escrita de zafón, esse suspense.
Como último livro, ele acabou sendo um pouco maior que os últimos, trazendo mais de uma história ao mesmo tempo, que no final se interligam e se complementam. Em geral, a saga inteira é incrivel, a única coisa que tenho a falar é o excesso de detalhes que vem como característica de escrita do próprio autor, que não é necessariamente ruim, mais prolongou o lovro de uma forma que talvez não fosse necessária.
Demorei bastante para concluir esse livro e finalozar a saga, mas no fim, toda a leitura vale a pena.
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Lucs 10/08/2022

Perfeito!!
Um dos melhores livros que já li. Tenho vontade de dar seis estrelas e na impossibilidade rebaixar todos os outros que eu dera cinco para quatro.
Labirinto dos Espíritos fecha com mestria a quadrilogia nos brindando com uma miríade de personagens memoráveis e carismáticos num vai-e-vem narrativo de histórias que se cruzam tal qual o Labirinto do título.
Nesse último livro não tem como não amar Alicia Gris e seus embates com Vargas. Alicia deve ser algo mais próximo à femme fatale da obra de David Martin em Os Mistérios de Barcelona, chamada Chloé Permanyer. Digna de ter uma série de livros dela como protagonista 
Sinto-me órfão agora que acabei um série tão maravilhosa.
DANILÃO1505 10/08/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Janaine.Mioduski 09/08/2022

O fim da jornada...
O Labirinto dos Espíritos é o quarto e último volume da série o Cemitério dos Livros Esquecidos, a epopeia pessoal do saudoso Zafón. Confesso que nenhum dos livros posteriores conseguiu superar o que a Sombra do Vento foi para mim, uma experiência literária sem igual, entretanto, o 4º livro cumpriu o que se propôs: ser o fim da jornada da família Sempere.

É inegável o talento do autor em criar ambientações incríveis e personagens inesquecíveis (Fermín é Rei!), mas acho que esse livro pecou em querer ser épico demais. O livro é a personificação do que várias vezes é repetido durante a história: importa mais como se conta, do que o que se conta. E com isso o autor cria e desenvolve tramas paralelas, que embora muito bem escritas, mal se tocam de maneira convincente e que ao final acabam de maneira fácil demais, e até covarde em alguns arcos.

Os pontos positivos desse último volume são o amor pela literatura, os ótimos personagens e a ambientação perfeita de mistério e clima Noir. Gostei que o grande vilão desse livro foi o franquismo e o rastro sangrento de crimes que deixou para trás após décadas de regime.

Em resumo, é um bom livro, muito bem escrito, mas ao contrário do afirmado pelo autor, acredito que o que se quer contar é tão ou mais importante do que como se conta.

“Este lugar é um mistério, Julián, um santuário. Cada livro, cada volume que você está vendo tem alma. A alma de que o escreveu e a alma de quem o leu e viveu e sonhou com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas suas páginas, seu espírito cresce e fica mais forte. Há muitos anos, quando seu avô me trouxe pela primeira vez aqui, este lugar já era velho. Talvez tão velho quanto a própria cidade. Ninguém sabe com certeza desde quando existe, ou quem o criou. Vou lhe contar o que o seu avô me disse. Quando uma biblioteca desaparece, quando uma livraria fecha as portas, quando um livro se perde no esquecimento, nós que conhecemos este lugar, os guardiões, fazemos com que chegue aqui. Neste espaço, os livros de que ninguém mais se lembra, os livros que se perderam no tempo, vivem para sempre, esperando que algum dia possam chegar às mãos de um novo leitor, de um novo espírito. Na loja nós os vendemos e compramos, mas na verdade os livros não tem dono. Cada livro que você vê aqui foi o melhor amigo de alguém. Agora eles só tem a nós, Julián. Você acha que conseguirá guardar esse segredo?”.
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Caio_Rafael 07/08/2022

O final espetacular de uma série espetacular de Carlos Ruiz Zafón!
"Desde o começo eu sabia que queria viver entre livros, e comecei a sonhar que algum dia minhas próprias histórias poderiam acabar em um saques volumes que tanto venerava." 📖

O Fim. Finalmente finalizando a série O Cemitério dos Livros Esquecidos de Carlos Ruiz Zafón ♥️ foram quatro livros magníficos, emocionantes e surpreendentes.
Mistério, romance, drama, suspense e muito amor aos livros, com personagens novamente cativantes e brilhantes, retornos e revelações, o quarto livro O Labirinto dos Espíritos encerra a série dando respostas e apresentando Alicia como uma das melhores personagens 🥰

"Eles me ensinaram a pensar, a sentir e a viver mil vidas." 💙😁

A despedida nunca é fácil e O Labirinto dos Espíritos é bem emocionante. Mostrando o desfecho da família Sempere, Fermín, Carax, Martín, Alicia e tantos outros personagens sensacionais ♥️ a série termina de maneira envolvente e satisfatória, com revelações e momentos empolgantes, sendo uma série que todos que amam ler deveriam ler em algum momento da vida 🥰

Cada hora, cada segundo, cada livro, cada palavra e cada personagem irão ficar na lembrança como algumas das melhores experiências literárias da vida 💙📖 a escrita de Zafón é perfeita e proporciona momentos maravilhosos, capazes de deixar o leitor com vontade de ler mais do autor (além de conhecer outras obras do mundo literário) além de inspirar a escrever ✍️

"Uma história não tem princípio nem fim, só portas de entrada." 📖 O Cemitério dos Livros Esquecidos de Carlos Ruiz Zafón é uma experiência literária única e emocionante que fica na memória. Livros incríveis que merecem ser lidos novamente mais de uma vez 🥰📖💙
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Gigi 03/08/2022

O fim
Eu li este livro muito lentamente, sem vontade de conclui-lo tão somente porque sabia da saudade que sentiria dos personagens cativantes que fizeram-me rir e chorar.
Tudo esclarecido.Tudo concluído. A história chega ao fim. Fatos surpreendentes foram ditos e eu deixei de gostar de um personagem porque não era o que eu imaginava.
Livro lindo! Fechamento perfeito!
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Ticiane 02/08/2022

"Muito prazer, ao seu dispor, se for por amor às causas perdidas"
"Poucas coisas marcam tanto um leitor como o primeiro livro que realmente abre caminho até ao seu coração. Aquelas primeiras imagens, o eco dessas palavras que julgamos ter deixado para trás, acompanham-nos toda a vida e esculpem um palácio na nossa memória ao qual, mais tarde ou mais cedo – não importa quantos livros leiamos, quantos mundos descubramos, tudo quanto aprendamos ou esqueçamos -, vamos regressar."

De fato, essa série é uma dessas raras que ficam profundamente no coração e trazem consigo o desejo latente de regressarmos para ela. Digo com tranquilidade que um leitor nunca mais é o mesmo após conhecer O Cemitério dos Livros Esquecidos. Zafón era um dessas pessoas que nasceram pra escrever, e que privilégio têm os leitores que conhecem suas obras.

"A literatura, pelo menos a boa, é uma ciência com sangue de arte. Como a arquitetura ou a música." Não se cansava de me dizer que em literatura, na verdade, só há uma questão: não o que se narra, mas como se narra. O resto, dizia, era só artesanato. Também me explicou que a profissão de escritor é uma profissão que se tem que aprender, mas é impossível ensinar. Quem não entende esse princípio é melhor se ocupar de outra coisa, porque neste mundo há muito o que fazer.”

É com um sentimento agridoce que concluo a leitura dessa série tão querida e também de todos os livros de Zafón. Doce por ter conhecido tamanha obra, amarga por saber que não haverá mais.

"Uma história é um labirinto infinito de palavras, imagens e espíritos em conluio para nos revelar a verdade invisível sobre nós mesmos. Uma história é, em definitivo, uma conversa entre quem narra e quem escuta, e um narrador só pode contar até onde vai a sua perícia, e um leitor só pode ler até onde está escrito em sua alma."

Sinto que vivi mil vidas em apenas 600 e poucas páginas e que me desconectei da realidade para Barcelona outras mil vezes. Não vi as páginas passarem, tampouco me importei com a quantidade. Só me importava a história que estava sendo contada. Se houvesse mil páginas eu as leria, e talvez ainda fosse pouco. Em momento algum o autor é piegas, previsível ou clichê - na minha apaixonada opinião. Nesse livro temos uma recorrente e clara visão do contexto social e político que sombreava o país. Relembro aqui também a relação entre o clima e os acontecimentos; da constante névoa e sombra que, ao final, vai se dissipando. E esse capítulo final... Que genial.

Não só nos apaixonamos ainda mais pela literatura, mas nesse último livro em especial somos incentivados a dar uma chance às letras - eu, pelo menos, me senti. Assim como Daniel, sempre fui de ler, não de escrever. Sempre penso que não tenho talento para isso, mas esse livro mudou um pouco minha visão, quem sabe algum dia. Ainda reluto com o fato de que, além do livro de contos, não terei mais obras suas para ler. Só em ler esses livros digo que já zerei minha vida de leitora, valeu a pena ser alfabetizada 😄

Queria que Zafón ainda estivesse entre nós para poder agradecê-lo pela sua escrita e incomparável contribuição à literatura. Ainda permanece em mim o desejo latente de um dia conhecer a sua Barcelona com meus próprios olhos.

Assim como mais de uma vez Zafón nos disse que "cada livro tem uma alma, a alma de quem o tinha escrito e a alma de quem o tinha lido e sonhado com ele", um pedaço do meu eu leitora fica com esses livros.

Zafón partiu com "a esperança que todo contador de histórias carrega dentro de si: de que o leitor tenha aberto o coração para alguma de suas criaturas de papel e emprestado a ela algo de si para torná-la imortal, nem que tenha sido por alguns minutos." Esperança essa que será continuamente concretizada cada vez que um leitor se aventurar por suas páginas.

Finalizo com suas palavras de O Jogo do Anjo: "Ficarei por aqui, lendo, que a vida é breve."

*Todas as citações são de algum livro da série
P.S.: Alguém aí com conhecimento de Cervantes sabe me confirmar se Fermín foi inspirado em Dom Quixote? Tenho a impressão de que sim.
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