E o Vento Levou

E o Vento Levou Margaret Mitchell




Resenhas -


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julia.cout 25/01/2023

Que experiência incrível foi essa leitura, prende do início ao fim e que final inesperado e surpreendente. Entrou para a lista de livros favoritos da vida!
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Jacqueline 25/09/2021

E o vento levou meu ânimo depois desse final. ?
"Uma pessoa ou uma nação que se põe a lamentar porque a vida não foi a que esperava pouco vale."

Esse livro não foi o vento que levou não, foi um furacão.
Neste clássico de Margaret Mitchell, ganhador do Pulitzer em 1937 conta a história de Scarlett O'Hara, uma jovem linda do interior, rodeada de pretendentes e sem preocupações com a vida até que uma guerra civil ocorre (Guerra da Secessão que durou de 1861 a 1865). A partir disso, nossa icônica protagonista trilha diversos caminhos para se adaptar ao novo cenário ao lado do debochado capitão Rhett Butler, seu amor platônico Ashley Wilkes e sua cunhada Mellany Hamilton.
Um ponto que quero começar essa resenha é a forma incrível como o processo de luto em relação as perdas, à guerra e à reconstrução afetou as diferentes figuras narradas durante do livro. A começar por Scarlett. Apesar de ser mimada, egocêntrica e ignorante ao verdadeiro estado social ao qual está rodeada, ela é firme nas decisões, tem uma fibra resistente e uma estratégia incrível de lidar com as perdas ao seu redor, dando tempo a si mesma para ver o lado prático da situação e seguir em frente.
Quanto ao romance, a relação de Scarlett com Rhett arranca desde risadas à lágrimas, enquanto o rolo dela com Ashley só vai deixando o leitor irritado (em algumas partes revirei os olhos com tanta força que achei que nunca mais ia enxergar direito).
A autora carrega a história mostrando o lado perdedor de uma guerra que foi travada com o intuito de abolir a escravidão, fazendo o leitor sentir pena dos confederados derrotados vivendo sob a opressão dos nortistas.
Num geralzão, eu amei esse livro e leria de novo só para rir da forma como Rhett fala com Scarlett, da forma decidida como ela leva a própria vida, sua resiliência frente ao caos e o amor por seu lar, apesar do frustrante final dessas mais de 900 páginas.

"O que me admira é esse súbito despertar de consciência, tão tardio. Os oportunistas, como você, não a deviam possuir."

"Amanhã, em Tara, hei de pensar em tudo isso. Então terei mais forças...E além disso, amanhã é outro dia."
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