Resenhas - A Menina que Roubava Livros

bianca 23/02/2024

A minha melhor experiência ??
Esse é definitivamente o MELHOR livro que eu já li na vida, e eu tenho certeza absoluta que nenhum livro irá superar A Menina que Roubava Livros. Nenhum.
Tudo começou quando eu tinha apenas 7 aninhos e me encantei pela capa desse livro, achei o título mega criativo e ficava tentando imaginar sobre o que o livro se tratava. Um dia comentei com a minha mãe que tinha muita vontade de ler, ela procurou a sinopse e me explicou que era um tema complicado, criança não ia entender. Fiquei tristinha, mas ansiosa pra um dia poder ler esse livro.
Quando tinha 9 anos minha mãe se lembrou que queria ler esse livro, e decidiu que ia me preparar pra ele. Ela me deu O Diário de Anne Frank, falou que valia a pena e que eu ia agradecer ela depois. No começo achei que não ia gostar, mas de repente fiquei totalmente fascinada por histórias que se passavam na segunda guerra mundial, com 10 anos assistia todos os documentários possíveis sobre o tema, e estudava segunda guerra mundial como se minha vida dependesse disso.
Quando tinha 11 anos anunciaram o filme de A Menina que Roubava Livros, e fui correndo contar pra minha mãe, que me falou que eu já estava pronta pra ler a história! No mesmo dia fomos na livraria comprar, mas o vendedor falou que estava MUITO difícil encontrar esse livro, já que todo mundo tava querendo comprar.
Eu fiquei arrasada, meu pai ia todo dia em uma livraria diferente atrás desse livro e nada. Um dia fomos no shopping e enquanto eu olhava livro por livro meu pai aparece e tira de trás das costas aquele livro com a capa branca, a pessoa em preto e o guarda chuva vermelho. Eu quase explodi de alegria!
Lembro de estar no carro à caminho de casa olhando cada detalhe da capa daquele livro, me imaginando lendo ele. Cheguei em casa e comecei a ler.
O filme estreitava em 3 dias, mas eu só tinha 11 anos e lia devagar, estava mega preocupada de não ler a tempo.
Mas eu fiquei totalmente presa àquela história. Me apaixonei perdidamente pela Rosa e pelo Hans, e sinto saudades deles como se fossem meus pais. Me encantei pelo Max, pela Liesel e pelo Rudy, e fico triste de não acompanhar mais sua amizade. Eu não largava o livro.
Um dia, as 3 da manhã, minha mãe me pegou no quarto com uma lanterna, fixada na leitura, me apavorei pensando que ela ia brigar comigo e me mandar dormir. Mas ela sorriu, pediu pra eu ir para sala, acendeu a luz, me preparou um leite com toddy e um pão com queijo, sentou do meu lado do sofá e começou a ler um livro. E esse foi um dos momentos mais felizes que eu tive com ela, mesmo não trocando uma palavra.
Eu mergulhei nessa história de um jeito que nunca vou mergulhar em outra. Quando cheguei no final (aquela cena que quem leu sabe), fechei o livro, me tranquei no banheiro, sentei no chão, sem acreditar no que tinha lido. Continuei lendo. Eu chorei como se tivesse perdido alguém MUITO importante na minha vida (e de fato, era muito importante mesmo!). Terminei de ler o livro, e fiquei uma hora ali, sentada no chão do banheiro, chorando.
Quando consegui parar de chorar, fui até minha mãe e contei que tinha terminado de ler. Eu li em 3 dias e alguns minutos depois meu pai chega em casa com um sorrisão, segurando dois papeizinhos, eram os ingressos para a pré estreia do filme. Eu me senti TÃO orgulhosa, e tão grata de ter pais que me apoiaram tanto.
A Menina que Roubava Livros não foi só um livro pra mim, foi uma experiência completa, foi o livro que me fez sentir como se eu estivesse lendo pela primeira vez, e toda vez que releio sinto isso de novo. Amo essa história e amo os personagens. Entendo que seja um livro que nem todo mundo gosta, mas pra mim SEMPRE vai ser o melhor livro do mundo.
Sinto que todo mundo deveria ler esse livro, de coração aberto, se conectando com cada personagem, vivendo cada pedacinho dessa história, afinal, quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler. ??

claracoutorosa 23/02/2024

?O único dom que me salva é a distração. Ela preserva minha sanidade.?

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Jéssica | Bookstan 22/02/2024

Um livro para guardar no coração e na memória...
Esse livro conquistou meu coração de uma forma única. Acompanhar a jornada de Liesel Meminger durante os anos turbulentos da Segunda Guerra Mundial foi uma experiência emocionante e inspiradora para mim. A narrativa envolvente, narrada pela própria Morte, criou uma atmosfera que me transportou diretamente para a Alemanha daquela época. Pude sentir de perto as emoções e os desafios enfrentados pelos personagens, como se estivesse vivenciando tudo ao lado deles.

O livro vai além de ser apenas uma história sobre a guerra. É uma profunda reflexão sobre temas universais, como amor, amizade e redenção, que me fez questionar e refletir sobre a natureza da humanidade e suas complexidades. Cada personagem é ricamente desenvolvido, e suas histórias se entrelaçam de maneiras comoventes, criando uma teia de emoções que me deixou completamente cativado.

Além disso, a maneira como o autor aborda a importância da literatura e do poder das palavras como uma forma de escapismo e conexão humana também me tocou profundamente. "A Menina que Roubava Livros" é um livro que permaneceu comigo muito tempo depois de ter virado a última página, deixando uma marca indelével em minha mente e em meu coração.

Mici635 22/02/2024

A menina que roubava livros ?
Eu sempre vou com receio... não sou muito fã de "famosos"...mas esse é especial para alguém especial... então me arrisquei...e não é surpresa nem uma: AMEI! O quanto amei? ?????
Ah, Liesel! Que amor lindo você viveu! De várias formas...amor fraternal...Ah, Rudy... você sabia que ela te amava? Que sentimento lindo! ... Ele era um acordeão! ?

Alicia 22/02/2024

Meu pobre Rudy
Detesto me apaixonar por futuros cadávers,o livro é MUITO bom, não sei falar o pq então simplesmente leiam! Pvf

user120473918 21/02/2024

Coração em pedaços
Porque eu não li esse livro antes??????
foi uma leitura muito fácil e rápida, me prendeu DEMAIS na história, a cada momento eu sentia o que a Liesel estava sentindo, eu chorava quando ela tava chorando, e eu sorria quando ela estava sorrindo.
Foi uma experiência muito incrível acompanhar a história da pequena e forte Liesel, mas ao mesmo tempo muito triste pensar que o que ela viveu milhares de pessoas viveram e até coisas piores, isso é desumano.
Finquei muito apaixonada pela forma que o escritor descreve os personagens não só fisicamente como a sua personalidade e o seu interior, os cenários e os acontecimentos, nos trazendo a emoção do momento.
Me apeguei demais a todos os personagens
Tenho o Hans como um pai para mim e o Rudy e a Liesel como meus melhores amigos????
É um livro muito triste mas sei que foi e vai ser muito importante para a minha vida, principalmente as minhas reflexões!!!
Eu vou recomendar esse livro com todas as minhas forças para o resto da minha vida, acredito que todos deveriam ler esse livro!!

?Adeus, papai, você me salvou. Você me ensinou a ler. Ninguém sabe tocar como você. Nunca mais tomarei champanhe. Ninguém sabe tocar como você.

vigomws 20/02/2024

?????????? + ??
As palavras podem salvar vidas.

Me surpreendi real, esse livro ficou parado por meses, sempre que eu tentava ler eu simplesmente desistia e partia para outro, no fim não sei o porque demorei tanto para ler, sim a escrita dele requer muita atenção do leitor, a forma como a morte narra a história, os acontecimentos e o diálogo entre os personagens são intercalados então é bem fácil de se perder, porém isso torna a leitura leve e fluída, não fiquei entediada em momento algum, não é aquela coisa arrastada e chata que tá sempre na mesma tecla.
E o que dizer sobre o enredo? a forma como a Alemanha Nazista é retratada, os fatos nos fazem sentir a angústia e a incerteza, mas ainda sim retratando a vida de Liesel e de todos ao seu redor, sinceramente a forma como tudo acaba, todo o sofrimento, não parece que as coisas em um certo momento era uma simples vida rotineira de uma filha adotiva tentando seguir um novo caminho..
não dá para descrever o quanto esse livro é bom e te faz realmente viver a história, apenas leia e tire suas conclusões, recomendo muito!! se prepare para chorar um pouquinho.
Cuidado, a morte é traiçoeira e quando você mesmo perceber ela te dará um spoiler sobre tudo.

Lord Skywalker 20/02/2024

Pela perspectiva da morte
"A Menina que Roubava Livros" proporciona uma visão única da Segunda Guerra Mundial através da perspectiva da Morte como narradora. Embora a trama seja cativante, alguns momentos podem parecer arrastados, influenciando minha avaliação de 3.5 estrelas. A profundidade emocional e o retrato da resiliência, no entanto, são notáveis.

aaannaaaju 19/02/2024

Um dos livros que mais chorei
?? Meu Deus, Rudy...
Inclinou-se, olhou para seu rosto sem vida, e então beijou a boca de seu melhor amigo, Rudy Steiner, com suavidade e verdade. Ele tinha um gosto poeirento e adocicado. Um gosto de arrependimento à sombra do arvoredo e na penumbra da coleção de ternos do anarquista. Liesel beijou-o demoradamente, suavemente, e, quando se afastou, tocou-lhe a boca com os dedos. Suas mãos estavam trêmulas, seus lábios eram carnudos? [?] ?Liesel não disse adeus.?
O momento mais esperado do livro, e para mim, mais doloroso, foi uma chuva de lágrimas que não paravam, eu temia e ansiava por este acontecimento, na minha visão, ele estava tão longe, e cada vez que chegava mais perto, a cada página virada, era uma sensação de tristeza, eu certamente sabia que choraria quando isso viesse á tona.

?Liesel não correu, não andou nem se mexeu. Seus olhos haviam esquadrinhado os humanos e parado, confusamente, ao notar o homem alto e a mulher baixa, em formato de guarda-roupa. Aquela é a mamãe. Aquele é o papai. As palavras toram grampeadas nela.
? Eles não estão se mexendo - disse baixinho. - Não estão se mexendo.?
Outro árduo momento que eu desabei, e que, mesmo em um ambiente público, não dá para segurar o choro. Nessa hora eu estava em prantos.

Enfatizando esses momentos, dou abertura para falar, em geral, do incrível livro que li, meu Deus! Que tensão ao passar dos capítulos, que conteúdo forte, com uma protagonista curiosa, única, e principalmente, pura.
Saio desse livro com meu psicológico abalado, meu coração dilacerado, e com meus olhos inchados, mais uma vez, que livro, meus amigos, que livro!

Vinipr63 19/02/2024

Leitura excelente com uma escrita fácil. Uma história envolvente com personagens apaixonantes que trata do nazismo de uma forma diferente e inovadora.

laiscunhaf 19/02/2024

Até a morte tem coração
A história é narrada pela Morte e se passa durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha. Acompanhamos Liesel Meminger, uma garota adotada por um casal alemão após a morte de seu irmão e o abandono de sua mãe.

Liesel desenvolve uma paixão pela literatura e aprende a ler com seu pai adotivo. Ela também se torna uma ladra de livros, frequentemente furtando obras de diferentes lugares, incluindo a biblioteca do prefeito da cidade.

Acredito que não conseguirei expressar nem o mínimo do que senti ao fazer essa leitura; testemunhar o horror da guerra sob a perspectiva da própria Morte foi de uma carga emocional tão grande que jamais saberei demonstrar. Sendo assim, deixo aqui um trecho que traduz:

"Para a menina que roubava livros, tudo corria bem. Para mim, o céu era da cor dos judeus. Quando seus corpos acabavam de vasculhar a porta em busca de frestas, as almas subiam. Depois de suas unhas arranharem a madeira e, em alguns casos, ficarem cravadas nela, pela pura força do desespero, seus espíritos vinham em minha direção, para meus braços, e galgávamos as instalações daqueles chuveiros, escalávamos o telhado e subíamos para a largueza segura da eternidade. E continuavam a me alimentar. Minuto após minuto. Chuveiro após chuveiro."

Ler esse livro foi emocionante, deixou-me perdida quando finalizei.
Leitura obrigatória, galera!

[2022]

Gustavo Santos 19/02/2024

A menina que roubava livros
Adorei a história sendo narrada pela morte Com certeza foi o livro que eu mais me envolvi com os personagens e fui sofrendo durante o enredo.

Beatriizbs 19/02/2024

E é um livro de história é
Aí gente, sinceramente, tem gosto pra tudo, mas esse aqui parece um livro de história, terminei só pq não queria abandonar a leitura.

Dudadelrey 19/02/2024

A morte me fez refletir sobre a vida
Eu fiquei encantada em como a morte me fez refletir sobre a vida, sobre a humanidade, sobre como somos frágeis, nojentos e extraordinários ao mesmo tempo. A 2° guerra mundial marcou a vida de milhares de pessoas e é lembrada até hoje, além de ser uma forte base para qualquer história criada.

A narrativa se passa na Alemanha comandada pelo esquizofrênico e desumano Hitler, onde uma garota chamada Liesel Meminger vive com seus pobres pais adotivos Hans e Rosa Hubermann. Sua vida teria sido mais sofrida e tediosa se não fosse pelo seu pai Hans com seu acordeão, Rudy (seu melhor amigo), seus roubos pelo conhecimento e Max Vandenburg que ao decorrer da história você irá descobrir quem é. Liesel é uma garota tão forte que a morte separou um tempo para contar sua história, a dor fez Liesel se tornar uma pessoa encatada pelo seu melhor talento que é roubar e ler, a dor nos transforma como borboletas saindo do casulo.

Eu me apeguei a cada personagem unicamente, me emocionei e sorri. Este livro é sim único, a morte me encantou, a morte narra essa história com delicadeza aos detalhes e um pingo de dor. Você nunca a esquecerá, boa leitura.

Vitor.CArrea 18/02/2024

Ver a história de uma criança na Alemanha Nazista sendo narrada pela morte é uma das coisas que torna este livro incrível. É um livro que realmente mexe com você, te faz se apegar aos personagens e depois leva todos embora sem nem despedida, além de te dar uma centena de tapas filosóficos na cara. Recomendo muito.