Jhulec Bane 17/09/2018
Amor
Olá, pequenos Gnomos, esta resenha é para falar de uma obra que se tornou marcante para mim, não só pela autora ser a minha amiga, mas também por abordar um assunto que eu acho que deveria estar na mente de todo mundo: a adoção.
Em primeiro lugar, o motivo de Nosso pequeno Castelo ter se tornado marcante para mim mesmo com tão pouco tempo terminada a leitura é porquê nunca tinha lido algo do tipo. A minha querida Yane Faria já tinha me presenteado com a oportunidade de ler uma de suas obras, então quando ela me ofereceu o arquivo desse seu mais recente livro eu simplesmente fiquei feliz demais, me faltava palavras para agradecer.
O romance traz a luta de Helena, uma jovem veterinária que está tentando reverter algo que fez no passado e que a consome a cada dia que se passa. No entanto, o caminho é árduo e a nossa protagonista sente o peso de todo o mundo conforme a história vai passando.
Na adolescência Helena ficou grávida de seu namorado, Danilo. O acontecimento foi tão repentino que deixou a pobre garota estagnada e a situação só piora quando Danilo decide que não está pronto para ser preso ao nascimento de outra vida, pega sua moto e parte mundo a fora, em busca de autoconhecimento. Helena não tem uma boa condição de vida na pequena cidade em que vive, então quando seu filho nasce ela o entrega para a adoção. Depois de um bom tempo, já com a vida estabilizada, ela tenta corrigir seu erro em uma batalha para ter a guarda dele de novo.
A narrativa é direta, sem rodeios, e o livro é curtinho, só demorei para terminá-lo por causa de determinados acontecimentos familiares e devido o meu tempo estar bem escasso. Para mim, dentre os seus outros títulos que li, essa foi a história mais tocante que você escreveu, Yane. Não foi a mais arrasadora, mas foi a mais tocante. Não se trata apenas de nunca perder a fé, mas mostra que é possível sim curar mágoas do passado e correr atrás do tempo perdido, além também de trazer o assunto da adoção, o que é um tabu ainda para muitas pessoas. Uma família pode ser formada de diversas maneiras.
Você escreve muito bem amiga, deve continuar com as suas histórias antológicas e se aventurar ainda mais entre as palavras.