Esaú e Jacó

Esaú e Jacó Machado de Assis...




Resenhas - Esaú e Jacó


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Felipe1503 18/02/2024

Antagônico
Dia e noite, luz e trevas, sol e lua, Esaú e Jacó.

Estamos diante de uma ótima obra do grande Machado de Assis, que vai além do momento da escrita e traz reflexão para o tempo presente.
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graziiffraga 18/02/2024

Maneiro
Machado é Machado, não dá pra definir de outra forma. Acho a escrita dele maravilhosa, principalmente pelas interações com o leitor, mas o livro não me prendeu. A estória é bem boa, fica focada no conflito político da época por meio dos dois irmãos.
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Eduarda 09/02/2024

Coisas de opinião, coisas futuras....
Admito que não sou grande fã de literatura brasileira, mas esse livro tem uma história interessante. A nota mediana é devido ao fato de que não prendeu tanto a minha atenção, e embora a história seja interessante, não é exatamente o tipo de história que me atrai.

Então, no fim das contas, sugiro que não levem em consideração a minha avaliação se for ler o livro.
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RHG 22/01/2024

Jogo de opostos
Os gêmeos são idênticos em aparências mas são diferentes em todo resto. Tem a ver com uma crítica ao período em que o livro foi escrito: a luta ideológica entre monarquistas e republicanos.
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Marilia 09/01/2024

Esaú e Jacó
Nem de longe é um dos meus favoritos dele. Mas confesso que gosto como ele não aprecia finais felizes, sempre resolvendo com morte as questões do amor.
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Milena.Saleh 05/01/2024

Machado reflexivo
Nunca vi Machado tão reflexivo em outro livro! Este trata de dois irmãos gêmeos que, desde o útero, nunca se deram bem - são completamente opostos em todos os aspectos. Há, no livro, a aparição constante do Conselheiro Aires, do Memorial de Aires, outro livro de Machado, e parte deste é ele quem narra. Não faltam também o romance, a morte, as intrigas, os acontecimentos históricos e as reflexões de metalinguagem (abundantes!), ingredientes que marcam essa fase já madura de Machado, sendo este o seu penúltimo livro publicado em vida.
Algumas frases icônicas: ?serve-se muitas vezes a liberdade parecendo sufocá-la?; ?a ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito?; ?o ódio rijo fortalece alguma vez o homem contra a frouxidão da piedade?; ?há estados da alma em que a matéria da narração é nada, o gosto de a fazer e a ouvir é tudo?; ?na mulher, o sexo corrige a banalidade; no homem, agrava?.
Apesar de algo complexo (Esaú e Jacó em especial), ler Machado é sempre engrandecedor, portanto fica a forte recomendação.
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Alekk 29/12/2023

Eu achei esse livro na prateleira da estante da minha avó, achei a história boa ate, soq eu tive um ataque de rinite bem forte (KKKKKKKKK)
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Edson Camara 03/12/2023

Relato da vida dos gêmeos Pedro e Paulo desde o nascimento, com suas brigas e diferenças de opinião.
Esaú e Jacó, é o penúltimo livro escrito por Machado de Assis, onde se destaca a narrativa consciente, segura, aliando perfeitamente o tom irônico e despretensioso à análise da fatalidade da condição humana.
Sua maior importância se deve ao fato de ser o romance em que o autor examina as transformações políticas e sociais na transição do Brasil Império para a República.
Publicado em 1904, o enredo conta a vida dos gêmeos Pedro e Paulo desde quando ainda estavam na barriga de sua mãe, Natividade que consultara uma cartomante para saber o futuro dos filhos. Alertado pela cigana que os dois já brigavam antes de nascer e assim seria por toda sua vida. De fato, os dois nunca foram muito amigos e divergiam em várias coisas, menos no amor de Flora que morre tragicamente e da mãe que pede em juramento que os dois sejam amigos, mas este juramento dura pouco após a morte da matriarca.
Neste romance aparece a figura do conselheiro Aires que será tema do último livro do autor.
É uma leitura rápida e dinâmica, Machado utiliza o recurso de capítulos curtos e ganchos que vão levando a trama até o final. O final como é característica do velho Machado, é triste e deixa saudades dos personagens.
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Lêlê 27/11/2023

A narração de Esaú e Jacó
O narrador de Esaú e Jacó é singular. Apesar de fazer parte dos cadernos do conselheiro Aires, a jornada de discórdias dos gêmeos não é narrada por este. Temos aqui um editor narrando. Além de que o título também engana a nós, leitores, que esperamos o foco de toda história mais centrada nos gêmeos (o que não acontece). Mais uma vez, o narrador machadiano, com um estilo que brinca com leitor, conduz a narrativa com o seu jeito inconfundível: cínico e surpreendente.
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Gabriela.Andrade 23/11/2023

Machado é Machado! Gostei do livro mas prefiro memórias póstumas de Brás Cubas kk

Que venham os outros
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Giu :) 01/11/2023

Esaú e Jacó
"Esaú e Jacó" foi publicado quatro anos antes da morte de Machado, porém retoma o romantismo do início da sua escrita apesar do realismo também presente no livro. A obra aborda a rivalidade entre irmãos, que são opostos em todos os aspectos de suas vidas, mas amam a mesma mulher, Flora, que não consegue decidir entre os dois. O livro possui um misticismo muito presente durante toda a narrativa, visto que os irmãos se odeiam desde o ventre, o que é revelado por uma vidente ainda durante a gravidez de Natividade, a mãe dos mesmos.
O livro é permeado por uma ambiguidade muito forte, com personagens tão diferentes e tão parecidos ao mesmo tempo, tornando-se também um panorama social, como normalmente ocorre nas obras machadianas. Também é muito interessante a maneira como as mudanças que ocorreram no Brasil no período em que se passa o livro tornam-se quase personagens da obra, sendo abordadas de uma maneira bastante interessante e detalhada.
Gostei bastante da leitura, embora tenha sido um tanto arrastada.
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Erica.Barone 14/10/2023

Um pouco truncado, mas não menos envolvente que outras obras que li de Machado de Assis. A perspicácia do autor sobre as relações familiares, sociais e políticas sempre me impressionam. Também gostei da interação entre o narrador e leitor.
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Quincas Borba 13/10/2023

"Tempo é um tecido invisível em que se pode bordar tudo,
Uma flor, um pássaro, uma dama, um castelo, um túmulo. Também se pode bordar nada. Nada em cima de invisível é a mais sutil obra deste mundo, e acaso do outro."

"Esaú e Jacó" é um romance de Machado de Assis, publicado em 1904. A história segue os gêmeos Pedro e Paulo, que são opostos: um é monarquista, o outro republicano; um quer ser médico, o outro advogado; um idolatra Luís XVI, o outro Robespierre; mas, gostam da mesma moça, Flora, que fica indecisa entre os dois.

Em minha primeira leitura (sim, isto é uma releitura), tinha achado a obra boa. Não achava que chegava do mesmo nível de brilho da tríade machadiana, mas ainda assim, considerava interessante.
Agora, enxergo um potencial dessa obra de se igualar às três grandes, virando um quarteto, mas existem algumas coisas que não me permitem fazer isso. A primeira é que a personagem Flora não é tão bem explorada quanto eu queria; ela não tem um plano de existência fora o mesmo lenga lenga de ficar indecisa entre Pedro e Paulo e, mesmo intencional, acaba sendo meio chato, senti que Flora poderia ter sido muito mais. Outro problema são as divagações do autor; embora sejam bem aceitas em algumas partes, tem outras que já nem tanto e, infelizmente, são significativas, e nem são tão importantes e/ou engraçadas.

Agora, falarei bem da obra. A escrita machadiana continua bem incisa e afiada, apesar de uns escorregões, como já mencionado. Podemos ver o ápice da escrita de Machado em alguns capítulos e trechos, como o capítulo LXXXVIII, um dos meus favoritos de toda a obra machadiana. O destaque vai para a construção de Pedro e Paulo e, logicamente, o meio político da história, com monarquia e república, Pedro I e Miguel, Deodoro e Floriano, etc.
Mesmo discutindo esses meios políticos, somos constantemente relembrados da visão humana dos personagens pelo narrador. Os personagens secundários foram agradáveis (o Nóbrega mostrou-se um pouco irritante, mas perdoa-se), e a história bem construída, principalmente o final, que acaba de uma forma melancólica. Não tão devastadora como alguns romances, mas ainda assim triste.

Enfim, é Machado, esperava o quê? Leia!
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Pâm 10/09/2023

Esaú e Jacó
Machado de Assis é sempre surpreendente. A releitura desse clássico me trouxe vários pensamentos. É impossível ler e deixa de encontrar novos elementos importantes. Nessa história confunde-se vida privada e vida pública, bem transparente a realidade brasileira, inspirada no século XIX entre a transição da monarquia para a República, mas muito atual ainda hoje.
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