O Labirinto dos Espíritos

O Labirinto dos Espíritos Zafón




Resenhas - O Labirinto dos Espíritos


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Aryana 21/11/2020

Fim da Visita ao Cemitério dos Livros Esquecidos.
Zafón encerrou a saga de um modo que me tirou umas boas lágrimas. Muito difícil dizer adeus, sentirei saudades desses personagens marcantes e envolventes, principalmente dos ensinamentos de Fermín e dessa Barcelona já distante e cheia de mistérios. Tenho certeza que lembrarei dessa história até o fim da minha vida.

"Nunca esqueça que nós existimos enquanto alguém se lembra de nós" E você Zafón, sempre estará vivo em meu coração.

Como disse meu amigo Adriano: Respeito quem ainda não leu ou não gosta das obras do Zafón, mas vocês estão errados, muitos errados!
5 estrelas e favoritado com sucesso!
Arrebatou meu coração.
Adriano F. Zwierzykowski 21/11/2020minha estante
???


Andressa Menezes 21/11/2020minha estante
Que lindo, Ary! Estou ainda mais empolgada para ler! :3


Aryana 21/11/2020minha estante
Dêssa, espero que você goste tanto quanto eu ?


Jamile.Almeida 21/11/2020minha estante
Sonho em ler essa saga


Andressa Menezes 21/11/2020minha estante
Amém! ?


Aryana 21/11/2020minha estante
Jamile, eu sou muito suspeita pra falar ? A escrita dele é maravilhosa, acho que você vai gostar ??


Caroline Weiss 21/11/2020minha estante
Um final grandioso ?? o que tu achou das revelações sobre o relacionamento de Isabella e Martin?


Aryana 21/11/2020minha estante
Eu fiquei com uma dó TÃO grande do Sempere ? Mas eu já desconfiava do segredo da Isabella, fiquei muito emocionada com as revelações do caderno dela.


Caroline Weiss 21/11/2020minha estante
Comigo foi parecido. No fundo eu desconfiava mas não queria acreditar ? me doeu demais por causa do Sempere, um homem que eu, de certa forma, admirava muito mas ao mesmo tempo sentia pena por causa dos relatos de Daniel...acho que no primeiro livro ele diz que o pai vivia mais no passado que no presente. Essa frase me marcou.
As revelações de Isabella são fortes mesmo, me emocionei pra caramba.


Ana 22/11/2020minha estante
Aiiii meu Deus! Preciso acabar a saga logo ????


Cilleni 02/01/2021minha estante
Estou encanta com a saga e a forma da escrita de zafon. Estou no terceiri livro ??


Aryana 02/01/2021minha estante
Quando finalizar a saga, volta aqui e me conta o que achou ?


Majo.Choinski 15/01/2022minha estante
Estou a caminho de terminar e já me sinto órfã ?? a escrita do Zafon é sem igual ?




TheBoy 10/03/2021

Um final grandioso, para uma saga grandiosa!
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Emerson 19/09/2017

Maravilhoso
"Uma história não tem princípio nem fim, só portas de entrada.
Uma história é um labirinto infinito de palavras, imagens e espíritos em conluio para nos revelar a verdade invisível sobre nós mesmos. Uma história é, em definitivo uma conversa entre quem narra e quem escuta, e um narrador só pode contar até onde vai a sua perícia, e um leitor, só pode ler até onde está escrito em sua alma."


Com muito pesar, finalizo O Cemitério dos Livros Esquecidos. Foi uma experiência e tanto. Fiz leitura conjunta com um amigo que de certa forma me instigou a leitura de A Sombra e do Vento, e foi maravilhoso.
O Labirinto dos Espíritos tem uma pegada diferente dos outros livros da série. Boa parte do livro é um romance policial, mas que aos poucos os mistérios vão se encaixando com a trama dos outros livros. Estava considerando uma excelente leitura desde o início, mas até certo ponto não achava que tinha a pegada sentimental que A Sombra do Vento. Mas em alguns trechos superou, e o final então...chorei, simplesmente minha série favorita de não fantasia. Com certeza irei visitar novamente O Cemitério dos Livros Esquecidos.
Daniel, Bea, Fermín, Juan, Julián Carax, Julián Sampere, David Martin, Isabella, Alicia, todos vocês tem um lugar guardado no meu coração.
Jeff 22/07/2020minha estante
Neste momento que termino de ler mais uma inesquecível memoria deste grade autor me encontro e muma profunda sensibilidade ao saber que Carlos Ruiz Zafon partiu e não poderá nos dar mais grandes obras como esta. O labirinto dos espíritos assim como suas outras obras me fizeram e fazer me apaixonar pela vida e guardar memórias que lembrarei eternamente.Daniel, Fermin, Alicia, Vargas, David, Vítor... Não esquecerei suas histórias e o perfil de cada um que me retrataram sensações de alegria e tristezas.




Mari.Vasconcelos 10/04/2022

O livro dos livros
É com tristeza que me despeço dessa saga. Aqui Záfon se tornou imortal.
Nada é o que parece e tudo pode ser o que faz parecer.
Aplausos ao mestre!
Em uma Barcelona que atravessa gerações em uma história banhada numa névoa espessa que faz o leitor pertencer a um mundo sombrio e mergulhar de cabeça mesmo quando a luz ofusca as certezas...

Vou sentir muitas saudades desse universo, e de todos os personagens, em especial de Fermín...
Ahh Záfon, tem certeza que Fermín não é real???

"Uma história não tem princípio nem fim, só portas de entrada.
Uma história é um labirinto infinito de palavras, imagens e espíritos em conluio para revelar a verdade invisível para nós mesmos. Uma história é, em definitivo, uma conversa entre quem narra e quem escuta, e um narrador só pode narrar até onde vai a sua perícia e um leitor só pode ler até onde está escrito em sua alma.
Está é a regra fundamental que sustenta qualquer artifício de papel e tinta, porque, quando as luzes se apagam, a música se cala e as poltronas da plateia ficam vazias, a única coisa que importa é a imagem que ficou gravada do teatro da imaginação, que todo leitor tem em sua mente. Isso é a esperança que todo contador de história carrega dentro de si: que o leitor tenha aberto o coração para alguma de suas criaturas de papel e emprestando a ela algo de si para torná-la imortal, nem que tenha sido por alguns minutos. "

Nesta leitora, o papel esperado foi alcançado com sucesso??
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Breno 29/05/2021

Simplesmente perfeito.
"Não se cansava de me dizer que na literatura, na verdade, só há uma questão: não o que se narra, mas como se narra".

Como diz na capa: "O talento narrativo de Zafón é arrasador". O livro é incrível de várias maneiras, a começar pela bela narrativa com descrições lindas, cheia de metáforas e emoções, uma aula de escrita que me fez entrar no livro e sentir toda essa Barcelona como se eu estivesse lá.

A história do livro é sensacional, traz um suspense que vai ficando cada vez mais complexo. Várias reviravoltas acontecem e o autor vai fechando cada mistério perfeitamente.

Os personagens são um show a parte. Alicia, personagem nova, é muito bem desenvolvida, por fora demonstra dureza e coragem, mas por dentro tem seus medos e suas carências. Fermín se consolidou como uns dos melhore personagens da literatura na minha opinião, cada diálogo dele é incrível, com suas falas rebuscadas, escolha de palavras exóticas, tiradas muito engraçadas e muitas frases reflexivas que vou levar para o resto da vida.

"Cada livro, cada volume que você está vendo tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma de quem o leu e viveu e sonhou com ele".

Zafón vai estar para sempre conosco em seus livros.
flapicolo 29/05/2021minha estante
Precisa ter lido os outros?


Vitória 29/05/2021minha estante
Esse livro é perfeito, me acabei de chorar ??


Breno 29/05/2021minha estante
Flávia, na minha opinião precisa sim ler na ordem de publicação, apesar do próprio autor falar que pode ler na ordem que quiser.


Breno 29/05/2021minha estante
Eu tbm Vitória ??


flapicolo 29/05/2021minha estante
Obrigada!




Evy 24/09/2020

"Uma história não tem princípio nem fim, só portas de entrada".

Eu já começo essa resenha dizendo que jamais escreverei à altura do que esse livro realmente representa. Voltar a ler sobre personagens queridos como Daniel Sampère e Fermín foi simplesmente maravilhoso e ainda mais dentro dessa trama sensacional que culmina a quadrilogia espetacular de amor aos livros iniciada pelo lindíssimo A Sombra do Vento.

Não dá nem pra pensar em como explicar as tantas reviravoltas mesclando presente e passado, personagens antigos e queridos com novos personagens fantásticos e percorrendo caminhos tortuosos até finalmente juntar todas as pontas soltas e fechar a história com maestria. Certo, como já viram, é uma resenha passional. Não consigo ser imparcial quando escrevo sobre essa história porque Zafón me conquistou irremediávelmente.

Confesso que como li os três primeiros livros em seus lançamentos e portanto há bastante tempo, muitos detalhes me escaparam, mas não impediram a minha experiência de leitura pois como bem explicado no início desse livro e na frase que escolhi pra iniciar essa resenha: uma história tem muitas portas de entrada e é possível ler os livros de Zafón separadamente ou fora de ordem pois cada um é uma história em si mesmo.

Neste livro conhecemos a personagem Alícia, que diga-se de passagem entrou pro hall de personagens favoritas da vida. Ela nasceu em Madri e teve a vida salva por Fermín durante a guerra que assolou Barcelona, mas acabam se perdendo de vista e seguem rumos separados. Alicia se torna uma investigadora talentosíssima e sombria e é a ela que a polícia recorre para descobrir sobre o desaparecimento misterioso do ilustre Ministro Maurício Valls. A partir daí somos arrastados, entre idas e vindas ao passado, a uma trama maravilhosa que aos poucos vai unindo os destinos dos nossos personagens queridos e revelando segredos que nunca imaginávamos.

A narrativa especial de Zafón traz o melhor e o pior de seus personagens a tona, nos mostrando a realidade nua e crua da natureza humana. Tudo isso permeado por cenários que vão de lugares sombrios e escabrosos a encantados e belos, além é claro do fato de o leitor estar o tempo todo cercado por citações, personagens e livros, fechando com chave de ouro o encantamento dessa obra. Estou completamente emocionada e envolvida com a história desse livro que recomendo a todos!

Belíssima experiência literária!
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Tamirez | @resenhandosonhos 02/08/2018

O Labirinto dos Espíritos
Eu, sinceramente, não sei nem por onde começar essa resenha. Se eu me recordo bem, a primeira vez que eu li A Sombra do Vento eu tinha apenas 13 anos. De lá pra cá já se passaram quase 15 anos e mais duas leituras. Até bem pouco tempo atrás eu estava contentada em finalizar a história em O Prisioneiro do Céu, mas meu coração deu um grande salto quando O Labirinto dos Espíritos foi anunciado. Essa é uma das histórias da minha vida, que pra sempre, seguindo leitora ou não, eu vou mencionar e recomendar.

A história dos Sempere sempre conversou muito comigo, Daniel sempre foi um dos meus personagem favoritos e eu simplesmente não visualizava Zafón entregando uma história que superasse a do primeiro volume. Eis que eu estava enormemente enganada. Mesmo sendo o primeiro ainda o meu favorito, O Labirinto dos Espíritos é, sem dúvidas, o melhor livro da série e, ao meu ver também, do autor.

“A maioria dos mortais nunca chega a conhecer seu verdadeiro destino; simplesmente, somos atropelados por ele. Quando levantamos a cabeça e o vemos se afastar pela estrada já é tarde demais e temos que trilhar o resto do caminho pela valeta daquilo que os sonhadores chamam de maturidade.”

Se você está lendo essa resenha eu presumo que já tenha lido os demais volumes e saiba que há uma gama grande de personagens e teias que foram desenvolvidas nos outros livros. Aqui, o que o autor faz é costurar absolutamente todos esses personagens em algo só. Mesmo eu, que a pouco tinha feito a releitura, tive que puxar da memória algumas pessoas, porque tudo está incrivelmente conectado e de forma muito sagaz.

Quando eu li a sinopse pela primeira vez não fiquei contente em ter uma nova “protagonista” em cena, e confesso ter começado a leitura de pé atrás. Porém, logo após os primeiros momentos, já foi fácil entender porque ela está ali. Não é apenas uma inserção nova, há uma conexão forte, como sempre há. Além disso, mesmo sendo uma pessoa fechada e com seus altos e baixos, é alguém por quem conseguimos sentir e se relacionar. Ela tem problemas, sente dor, é atormentada, ao mesmo tempo em que é inteligente e destemida. Há vários momentos em que temi por ela e isso fez com que eu visualizasse o quanto já havia me afeiçoado à personagem.

“Uma história não tem princípio nem fim, só portas de entrada.”

Daniel também tem seus momentos e é incrível ver o quanto ele está diferente do menininho que foi pego pela mão pelo pai e levado ao Cemitério dos Livros Esquecidos há vários anos atrás. Nós, leitores, o vemos crescer, não só pela contagem de tempo, mas pelo amadurecimento de sua jornada, pelos tormentos e lembranças que ficaram marcados em sua alma, por tudo o que ele passou e o que ainda está por vir.

Uma das coisas que mais me conecta com a obra de Zafón é que suas narrativas são verdadeiras, suas criações são reais, palpáveis. Não há um único final feliz, porque a vida não é verdadeiramente feita deles. A gente vence um dia de cada vez sem perder as marcas do que já nos feriu, sem esquecer as lições do passado, sem ignorar que já vivemos um longo tempo e que aprendemos mais e mais em cada momento. Daniel pode não ser mais o menino inocente a quem eu fui apresentada no princípio de tudo, porém também não sou a Tamirez de 13 anos que o conheceu.

E, novamente diferente dos outros livros dele, o que temos aqui é outro jeito de contar essa trama. Enquanto A Sombra do Vento é sombrio, O Jogo do Anjo melancólico e triste, O Prisioneiro do Céu uma jornada com pitadas de humor, O Labitinto dos Espíritos é uma aventura investigativa realmente pelos olhos de alguém que vive de analisar pistas. E eu preciso dizer que também acho incrível? O quanto cada pedacinho dessa história passa por estilos diferentes e confere ao leitor sensações diferentes. E, também diferente dos outros, que reza a lenda, podem ser lidos separadamente, eu não recomendo de forma alguma que você pegue esse último sem ter passado pelos três anteriores.

“Meu nome é Isabella Gispert e nasci em Barcelona no ano de 1917. Tenho vinte e dois anos e sei que nunca vou completar vinte e três.”

Esse é um livro sobre a verdade. O que realmente aconteceu com cada uma das pessoas que amamos acompanhar. Qual a história de Isabella, sua ligação com David, os mistérios da família Sempere, os elos com os escritores malditos, o valor do cemitério dos livros esquecidos, o desaparecido Mauricio Valls, o irreverente Fermin, nosso adorado Julian Carax e o novo e pequeno Julian Sempere. Alias, esse último, que especial o que Zafón fez aqui. Se a história como um todo em sua magnitude não fosse o bastante, fomos presenteadas com as últimas dezenas de páginas com as quais eu chorei copiosamente, pelo peso e pela tristeza de me despedir, dessa vez de forma permanente. Que especial ver o quanto a mente desse autor deu voltas e voltas pra nos entregar algo lindo, emocionante e amarrado em cada ponta. Todos os nós foram desfeitos, todas as cartas estão na mesa e, junto com elas, o peso que cada uma representa sobre os personagens. Como eu disse, Carlos Ruiz Zafón não é conhecido por seus finais felizes, mas certamente ele sabe criar bem aqueles que ficam marcados na memória.

Foi uma jornada incrível! E eu sei que mesmo dando tchau agora, daqui a alguns anos vou voltar e reler tudo de novo e mais uma vez. Essa série de livros é preciosa demais pra mim pra ficar esquecida na estante. E eu, sinceramente espero que eu tenha convertido algumas pessoinhas em direção a esses livros desde que voltei a falar sobre eles. Porque compartilhar livros incríveis é algo muito especial.

O Labirinto dos Espíritos encerra a série do Cemitério dos Livros Esquecidos de forma maestral e deixa um vazio enorme no meu coração de leitora. Porém, valeu cada minuto passado junto a esses livros, compartilhando um pouquinho da vida com esses personagens. Espero que a jornada tenha sido bela pra vocês também .

site: http://resenhandosonhos.com/o-labirinto-dos-espiritos-carlos-ruiz-zafon/
Bianca 02/07/2022minha estante
Que incrível essa resenha! Uma verdadeira carta de amor aos meus livros favoritos, que mudaram e salvaram a minha vida. Como é bom viver esse amor compartilhado pela literatura. E a série do Cemitério dos livros esquecidos está carregada em cada linha desse amor que dá sentido a minha vida e faz meu coração brilhar. ??




Mateus 16/01/2021

Aquela despedida de uma das melhores séries literárias já escritas
Para todo fã, não há alegria maior do que ver uma história literária ser fechada de maneira digna e surpreendente. Afinal, muitas histórias não aproveitam bem seus personagens ou os levam por caminhos insossos e repetitivos, sendo difícil acompanhá-los por mais de um livro. Mas em “O Labirinto dos Espíritos”, Carlos Ruiz Zafón não apenas traz uma história maravilhosa, como também oferece aos fãs uma verdadeira carta de despedida para a série “O Cemitério dos Livros Esquecidos”.

A obra encerra a narrativa iniciada em “A Sombra do Vento”, que apresentou ao mundo Daniel Sempere e Fermín Romero de Torres; tendo passado por “O Jogo do Anjo”, cujo protagonista é o atormentado David Martín; até chegar a “O Prisioneiro do Céu”, livro que reúne elementos das obras anteriores e fecha algumas pontas soltas, mas acaba sendo curto demais. Já em “O Labirinto dos Espíritos”, é a vez de todos os personagens se reunirem para encerrar a intrincada narrativa criada pelo autor.

No livro, somos apresentados a uma nova personagem, Alicia Gris, uma investigadora talentosa contratada para encontrar Mauricio Valls, ministro da cultura da Espanha que desapareceu misteriosamente. Ao lado do policial Vargas, com quem é obrigada a trabalhar, Alicia sai de Madri e vai para as vielas antigas e cheias de segredos de Barcelona, sua cidade natal. Enquanto busca por Valls, ela conhece a Livraria Sempere & Filhos e tem sua história entrelaçada com a dos outros personagens da série.

Assim como em todas as suas demais obras, a escrita de Zafón é o ponto alto da narrativa. São palavras comedidas, mas repletas de poesia, que trazem uma cadência própria e encantam o leitor. Gêneros diferentes se mesclam a todo momento e tornam a leitura extremamente prazerosa: há humor, drama, romance, horror e, bem, de tudo um pouco.

Visitar os velhos e queridos personagens é algo incrível, pois crescemos com eles ao longo desses quatro livros e um laço de amizade foi criado. Mas conhecer os novos rostos de “O Labirinto dos Espíritos” também é fascinante, principalmente devido a Alicia, uma dama da noite que chama a atenção pela sensibilidade, inteligência, romantismo e pelo prazer pela leitura. O escritor maldito da vez também se destaca: Víctor Mataix, que possui uma história triste e terrível e traz uma nova aura mítica e fantástica à série.

Não há como não se emocionar com o bonito e nostálgico encerramento oferecido por “O Labirinto dos Espíritos”. É uma obra que transcende personagens, uma carta de despedida para uma história grandiosa e uma homenagem à literatura e a todos os leitores. Um convite à emoção, à fantasia e à paixão pelos livros.

Com a morte prematura de Zafón, tanto os leitores quanto a literatura contemporânea perderam um de seus mais fascinantes escritores. Nunca mais teremos as histórias maravilhosas criadas por ele para encantar nossas vidas.
Manu 19/01/2021minha estante
Saudades de roubar livros da sua biblioteca.




Mandark 12/10/2017

Porque nunca esquecerei!
Lembro que a última vez que realmente chorei desconsolado foi quando recebi a notícia que meu tio faleceu. Não sou de chorar. Dificilmente deixo qualquer coisa me abalar a ponto de me entregar às lágrimas. Isso até hoje!
Todos os livros do Zafón tem a capacidade mágica de me emocionar! Sua escrita arrebatadora me presenteou com aquele que é sem dúvidas o livro que mais me marcou em toda a vida: "A Sombra do Vento". Um livro que já reli quatro vezes e que conseguiu me emocionar e me encantar em cada uma dessas vezes.
Durante os últimos quinze dias, depois de adquirir "O Labirinto dos Espíritos", reli toda a série novamente com a intenção de adentrar esse último volume com a memória fresca e entrar de embalo numa narrativa inédita que eu nunca duvidei que iria me prender completamente até a última de suas quase 700 páginas.
Não sei se estava já propenso à emoção, mas nada me preparou para as lágrimas que me esperavam nas últimas 150 páginas desse livro... Reencontrar Julián , Isabella, David, Nuria, Daniel, Fermín, Bea... Conhecer Alicia... Tudo culminou em um final que me arrancou soluços em meio às lágrimas.
Tenho certeza que muitos não compartilharão dos meus sentimentos e podem até considerá-los exagerados... Mas não tenho como descrever a melancolia que me dominou ao ler a última frase dessa longa história que me acompanha a tantos anos, quando escolhi "A Sombra do Vento" numa prateleira da livraria, um livro recém lançado no Brasil de um autor que eu nunca tinha ouvido falar e que hoje considero um bom amigo, assim como cada um dos seus personagens...
Porque se existe algo que nunca me esquecerei é que "nós existimos enquanto alguém se lembra de nós"... E enquanto eu viver jamais esquecerei cada um desses meus amigos que estão eternizados na minha estante para cada uma das inúmeras vezes que ainda me aventurarei em suas mágicas páginas para reencontrá-los!
paula 29/10/2017minha estante
Mandark, tô muito grata pela sua resenha pois assim encontro alguém que me entende. Enquanto lia as ultimas páginas do livro eu, tive que parar um pouco porque as lágrimas nem me deixavam mais enxergar direito. (Nem digo que desabei com a história de Isabella, não sei se foi mais de ódio ou amor). E quando finalmente terminei a leitura, eu só chorava da dor imensa da saudade e saber que tudo acabou. Não é exagero, Zafón sabe mexer com a gente mais do que imaginamos. Ainda não estou recuperada e não sei se algum dia irei.


Mandark 30/10/2017minha estante
^^ Zafón veio realmente destruir nossas estruturas com esse último livro... Toda vez que encontro alguém que compartilha meus sentimentos por essa série meu coração se enche de alegria... Obrigado por ter comentado... *---*


FSouzaPinto 30/12/2023minha estante
Terminei a série. Eu simplesmente AMEI ??




Marco 18/09/2017

Zafón. <3

Com o rosto ainda marcado pelo caminho que as lágrimas trilharam, escrevo para contar que há um minuto ou dois terminei de ler “O Labirinto dos Espíritos”, de Carlos Ruiz Zafón, o quarto e último livro da série “O Cemitério dos Livros Esquecidos”.

Eu que passei boa parte do meu dia pensando se deveria escrever ou não, sobre mais uma notícia catastrófica anunciada pelos meios de comunicação, me sinto feliz por não tê-lo feito. Escrever sobre o assunto anuviaria meu coração e me impediria de captar a essência quase liquida da última construção lançada por Zafón.

Meu coração ainda está com Julián Sempere e seu último e derradeiro capítulo. Que alma bonita Zafón construiu para dar voz ao final de uma das narrativas mais envolventes que eu já tive o prazer de ler. Quantas e quantas vezes mais eu vou sonhar com abóbadas de cristal e uma luz translúcida que me transporte com tanta sinceridade para um universo onde as palavras, tão ao contrário do mundo real, façam sentido e construam arabescos incrustados de beleza tão etérea e evanescente?

O fato é que Zafón construiu o livro que eu sempre quis construir. Julián Carax e Daniel Sempere, juntos, são a combinação do homem que eu sempre almejei ser. Andreas Corelli sempre foi meu maior medo, assim como Fumero e Valls espelham o mundo real.

Que Barcelona me conceda a oportunidade de visitá-la, um dia, e que, ainda se o requinte quase decrépito de uma sociedade pós-guerra que emerge lentamente tiver desaparecido, eu possa ao menos respirar e tomar um café naquela porta de entrada da qual a literatura cria em mim um labirinto de espíritos.

A sombra do vento é o repouso do prisioneiro do céu.
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Livrendo 27/07/2023

Leiam você irão adorar!!!
O Labirinto dos Espíritos (2017), que se passa em 1959, Zafon introduz uma nova personagem, a investigadora Alicia Gris, cuja missão é solucionar o desaparecimento do ministro Mauricio Valls. Esta investigação revelará muitos segredos escondidos e unirá as quatro narrativas.
Portanto, recomendo iniciar a leitura por ordem cronológica dos acontecimentos narrados e não pela ordem de lançamento dos livros. O ideal é começarmos pela base da pirâmide: O Jogo do Anjo; na sequência, A Sombra do Vento; depois, O Prisioneiro do Céu e por último, O Labirinto dos Espíritos.
Amei os quatro livros, daí não poderia deixar de recomendar a saga para todas as pessoas que seguem esse blog. São poucos os personagens de livros com o poder de permanecerem guardados em nossa memória para sempre; aqueles que fazem parte do contexto de “O Cemitério dos Livros Esquecidos” tem esse dom.
Leiam, vocês irão adorar.

site: https://www.instagram.com/livrendo.tudo/reels/
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Ellen Rayane 15/05/2021

Amei essas histórias... Amei viajar por Barcelona com esses livros que fiquei com muita vontade de conhecer pessoalmente... Esse autor tem o dom das palavras pois conseguiu transformar uma história horrível de guerra numa história linda de amor e resiliência ??
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Joel.Martins 19/05/2022

Melhor série da vida?
Tenho orgulho de dizer que não li a série Cemitério dos livros esquecidos. EU SIMPLESMENTE SENTI A SÉRIE CEMITÉRIO DOS LIVROS ESQUECIDOS.

Carlos Ruiz Zafón não me apresentou personagens, ele me deu amigos.

Assim como a vida, os livros de Zafón são aventuras - com dor, alegria e esperança.

Eu preciso dizer que estou emocionado? ??

Não vou me despedir, pq meus amigos Fermín, Daniel Sempere, Sr Juan Sempere, Bea, Alicia e Julián sempre estarão comigo.

Tem tantos ensinamentos aqui...

?Na altura em que a razão é capaz de compreender o sucedido, as feridas no coração já são demasiado profundas.?
?O coração da fêmea é um labirinto de subtilezas que desafia a mente grosseira do macho trapaceiro. Se quiser realmente possuir uma mulher, tem de pensar como ela, e a primeira coisa é conquistar-lhe a alma. O resto, o doce envoltório macio que nos faz perder o sentido e a virtude, vem por acréscimo.?
?Existimos enquanto alguém nos recorda?
?As palavras com que envenenamos o coração de um filho, por mesquinharia ou por ignorância, ficam guardadas na memória e mais cedo ou mais tarde lhe queimam a alma.?
?A morte tem dessas coisas: desperta o sentimental que há em nós. Diante de um túmulo vemos apenas o bom, ou o que queremos ver.?
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ekundera 13/05/2021

?O importante não é o que se narra, mas como se narra?
O quarto e último livro que encerra a série ?O cemitério dos livros esquecidos? é dinâmico e muito bem amarrado. A trama principal vai tomando proporções cada vez mais intrincadas e deixa a gente sem fôlego em vários momentos. E quando a gente acha que tudo já se resolveu, ainda tem muita coisa pra acontecer, sem que a narrativa perca o interesse. A escrita de Zafón é fluida, cativante e muito bem estruturada, transportando a gente para o meio da trama sem muito esforço. A história é independente, mas também reúne vários elementos dos livros anteriores, com personagens cheios de carisma e que vão deixar saudades.
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