Mago e Vidro

Mago e Vidro Stephen King
Stephen King
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Resenhas - Mago E Vidro


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Ezequias 11/12/2012

Tenho sentimentos confusos em relação a este livro. O capítulo anterior da saga da torre negra termina com um danado de um cliffhanger, que é resolvido de uma maneira bem interessante, logo no início de livro. A solução é dada com a exploração da personalidade dos protagonistas, o que sempre é bem feito pelo autor.

Contudo, adiante partimos para o maior flash back que já vi em um livro. Aqui, do primeiro terço do livro até suas paginas finais, praticamente não vemos muito de Eddie, Susannah, Jake e Oi, mas acompanhamos Roland finalmente contando (com enorme quantidade de detalhes) uma história de seu passado, que moldou sua personalidade e marcou o seu futuro.

Trata-se da primeira grande aventura do jovem Roland, na qual ele conheceu o seu grande amor, fez inimigos e provou o seu valor. O início da queda de sua terra natal, e, mais importante: o surgimento de sua obsessão pela Torre Negra.

O livro realmente demora a empolgar, mas ele consegue. E no fim fiquei com um gosto de quero mais, ficamos com a impressão que King poderia escrever toda uma série sobre o início da carreira de Roland.

Eis então minha confusão: gostei tanto do que li, que achei uma pena retornar aos personagens, digamos, clássicos.

De toda forma, este livro se "consumiu" nas minhas mãos. De leitura rápida, bem escrito, ágil e com personagens interessantes e uma "mitologia" sempre consistente, mas misteriosa, o Mago e o Vidro é um livro excelente, recomendo a todos que curtem o gênero.
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Rafael 07/12/2012

Nova História - Verdades Reveladas
O livro começa com o término da disputa com o Mono Blaime, que foi sensacional. Depois o livro desanda, mas por uma boa causa.

Digo que desanda pois neste livro é narrado uma parte da história de Roland, e o assim o autor tem que inserir você em um novo cenário com novos personagens, o que é cansativo para quem estava acompanhando uma história e Pahh! tem uma quebra.

Mas ainda sim a história é sensacional. E vale lembrar o fator externo, no qual Stephen King começou a escrever este livro até uma parte e retoma a história após 16 anos. É notório a mudança do jeito de escrever do autor, mas vale a pena.

Continuarei até o fim esta incrível história....
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Franco 14/10/2012

Começo...
Comecei a ler a pouco tempo, mas é, realmente, um livro sensacional! Lidos os primeiros capítulos, achei difícil tirar os olhos das páginas. O começo é continuidade direta do 3º livro, As Terras Devastadas. O grupo se encontra no Monotrilho Blaine, em busca do ganço do Dia da Feira.
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Pablo 03/10/2012

Começamos o 4º livro da saga no exato ponto onde terminamos o anterior, à bordo do Mono Blaine, numa batalha onde as armas são adivinhações.

Após esse começo bem tenso, deixamos de lado, quase que por completo, a história que se passa nos dias atuais e viajamos ao passado.
Mais precisamente para a adolescência de Roland, onde o pistoleiro e seu 1º Ka-tet vivem sua primeira aventura.

Conhecemos Susan Delgado, o grande amor de Roland, e passeamos pela evolução da história dos dois, desde o começo romântico e inocente até o final trágico e angustiante.

Stephen King nem parece ele mesmo nas várias páginas em que foca no passado do personagem principal.
Os momentos no Baronato de Mejis (cidade onde a trama se desenrola) são descritos de maneira tão peculiar e suave que aqueles que não conhecem a qualidade de escrita do "Mestre do Terror", diriam que estão lendo as palavras de outro.
O capítulo que nos introduz à história ("Sob a Lua do Beijo") é inesquecível, com sua poesia e mistério.

Mas, tirando o início avassalador e o momento de resolução da história contada, não há muita coisa interessante acontecendo no livro.
A sensação que fica é de que, mais uma vez, o prolixo Stephen King perde a noção de onde parar e nos "brinda" com 800 páginas de muita coisa que não precisava estar lá.

No fim das contas, soa como um livro que tem como objetivo maior nos envolver mais ainda com o pistoleiro, fazendo com que ele pareça uma pessoa de verdade, e não só um personagem de um livro.

E devo dizer que, por mais peculiar que Roland seja como ser humano, depois desse livro não dá pra não querer que ele seja de verdade!
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João 14/09/2012

Esse livro começa com Roland e sua turma no Monotrem Blaine!
Como Jake mesmo diz Blaine é um saco!
Saco mesmo com aqueles enigmas e tudo mais..ao contrario das
lagostrosidades que eu curti muito, as partes onde apareciam Blaine eu ja não curti tanto!Um saco esse monotrem..mas depois dessa passagem vem
a historia de Roland,seus amigos e Susan..
Simplesmente tudo de bom!Não da pra parar de ler!
Isso sem falar em Rhea,seu gato de seis pernas e a cobra Ermont!
E outros personagens fantasticos que só King sabe criar!
Esse livro é de tirar o folego!
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Eduarda 19/08/2012

O melhor da torre negra
Para mim é o melhor livro dos 7 da Torre Negra, muito interessante a narrativa do jovem Roland. É ainda mais impolgante porque esclarece coisas que nos livros anteriores são apenas citadas e que deixam o leitor curioso, muito trágico, mas muito bonito ao mesmo tempo, me emocionei muito com essa leitura.
Esse livro está agora entre os meus favoritos!
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Hinderson 17/07/2012

E a saga continua... xD
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Hector 03/06/2012

Neste livro, a mistura entre velho oeste, magia e mundo pós-apocalise, base de toda a série Torre Negra finalmente alcança a perfeição.
Uma triste história de amor, muitos tiros e personanges interessantes, repulsivos, empolgantes. Mago e Vidro explica passado, presente e futuro na série.
Sensacional!
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Luís 15/01/2012

Melhor livro da série
Quando li o primeiro livro, confesso que não me empolguei muito. Li o segundo para dar uma chance a série e me surpreendi, achei ótimo. O terceiro foi também muito bom. Mas Mago e Vidro é com toda certeza o melhor livro da série. O retorno ao passado do pistoleiro nos faz entender melhor sua busca pela Torre e também nos faz conhecer seu primeiro ka-tet: Cuthbert Allgood e Alain Johns. O autor consegue facilmente nos envolver na história.
Foi uma leitura muito boa, querendo sempre ler mais para saber o que ia acontecer, mas ao mesmo tempo não querendo ler tão rápido para que não acabasse logo.

Longos dias e belas noites!
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Fran Kotipelto 01/10/2011

Elysium do Destino. Ka, um feito de muitos...

A cena seria mais dramática se estivesse chovendo, mas o frio por si só já soube representar a melancolia de uma maneira que talvez a chuva não fosse capaz:

-Por que você está olhando esse álbum de fotos? - a garota perguntou.
-Não sei - respondeu a pequena menina - é só que o papai disse que o destino pode ser injusto, mas que nada pode fazer para nos impedir de sentir saudade.
-E você acredita nessa história toda de destino? Aliás, ainda não entendi o que destino tem a ver com as fotos...
-São as fotos da mamãe, papai disse que consegue ver o destino nelas.
-Como assim?
-Eu acordei e vi o papai chorando lá na sala, ele estava com esse álbum nas mãos, eu comecei a chorar quando vi, não sei bem o motivo, dei um abraço nele e ele sussurrou "eu posso ver o destino nessas fotos".
-Fran, vem cá - pediu a jovem - me dá um abraço.
A garotinha se aproxima e atende ao pedido da irmã mais velha.
-Eu sei que você sente falta da mamãe, assim como o papai e eu também sentimos, mas nós precisamos ser fortes, não leve a sério essa história de destino - advertiu Érika - você não vai ver o destino olhando essas fotos, tudo o que há nelas são apenas formas de lembranças.
-Papai disse que eu posso ver o destino se quiser - a garotinha retrucou enquanto chorava - mas não sei como identificá-lo quando o encontrar.
-Tudo bem, não precisa chorar - Érika percebeu que não adiantaria discutir - não precisa se preocupar, quando o destino estiver acontecendo você vai perceber.
-Promete?
-Acredite, apenas acredite...

Todo mundo se depara com situações totalmente inusitadas na vida, situações que por certo acham confusas, mas nada é mais inusitado e confuso do que o amor.Aquela frase que todos nós aprendemos a pronunciar em inglês quando ainda somos crianças, "i love you", permeia nossos cadernos,adesivos, mochilas, filmes, músicas. Mas o que é o amor? Parece claro que é um sentimento único, que é belo, complexo para alguns, simples para outros, mas que no fundo nós sabemos que não entendemos. Falar de amor é tarefa árdua para os poetas, para os músicos, para muitos romancistas é algo impossível de se transmitir a um simples pedaço de papel. De tanto falarmos "Eu te Amo" sem entender o que isso significa, acabamos aprisionando esse significado tão arrebatador.Se para um homem romântico,atraído por enredos apaixonados e poesias que rimam "amor e flor", falar de amor é uma tarefa praticamente impossível.Para um homem aclamado por escrever sobre aquilo que é bizarro, que amedronta, que causa pânico, que lançou livros como "O Cemitério", "A Hora do Vampiro","A Dança da Morte", " O Iluminado", e dezenas de outros títulos apavorantes, essa tarefa de libertar o amor parece ainda mais difícil, para não dizer IMPOSSÍVEL. Mas eis que ele, Stephen King, o mestre do terror foi o grande escolhido do destino, e ele conseguiu.

Em "Terras Devastadas", nosso grupo de heróis se depara com monotrilho Blaine. A história termina com Blaine seguindo rumo a Topeka,pretendendo suicidar-se e consequentemente destruir todos os tripulantes, no caso, todo o ka-tet. Roland então pede a Blaine a liberdade do Ka-tet, caso consigam apresentar ao menos uma adivinhação que o monotrilho não seja capaz de resolver. Mago e Vidro então retoma a narrativa de As Terras Devastadas. O ka-tet de Roland continua a bordo do monotrilho Blaine em direção a Topeka, e assim as luzes são acesas para o espetáculo de uma das personagens mais magistrais da série. Os companheiros acabam vencendo o monotrilho e desembarcam em Topeka, Kansas, cidade dizimada por uma praga.
Durante a noite, o pistoleiro conta a seus aprendizes a respeito de seu passado no Baronato de Mejis, onde ele conheceu seu grande amor de juventude, Susan Delgado e resolve contar a história de seu ka-tet quando ainda adolescente, formado por Cuthbert Allgood e Alain Johns, enfrentando os Caçadores do Grande Caixão, numa conspiração onde John Farson, o Homem Bom, trama para acabar com a Guerra entre ele e Gilead.

E onde está o amor? e todo o diálogo sobre destino que contei no início da resenha? Definitivamente é o tipo de coisa que só ao ler a obra será possível entender, é importante saber que quando toda a trama se desenrolar, você que está lendo essa resenha, correrá nos arquivos de sua mente, lembrará dessas palavras que escrevi e terá uma bela e agradável surpresa do tipo: "agora eu sei o que é amor".
Digamos que é praticamente impossível terminar a leitura de Mago e Vidro e não sentir-se vazio, estranho, triste, contente, se sentir maravilhado, alucinado, saber que a saga tomou um rumo inesperado, fantástico, e saber acima de tudo que sua vida nunca mais será a mesma. Quer saber se eu prometo? Acredite, apenas acredite.

Ryllder 01/10/2011minha estante
OiFran,o texto de sua resenha é como sempre ótimo.Eu sou um fã de longa data de Stephen King,mas se me perguntarem o que eu menos gosto,diria que é a série Torre Negra.Em poucas palavras,acho enfadonha.Já li os sete livros,e nunca os leria novamente,como faria com outras obras de King.Gosto de todos os livros do nosso autor,mas esta série não me fisgou.Não escreverei mais nada para evitar spoiler.Beijos Fran.


Alan Ventura 01/10/2011minha estante
"Digamos que é praticamente impossível terminar a leitura de Mago e Vidro e não sentir-se vazio, estranho, triste, contente, se sentir maravilhado, alucinado, saber que a saga tomou um rumo inesperado, fantástico, e saber acima de tudo que sua vida nunca mais será a mesma." Valeu a pena esperar sua resenha ficar pronta, porque você a escreveu muito bem, e como sempre, algo tocante e emocionante. Meus parabéns. Beijo.


Jow 08/10/2011minha estante
Uma resenha pra abalar as estruturas do Skoob!
Perfeição, Fran.


Alan Ventura 08/10/2011minha estante
"De tanto falarmos 'Eu te Amo' sem entender o que isso significa, acabamos aprisionando esse significado tão arrebatador." Não me canso de ler essa resenha, e sempre encontro ou entendo algo novo e fantástico. =)


Felipe Lamerck 17/10/2011minha estante
Nossa resenha legal um bom jeito de expor a ideia central do livro , além daquele toque especial que você usa nas suas resenhas , as suas próprias experiências !!


Alan Ventura 28/10/2011minha estante
Ontem terminei o sétimo e último volume de A Torre Negra, e posso garantir: "...o mestre do terror foi o grande escolhido do destino, e ele conseguiu."


Ademar 01/11/2012minha estante
Realmente para um cara que escreve terror e suspense a busca pelo "amor" foi recompensada, genial o livro o melhor da saga até aqui com certeza, e Fran sua resenha ficou demais e o sentimento de vazio ao terminar de ler como você destacou continua comigo ...




Cristoph 24/09/2011

Ame ou odeie
Quando termino de ler As Terras Devastadas, fico com ânsia por ler o próximo volume, Mago e Vidro. Vejo que é um grande volume, o maior que já havia lido do autor. O desfecho do Mono Blaine é mostrado de forma... banal. Então eles desembarcam, e então Roland tem uma lembrança de Susan Delgado, seu primeiro e único amor. Então a história é contada, em entediantes centenas de páginas. Páginas e mais páginas totalmente desnecessárias que, ao meu ver, não contribuíram em nada para a saga. Então a coisa finalmente acaba e adentramos num castelo de vidro, onde há um desfecho muito, mas muito bobo. King já fez finais melhores.
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Luan Poppe 16/09/2011

Perfeito
Tinha algum tempo desde que tinha lido o terceiro volume de A Torre Negra, e como achei esse terceiro o menos legal de todos, não sabia muito bem o que esperar desse quarto volume. Mas logo nas primeiras paginas, fui tomado pelo mundo de Roland e seus amigos em busca da torre. Esse livro concerteza é o melhor dos quatro que já li até agora, e concerteza um dos melhores livros que já li até hoje. A narrativa de Stephen King aqui está melhor que nunca, e os dialogos que ele cria são fantasticos. Você realmente vê a cena diante de seus olhos.
Gostei muito da história do passado de Roland, que achei muito perfeita, e fiquei com um grande aperto no coração ao terminar essa história de seu passado. Mesmo sabendo que o romance de Roland com Susan não ia dar certo, me recusava a acreditar até o ultimo momento. Mas enfim, este livro foi realmente muito bom mesmo, muito perfeito, e sinceramente não tenho palavras para descrever a senção que tive durante toda minha leitura e a que tenho neste momento. Resumindo: Livro sensacional e super recomendado, sendo para mim o melhor dos quatro lidos até agora e um dos melhores que já li até hoje.
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Zimmerman 20/07/2011

Mago e Vidro
O melhor livro da saga. O melhor livro de King. Um dos melhores livros de todos.
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Adriana 14/07/2011

Mago e Vidro, continuação da história que narra a busca de um grupo à Torre Negra, dessa vez oferece um longo flashback, onde ficamos sabendo mais sobre a vida de Roland e o que seria o início de sua busca pela Torre.

Enquanto os volumes anteriores apresentaram uma significativa melhora em relação ao primeiro (“O Pistoleiro”), esse acabou voltando um passo atrás e ficando aquém da expectativa.

Logo no começo, confesso que achei o livro um tanto bobo, ao mostrar o desfecho da viagem no “Mono Blaine”, ainda que o fim do volume anterior realmente demonstrasse que a viagem seguiria determinado rumo, não imaginei que seria algo tão reto e “certinho”. No fim, todas as frases pomposas e adivinhações me soaram um tanto pueris demais e só desejei que seu desfecho chegasse logo.

No entanto, não apenas esse início fez com esse volume decaísse em relação aos anteriores. A parte da história que nos mostra um extenso flashback possui um dualismo um tanto ingênuo, não encontrado tão fortemente nos outros livros. Há a bruxa má, os vilões cruéis, a bela mocinha, a tia malvada, etc, todos os estereótipos estão lá. É tão óbvio que é quase certo imaginar que King se apropriou propositalmente desses tipos comuns, de modo a criar um paralelo com histórias clássicas de fantasia. Porém, isso acaba abrangendo o fato de que os personagens se tornam mais rasos do que os vistos anteriormente na saga de “A Torre Negra”, cada um possui o seu papel, já sabemos o que esperar, talvez seja isso o que torne a leitura desse volume, por vezes, mais enfadonha.

Apesar de tudo, o livro possui passagens bastante empolgantes, sendo capaz de prender a atenção do leitor. Mas no fim fica a impressão de que faltou algo mais, de que a história poderia ter sido mais bem explorada.
Cristoph 15/09/2011minha estante
Concordo com você, Adriana. A saga em geral é muito boa, mas certas coisas são um tanto... bobas.




Jow 12/07/2011

Elysium do Destino.
“O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...” Legião Urbana – Tempo Perdido

Algumas pessoas escrevem diários, outras poesias. Algumas escrevem canções, outras escrevem livros. Mas, apenas Stephen King consegue escrever algo que seja influenciado por Tolkien, Dickens, Clint Eastwood, Robert Browning, Shakespeare, Frank Baum e Freud, misturar esses grandes gênios as lendas Arturianas, aos primórdios do Cristianismo, e a ascendente Cultura Pop do Século XX. Apenas a mente de Stephen King, pode conceber um livro que mistura ganância, desespero, raiva, ódio, desprezo, e culpa ao Amor, perdão, amizade, tolerância, certeza, verdade, fé, busca e destino. Só a mente de Stephen King pode conceber um livro tão perfeito, tão particularmente encantador, mágico e real, que mesmo com 818 páginas se torna pequeno em relação ao que mais poderia ser contado, e que envolve a mente com um brilho, uma luz, que assim como na história de Roland, te deixa apaixonado, sedento e desesperado por mais respostas, por mais de um passado que embora distante, reflete os desejos e desesperos dos dias atuais. Apenas Stephen King, pode conduzir as nossas mentes por algo tão fantástico, que busca a direção de uma Torre, cuja natureza é tanto física quanto metafórica.

“Mago e Vidro” é sem sombra de dúvidas o melhor livro da série até o momento, e o seu único defeito e a dificuldade dos outros livros da série de superá-lo. King nos entrega uma narrativa coesa, competente que nos transporta para o passado mais remoto do pistoleiro. Entendemos seus medos e traumas, vemos toda a sua difícil adolescência, seus traumas familiares, seus amigos, seus erros e acertos, e o principal: Seu Amor. Susan Delgado é de longe uma das melhores representações femininas nos livros de fantasia, e seu amor por Roland é algo fora do comum, é algo digno das famosas e longas descrições de Tolkien, assim como das belas, potentes e trágicas palavras de Shakespeare. O livro envolve, detalha e responde grande parte das muitas dúvidas que os leitores da série buscavam ardentemente. Temos um livro completo perante todos os pontos de vista, e que ainda se supera nos ambientes e personagens que insere para a continuação da saga.

Em “Mago e Vidro”, King nos impulsiona para a busca da Torre Negra. Revela as fraquezas e mazelas de Roland, mas também enaltece e justifica suas qualidades. E firma de uma vez por todas o laço entre Suzannah, Eddie, Jake, Oi e Roland, vários Ka-Tet que formam um, para que assim, juntos, eles possam prosseguir no caminho que a tanto tempo enlouqueceu Roland, e que mesmo quando “o mundo seguiu adiante” não o fez desistir de uma busca que lhe tirou grande parte daquilo que tinha ou que queria. Temos uma obra que não se importa com julgamentos, uma caminhada que não busca conversão ou penitencia, temos uma obra que foca no seu objetivo, que não se preocupa com os meios, apenas com os fins.

O caminho se Roland e seu Ka-Tet segue adiante, assim como o caminho daqueles que cruzaram a vida de Roland. Para Roland, tudo teve seu significado, tudo teve justificativa. E não há nada mais impressionante neste personagem do que a sua força, a sua capacidade de se apegar a uma certeza de destino que nem ele mesmo era capaz de acreditar. Mas, para Roland até o seu amor era uma prova irredutível da manifestação do seu Ka, e impossível não se deixar levar por essa paixão doentia pelo destino. "Mago e Vidro" é a prova cabal de que o destino rege a vida daqueles que acreditam, pois é certo que muitas coisas nessa vida realmente tem de acontecer, pois o Ka é um vento que sopra em todas as direções, não há como se esconder, não há como deixar de se encantar. Só é possível deixar acontecer!

Só nos resta desejar que possamos ter muito mais de Cuthbert e Alain, de Farson e de Rhëa, de Steven e Gabrielle Deschain, e por que não um pouco mais de amor, um pouco mais de deleite, um pouco mais de Susan Delgado.
Fran Kotipelto 13/07/2011minha estante
Te juro que cheguei a começar 'A Fúria dos Reis',mas ele vai ter que esperar, porque tua resenha me fez agarrar Mago e Vidro! Parabéns dear Jow, isso é Ka. o/\o


Alan Ventura 14/08/2011minha estante
"uma caminhada que não busca conversão ou penitencia, temos uma obra que foca no seu objetivo, que não se preocupa com os meios, apenas com os fins" Mago e Vidro é a essência do que a Torre pode nos oferecer! Parabéns pela excelente resenha.


Fernando 09/07/2012minha estante
Estava em dúvida se finalizava a minha compra e resolvi passar por aqui, para ver se me animava com as resenhas e coloca a culpa em você, minha conta bancária teve um desfalque , quase impossível não querer ler, me controlei para não comprar o quinto livro junto, tá de parabéns, muito boa a sua resenha.


Rtarroyo 08/08/2012minha estante
Eu acho exatamente que esse exagero de influências acaba tornando o livro um amontoado desconexo, para mim o 4º livro foi sem dúvida o pior até o momento.


José Carlos 02/05/2013minha estante
Vale ressaltar que os três primeiros livros da obra foram escritos com ele bem jovem...e que só retomou após o acidente,houve um amadurecimento...então espera-se que a saga melhore consideravelmente


Marcio Bovary 08/05/2013minha estante
Infelizmente tenho que discordar de você achei o livro maçante, excessivo, as vezes perdido....


Jow 09/05/2013minha estante
Opiniões, meu caro Márcio.


Lucas.Oliveira 18/03/2016minha estante
?O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...? Legião Urbana ? Tempo Perdido - Melhor música pra definir esse livro. Massante, desnecessário, King nessa saga está andando numa terra que não conhece bem. Completamente pretensioso tentando se equiparar a Tolkien, sendo apenas mais um tentando criar um universo fantástico inspirado em Tolkien sem ser repetitivo e óbvio. E até agora falhando.


mateus93pb 18/10/2018minha estante
Parabéns pela resenha, muito bem escrita, bastante exagerada, mas bem escrita. Estou quase na metade e não é isso tudo não, mas vou te falar... Stephen King sabe como prender você em um livro.




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