Planet of the Apes

Planet of the Apes Pierre Boulle




Resenhas - Planet of the Apes


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Rafael.Fires 01/10/2023

Consegui ler em inglês! ?
Senhores, que livro!
Durante uma viagem desbravando o espaço, um grupo de cientistas descobre um mundo em que os seres humanos agora são bestas feras indomáveis e toda a raça dominante são macacos! ?
.
Não deixa nada a desejar à adaptação cinematográfica do final dos anos 60, apesar de pontos que se diferem, a experiência não deixa nada a desejar! Um livro clássico, curto, de leitura fluída que merece o destaque total mesmo após anos de sua publicação.
Leitura obrigatória! (em qualquer língua)
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Lili Machado 15/10/2012

Antes de ver o filme, leiam o livro original!
Publicado pela primeira vez em 1963, o romance de Pierre Boulle desparou uma das maiores sagas de ficção científica, na história do cinema, desde o clássico de 1968, estrelando Charlton Heston e Roddy McDowell, até as seqüências e séries de televisão... e agora, o mais novo filme adaptado e dirigido por Tim Burton.
Num futuro não tão distante, no ano 2500, três astronautas franceses em sua primeira aventura interestelar, descem no que parece ser um planeta como a Terra, com florestas tropicais, clima temperado e ar respirável.
Mas, o paraíso não é, exatamente, o que parece ser.
Eles logo descobrem a terrível verdade: neste mundo, os humanos são feras selvagens, exibidas em zoológicos, e os inteligentes macacos reinam como seus donos e mestres.
Capturado durante uma caçada espetacular (esporte preferido dos macacos), trancado numa jaula, e ignorante da língua dos símios, Ulysse Merou tenta convencer os macacos que de que ele é inteligente e capaz de falar. – Interessante escolha de nome: Ulisses...
Porém, se ele conseguir provar que não é apenas mais um animal, ele pode estar selando sua condenação. Com o andamento da trama ele consegue se fazer entender e passa a ser tratado como um igual naquela sociedade.
Um romance irônico de intrigas e ação, um homem luta para descobrir o segredo de uma civilização enlouquecida, enquanto pensa se irá salvar a raça humana ou testemunhar sua decaída final.
Com um clímax chocante e inesperado, que não fica a dever ao final do filme original do cinema, apesar de não mostrar a Estátua da Liberdade, Boulle (autor de um roteiro de guerra: A ponte sobre o Rio Kwai) responde a essa pergunta, numa obra prima de aventura, sátira e suspense.
O livro difere em alguns pontos, do filme e de suas seqüências, sendo mais rico em detalhes e comparações com a cultura dos humanos. Os macacos de Boule vivem em cidades, usam roupas do ´seculo XX, e dirigem carros. Tecnologicamente, já até enviaram naves ao espaço, com humanos como pilotos – como nós fizemos com os símios, no início da corrida espacial.
Muitos personagens familiares estão representados no livro: Zira, Cornelius, Nova, Zaius – mas são um tanto diferentes.
O filme é um épico de ficção científica, enquanto o livro é uma fábula, um conto moral com pitadas filosóficas, mais voltado para o diálogo, no espírito das Viagens de Gulliver.
O autor tem intenção de diminuir nosso orgulho de superioridade sobre os outros animais, com base em nossas habilidades intelectuais – isso fica muito claro ao terminarmos o livro.
Mas os leitores consegirão respostas para muitas das perguntas feitas durante o filme: porque os humanos são mudos, e como se chegou a tal situação.
Enfim, um must read para todos os leitores de ficção científica.
Para outro livro que versa sobre esse tema, leiam Gênesis, de Bernard Beckett (resenha no blog: http://scifinowlilimachado.wordpress.com/2012/02/11/genesis-bernard-beckett/ ).
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