O Urso e o Rouxinol

O Urso e o Rouxinol Neil Gaiman
Katherine Arden




Resenhas - O Urso e o Roxinol


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Vitória 13/05/2020

No final valeu a pena
É um livro de fantasia muito bonito. A leitura se tornava densa em algumas partes, ainda não sei se foi pela forma de como foi escrito ou por ainda não estar familiarizada com a cultura russa, mas em outras o ritmo melhorava e a história seguia de forma prazerosa. Quanto aos personagens, a autora conseguiu aflorar as minhas emoções muito bem, esse livro tem personagens que eu amei e outros que odiei na mesma intensidade. Recomendo a quem gosta de protagonistas fortes e fantasia.
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Queria Estar Lendo 14/02/2022

Resena: O Urso e o Rouxinol
Nós fizemos um amigo secreto que na verdade era um livro secreto entre amigas, e o que eu escolhi para presentear foi O Urso e o Rouxinol, uma fantasia inspirada em lendas e mitos russos que, desde a primeira página, roubou meu coração.

Nas terras selvagens da Rússia, o inverno é imperioso e cruel. E, entre o vento e a escuridão e o frio interminável, existe mais do que os olhos podem ver; Vanya nasceu com essa visão especial. Ela consegue enxergar criaturas que respondem a lendas e mitos, pequenos seres espirituais vivendo em sua casa, estábulo e em meio às árvores.

E há aqueles que vêm em pesadelos. Um deles para querer alcançá-la mais do que tudo, e o perigo que a ronda começa a crescer com o passar dos anos e seu amadurecimento. Alguma coisa está despertando na floresta, e Vanya pode encontrar as respostas em meio ao fantástico que a cerca – se confrontar as consequências disso, é claro.

O Urso e o Rouxinol é um conto de fadas por si só. Extremamente detalhista e delicado, o livro de Katherine Arden explora as terras geladas de maneira apaixonante. Os nomes, as lendas, as histórias, personagens, é tudo muito imersivo. Você se sente afundando naquele clima gelado e mortífero, se sente parte da jornada da Vanya entendendo quem é e qual sua ligação com o que parecem ser lendas vivas.

A narrativa de Katherine Arden é tão imersiva quanto poética; ela nos coloca em meio ao inverno furioso da Rússia, entre as sombras da floresta e o desconhecido da magia. É o tipo de história que se desenvolve com lentidão, mas porque pede por isso.

Vanya é uma garota corajosa desde o nascimento. Impetuosa, também, o que se mostra um problema em uma sociedade conservadora e pequena. Para eles, com o passar do tempo, Vanya se mostra mais e mais uma estranha; para ela, também. Ela não se entende com aquelas pessoas, com suas crenças, com a fé única. Ela entende a floresta, o chamado da magia, das criaturas mágicas ao seu redor. Ela aprende com essas criaturas, com o passado e com a natureza.

O livro faz bem em construir a tensão em relação ao futuro da Vanya. Quando a religião ferve naquela comunidade, movida pelas palavras ardentes e desesperadas de um padre fanático, fica mais e mais perigoso divergir do que é comungado ali.

O Urso e o Rouxinol traz debates interessantes e intensos sobre fé, família e amor. Usa a fantasia para ilustrar a idolatria doentia à qual algumas pessoas se entregavam, e mostra a maldade de maneira óbvia, mas também camuflada. Não sabemos em quem confiar; mesmo aqueles que parecem confiáveis, com o tempo, se dobram à verdades opressivas que vêm da religião.

A magia corre solta e, com ela, os perigos. Tem alguma coisa despertando na floresta, e alguma coisa diretamente conectada à Vanya. Essa mesma magia também canta com a garota, e tem um princípio de romance que nasce ali para o final do livro que causa uns belos arrepios pela sutileza e pela doçura, mas também pela intensidade.

Eu gostei de como O Urso e o Rouxinol encerrou essa questão; tem um final bem fechado, e oferece uma abertura para suas sequências com infinitas possibilidades. Mas a história principal, em si, soou encerrada para mim. Eu ainda quero ler o resto, sim, mas é uma indicação de leitura para quem busca um fechamento satisfatório.

É um livro lindo, poético e decididamente fantástico em toda a sua concepção e desenvolvimento.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/02/resenha-o-urso-e-o-rouxinol-katherine.html
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Moodreader 17/05/2021

O Urso e o Rouxinol
 YA Fantasia Histórica +14

Tropes:

Slow burn
Romance proibido
The chosen
Forced proximity

Ambientado na Rússia medieval, esse é o primeiro livro da trilogia Winternight que nos apresenta Vasya, uma menina que não consegue se encaixar nos padrões impostos sob as mulheres da época.

  Ela é corajosa, inteligente, e tem um único desejo, de ser livre. Ah claro, ela também ver coisas que ninguém ? ou pelo menos não alguém "normal"- deveria ver. Sempre foi vista como uma garota esquisita, e ao decorrer dos anos isso fica mais e mais evidente.

Penso que o que mais me agradou nesse livro foi toda a ambientação, os bosques da Rússia medieval, as vilas e toda a mitologia que eu não conhecia.

  Esse livro é uma mistura de fantasia com ficção histórica e se você procura um livro com muito romance então ele não é para você. Mas se você procura um livro com aventura, mistério (não vou negar que (houve) momentos em que fiquei com medo lendo rsrsrs), magia e uma demonstração de como era a vida na Rússia naquele período histórico, então, por favor, leia.

Esse livro merece muito mais reconhecimento, foi algo muito diferente e agradável de ler.
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@Mihleituras 16/06/2020

Não sei o que falar sobre esse livro, pq ele é MARAVILHOSO. Eu amei, a leitura é super fluída e te prende. Fala sobre a mitologia da Rússia o que é bem legal saber sobre a história daquela época. Eu não sabia nada sobre folclore russo, mas a autora explica tão bem com uma delicadeza que eu quero ler mais sobre.
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Nathalia.Sabino 21/05/2020

O inverno de Rus espera por você!
Ambientado em uma Rússia medieval, “O Urso e o Rouxinol” nos transporta para uma trama complexa onde magia e demônios, religião e fanatismo coexistem em um mundo castigado pelo inverno severo.

Os primeiros capítulos desse livro são um desafio. A narrativa é lenta e é extremamente difícil ser envolvido, um dos únicos defeitos que encontrei. Mas após uns 30% a história deslancha e afastar os olhos do livro se torna praticamente impossível.

A autora possui uma escrita muito delicada, quase poética, aderindo a história ares de conto de fadas. A forma como ela descreve as cenas — o frio causticante que domina quase o livro inteiro, o medo que permeia todo o feudo, o arrependimento e ódio — nos faz sentir que estamos dentro da história.

Os personagens são todos extremamente bem construídos, cada um lidando com seus temores, anseios e ambições. O contraste de suas ações e desejos, a forma como o medo sempre permeia suas atitudes, os tornaram muito intrigantes.

O constante embate entre o cristianismo e o paganismo é um aspecto interessantíssimo na história, no qual a autora conseguiu trabalhar de uma forma muito inteligente.

Recomendo muito esse livro para quem gosta de uma fantasia complexa e original. Com uma mitologia rica e única que é capaz de te levar para terras distantes.

site: https://www.instagram.com/p/CAORLo9hxJB/
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Karenina 26/11/2021

o urso e o rouxinol
Lindo e sensível. Fazia tempo que eu não lia uma fantasia tão brilhante, tão incrível, com aquele gostinho de contos de fadas. Acho que hoje em dia tem tanto livro que segue uma réplica da narrativa de Corte de Rosas e Espinhos, que tudo fica mais do mesmo e o mundo fantástico se perdeu.

Aqui seguimos a trajetória de Vasya, menina selvagem, fruto da floresta e por quem sua mãe resolveu que daria sua vida em troca d e seu nascimento.
A história se passa em um cenário russo, de estações bem definidas, florestas gigantescas, casas humildes e camponeses. O cenário é medieval e aqui se trata muito bem da dicotomia entre uma capital russa de luxos e regida pela Igreja Católica e vilarejos que ainda mantém as antigas tradições e os antigos contos russos.
Durante a leitura você percebe aquele leve toque de magia, mas não sabe exatamente do que vem. A protagonista é forte e corajosa e esse livro tem frases absolutamente reflexivas. Logo você descobre de onde vem a magia do livro e tudo começa a fazer sentido.
Apenas leiam!!
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Kah 22/10/2020

Riqueza cultural
Confesso que o começo do livro foi bem lento e até enjoativo, mas acho que toda a ambientação no cenário mais rústico e essa pegada mais cultural deixou o livro muito bom, a Vasya é uma personagem muito forte e ver ela envolta nesse folclore russo foi muito maravilhoso, curiosa pelas continuações
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Bela 11/09/2021

O Urso e o Rouxinol - Katherine Arden
Sobre o Livro
Imersa no folclore eslavo, O Urso e Rouxinol apresenta a história de Vasilisa Petrovna, ou Vasya, a filha mais nova de uma tradicional família da Rússia agrária medieval. Órfã de mãe, Vasya cresceu ouvindo os contos de fadas populares da sua cultura; histórias repletas de seres sobrenaturais atrelados a natureza, controladores de fogo, água, animais, dos ventos e da vida e morte; essas criaturas são invisíveis aos olhos das pessoas da vila de Vasya, mas estão fortemente presentes na dinâmica de sincretismo popular da vida social. Mistura de dúvida e respeito, os moradores da vila frequentam as igrejas ao mesmo tempo que deixam oferendas para esses seres e é em meio a essa mistura de crenças que Vasya cresce e também é nelas que ela encontra sua misteriosa habilidade de ver e entender esses seres.

Não, Vasya sentia medo era de sua própria gente. Eles já não brincavam a caminho da igreja, escutavam o padre Konstantin num silêncio pesado e faminto.

Contudo, a situação muda quando o pai de Vasya casa de novo com Anna Ivanovna, filha do príncipe Ivan II, e que, assim como Vasya, sempre foi capaz de ver os seres folclóricos desde criança; mas o fanatismo religioso a impediu de vê-los com naturalidade, como Vasya sempre viu. Anna chega na vida da família de Vasya e faz com que as histórias e as oferendas tenham de ser feitas em segredo. Vasya, para não perturbar ainda mais a madrasta, passa a interagir com a floresta de forma cada vez mais sigilosa e cresce aturando o desprezo que Anna desconta em cima dela. Acreditando que pode levar essa situação adiante, Vasya é pega de surpresa quando um padre chega na cidade com a missão de salvar aquela população dita como “pagã”.

Impondo medo e temor nas pessoas, a chegada do padre torna Anna ainda mais rígida, insere o medo do folclore popular dentro da família de Vasya e as pessoas da vila passam a não mais deixar oferendas para os seres da floresta. Secas, devastação de plantações, frios absurdos que matam pessoas congeladas e a fuga em massa de animais começam a assolar a vila e ocasionar uma catástrofe coletiva. Os seres da floresta estão irritados e uma rixa entre os dois irmãos do inverno ameaça a vida da vila de Vasya. Sozinha, a menina terá de escolher se segue as ordens de sua família e aceita o silenciamento das crenças populares com as quais ela tanto conviveu em vida ou se arrisca tudo, até sua reputação, para lutar contra o fanatismo que está apavorando seus amigos e família e espantando o equilíbrio de crenças que sempre foi tão harmonioso dentro da vida de seu povo.

Minha Opinião
Misterioso e singular, O Urso e o Rouxinol conquista rapidamente pela novidade de sua mitologia ficcional ao misturar as temáticas do folclore eslavo com problemáticas acerca da religiosidade e do sincretismo religioso. Essa temática não apenas modela o pano de fundo da obra como também alia-se com a construção da própria protagonista; Vasya, construída inicialmente como a típica heroína escolhida para um aparente destino grandioso, torna-se uma personagem real aos olhos do leitor quando demonstra sua vulnerabilidade, preocupação e genuíno amor pela cultura popular com a qual cresceu e tenta aliar os dois universos sem desprezar nenhum dos lados. Discutindo muito fortemente a questão da fé, os limites do fanatismo religioso e os diferentes caminhos entre crenças que formam todos os seres humanos; Vasya e os personagens ao seu redor conquistam pela singularidade e pela honestidade com que abordam e crescem em cima dessa temática.

Com uma trama lenta, O Urso e o Rouxinol se constrói nas sutilezas das ações em pequena escala de seus personagens. Vasya, apesar de ser em certa medida um arquétipo da escolhida, ainda é uma personagem criada sob os moldes medievais de sua sociedade. Vista sob os olhos patriarcais da família e da vila, é devagar que ela se desenrola dos rótulos e das atribuições que lhe são impostas, constituindo assim um processo muito verdadeiro justamente por não ser simples. Vasya ama a família, não queria decepciona-los ou ir contra eles, suas atitudes são incialmente dispostas em escalas menores de ação até que com o crescimento da trama se tornam maiores, em paralelo evolutivo com a personagem. O amor dela pela família e seu desejo de ter uma possibilidade diferente de vida se contrastam em sua formação e é essa dinâmica lenta, mas genuína, que torna a protagonista tão especial ao leitor.

O Senhor quer que a minha gente o ame, então faz com que tenham medo


A própria Anna, mesmo que presente em menor escala na obra e colocada na posição de antagonista por seu fanatismo religioso e seu desprezo por Vasya, é também uma personagem complexa. Não gloriosa como Vasya, mas real em seu medo e no que a tornou tão hesitante em ser flexível, Anna retrata o que o medo pode causar em uma pessoa que viveu tanto tempo enjaulada e julgada pelos demais. Ao lado dela, o Padre Konstantin é outro do núcleo religioso da história que apresenta a dualidade entre intenção e execução: a missão dele na vila de Vasya era repleta de boas intenções, mas sua incapacidade de respeitar a diversidade de crenças coloca em risco não apenas a vida dos moradores, como a sua própria.

A presença dos irmãos de Vasya, principalmente Alyosha, é outra das dinâmicas mais sutis e fofas da obra. Observando a irmã como necessitada de proteção, o amor entre eles é transmitido na tentativa de se entender mesmo não apoiando alguma decisão um do outro. Em contraste com essa busca, o amor do irmão se polariza com o do pai de Vasya, que quer acima de tudo protege-la, mas que para isso talvez não a escute de fato, colocando os medos acima da compreensão. É esse inclusive um dos aspectos mais legais do livro: sem precisar ser preto no branco, o livro apresenta as relatividades de uma dinâmica familiar na qual nem todos sempre acertam nas decisões que tomam em prol do próximo, mas que estão tentando fazer o melhor que podem.

E, claro, o trunfo da discussão acerca do sincretismo religioso tão intrínseco a formação humana é um dos aspectos que mais potencializam reflexões. Discutindo fé de forma precisa, tratando das relações da fé com a política e com as disputas por espaço de influência; a obra traz as múltiplas formações culturais de onde sociedades inteiras são feitas e permite um espelhamento situacional com a nossa formação até mesmo aqui no Brasil. O folclore eslavo não é muito diferente das crendices populares que aprendemos com nossos avôs e avós e tanto quanto os personagens da obra, aqui também misturamos religião e crenças tradicionais na mesma medida, mesmo sem perceber.

De um modo geral, O Urso e o Rouxinol introduz uma dinâmica mitológica muito original com temáticas especialmente delicadas, mas que são abordadas de forma primorosa pela autora. Além disso, o livro traz uma excelente protagonista e encerra a trama de forma redonda, mas ainda alimentando aquele hype singelo para a continuação da trilogia. Sútil, singular e que cresce de pouquinho em pouquinho conforme as páginas passam, “O Urso e o Rouxinol” é uma ótima indicação para quem quer conhecer fantasias com dinâmicas diferentes e que tragam personagens complexos, encantadores e que estabelecem fortes conexões com as nossas próprias histórias.

site: https://resenhandosonhos.com/o-urso-e-o-rouxinol-katherine-arden/
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Mona 27/03/2020

Livro de fantasia muito bom, nos permite conhecer um pouco mais sobre histórias de outros lugares, mas é bem cansativo.
Rafael.Passos 01/04/2020minha estante
Não gostei muito deste livro, percebo que são contos Russos, nada contra. Mais o interessante deste livro são as histórias como são contadas pela a ama das crianças, além de conhecer nomes mitológicos da cultura Russa que eu nunca tinha ouvido falar.


Uelinton.Bandeira 12/05/2020minha estante
Concordo. Estou em 20% e acabei ficando cansado algumas vezes pela lentidão da narrativa.


Rafael.Passos 17/05/2020minha estante
De fato é bem cansativa!


Uelinton.Bandeira 17/05/2020minha estante
Agora parece que as coisas estão acelerando. A partir do momento da chegada do novo padre. Espero que continue assim.


Rafael.Passos 22/05/2020minha estante
Lendas Russas ou contos são assim...




LHokari 06/09/2020

Inesperado
Esperava ler um livro infanto-juvenil ou no máximo juvenil, mas ele é um belo jovem adulto! A narrativa e a escrita são gostosas e os personagens cativantes, mesmo os que você não gosta é possível entender porque eles são como são e agem de certa forma. Mergulhamos um pouco na mitologia russa e fica muito claro que apenas um livro não seria possível abordar tudo - para mim o que consta neste primeiro volume supre as necessidades de fechar pontos importantes e deixar outros com "gostinho de quero mais" sem parecer que são furos de roteiro. Na história acompanhados a jornada de Vasya, do nascimento até a vida adulta e como sua jornada se encontra com seres mitológicos que a Rússia não acredita mais. Vemos questões ligadas a fé, a ritos antigos, ao surgimento da Igreja Católica e mais. É um livro muito rico!
Rafa 06/09/2020minha estante
Se tornou um dos meus livros favoritos




Laís 21/08/2020

Um universo diferente de fantasia
Um livro que aborda um pouco sobre o folclore russo, uma cultura totalmente diferente de tudo que já li.
A história gira em torno de Vasya, que vive em um vilarejo no interior da Rússia.
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Iara Nóbr3ga - Multi Estrelas 03/05/2020

Queria uma dose de Hidromel. Só para ver de qual que é.
Foi um dos poucos livros que li em e-book e li por causa do "Clube da Quarentena" que minha amiga e eu inventamos de fazer. Enfim. Terminei de ler esse livro ontem e fiquei maravilhada com o quanto que eu mergulhei na história. São poucos os livros que nos apresenta a cultura Russa, as mitologias, lendas e afins, adorei conhecer a pontinha do iceberg deles.

Porém, o início do livro não é lá muito convidativo porque é desnecessário. Todo o diálogo, a história que Dunya conta... Ok que era uma apresentação para a história principal, mas pegou muito espaço no livro, coisa que poderia ter sido preenchida com detalhes mais interessantes e com mais sentido. Eu fiquei achando que a história era sobre a Marina e não sobre a filha dela, Vasilisa. Então, acho que pecou nesse ponto. Uma enrolação desnecessária.

Dito isso, eu achei a Vasya criança uma insuportável, fugindo o tempo todo e dando trabalho. Eu estava ficando sem paciência para isso, porém começou a melhorar. Percepções minhas. Não gosto de criança sem limite. Enquanto ela vai crescendo e percebendo os outros espíritos domésticos e, também, os da floresta, a menina vai criando aquele vínculo, um respeito e uma sintonia. Até Anna Cuzona aparecer e aquele padre doente.

Acho que ambos os personagens tem um potencial grande para terem ajudado Vasya ao invés de querer matá-la. Anna também é, de certa forma, uma bruxa como Vasya era, e como sua mãe fora. Gostaria de ter tido mais fundamentos do porquê que Anna Petrovna tinha a visão dos espíritos e por que ela temia tanto. Com certeza, nesse ponto, podemos culpar a religião extrema que viviam e a crença em um Deus carrasco, impiedoso e vingativo. O Deus que o padre pregava em suas missas e assustava as pessoas. É uma coisa a se pensar: quantos espíritos positivos nós matamos ao longo do tempo porque tivemos medo de Deus? - ou porque tivemos medo do Deus que nos foi apresentado?

De um modo geral, eu adorei a história. É sensível e forte. Introdutória também. Imagino que tenha outros livros do mesmo universo, não sei se são continuações deste e espero que não seja porque eu adorei o final.

Enfim. Queria saber o gosto do Hidromel.

site: multiestrelas.wordpress.com
Giselle 03/05/2020minha estante
Que legal! Estou pensando em começar esse livro essa semana.




Maura Regina 28/06/2020

Bom
Iniciei leitura com alta expectativa mas os últimos capítulos foram um verdadeiro balde de água fria. Creio que essa sensação se deve as várias lacunas que ficaram em aberto (descobri hoje que há uma continuação). Um ponto positivo foi a protagonista. Gostei demais dela e de como a autora desenvolveu essa relação da Vasya com a natureza. O padre também é um personagem que cumpriu ?bem? o papel. A autora conseguiu me fazer sentir um desprezo enorme por ele.
Larissa.Airoldi 28/06/2020minha estante
O segundo é maravilhoso! E tem o terceiro por vir ao Brasil, espero ansiosamente hahahah




Aline__ 13/09/2020

"A coragem a salvará."
É um livro que nos mostra um pouco da cultura russa e sua mitologia.
Vasya a personagem principal é forte e decidida o que não é bem aceito para sua época onde as mulheres eram criadas para o convento ou o casamento.
Ela tem opinião, tem coragem e mesmo certa muitas vezes é punida por ser mulher e tomar decisões que não lhe cabem dentro da sociedade da época.
O livro fala ainda do poder da igreja com a chegada do padre Konstantin no vilarejo e como a fé é imposta pelo medo. As pessoas deixam de ter fé em suas próprias tradições e Vasya acaba sendo a salvação de todos.
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Caroline 20/12/2021

foi uma história muito boa para sair da mesmisse que é ler apenas fantasia americana/inglesa. gostei da vasya, ela é uma protagonista muito forte e corajosa, o folclore russo é muito interessante, mas a luta final me decepcionou um pouco, senti que foi resolvido de um jeito conveniente demais. mas tirando isso, adorei o livro, os toques de suspense, teve umas partes que me assustaram um pouco (sou medrosa mesmo), a escrita da autora é linda.
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