Pílulas de Bem-Estar

Pílulas de Bem-Estar Daniel Martins de Barros




Resenhas - Pílulas de Bem-Estar


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Sabrina Amorim 13/03/2018

Surpreendente
O livro escrito pelo psicólogo Daniel Martins de Barros é dividido em oito tipos de pílulas: para emagrecer, dormir, inteligência, felicidade, calmantes, amor, longevidade e, em sua conclusão temos "as pílulas mágicas". No total, são oitenta e quatro dicas de fundo científico para nos ajudar a melhorar nossos hábitos cotidianos e, como conseqüência, melhorar nossa qualidade de vida.
O mais curioso, é notar que a maior parte dos nossos descompassos no cotidiano são causados pela correria da vida moderna. Nós obrigamos o nosso cérebro e nosso corpo a suportar atividades das quais eles não são preparados biologicamente para suportar. Ao dominarmos o controle da luz, por exemplo, acabamos por prolongar mais o dia e entendemos que podemos cumprir mais obrigações, o que pode nos causar alguns transtornos de sono, estresse e até mesmo felicidade. Todas as pílulas, no final das contas, possuem essa questão em comum.
Outro ponto muito bacana é que o Daniel não é o tipo de escritor que promete soluções para os problemas do leitor, pelo contrário, ele se mantém firme na realidade e até confessa que não colocou todas as pílulas em prática. Ainda nos é dado um pequeno tapa quando vemos que os resultados dependem, muito mais do que os pequenos "rituais", de nós. Até porque, não adianta você colocar um espelho na cozinha (uma das pílulas de emagrecimento) e achar que apenas aquilo fará você ter uma alimentação saudável, porque o resultado procede de todo um novo cenário: do seu comprometimento com uma nova alimentação e com a prática de exercícios físicos.
A proposta é bem criativa e o autor consegue colocar dados de pesquisas científicas de uma forma simples, com uma narrativa bem divertida. Cada pílula ocupa duas páginas, sendo, então, uma leitura rápida e interessante.

"É muito melhor ter as expectativas realistas, sabendo que qualquer iniciativa para melhorar a vida - seja a alimentação, o sono, relacionamentos - depende de tempo, paciência e persistência. E que fracassos fazem parte do processo."
Chubby 02/01/2019minha estante
Adorei sua resenha !




Karoline.Barbosa 08/10/2021

Trecho Preferido
?Mas uma coisa eu garanto: se você comer bem e dormir, se exercitar e tiver bons relacionamentos, pode até não viver mais tempo, porém certamente viverá com equilíbrio e qualidade? (p. 205)
comentários(0)comente



Camila1856 20/01/2022

Não deixa de ser divulgação científica
Livro leve e muito gostosinho de ler, os capítulos são curtos o que deixa a leitura bem dinâmica. Para dar as "pílulas", o autor se baseia em estudos científicos de comportamento que ajudam a elevar o bem estar, algumas dicas são bem óbvias, mas do jeito que anda a vida com o único propósito de produzir/ganhar dinheiro, é sempre bom receber dicas que nos lembram da nossa humanidade e nos lembram que nossos cuidados tem que ser diários e de longo prazo.
comentários(0)comente



Sandrow 25/02/2024

Ótimas dicas
Leitura fácil. Com base em evidências cientificas, o autor traz várias dicas para os mais diversos problemas.
comentários(0)comente



Mony 15/01/2021

O livro é baseado em estudos científicos e traz lições para transformar nossa vida, buscando soluções para os problemas mais comuns da sociedade. No meu ponto de vista, a principal lição que o livro apresenta é que não podemos perder o equilíbrio e também nos esquecermos das nossas origens biológicas. Pode parecer meio óbvio, mas não é tão fácil e simples assim levando em consideração o estilo de vida atual.
comentários(0)comente



Ma.vie 16/06/2023

Mais do mesmo
Pílulas de Bem-Estar me deixou com altas expectativas, o que me fez furar a fila gigante de livros que eu tenho pra ler. No entanto, apesar de a leitura fluir, o livro apresenta mais do mesmo em uma coletânea. Senti falta de uma forma de aplicação na prática, que poderia substituir a apresentação do embasamento científico.
comentários(0)comente



Carla.Parreira 28/01/2024

Pílulas de bem-estar (Daniel Martins de Barros). Melhores trechos: "...Sempre que possível nossos antepassados escolhiam as cavernas – elas proviam teto, espaço, conforto térmico, estreitavam o ângulo de ataque dos predadores e eram facilmente acessíveis. Você não precisa decorar seu quarto como uma caverna para ter uma boa noite de sono, mas um ambiente fresco, escuro e silencioso como o de uma caverna é o ideal para dormir... Os voluntários que se encontravam nas piores posições com relação ao conhecimento real eram os que mais superestimavam o quanto sabiam. E o mais interessante: as pessoas que sabiam muito sobre determinado assunto tendiam a subestimar seu conhecimento, imaginando que estariam mais próximos da média, quando, na verdade, estavam acima dela... Existem diversos tipos de memória: a procedural, que determina como fazer algo, e a declarativa, que determina o que fazer em certa situação; e a de longo prazo (sobre recordações antigas, também chamada de memória de evocação) ou de curto prazo (sobre dados mais recentes, também chamada de memória de fixação). A memória, porém, também pode ser de curtíssimo prazo, conhecida como memória de trabalho. Nós nem sequer a notamos no dia a dia, mas ela é fundamental. É por conta da curta permanência de informações no nosso cérebro que conseguimos, por exemplo, ler uma frase inteira e compreendê-la sem decorar palavra por palavra. Pois é: você nem sabia que precisava memorizar a sequência de palavras para que a frase fizesse sentido, mas sua memória de trabalho estava lá, guardando dados por pouquíssimos segundos para você... Quando pensamos no futuro, tentando imaginar como nos sentiremos em determinadas situações, geramos uma previsão mental – imaginamos, com base em nosso repertório de conhecimentos e lembranças, como se dará o evento. Diante dessa imagem que só existe na nossa cabeça, temos o que se chama de 'premoções': reações emocionais que sentimos diante do cenário imaginado. Com base na previsão e na premoção, fazemos nossas predições, que quase sempre estão erradas. Isso porque utilizamos nossas lembranças para criar essas imagens, e as lembranças não costumam ser confiáveis. Nós nos lembramos muito mais das situações intensas, atípicas, do que das triviais, cotidianas. Por isso, usamos material errado na construção das predições: as situações comuns têm muito mais chances de ocorrer, mas tendemos a pensar apenas nas excepcionais... Esse, portanto, parece ser um padrão universal – a pobreza não é motivo de felicidade em lugar algum. Mas, mesmo onde o dinheiro é curto, a generosidade traz mais satisfação do que a avareza... Mesmo acreditando que o estresse é resultado das pressões (internas ou externas) que sofremos, há indícios de que não são as pressões em si que nos deixam estressados, mas a forma como reagimos a elas... Se você quer encontrar alguém para uma relação sem compromisso, comece pelo beijo. Depois, se quiser manter o compromisso, continue beijando... Originalmente, paixão vem da palavra grega pathos, que significa sofrimento. Daí o termo patologia significar o estudo das doenças, e daí também a Paixão de Cristo significar o sofrimento, o calvário de Jesus. Não é um estado normal, tampouco saudável. Felizmente, em poucos meses a paixão acaba – pelo menos para a grande maioria das pessoas. O que vem depois varia muito: há os que conseguem aproveitar esse impulso e construir um relacionamento duradouro e os que, ressentidos do fim daquelas emoções tão intensas, partem em busca de uma nova paixão. E há quem não queira abrir mão das fortes emoções, mas não consiga manter a paixão, por isso desenvolve vínculos obsessivos. Mas a um alto preço... O suposto 'amor incondicional', movido pela paixão, é muito sedutor. Em comparação, o amor do dia a dia, que requer esforço contínuo, comunicação, diálogo, não parece tão excitante. De fato, nem sempre é fácil trocar a paixão pelo amor duradouro. A recompensa, no entanto, é inegável. Os estudos comprovam..."
comentários(0)comente



Prissscila 12/10/2020

Livro leve mas também um tanto quanto superficial. Não recomendaria.
comentários(0)comente



vitoriapalms 01/03/2024

Esperava mais
Comecei o livro empolgada, mas aos poucos fui percebendo que as pílulas pro bem-estar que ele recomenda, em sua maioria, se encaixam mais em curiosidades científicas do que algo realmente aplicável. Então aos poucos, enquanto discorria pelas diversas dicas que não podia de fato aplicar na minha vida, fui ficando cansada da leitura. Além disso, foram poucas as que eu achei que foram suficientemente desenvolvidas, com exemplos de aplicação de fato.
Mas algumas pílulas foram muito boas e de fato aplicáveis e desenvolvidas, por isso considero o livro razoável.
comentários(0)comente



9 encontrados | exibindo 1 a 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR