Por que Ler os Clássicos

Por que Ler os Clássicos Italo Calvino




Resenhas - Por que ler os clássicos


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Matheus 10/05/2023

?Porque ler os clássicos?? De fato, uma pergunta instigante. Italo Calvino através desta obra nos apresenta a importância da leitura dos clássicos. Ler um clássico vai muito além de ler livros antigos e difíceis, ler um clássico é mergulhar na história da humanidade. É impossível você ler Dostoievski e não se importar com o sofrimento de suas personagens, ler Dickens e não se revoltar com as injustiças sociais ou ler Kafka e não se envolver em seu mundo angustiado e paradoxal. Portanto, leiam os clássicos!

?Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.?
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Gabrielsouza1378@ 31/03/2023

Um clássico representa um universo de conteúdo conceitual, é um passo na cadeia de uma genealogia explicativa. Calvino escreve que Sócrates antes de ser executado, pediu que lhe ensinasse a tocar flauta, seus amigos perguntaram, qual a serventia desse estudo, pois ele seria executado em poucas horas, o filósofo respondeu que pelo menos aprenderia a melodia antes de morrer. Por que ler um clássico? Podemos aprender com Sócrates, porque vale a pena o esforço de ler um clássico enquanto se tem vida.
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Jacque 08/02/2023

Por que ler os clássicos
Apesar de não deixar de ser um livro interessante. Por clássicos, entenda-se que são os clássicos na opinião de Itália Calvino, e que alguns deles nem foram traduzidos para o português, em boa parte os clássicos são italianos.
Caio385 13/04/2023minha estante
Muito bom o comentário.




Samy 11/01/2023

Melhor ler do que não ler
Provavelmente, em algum momento do ensino médio, você já se perguntou: por que ler os clássicos? Para quem não tem, ainda, o hábito de ler, podem ser cansativas as leituras de Machado, Alencar, Drummond e tantos outros. Para quem já adquiriu o prazer da leitura, esta coletânea de ensaios de Calvino vem responder a essa pergunta de diversas formas. 

A razão definitiva traçada pelo autor logo no primeiro ensaio, que empresta o nome para o livro, pode parecer muito simples, mas é construída numa linha de raciocínio maravilhosa que, entre outros motivos, afirma que se aprende algo novo a cada leitura. Não ouso discordar. E quem ousaria, depois de ler os demais ensaios, que apresentam as leituras de Calvino da sua lista de clássicos? 

Como em toda lista, cada um sentirá a falta de um livro ou autor preferido e questionará a presença de outro lá não tão “clássico”. Mas acredito que a lista atenderá bem aqueles que aceitarem as divergências. Digo isso porque achei bem interessante a presença, por exemplo, de Our Mutual Friend do Dickens e não de Bleak House ou A Tale of Two Cities, apenas para citar um autor. 

Embora tenha achado alguns ensaios cansativos (afinal, não é a minha lista de clássicos), gostei bastante do livro. Não é difícil se encantar com algumas análises de Calvino. Sua percepção, apresentada no ensaio sobre Doutor Jivago (1958), de que a narrativa moderna “só pode canalizar a sua carga poética para o momento em que se vive, valorizando-o como decisivo e infinitamente significante” e que por isso os romances “de época” cederam lugar para o conto, o romance breve e o testemunho autobiográfico, me deixou impressionado, pois percebo essa situação até hoje. Além desse, gostei muito dos ensaios sobre Dickens e Tolstói, e até o ensaio sobre Borges me acendeu uma fagulha de vontade de ler Ficciones de novo. 

Por que ler os clássicos?, pode ser incluído entre os clássicos, dos quais uma leitura apenas não é suficiente.  
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Thalles.Capellli 11/01/2023

por que ler os clássicos, aq tem a resposta
fantástico, necessário e prazeroso, além de uma resposta de oq é clássico ou não, que um clássico transpassa o tempo e não se prende por antigo ou moderno, um clássico se basta por ser um clássico e ponto, Calvino escreve bem demais tbm
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Marquim 31/12/2022

Por que ler os clássicos
Eu tinha de ter lido este livro na faculdade. No entanto, preferi priorizar outras leituras na época.

É uma leitura muito válida mesmo. O grande problema com que eu me deparei foi o fato de não ter lido a maior parte (ou quase nenhum) dos livros que constam na lista de Italo Calvino. Isso não é culpa dele, uma vez que ele já avisa na introdução de que essa é a sua lista.

Isso me fez, já nos últimos três capítulos do livro, fazer uma pesquisa para me orientar um pouco melhor sobre as obras às quais ele se referia. Sim, é uma leitura que vale muito a pena.

Vamos ler, galera!
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Wesley - @quemleganhamais 28/12/2022

Leitura desafiadora
Esse foi o livro mais difícil que li em 2022. Primeiro precisamos entender o que é um livro clássico e o autor responde ela no primeiro capítulo. Depois são analises literárias de grandes obras e autores da literatura mundial.
Me senti nas aulas de português do ensino médio e foi difícil acompanhar o raciocínio do autor.
Aprendi muito, e confirmou que a minha área é a de números mesmo.
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Gabriela 03/10/2022

Acadêmico
Minha decepção com esse livro é quase inteiramente por ter procurado uma coisa e encontrado outra.
O título é sugestivo, e eu já havia lido o capítulo inicial duas vezes antes, pra faculdade. Li ele novamente e adorei. Porém, não estava pronta para o que viria nos próximos ensaios.
Calvino fala única e diretamente com as pessoas que já leram uma ou mais obras dos autores que menciona em casa ensaio. Se você só leu um livro - e talvez por sorte seja o livro que Calvino escolheu comentar - de cada autor, pode ser que você se envolva na leitura. Se você não leu nenhum livro, provavelmente vá cair na mesma confusão que eu.

Infelizmente, a análise muito específica do Calvino não me fez conectar com nenhum dos textos, fora o do título. E mesmo com aqueles que eu já havia lido (Stevenson, Borges, Hemingway), foi uma experiência maçante. A cada capítulo, eram 10 pesquisas no google.

A minha expectativa era algo mais acessível ao meu nível de compreensão de literatura universal (graduação e pós em literatura presentes - e a paixão). Mas não foi. Quem sabe numa releitura, ou como livro de apoio.
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Codinome 31/07/2022

Um pouco sobre "Por que ler os clássicos"
"Por que ler os clássicos" reúne críticas literárias escritas ao longo da vida de Italo Calvino, críticas que beiram o ensaio literário (ou mesmo, tornam-se ensaios): menos pela extensão dos textos e mais pela erudição do autor, que consegue colocar diferentes referências (literárias e não-literárias), embocaduras e campos de conhecimento. Através dessa constelação do autor, são obtidas algumas espécies de teses que apresenta: muitas vezes intricadas e difíceis de assimilar, principalmente para quem não leu as obras analisadas (no meu caso, a grande maioria).

Senti no escritor um ar perdido, que parece marcar a modernidade do século XX, em que parece não saber que rumo seguir em suas ideias: não sei se tive essa impressão pelo volume de informações do escritor ou por serem textos de diferentes momentos de sua vida, não idealizados, a princípio, para fazerem parte de um mesmo livro.

Ainda sim, não podemos desconsiderar um autor que leu e escreveu tanto, pois algo ele talvez tenha a nos dizer.

O livro é organizado das obras mais antigas e clássicas da literatura universal até as mais contemporâneas a Italo Calvino. Apesar de eu ter sentido a falta de muitos autores que eu esperaria (e queria) encontrar, acredito que conseguimos obter um olhar bem panorâmico da literatura. Não dá para negar que temos um grande crítico literário e ensaísta nessas páginas: boas associações, curiosidades interessantes de livros/autores (gostei bastante, por exemplo, quando ele aborda a história por trás de "Robinson Crusoe") e reflexões interessantes.

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Tiago.Costa 17/06/2022

É um livro que me deu uma base sobre autores, que não fazia ideia que existiam, e sua importância para a literatura universal e principalmente ocidental. O livro é um resumo de obras e de seus autores que contém suas características historicas e literárias. É um livro que mostra o quanto vc ainda não sabe nada de literatura.
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Karina Paidosz 06/06/2022

A leitura é bem agradável, porém, não achei que fosse falar basicamente de livros que nunca ouvi falar.

Na minha cabeça vinham muitas indicações de livros favoritos bem conhecidinhos, algum que me motivasem a querer ler, mas não rolou com nenhum.

Não é uma leitura que eu indicaria.
Vini 04/07/2022minha estante
Também achei isso. Parece que vale só pela primeira parte em que ele fala dos motivos para ler os clássicos.




Procyon 28/05/2022

Por que ler os clássicos ? comentário
?Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.?

?Por que ler os clássicos?, do escritor ítalo-cubano Ítalo Calvino, é uma excelente coletânea de artigos publicados pelo autor, em sua maioria dos anos 1980. Entre ensaios e críticas literárias, aborda-se livros clássicos da literatura mundial e italiana (alguns não traduzidos para o português), além de mais de trinta grandes autores da tradição ocidental, como Voltaire, Balzac, Stendhal, Flaubert, Dickens, Tolstói, Borges, Montale, Homero, Ovídio, etc. Além do antológico prefácio do autor que dá título a obra póstuma, Calvino também escreve textos interessantíssimos sobre Hemingway e Stendhal. É um livro pequeno, de capa dura, de impressão e diagramação impecável.

Calvino propõe várias definições do que seria um clássico. Mas gosto particularmente desta afirmação:

?Chama-se de clássico um livro que se configura como equivalente do universo, à semelhança de antigos talismãs.?

Por meio dessa magnânima fala, podemos aplicar o conceito de clássico a outras artes, além da literatura. Não existe jazz sem Monk, Ellington, Coltrane, Armstrong, Davis; não existe blues sem King, Johnnson, Waters, Dixon; não existe country e folk sem Cash e Dylan. Em outro espectro, não existe cinema sem Griffith, Murnau, Eisenstein, Bergman. Um clássico é aquele que transcende as barreiras do tempo. Clássico é aquele que regurgita eternidade através de um orgasmo entorpecedor, de apreciação pela arte. Clássico é uma preciosidade. Um talismã, ou talvez um relógio (sem ponteiros, a imagem intangível do Eterno). Clássico é simplesmente um clássico.
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Vivi 25/05/2022

Achei a linguagem um pouco técnica, e por falar sobre livros que eu não li achei que leitura não fluiu muito
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Gabriel 02/04/2022

Apenas a introdução do livro e a análise da odisseia me valeram a leitura. As demais análises parecem que uma pessoa começou a falar comigo sobre uma pessoa que eu não conheço, mas não é como se ela estivesse interessada em me explicar quem é essa pessoa, ela apenas quer falar por falar, não importa se eu entendi ou não o que ela quis dizer.
Acredito que a leitura seria interessante apenas para quem já leu os livros, talvez por isso que achei a análise da odisseia interessante. Mas isso vai diretamente contra o propósito do livro, que seria despertar o interesse em ler os clássicos, sério, são apenas análises que o autor fez separadamente ao longo da vida, que parecem mais uma análise a um amigo acadêmico do que um estímulo para alguém que desconhece a obra e quer se interessar. Apenas a introdução do livro faz o papel de despertar o interesse pelos clássicos, que é justamente o texto que dá título ao livro.
Mas o que mais me decepcionou foi a edição ter trocado certas páginas por outras, cerca de mais de trinta páginas do livro estão faltando, porque foram substituídas por páginas repetidas, nunca vi um trabalho mais porco de edição, não pretendo comprar mais qualquer livro dessa editora.
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13marcioricardo 27/03/2022

Ensaios de Homero até meio do séc. XX
Livro bom, mas que ainda tenho dificuldade em definir quando me deparo com leituras deste tipo. É uma obra acessível, isto porque não se torna necessário consultar um dicionário para a ler. Todavia, é denso. E eu não sei se é a escrita do autor, seu estilo ou forma, ou se o homem que é chato mesmo, mas uma mensagem interessante sobre um assunto interessante cansa. Leio duas páginas e no final parece que li cinco.

As primeiras páginas, qualquer coisa como dez, tratam sobre o título. Qualquer pesquisa na internet nos diz esses maravilhosos motivos pelos quais temos que ler os clássicos, mas entre as suas justificações podemos encontrar mais alguns.

Depois disso, o livro é um conjunto de ensaios sobre obras desconhecidas de autores desconhecidos ( ao menos do grande público), de obras desconhecidas de autores que todos nós já ouvimos falar e grandes obras de autores consagrados .

É um livro que nos apresenta a literatura e sobre ela nos fala em diferentes perspectivas. Ficamos com vontade de conhecer o que não conhecíamos, ficamos ainda mais ansiosos pra ler os autores que já estavam na nossa mira. E é um livro que se pode voltar depois de ler alguma obra aqui mencionada... E, como sempre neste tipo de livros, o bônus além de aprender sobre o que é tratado diretamente, neste caso os autores e suas criações, é que sempre captamos uma ou outra informação que desconhecíamos, alguma lição que nos fica na retina.
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