Esaú e Jacó

Esaú e Jacó Machado de Assis...




Resenhas - Esaú e Jacó


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Ruth 24/08/2022

Semelhança x Rivalidade
Gosto muito de Machado de Assis, é meu autor brasileiro preferido. Essa trama mostra dois irmãos gêmeos que, embora parecidos físicamente, são pessoas muito diferentes no campo das ideias e até rivais. Entretanto, amam a mesma mulher, que os ama também. (será que são tão diferentes assim?). Vale a pena ler e se surpreender.
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Cris 23/08/2022

"Não mudaram nada; são os mesmos."
Eu me encantei pela obra de Machado depois de adulta, como muitos leitores que conheço, mas confesso que me arrastei muito para finalizar esse título.

A história demora um pouco a engrenar, ou nós que idealizávamos um enredo mais animado (e clichê) entre Pedro, Paulo e Flora?

O fato é que as coisas só começaram a acontecer mais para o final, e não foi aqueeele clímax.

Fico constrangida em dar tão poucas estrelas em uma avaliação do bruxo, mas diria que é só para não irem com tanta sede assim!
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Sah 18/08/2022

Nesta resenha serei sincera
Eu achei o livro chato porem gostei da forma em que ele é escrito. Por exemplo quando o narrador falava com o leitor eu achava muito legal.
Porém a historia eu não gostei muito esperava mais e isso acontece as vezes não se pode agradar todo mundo.
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Conça 09/08/2022

Minhas impressões, opniões e sentimentos?
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 ? Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, considerado por muitos críticos, estudiosos, escritores e leitores o maior nome da literatura brasileira. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista e crítico literário. Testemunhou a Abolição da escravatura e a mudança política no país quando a República substituiu o Império, além das mais diversas reviravoltas pelo mundo em finais do século XIX e início do XX, tendo sido grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.

Apesar de amar os clássicos, ler Machado de Assis é um dos meus maiores desafios, maior ainda, é descrever os sentimentos pós leitura. Não me sinto nem um pouco confortável, e, menos ainda, capaz de falar sobre a linguagem, estrutura do texto e o poder de sua narrativa. Essa parte deixo sob o encargo dos de fato eruditos ou para aqueles que se sente ou pensam que o são.

Esaú e Jacó é o penúltimo livro de Machado de Assis, lançado em 1904, quatro anos antes da sua morte, pela Garnier, e, segundo a maioria dos críticos, em pleno apogeu literário, depois de escrever, em 1899, Dom Casmurro, o mais célebre de seus livros. Esaú e Jacó se destaca por consolidar esta suave maestria no domínio da narrativa. Machado despoja-se da excentricidade ocasional num texto que abandona resquícios do picaresco e envereda num realismo que retoma a melancolia e o lirismo que se iniciara na primeira fase de sua produção literária. Destaque são os personagens muito próximos da vida real.

Uma narrativa complexa e profunda, ao mesmo tempo, envolvente e surpreendente a forma como é abordado o assunto polêmico da época. O personagem é o narrador e se apresenta na terceira pessoa em alguns trechos da narrativa, e é somente com as dicas da própria estrutura do texto e o olhar atento do leitor para perceber essa dinâmica. Confesso que fiquei confusa nos primeiros capítulos, essa é a verdadeira mágica do estimado Machado.

Uma obra fascinante e ambígua vista através desse tabuleiro de xadrez com o nascimento dos gêmeos e sua disputa desde do ventre até o amor pela mesma mulher, e, provavelmente por toda uma eternidade, ainda oportuniza o leitor a desfrutar da política do século 19 e abolição da escravatura. Atrelado a tudo isso, Machado dá uma maestria ao tom metafórico e irônico ao longo de todo o romance, que, para um leitor limitado como eu, não explora tudo que o autor deseja, não tenho uma sequer dúvida sobre isso, mas, ao mesmo tempo, me sinto uma estrela tendo o contato com a obra e com o pouco que consegui extrair da mesma.
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Wagner_GRUNGE_1994 04/08/2022

Das obras geniais do Machado, essa não é um delas.
A introdução do livro é digna das obras do Machado, mas o seu desenvolvimento - a parte mais importante de um livro em minha opinião - nesta obra pode ser resumido como um apanhado fatos remoídos e dispersos, tal como um prato cheio de paçocas esfareladas e ideias conceituais completamente óbvios a cerca de pequenos dramas pouco relevantes. A minha biografia seria mais interessante que certos trechos dos dilemas da menina Flora. Caso fosse um conto, poderia funcionar muito melhor. Não é um livro de todo mal. Os elementos históricos e políticos funcionam muito bem, a introdução e apresentação dos personagens são dignos da criatividade do Machado, mas ele pecou ao distribuir os elementos do enredo na Segunda metade do livro. Admito que o clímax e a conclusão do enredo não foram ruins, mas ainda assim não salvam a história.
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Marcio.Miller 02/08/2022

Queria MUITO ter gostado desse livro como eu gostei de Dom Casmurro. Infelizmente, achei o enredo e os personagens um porre. Uma pena.
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Fabio 25/07/2022

Uma pena o Machado ter alterado o título para "Esaú e Jacó"
O título desse livro é significativo, mas não achei que foi a melhor escolha. Pelo que li no prefácio, Machado pretendia chamá-lo de último, algo que acabou deixando de lado por um simbolismo (minha humilde opinião) já que Memorial de Aires viria depois. Uma pena, já que o livro continua se chamando “Último”, apesar do título na capa não ser esse (manobras clássicas do Machado e explicadas durante a leitura).

Acredito que o título “original” também ajudaria a alinhar as expectativas deste livro. Pra mim, a história que é vendida na sinopse (Pedro, Paulo e Flora) não é a principal, mas a secundária. O protagonista aqui é o Aires, que é um ótimo personagem (pra mim, foi o Quincas Borba não foi em Memórias Póstumas de Brás Cubas, já que o Aires me conquistou enquanto o Quincas apenas me entediou de leve).

Outro ponto interessante desse livro é que o vi como uma consolidação de muito do que o Machado fez ao longo da carreira. A história de Pedro, Paulo e Flora carrega muita coisa da fase romântica do Machado, enquanto o Quincas carrega muito do realismo. Somos deliciados, mais uma vez, ela definição de uma personagem feminina pelo olhar:

“Flora tem olhos grandes e claros, dotados de um mover particular, antes mavioso e pensativo, tão cheio de graça que faria amável a cara de um avarento.”

Se você estiver procurando um livro numa vertente Ruth e Raquel de Mulheres de Areia, acredito que essa não é a melhor opção. É melhor tentar com Dois Irmãos do Milton Hatoum (que é um livro excelente), que aborda de forma mais objetiva e focada no ódio entre gêmeos. Mas se você quiser um livro clássico do Machado, com todos os seus traços singulares (conversa com o leitor, análise da época e altas doses de irônia), esse livro é um prato cheio! A parte política é brilhante!
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Klelber 24/07/2022

Bom...
Os filhos são dois chatos, a mãe meio abestada, mas que culpa ela tem? Hahahahaha, mérito do Machado de Assis!
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Albino 11/07/2022

Uma avaliação sempre injusta
Esau e Jacó talvez seja a obra mais difícil de avaliar. Enquanto livro de literatura histórica é primoroso, profundo e incrível, como livro de narrativas e personagens narrativos é um dos mais complexos e completos, mas as vezes como literatura, daquelas "descomprometidas" é um livro difícil e talvez até fastidioso.

O livro em si não é um romance típico que se espera de várias e várias sinopse por aí. É um livro sobre um período transacional de regime no Brasil, fim do império e início da República. Ainda que incipiente apresenta diversas divergências e convergências entre as posições políticas antagônicas.

O que mais chamou a minha atenção foram os pequenos opinativoa daa vozes femininas no livro sobre a posição e opinião política tão relegada à época e como direcionaram o enredo do romance.
(está é uma avaliação simplória e sem verticalizar os estudos que machadiano que merece ser feito)

Esau e Jacó não é uma tarefa fácil de ser lida sem um material de apoio e de referências consistentes.

Merecerá uma releitura profunda.
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Jonas incrível 25/06/2022

Doppelgänger
É bem dramático ter uma cópia viva de você, mas também parece interessante. Como duas pessoas idênticas podem ser tão diferentes, partindo do pressuposto que elas tem a mesma herança genética, o mesmo ambiente, os mesmos pais. O que afetou um e não ao outro? Tive essa reflexão enquanto lia. Um livro cativante.
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Davi.Rissi 14/06/2022

O que mais gostei de Machado de Assis
Gostei da história e principalmente pela época da transição do Império para a República, demonstrando como ocorreu e como foi a percepção daquela época.
Destaco que os livros de Machado (que li) tem no final a melhor parte, pois lhe apresenta a sensação do passar do tempo, de que as pessoas morrem e quando você se apega aos personagens, quando estes se vão, principalmente por velhice, faz você refletir sobre o tempo que se passa e que um dia esse dia chegará em que nós veremos as pessoas que gostamos tanto morrerem, principalmente nossos pais.
O penúltimo capítulo é de tocar o coração por conta disso, assim como o último de Memórias Póstumas e a reta final de Dom Casmurro.
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Marcos Nandi 02/06/2022

Uma boa leitura
Depois de muito tempo sem ler Machado de Assis, resolvi reler esse romance. A versão que li anteriormente, era uma edição condenada.

A história não achei das melhores do autor, para mim serviu mais para introduzir o conselheiro Aires, protagonista do último romance do autor, memorial de Aires.

Mas Machado é sempre uma leitura deliciosa. A sua ironia, o diálogo do narrador com o leitor, o próprio deboche do autor em deixar claro que ele manda na sua própria história. E que ninguém, poderá ditar as regras de sua história. Genial!.

A história se passa depois da emancipação dos negros que eram escravos, e também, na época que o governo liberal assume o poder e na época da proclamação da República. E isso tudo reverbera em todo o romance, em especial, na personagem de Flora, cujo pai assumirá a presidência de uma província do norte do país, deixando ela longe dos seus "amigos" protagonista, Pedro e Paulo.

Pedro e Paulo, gêmeos, tem na sua sina o vaticinio de serem homens grandes, gloriosos e influentes. Tudo isso lido por uma vidente para a mãe dos gêmeos, a senhora Natividade.

Os gêmeos, desde a gestação, disputavam por tudo. Pelo elo que os nutria, pela atenção dos pais, pela atenção de Flora. Paulo, era agressivo. Pedro, dissimulado, para a tristeza de Natividade, que com a ajuda de Aires, tentava apaziguar seus filhos, inclusive, com a ideia de mandar um estudar medicina no Rio de janeiro, e outro para São Paulo estudar direito. Um monarquista, outro republicano.

O foco, na verdade, não fica tanto entre os gêmeos, mas o conselheiro Aires. É um bom livro!
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Wenderson 01/06/2022

Realismo.
Eu achei esse livro um grande exemplo do realismo. São dois irmãos que não são amigos mas também não são inimigos. Eles poderiam realmente existir com todas as suas discordâncias. O fato de fazer toda uma descrição da geografia antiga do Rio de Janeiro foi algo muito especial pra mim.
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