24 horas para escolher viver

24 horas para escolher viver Aléxia Macêdo




Resenhas - 24 horas para escolher viver


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NaiaraAimee 25/11/2022

Lindo!
"Sério? Estudar as rotações da terra e o clima? Que coisa mais chata! Por isso que você deve estar com tanta raiva de si mesma. Eu nunca me perdoaria se entrasse em uma faculdade dessas."

Temos aqui a história de Catarina , uma garota que, na véspera de Natal, não está feliz, já que perdeu toda a família em um acidente e não consegue mais recuperar a felicidade. Ao sofrer outro acidente, quando um caminhão se choca contra a traseira de seu carro, embora nada muito grave tenha acontecido, a moça é resgatada por um policial e depois levada de ambulância para o centro médico.


Quando Catarina sai de lá, ela se depara com o policial que a socorreu à sua espera. Apesar de desconfiada e intrigada, ele a convence a deixá-lo levá-la para um passeio. Como não tem nada mais a perder, já que sua vida está arruinada, ela aceita e durante 24 horas André a leva a tentar se desvincular da ideia de que viver já não vale mais a pena.

"Te fazer escolher viver – ele diz como se fosse simples. Tudo que ele fala carrega uma leveza que me dá raiva. Sua mão aperta a minha contra a mesa e eu sinto o ar me faltar. Meus olhos queimam um pouco. – Só isso que peço, 24 horas para escolher viver."

É uma história curtinha, mas muito bem escrita. A primeira coisa que gostei foi do fato de ele ser narrado em primeira pessoa, pois fez com que eu conseguisse me envolver mais com a personagem. O assunto não deve ser segredo se você leu meu resumo: a vontade de morrer. Apesar de Catarina sentir que a vida não vale mais a pena, de sentir um peso enorme no peito, coisa que a autora soube passar muito bem, fazendo com que a gente tivesse empatia, no fundo há aquela pontinha de vida que só precisa ser encontrada e puxada para erguê-la do fundo do poço.

"Você parece que decide tudo com base no fato de que vai morrer – a voz dele se exalta e demonstra plena irritação. – Você não pode fazer isso. Você tem que fazer as coisas pelo fato de estar viva e não pelo fato de que vai morrer. Todos vão morrer, eu posso até mesmo morrer antes de você, e aí?"

O André uma peça importante no sentindo de fazê-la ver que ainda pode sorrir, e que é possível apreciar apenas ver o mar e encontrar encanto nisso. Ele também tem um segredo e achei muito interessante, porque esse segredo meio que foi o motivo de ele conseguir enxergá-la com profundidade e decidir ajudá-la.

"Às vezes é muito difícil tentar salvar quem não quer ser salva"

Eu gostei do final, foi bastante certeiro e entendi o que a autora quis passar. Foi uma bonita mensagem de um lindo livro. Espero que todos tenham a oportunidade de lê-lo e se sentir como eu me senti.

"O tempo inteiro eu vejo as pessoas falando que não estão aguentando. Mas estão. Eu sei, por experiência, a força que as pessoas têm. A força invisível que carregamos dentro de nossos corações, de nossas mentes, nossos ossos, articulações, músculos. Cada força que exercemos em um dia mal para nos levantarmos, tomarmos um banho e seguirmos a vida. A força absurda que parece ser tirada do nada para darmos um sorriso e um bom dia no nosso pior dia, com nosso pior humor. "

"É um momento de calmaria tão grande que eu não consigo explicar. É apenas como se eu estivesse em uma grande tempestade, eu estou me afogando e, mesmo sem querer, eu não consigo parar de lutar. Até que um vento joga as nuvens para longe e o mar se acalma."
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Ana 19/05/2020

Aqui, conhecemos a protagonista Catarina, que sofreu uma perda terrível há pouquíssimo tempo. Por conta disso, a personagem acredita que sua vida não vale mais a pena. Ela está a ponto de desistir de tudo até que conhece André, um policial que deseja salvá-la a todo custo.

Apesar das poucas páginas, a autora conseguiu conduzir bem a história. A escrita é muito simples e dinâmica, mas carregada de emoção. Tem uma atmosfera melancólica que lembra muito os livros da Gayle Forman, que é a praticamente a rainha de transmitir intensidade. A Aléxia Macêdo também conseguiu fazer isso na história dela, além de trazer várias reflexões sobre a vida.

O único ponto negativo é não sabermos um pouco mais sobre o André e Catarina: a gente sabe das coisas que eles eles têm em comum, mas não sei se sabemos quem eles são de verdade.

site: http://www.roendolivros.com.br/
Alexia | @livrosdalex 06/08/2020minha estante
aaaaa sua linda! muito obrigada!




Aelita Lear 19/04/2020

Um amor de livro!
No livro 24 horas que escolhi viver conhecemos a história de Catarina e André. Ela, abalada com uma grande perda, sobrevive, mas não vive. Ele, consegue unir todos os seus cacos quebrados mostrando a ela porque se deve viver. Aos poucos a narrativa demonstra uma evolução da personagem e sua superação pelas desgraças que ocorreram em sua vida.
Um livro singelo, mas lindo. Com uma escrita impecável e envolvente, cheio de trechos lindos, daqueles que você precisa destacar. Recomendo demais a leitura!
Alexia | @livrosdalex 15/05/2020minha estante
Gabriela, obrigada pela sua resenha!! ?




Luciano Otaciano 18/04/2020

Livro Bom!

Olá caros leitores e caríssimas leitoras, preparados para mais uma resenha literária. Venham comigo descobrir minhas impressões à respeito da obra.



Catarina já desistiu de tudo. Acredita que não há mais nada que possa se agarrar e dar um novo sentido à sua vida. Ao sofrer um acidente, exatamente 1 ano após o que matou seus pais e irmão, conhece o policial André. Ele, por já ter uma experiência do passado, decide ajudá-la a mudar de ideia e perceber que ainda há motivos para ser feliz.
Partindo dessa premissa temos um conto bastante envolvente e muito bem escrito.
Com uma escrita fácil e dinâmica, Aléxia desenvolve o conto bem fluidamente. A nós, leitores, fica a sensação de que realmente Catarina está decidida e perdida. André é muito paciente e a todo momento faz com que Catarina repense, mude de ideia e tenha mais vontade e anseio de aproveitar as chances que a vida dá. Vamos acompanhar momentos simples em que André e Catarina vão se permitindo explorar detalhes que nem sempre nos damos conta. É claro que há na estória alguns pequenos furos, contudo certamente serão detalhadamente supridos e explicados no livro 2 que eu trarei a resenha aqui no blog futuramente.
Eu particularmente gostei bastante desse conto onde a emoção é bem colocada e nos é permitido perceber, junto com os personagens, o quê e porquê realmente vale a pena viver. O que mais me chamou atenção foi a desenvoltura que Aléxia Macêdo elaborou o conto.
É supreendente como em uma estória tão curta, seja possível que inúmeras reflexões acerca da vida sejam dadas. Parabéns a autora, pois não é fácil escrever em um conto o assunto abordado tão bem elaborado e desenvolto como foi feito neste aqui. Fiquei encantado com a sensibilidade de Aléxia em abordar um tema que muitas vezes é difícil de manter um certo aprofundamento. Recomendo. Em resumo "24 Horas Para Escolher Viver Livro 1" é um conto surpreendente e muitíssimo bem feito. Merece ser lido por todos. Finalizo por aqui, espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!
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Pipoca 02/04/2020

Reflexão
Uma história para refletir .. para nos fazer parar e pensar, que mesmo que não pareça haver saída, ela está sempre lá .. só precisamos querer ver ..
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li_terapia 25/12/2019

Livro intenso e delicioso.
Peguei esse livro de maneira despretensiosa, sem saber o que esperar já que não leio sinopses. Me peguei totalmente envolvida com a leitura desde o início pela forma de narrativa bem como pelos personagens apaixonantes. É uma história impregnada de reflexão, com questões que me fizeram reavaliar várias questões em minha própria vida. A narrativa é fluida e delicada, as questões discutidas são muito atuais e bem contextualizadas. Em alguns momentos, me senti incomodada com uma possível dependência emocional e afetiva na relação dos personagens, mas a autora vai pontuando cada detalhe pouco a pouco com maestria, e essa sensação se esvai à medida que a leitura avança. Desejei muito ler mais a respeito dos personagens de tão cativantes. Enfim, recomendo muito a leitura... despertou em mim várias emoções. Espero ler mais da autora.
Alexia | @livrosdalex 26/12/2019minha estante
Obrigada por isso! Obrigada por dar essa chance à história da Catarina e do André!




li_terapia 25/12/2019

Livro intenso e delicioso.
Peguei esse livro de maneira despretensiosa, sem saber o que esperar já que não leio sinopses. Me peguei totalmente envolvida com a leitura desde o início pela forma de narrativa bem como pelos personagens apaixonantes. É uma história impregnada de reflexão, com questões que me fizeram reavaliar várias questões em minha própria vida. A narrativa é fluida e delicada, as questões discutidas são muito atuais e bem contextualizadas. Em alguns momentos, me senti incomodada com uma possível dependência emocional e afetiva na relação dos personagens, mas a autora vai pontuando cada detalhe pouco a pouco com maestria, e essa sensação se esvai à medida que a leitura avança. Desejei muito ler mais a respeito dos personagens de tão cativantes. Enfim, recomendo muito a leitura... despertou em mim várias emoções. Espero ler mais da autora.
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Alexia | @livrosdalex 26/12/2019minha estante
Obrigada por isso! Obrigada por dar essa chance à história da Catarina e do André!




Ana Rosa @aleatoriosda.ana 30/03/2019

Uma boa história, deveria ter tido mais informações para se tornar perfeita, mas não deixa de ser importante a sua leitura
Alexia | @livrosdalex 06/07/2019minha estante
Obrigada demais pela sua opinião! Fico feliz que gostou ?




Retipatia 05/11/2018

Sentimentos que cativam...
Catarina está perdida, mas no sentido figurado. Sua vida, desde o acidente que levou seus pais e seu irmão, não tem mais razão de existir. Ela não vê saída, a não ser se entregar ao acaso. Chega ao ponto de, ao sofrer um acidente, dizer ao policial que a resgata para não se importar, deixá-la partir.
O que Catarina não contava é que André, o policial que salvou sua vida, não é alguém que desiste fácil. Quando a jovem deixa o hospital, já no dia 25 de dezembro, ele a aguarda do lado de fora e, depois de um pouco de insistência, a convence a lhe conceder 24 horas do seu tempo. Vinte e quatro horas para que ele lhe mostre que a vida, por mais difícil que possa parecer, vale a pena ser vivida. Parece um tempo curto demais? Mas é tudo que André possui e ele irá buscar ao máximo dar motivos à Catarina para continuar a viver.
O conto trata de um tema muito interessante e, ao mesmo tempo, que faz refletir muito sobre a vida e o papel que exercemos na vida das outras pessoas, sejam elas próximas ou não a nós.
Catarina foi fortemente marcada pela perda de sua família, tanto que qualquer coisa que pudesse motivá-la a continuar vivendo, fora apagado de sua memória. Após sofrer um outro acidente no dia 24 de dezembro, ela conhece o policial André, que, diferente dela, acredita que, não importa o que tenha acontecido, viver é sempre a melhor escolha. Apesar de não ter um plano muito exato, André faz a coisa mais importante que poderia fazer por ela: mostra que Catarina não está sozinha no mundo e que alguém se importa com ela, mesmo sendo, praticamente, uma desconhecida.
Nas 24 horas que se desenrolam conhecemos um pouco mais sobre o policial que também não está com a família comemorando o Natal e que resolveu dar suas horas à alguém que parecia perdida. A autora consegue desenhar bem os dois personagens que nos são apresentados na história, conhecemos um pouco do passado e da vida de cada um, sendo possível perceber bem os sentimentos que os levam a ter as atitudes e comportamentos que possuem.
O mais interessante no conto da Aléxia é que, não se trata sobre escolher morrer, mas do escolher viver. Não há discussão aprofundada sobre suicídio, e acho melhor dizer porque, em momento algum, a personagem diz claramente que o faria. É mais como se ela não fosse optar por morrer dessa forma, mas daria chance a qualquer oportunidade que aparecesse, como dirigir na estrada e mexer no celular (como quando acontece o acidente que a faz conhecer André). Contudo, como a própria personagem deixa claro, ela não vê saída quando acorda no hospital, insatisfeita por ainda estar viva, e crê que uma medida mais drástica seria necessária. O que nos faz pensar no suicídio (ou me fez pensar), ainda que Catarina não fale ou pense isso 'com todas as letras' durante o conto.
De uma maneira ou outra, é difícil saber o que pode ser a gota d'água para alguém resolver tirar a própria vida. Um ato tão extremo. E, talvez, um simples gesto, uma palavra, uma atitude, um ouvir ou um olhar com atenção, pode ser suficiente para a pessoa resolver se dar mais uma chance, mais um dia, mais vinte e quatro horas, que podem mudar o rumo de toda sua vida.
Querendo ou não, apesar dessa mostra de chance que a vida ou alguém pode oferecer à outra pessoa, seja ela uma desconhecida ou não, acho que o aspecto do suicídio em si poderia ter sido melhor discutido, mesmo sendo um conto e, por isso, uma história mais curta, não significa que não fosse possível trabalhá-lo, já que é algo implícito e quase velado na história e não precisaria ser, já que há indicativos do que a personagem estaria prestes a fazer.
A história também fala sobre depressão, tanto do ponto de vista de quem acompanha a pessoa que está com a doença, como quem vive com ela,  através dos próprios personagens principais, Catarina e André. É uma boa abordagem, ainda que transformada em uma história que tem uma resolução romanceada, já que a principal solução para a doença é através das mudanças que lhe são oferecidas durante essas 24 horas em que se passa o conto.
A escrita da Aléxia é bem fluida e madura. A narrativa corre com facilidade pelos capítulos do conto, que levam como títulos a marcação do passar do tempo que Catarina deu a André. E, como um todo, a leitura foi bem fácil e rápida, fluiu super bem e, especialmente para quem gosta de história curtas e que cativam pela descrição dos sentimentos, é uma ótima escolha de leitura.

site: https://wp.me/p7r1pU-143
Alexia | @livrosdalex 22/11/2018minha estante
Sua liiiinda, obrigada! ? Eu amo a sua resenha e fico feliz que você resolveu compartilhar aqui! ?




Três Leitoras 16/07/2018

Resenha: 24 horas para sobreviver
Quando terminei a leitura de 24 horas para escolher viver e descobri que tinha uma continuidade, não resisti, precisava saber mais sobre a história da Catarina. Então, se você não leu o primeiro livro, essa resenha terá um spoiler gigante!

Catarina escolheu viver, mesmo tendo a ciência de que viver com a saudade seria algo difícil, André conseguiu mostrá-la muitas razões para isso. Ela sabia da necessidade de se reconstruir para seguir em frente.



E por um ano ela se cuidou, se dedicou a si, até que criou coragem e procurou André... A partir daí, os dois não conseguiram mais se separar, construíram uma vida, mas muitas coisas ainda faltavam para serem superadas. Viver era uma luta diária para Catarina, conviver com a miníma possibilidade de perda.



Além de André, ela não criou outros laços na vida, relações de amizade e até mesmo a possibilidade de ter um filho não eram cogitadas na sua vida, mas nem todos os caminhos são como esperamos e no momento que se viu diante de mais uma possibilidade de perda, Catarina precisava decidir se queria ou não continuar carregando esse peso gigante para si.



A autora mais uma vez traz a tona uma gama enorme de reflexões e autoavaliação, eu que amo histórias que me fazem passar por isso, me vi envolta em milhões de sentimentos e mais uma vez fiquei muito feliz ao concluir a leitura.

site: http://www.tresleitoras.com.br/2018/05/resenha-24-horas-para-sobreviver.html
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Jaque 25/04/2018

Emocionante
A autora expressou os sentimentos da personagem tão bem que deu pra sentir a dor e angustia que ela estava vivendo. Não dá pra imaginar o que ela passou, mas é bom saber que Deus coloca pessoas especiais em nossa vida para nos ajudar. Esse é um conto, mas poderia muito bem ser uma história real
Alexia | @livrosdalex 26/04/2018minha estante
Muito obrigada pela resenha, Jaque! Fico muito feliz em saber que você gostou, espero que se interesse e goste também da continuação ?




Milena @albumdeleitura 19/04/2018

24 horas para escolher viver
Catarina foi a única sobrevivente em um acidente de carro que tirou a vida de seus pais e de seu irmão. Junto com eles se foi a vontade de viver e de acreditar em Deus. Ela não se conforma em estar viva, enquanto sua família, seu bem mais precioso, está morta. Seu maior desejo é morrer, mas inexplicavelmente, todas as vezes uma força maior a impede de cometer uma besteira. Mas por quê?

Na véspera de Natal, exatamente um ano depois do trágico acontecimento, ela se envolve em outro acidente e vê diante de si a possibilidade de se libertar de uma vez por todas de uma vida cheia de traumas e tristeza. Mas o destino decide surpreendê-la ao ser salva pelo policial, André que, apesar de também carregar muitas cicatrizes, encara a vida com outra perspectiva e acredita que a oportunidade de estar vivo é o melhor presente que Deus lhe deu. É assim que ele desafia a jovem a dar uma oportunidade à vida, e em 24 horas ele fará tudo que estiver ao seu alcance para lhe mostrar que vale a pena escolher viver.

"O tempo inteiro eu vejo as pessoas falando que não estão aguentando. Mas estão. Eu sei, por experiência, a força que as pessoas têm. A força invisível que carregamos dentro de nossos corações, de nossas mentes, nossos ossos, articulações e músculos."

Intenso, emocionante, surpreendente e reflexivo. 24 horas para escolher viver aborda temas como a dor, a perda e a desesperança, mas também a importância de recomeçar e de acreditar no outro e em si mesmo. A escrita é fluída e madura, e em vários momentos fiquei emocionada e aflita para saber qual seria o caminho escolhido por Catarina, torcendo loucamente pela sua superação. Me encantei com o desfecho, totalmente diferente do que eu esperava. E o mais legal é que o conto terá continuação! Mal posso esperar!

A Aléxia me convidou para fazer revisão e, consequentemente, a leitura e resenha desse conto. Adorei a experiência de me envolver tão profundamente com André e Catarina e, sem dúvida, levarei para sempre em meu coração essa história maravilhosa! Agradeço de coração pela oportunidade!

site: https://albumdeleitura.blogspot.com.br/2018/04/dica-de-leitura-142.html
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Fabi | @ps.leitura 28/03/2018

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
Você já pensou em como seria sua vida se as pessoas que você mais amava morreram em uma acidente de carro e apenas você sobreviveu? Você seria capaz de seguir em frente e carregar todo esse fardo que iria te acompanhar para o resto de sua vida? São essas questões que fizeram Catarina pensar mais sobre sua vida.

A vida de Catarina era ótima até o acidente acontecer. Mesmo sabendo de tudo o que aconteceu não foi sua culpa, ela só pensa o porque foi a única sobrevivente.

E a partir desse incidente, ela começa a pensar os motivos para ela continuar com a sua vida. Por que ela deveria continuar viva? Por que ela precisa estar viva já que todos aqueles que ela mais amava na vida morreram?

Com isso ela tenta cometer suicídio. A forma como tenta se matar é da mesma maneira como seus pais faleceram:a través de um acidente de carro. O que ela não esperava era que fosse sobreviver novamente e ter alguém para ajudá-la a superar os traumas da sua vida.

Catarina terá 24 horas para escolher viver. Será que ela mudará de ideia? Será que é possível alguém com tanta determinação quanto ela mudar novamente o rumo de sua vida?

Se você leu até aqui minha breve descrição do livro e pensou: "isso me lembra outra história... me lembra 'se eu ficar' ", você pensou a mesma coisa que eu É possível perceber as semelhanças entre as histórias. A maior diferença, além da narrativa, é que em um a personagem fica em coma, lutando pela sua vida. Já neste enredo a personagem sabe dos seus problemas e traumas e não quer enfrentá-los todos os dias.

A personagem passa por momentos completamente complicados e momentos decisivos de sua vida. Afinal, imagina estar sozinha no mundo? Deve ser a coisa mais difícil! E o fato dela lutar com isso todos os dias de sua vida, torna tudo ainda mais complicado e exaustivo. Ela quer ir de encontro a todos que ela perdeu, mas ao mesmo tempo ela quer viver. E isso, somente ela é capaz de decidir.

A escrita da Aléxia Macêdo é simples e leve. A leitura flui facilmente e deixa o leitor curioso para saber o final do enredo. A única coisa é que por ser um conto de 43 páginas, não consegui me apegar aos personagens. Consegui sentir todo o sofrimento e emoções conflitantes, mas não me apeguei. De qualquer forma, traz uma grande história; uma grande lição de vida.

"24 horas para escolher viver" é um conto e nos mostra uma pequena decisão e trajetória de Catarina. Percebemos como pequenos gestos são capazes de mudar uma vida; como alguns segundos podem fazer uma grande diferença.

site: https://psamoleitura.blogspot.com.br/2018/03/resenha-24-horas-para-escolher-viver.html
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Luciana Souto de Oliveira 16/03/2018

Emocionante!
|Resenha| Conto| 24 horas para escolher viver| Aléxia Macêdo| Independente| 2017|43 págs.|

"O que me faz sofrer são as memórias das coisas que passaram e que nunca mais vão voltar"

Catarina perdera os pais e seu irmão em um acidente de carro e, desde então, perdeu completamente a vontade de viver, já que, de forma trágica, perdera todos que amava. Seus dias resumiam-se a esperar que algo de trágico lhe acontecesse para que ela deixasse de viver.

"Sufocada pela dor. É assim que me sinto dia após dia"

Tempos depois, após ter sofrido um outro
grave acidente de carro, na noite de véspera de Natal, Catarina conheceu um policial, André, que decidiu ajudá-la a recuperar o amor pela vida, em apenas 24 horas, apesar das perdas insubstituíveis pela qual passou.

Conto lindo e emocionante, onde conseguimos compreender a vontade de Catarina de desistir da vida, já que todos que ela amava foram bruscamente retirados do seu convívio, mas, ao mesmo tempo, torcemos para que André, que também passou por uma grande tragédia na vida, a convença de que, apesar de tudo, vale a pena respirar e ir em busca de nossa missão neste mundo, pois nem mesmo uma folha de uma árvore cai no chão a não ser com a permissão de Deus.

"Temos sempre força o bastante para lutar, para mudar, recomeçar. Para qualquer coisa. Desde que exista em nosso coração uma fagulha de desejo de fazer isso"

A autora possui uma forma clara e direta de conversar com o leitor, fazendo com que nos sintamos próximos e amigos dos personagens. Isso faz com que a leitura seja rápida e prazerosa e quando menos esperamos, chegamos ao fim da primeira fase dessa história. (Siimmm... temos uma continuação ?).

Eu conheci há um tempo uma menina que passou exatamente pela tragédia que a protagonista dessa história passou. Convivi de perto com a dor de uma pessoa que perdeu toda a sua família em um acidente, mas, diferente da protagonista, minha amiga nunca pensou em desistir. Juntou todos os cacos e conseguiu sobreviver com as lembranças de sua família e com o amor de Deus em sua vida. Por isso, esse conto muito me emocionou. Super recomendo.?
Alexia | @livrosdalex 24/03/2018minha estante
que lindo Luciana! Muito obrigada pela sua resenha, fico muito feliz em saber que você gostou da história!




Mari 11/02/2018

A indicação que eu precisava
"Mas as coisas são bem mais complicadas quando não só você não tem, mas, principalmente, quando você costuma ter e, então, em alguns segundos, tudo se apagou ao seu redor, e só você está ligada. Sozinha. Em meio a toda a escuridão que a falta das outras pessoas deixou na sua vida."

Uma história equilibrada, a autora consegue de forma sensível, acolhedora, clara e inteligente tratar da depressão e do suicídio junto com suas causas e consequências, fugindo da bolha que envolve esse tabu. Um grito a ser ouvido.
Fui apresentada ao conto através de um recado que a autora deixou no meu mural do skoob, e era tudo que eu precisava ler neste momento. Uma motivação para os constantes dias difíceis.
Alexia | @livrosdalex 18/02/2018minha estante
Eu fiquei imensamente emocionada com toda sua avaliação! Muito obrigada pelo carinho e por ter dado essa chance à minha história! ?




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