Amar, Verbo Intransitivo (Box Obras Mário de Andrade)

Amar, Verbo Intransitivo (Box Obras Mário de Andrade) Mário de Andrade




Resenhas -


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tinhooo 10/02/2021

talvez eu tenha achado o livro um pouco problemático, porém não sei explicar o porquê. porém, dos quatro livros que li do mário, esse foi o que mais gostei, recomendo
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Taisa 21/02/2021

Meu primeiro Mário de Andrade.
Virão outros!! Fiquei impressionada com a ousadia do livro. Lançado em 1927, deve ter escandalizado muita gente.
Li diretamente, sem ler antes a sinopse. Achei ótimo! Fui lendo e desconfiando.. ué.. o que está acontecendo? Opa! Será? Eita, é isso mesmo hehe recomendo ler às cegas, sem conhecer previamente o enredo
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Paulinha 12/06/2020

?Sou a mãe do amor?
Sempre bom reler Mário narrando o idílio de Elza e Carlos e a hipocrisia da sociedade burguesa paulista do século xx.
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Amanda Teles - Livro, Café e Poesia 03/02/2022

Na gramática AMAR precisa de complemento (quem ama, ama algo, alguém...), mas no amar poético só o amor basta. Eita que este livro já encanta no título.

Publicado há quase cem anos, Mário critica a hipocrisia social praticada abertamente mas nunca antes discutida. Com um tema polêmico para a época, onde pais tinham costume de pagar prostitutas para a iniciação da vida sexual de seus filhos, Mário choca a sociedade.

Este livro se torna tão importante que é através dele que se dá o início ao Modernismo no Brasil, onde mostra aspectos sociais e culturais do cotidiano.
Aqui ele fala sobre a subordinação da mulher na sociedade patriarcal, a hipocrisia da tradicional família brasileira,  o eixo Rio-São Paulo como tendo tudo de melhor e mais moderno do país...

Ler este livro é praticamente uma aula de história.

Comigo demorou um pouquinho pra engrenar a leitura pois os diálogos são poucos e as descrições são em excesso, aí cansei um pouco. Do meio pro final deu liga e fiquei bem curiosa.

Eu curti mas não amei, acho que a edição deixou a desejar, não gosto da gramatura desse papel (me dá alergia ?, mesmo sendo um livro recém comprado)
Mesmo assim valeu muito a leitura, e quero ler Macunaíma ?.

E tu, já lesse algo de Mário de Andrade?
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Ju Gomes 02/06/2020

Surpreendente
Confesso que estava achando a leitura bem desinteressante no início, mas... A forma como o autor faz o desenrolar das histórias e do amor é fantástica. Faz o leitor enxergar o amar nas pequenas coisas, acreditar que é possível um amor impossível e, acima de tudo, torcer pela intransitividade do amor dos protagonistas. Ao olhar o título, pode causar confusão ou estranheza aos não atentos à gramática da língua portuguesa, mas o intransitivo se dá ao fato de só o amor bastar a eles. Só o amor tem sentido completo e essa afirmação é linda de se ler!!
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joana 01/03/2022

Me traz um hambúrguer, uma Fräulein e batatas fritas.
Queria dizer que não gostei da historia mas seria mentira.
Embora tenha achado tudo estático demais, eu gostei de como conseguimos ver lentamente a progressão dos sentimentos tanto de Fräulein quanto de Carlos. Além do amadurecimento da família inteira.
Será que se a profissão dela existisse hoje em dia ainda seria requisitada pelas famílias ?recatadas??
Recomendo a leitura pra quem está procurando algo que fuja um pouco da regionalização (mesmo se passando no sudeste) da literatura clássica, como foi a intenção de Mário.
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Julia5048 06/04/2022

pra época foi bom mas hje...
o modelo de um amor "proibido", completamente fora dos padrões da época pode ter sido um grande fator revolucionário pro livro na época, mas atualmente, não funcionou pra mim.
achei a escrita pesada, confusa e cansativa. para mim a historia foi entediante. eu não descarto a importância da obra para o modernismo, realmente, e não tem como negar que é bem escrito... só não foi exatamente o meu tipo de livro
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Lilian 11/04/2022

Amar, verbo intransitivo
Gostei, uma forma distinta de narrar. É interessante quando percebemos distinção nos estilo, nos faz perceber o autor um tanto diverso. Quanto ao texto em si, ele trata uma descoberta que acontece naturalmente mas aqui ela foi induzida. Sinceramente, me fez lembrar aquelas estórias ou histórias de pais antecipando a puberdade dos meninos para garantirem sua masculinidade. O autor diz desnecessário a atitude do pai pois a escrotidão lhe viria naturalmente porém mais tarde. Não consigo não pensar em lugares, lugar de pai, lugar de mãe, lugar de filho e por aí vai. Como mãe quero que meus filhos percebam que podem contar comigo e o pai, mais existe um limite em nossa amizade, somos amigos, claro que sim, mais há intimidade entre pais e filhos e intimidade entre amigos, não somos coleguinhas, nossa coleginhas são outros não eles. Eles devem ter sua turma, assim como nós. Na minha opinião, esse pai foi além de suas obrigações.
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Marcos Nandi 22/01/2021

Médio
Amar é um verbo transitivo. Precisa de um complemento, ou seja, quem ama..ama algo. Ama alguém.Porém, nesse livro, o amor não tem complemento. Ninguém ama ninguém. Tudo é um ilusão. Um engodo manipulativo.

A começar pelo próprio plot do livro. Não é uma história de amor, mas talvez uma história de desejo, uma história de primeiras vezes.

Vemos nesse livro, um jovem adolescente que se envolve amorosamente com uma governanta alemã mais velha. Enfrentando toda a hipocrisia a elite paulista (e põe hipocrisia nisso), os personagens vivem um "amor" clandestino às sombras de uma família tradicional (e muito chata - vergonha alheia do episódio do trem)

Lembrando que Mário de Andrade, publicou esse livro no auge do modernismo onde não se queria (ou não podia) respeitar as convenções, muito nacionalismo (na personagem alemã que despreza o Brasil, mesmo o narrador sendo o advogado do advogado) e uma linguagem nada formal.

Publicado em 1927, ou seja, no pós-guerra, o autor faz da governanta uma alemã austera, arredia, despreza o Brasil, tem saudades de sua terra e não se dá bem com o empregado japonês (grande ironia!) e hipócrita também (no meio da história, a hipocrisia fica evidente).

Porém, não sou maior fã do autor. Dele li contos novos e Paulicéia desvairada e não gosto do estilo narrativo onde se é jogado informações a esmo e onde o narrador tenta dialogar com o leitor, mas, de forma rasa e aleatória. Chega a ser manipulador, pois o narrador não é confiável e em momento algum se percebe um aprofundamento dos personagens.

A partir da reviravolta do livro, o narrador se torna cínico, em conxavo com o vilão do livro. Ou melhor, os vilões: O "amor", o desejo e a hipocrisia.

A escrita do Mário, reitero, não é a minha favorita. E esse livro é regular. Por isso a nota dada.
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kawa. 29/04/2024

Meu deus mario de andrade tome vergonha nessa sua cara modernista aí

muito modernista, você não entenderia - digo eu pra mim mesma.......
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Márcia 26/10/2022

Interessante
Amar, Verbo Intransitivo é um romance de Mário de Andrade, de 1927. O livro conta a iniciação sexual de um adolescente com uma mulher madura, contratada pelo pai do jovem.
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Rauta 19/02/2022

Chocante
Mesmo após ver alguns vídeos sobre a obra ainda me vem uma certa "repulsa" da mesma.
Basicamente a obra fala sobre a relação de Elza (Fräulen) e como a sua profissão afeta os jovens da época. Neste momento, Carlos.
A "profissão" da governanta é algo que nos assunta de primeira instância, pois a mesma tem o trabalho de ensinar aos jovens o ato de amar... sim. Jovens. Amar. Uma governanta de 30 e poucos anos. Já deu pra entender, né?
O mais GRITANTE é o fato de que isso era algo normal à época, e o melhor são as críticas que o autor faz a essa sociedade que toma isso como lição de vida.
Tudo na obra é um duplo sentido assustador. Tanto o título, quanto a situação em que os personagens se submetem, quanto a personalidade dos mesmos.
Mas uma coisa que achei maravilhosa em que deixaram claro nessa edição em específico é: O AUTOR NÃO CONCORDA COM O QUE É APRESENTADO.
Aparece até mesmo um trecho escrito pelo próprio autor no final, citando inclusive outra obra, Pauliceia Desvairada: "[...] toda a gente se botou falando de Desvairismo se esquecendo da lição verdadeira do posfácio: aquela advertência de que o Desvairismo se acabara com o livro e nem eu mesmo continuava praticando-o."
Ou seja, o que é descrito na obra é uma crítica à sociedade da época. Ele não concorda com o que está escrito, mesmo que na época seja tratado como usual. Ele quer é ver o circo pegando fogo.
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Moacir 19/01/2022

O amor
O que é o amor? É necessário ensiná-lo ou ele desperta-se? Fräulein diz que viera ensinar o amor sincero, elevado, sem loucuras; afastado do pessimismo filosófico; amor que, conforme Mário de Andrade, não se necessita ensinar, já que se descobre naturalmente com o tempo; o ensino somente o antecipa. Carlos aprende: o amor e os costumes da burguesia medíocre; e segue em frente sem pestanejar; ou melhor, faz uma pequena cena para mostrar sua indignação, que se dilui no minuto seguinte. E através da cotidianidade mesquinha e escravagista de uma família pequeno burguesa brasileira, o autor nos apresenta, entre outras, a sua versão da psicologia do amor e sua defesa da brasilidade, nos costumes e na linguagem.

Um bom livro para se conhecer no centenário da Semana de Arte Moderna.
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Bia_Gargel 11/01/2022

estranho...
Esse livro foi meio estranho pra mim, o conceito de literalmente pagar alguém para quebrar o coração do seu filho é bem esquisito.

Em algumas partes, eu senti que Mario divagava demais o que me entediava um pouco e me tirava da narrativa. Acredito que seu estilo de escrita não tenha combinado muito comigo.

No geral, foi uma leitura rápida e chocante.
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Chele 18/09/2021

Eu definitivamente desisto de Mário de Andrade, não é pra mim, está além de minha compreensão. Em um enredo que era pra ser simples, torna-se a história mais aleatória que já vi na vida. Eu devo estar lendo errado, mas este é o meu quarto livro do autor e não consigo encontrar sentido ou mesmo sentir alguma coisa.
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