Kalisus 16/05/2020
O rapaz hater de gantz, Hiro, exibe suas capacidades para seu amigo. Após toda a performance (que incluiu matar corvos e causar acidentes de trânsito), diz que fez tudo isso para incentivá-lo a voltar para escola, já que ele estava deprimido em casa com medo do bullying. Hiro alega que irá protegê-lo e o faz, matando todos que implicam com ele. Antes disso, presenciamos Hiro cometer o genocídio de uma família inteira, que por pouco não teve a jovem salva por inuyashiki, que chegou tarde demais.
Em uma situação de desespero completo, enquanto uma jovem estudante toma coragem de se defender para fugir, nosso autor faz questão de mostrar sua calcinha por debaixo da saia. Mais um misógino que se propõem a fazer crítica social foda só do que interessa, pois a empatia tem um limite que não abrange mulheres.
Enquanto isso, descobrimos que a mesma felicidade e razão de existir que inuyashiki sente ao salvar vidas, Hiro sente ao tirá-las de pessoas em desespero.
O amigo de Hiro decide acabar com a relação entre os dois, ao constatar que não pode admitir se relacionar com um assassino psicopata, diz que Hiro virou uma máquina. Ao mesmo tempo, inuyashiki descobre que consegue curar pessoas de acidentes e doenças, e fica completamente emocionado por seus poderes poder ajudar os outros dessa forma. Já deu pra ver onde isso vai chegar : ambos partem do mesmo princípio de poderes ilimitados, enquanto um usa apenas para finalidades pessoais e insensíveis, o outro é completamente o oposto.
Da uma sensação boa ver os feitos de inuyashiki, a bondade pura e a alegria imensa de fazer o bem, é tão belo e raro de ser retratado com essa honestidade. É um ser humano ali, não um herói que faz "seu dever". 8,5/10