Triste fim de Policarpo Quaresma

Triste fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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Mateus 02/02/2024

Incompreensão/incertezas
Dentro da busca pelo intento, as decisões que tomamos baseadas na nossa mais pura subjetividade nos levam aos lugares mais inóspitos, tira de nós a nossa dignidade e nos reduz a nada.
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Edson 01/02/2024

Triste mesmo
Patriotismo exacerbado, essa é a principal característica, dentre tantas de Policarpo Quaresma. E foi essa característica que transformou um homem visionário num indivíduo duvidoso e arrependido patriota.
Além do patriotismo, que norteia o romance, Policarpo é um amante do Brasil, sua grandeza, cultura, recursos naturais? bem como defensor de tudo que o país produz em detrimento do exterior.
Policarpo, homem pragmático, porém com uma certa dose de sonhador, mergulha de cabeça no golpe republicano, esperando deste o desenvolvimento da nação.
A nação brasileira do fim do Século XIX é bem detalhada neste romance. O autor Lima Barreto, de maneira ímpar, abordou a cultura, sociedade no que tange a família, casamento, medicina, política religião, amizade e interesses desta época. O autor também foi um crítico ferrenho da República.
Policarpo visionário, aproveitando os embates dos republicanos, se alinhou a estes com intuito de ver o Brasil crescer, mas a medida que mergulhava de cabeça no movimento, percebia que retrocedia. Pois seu pseudo herói, Floriano, ignorou suas petições e ainda o encerrou numa ilha, onde teve seu triste fim.
É importante frisar que Policarpo teve um triste fim, e foi chamado de louco, não porque era patriota e amante de tudo que esse país possuía, mas porque se alinhou aos que não estavam preocupados com o futuro da nação, e sim com seu próprio umbigo. Então é possível entender o hoje olhando pra Policarpo ontem e concluir que o trabalho de tantos que buscam um Brasil melhor não é em vão, mas é necessário alinhar-se as pessoas certas.
Enfim, minha resenha é política, mas o romance não se resume a isto, é rico em detalhes sociais e trata de diversas famílias desde ex-escravos, doutores, músicos, agricultores ?
Rogéria Martins 01/02/2024minha estante
Belíssima resenha, amigo! Parabéns! ??


almeidalewis 02/02/2024minha estante
Muito boa sua resenha Edinho ?. Gostei ??


Edson 02/02/2024minha estante
Obg meus amigos, resenhei muito político , mas o livro é muito bom, não é só isso


Fabio 05/02/2024minha estante
Resenha, Impecável, Edinho!!!???




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tetzgabriel 31/01/2024

Tão atual quanto esperar o exército na porta do quartel
Quaresma, o bolsominion arrependido.

Para aqueles que querem ter uma pequena ideia do que se passou na cabeça daqueles que foram pedir intervenção militar na porta dos quartéis
AliJu 31/01/2024minha estante
Socorro, essa resenha merece um prêmio!! Kkkkkkkkmm




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Caetano37 27/01/2024

Só dei pouca estrela pq eu tava doente
Lembrei que li esse aqui quando eu tava internado no hospital com apendicite, é legal mas é ruim kkkkkkkkkkkk
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Fabyany.lacerda 26/01/2024

Meio doidinho, mas é um homem bom
Leitura recomendada pela minha professora, no começo não entendi nada e no final parecia ser o começo... Brincadeiras a parte um livro muito levinho pra se ler com ressaca literária. Um homem louco pela sua pátria, falta pessoas assim hoje em dia mas n fãs daquele político lá que não irei comentar, mas patriotas de verdade que tenham orgulho do seu país e além do orgulho saibam valoriza-lo sem babar outro país, pq é isso que esses patriotas fazem hoje, dizem amar a pátria mas ficam dizendo que EUA é melhor que Brasil. Policarpo um homem sensacionallll, louco, mas de boa índole, um verdadeiro homem de valor, um exemplo de insanidade, mas mesmo assim boa peça.
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Amanda.Lima 23/01/2024

Ah, o Brasil...
Quaresma é um personagem patriota que em certos momentos nos faz refletir sobre o valor que damos ao nosso país e nossa cultura. O personagem supervaloriza a nacional e por isso torna-se motivo de chacota, mas será que Policarpo está de todo errado? Por que não enaltecer aquilo que temos de bom e mudar/melhorar aquilo que não é?
Lamento o fim que triste (como o próprio título sugere), mas foi um final digno do homem que Policarpo foi.
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Piovesan1 23/01/2024

Eu gostei muito do livro, achei a leitura meio difícil por se tratar de acontecimentos históricos. Me fez ter vontade de ler mais Lima Barreto. Ele foi muito corajoso em escrever da forma como faz nesse livro sobre acontecimentos tão recentes.
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Flavio 22/01/2024

Clássico
É sempre bom ler clássicos, ainda mais os da literatura brasileira.
Este livro é muito bom. Acompanhar a trajetória do major Quaresma é estar em proximidade com o espírito de patriotismo (o verdadeiro, sem estar ligado a politica), de lealdade e de entrega.
É um escrito icônico, que além de nos contar a história de Policarpo até chegar ao seu triste fim, nos insere e nos relata uma parte importante da história da primeira república.

É um livro que todos deveriam ler e por esse motivo indico essa leitura a todos que posso!
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Mateus 16/01/2024

Br demais
Me entristece muito lembrar de como me foi apresentado na escola os grandes clássicos da literatura, talvez muitos se identifiquem, mas os adjetivos que tirei daquela experiência inicial foram: chatos, entediantes, difíceis e velhos. No entanto, com total certeza poderia ter sido de outra forma, não fazia ideia da beleza por trás de tais livros, que nos dão orgulho da complexidade, riqueza, sutileza e inteligência dos escritores brasileiros. Lima Barreto reacendeu em mim o amor que tinha pela literatura nacional e pelo próprio Brasil. Um livro fantástico que nos força a reflexão e ao susto ao perceber sua atualidade, característica essencial de um bom clássico.
ma(fê)ia 25/01/2024minha estante
Livro incirvel ?


Tcharles.Amarante 09/02/2024minha estante
Foi bem assim comigo tambem, a gente cria maturidade mais tarde para entender como uma obra assim é tão importante para nossa história e para vida de certo modo.




amarogusta 15/01/2024

Policarpo, você é um visionário.
Lilia Schwarcz, biógrafa do autor, comenta numa entrevista à Companhia das Letras que a literatura de Lima perdia prestígio por ser um tanto autobiográfica. Jorge Augusto traz, no seu texto complementar ao final do livro, o contexto de apagamento das pessoas negras, intuindo os objetivos eugenistas de embranquecer a população. Assim, juntando dois mais dois, entendemos não só o relato pessoal do homem negro que Lima foi, mas o enquadramento sócio-histórico dessas pessoas, dessa realidade. A presença delas ali que precisava ser apagada; suas vivências, silenciadas.

Pode ser um tanto ridículo, mas não consigo ler Ricardo Coração dos Outros como um personagem branco. Ainda que essa característica seja importante na distinção com o PRETO que queria discutir temas importantes na modinha. Tenho pra mim que Lima embranqueceu intencionalmente alguns detalhes específicos para que se tornasse mais tragável, menos escancarada sua ironia afiada.

Preciso mencionar, ainda que brevemente para não cair nos clichês, a contemporaneidade da literatura de Lima. Muito além dos temas que ele aborda, como papel do casamento, da mulher, o falso brilho militar, os objetivos econômicos por trás das atitudes de Floriano, a loucura, o abandono… Lima fala de forma a ser simplesmente entendido. Sua escrita é fácil, simples, direta. E apesar de os temas abordados terem ficado claros para mim, não houve revolução nas minhas ideias em ter alguém desenhando uma realidade comum, identificável e relacionável.

Como Ferréz aponta, Lima falou pelo ponto de vista do menino negro da favela. Eu sou esse menino. Me dá gosto saber que essa visão das coisas é compartilhada, mas não me é nova por ser uma visão desgastada do cotidiano. Quem precisa descobrir e ver o Brasil com esses olhos não são os outros garotos negros da favela, que já o entendem assim, mas os outros. Claro, que Lima venha a nós e nos ofereça ferramentas, mas ele não nos é revolucionário. Ele é revolucionário para vocês, para nós ele foi um negro com voz, papel e caneta na mão.

Que a rebeldia de Lima Barreto nos banhe com desmedida habilidade de enxergar a realidade. E fazer algo sobre ela.
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soyumve 14/01/2024

O nacionalismo exacerbado
Triste fim de Policarpo Quaresma é um livro genial. Na história acompanhamos um patriota extremamente nacionalista e conservador, que acredita que o Brasil é o melhor lugar do mundo e nenhum outro pode ser comparado. A narrativa tem um dos seus primeiros acontecimentos sendo Quaresma mandando um requérito de que se comece a ensinar tupi-guarani e que essa se torne a língua oficial brasileira- no lugar do português. Nesse livro podemos observar os efeitos de um nacionalismo exacerbado que vai de nada para lugar algum, ou seja, mesmo que Quaresma tenha dedicado sua vida a amar o Brasil e fazer de tudo pelo seu país, no fim ele ainda teve que morrer nas mãos de seu patriotismo. O livro trata de assuntos bem recentes, por mais que seja um clássico. No final do livro ainda há uma ótima reflexão sobre as atitudes do protagonista. Admito que eu acho que poderia ter mais foco no porquê de Quaresma ser tão extremista, como uma espécie de "backstory" de porque ele começou a achar o Brasil o melhor país do mundo, porque isso não fica tão claro na história. Porém, é um livro incrível e um clássico brasileiro que eu acho que todos deveriam ler.
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tori 13/01/2024

Uma mistura de acontecimentos...
A narrativa é muito boa, mas os acontecimentos são muito mal explicando, fica se empilhando. Muito esquisito, não gostei.
Porém gostei muito das visões da época, da narrativa, da vida do pobre Quaresma, mas isso me lembra mais no gênero novela.
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