O Caçador Cibernético da Rua 13

O Caçador Cibernético da Rua 13 Fábio Kabral




Resenhas - O Caçador Cibernético da Rua 13


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Grecia.Regis 04/02/2022

É legal mas...
O ambiente que se passa o livro é bem legal. Gostei de Ketu três. Um mundo onde todos tem a pele retinta, o estilo descrito pelo autor faz a imaginação ir longe. Porém achei muita luta pra pouca história. Um ponto do livro começa a explicar um pouco mais sobre isso porém não faz meu estilo.
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BrUnO 21/11/2021

Ler rápido pode ser ruim as vezes
Lembro que fiz um trato comigo mesmo de ler esse livro em um dia (no sábado, mais especificamente) e cheguei a cumprir o trato, sendo que eu senti que a obra tinha algumas camadas que não consegui extrair. Apesar de ter entrado de cabeça nesse universo ter sido uma experiência deliciosa, não foi muito legal me despedir dele logo cedo também.
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Beca 10/07/2021

Tudo se inicia e termina com uma história.
No fim, a história é o que importa.

"Aí vieram as naves dos alienígenas. Barcos voadores invadiram o Mundo. Os alienígenas violentaram a Mãe, arrancaram os filhos do seu ventre. Sequestraram pessoas, acorrentaram-nas como se fossem animais. Levaram para outro Mundo, que mais tarde foi chamado de Mundo Novo. Os alienígenas agrediram o Mundo com lixo e poluição, e escravizaram os filhos do Continente com violência e ódio."

Vocês vêem alguma similaridade com o nosso mundo atual? Quem são os alienígenas que de barco invadiram, violentaram, arrancaram pessoas da sua própria terra, agrediram e escravizaram? Façam as contas.

O final desse livro não poderia ser melhor! Há muito tempo eu não me surpreendo com o desfecho de uma obra. Esse com certeza foi um dos melhores livros lidos em 2021!

E que surpresa a minha ao saber que tem outros livros cujo cenário é o mesmo (Ketu Três)! Obrigada, Fábio Kabral, por esse tesouro.
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Davenir - Diário de Anarres 08/06/2021

Construção de mundo sensacional
"O Caçador Cibernético da Rua 13" de Fábio Kabral de 2017 é o primeiro romance de Macumbapunk, (no termo criado pelo próprio) que além de escrever também o divulga - Recomendo alguns vídeos no próprio canal do autor para saber mais. O que posso adiantar é como a construção do mundo aqui faz a diferença. A história se passa totalmente em Ketu 3, um lugar reconstruído após uma invasão alienígena onde vive um povo melaninado que sobreviveu após expulsá-los. A magia e a tecnologia encontram uma mistura que enche a imaginação de imagens vibrantes. Os elementos iorubás e do cyberpunk foram conectados com maestria pelo autor. A cidade cyberpunk como útero podre da civilização, agora floresce pela magia dos ancestrais, mas não sem seus problemas.

Acompanhamos o caçador João Arolê que vive amargurado pelos seus atos do passado a medida que vai reencontrando antigos amigos e inimigos. A história tem muitos retrocessos na juventude de Arolê que remontam seu passado sem pressa. Esses retornos são tão recorrentes, fonte de algumas das criticas negativas que já li por ai, que acabam por se tornar o grosso da história. Arolê é um èmi ẹjẹ, que é o nome dado aos que nascem com o "sangue espiritual" dos antepassados, desenvolvendo poderes (teleporte e telecinése, por exemplo). Quando nascem em famílias ricas costumam ascender a fama e os que nascem pobres são arrancados das famílias e são criados para trabalharem em um esquadrão de elite de assassinos a serviço da Corporação Ibualama. A organização social de Ketu Três, segue a hierarquia do Canomblé, matriarcais e tendo as Casas de Axé, desenvolvidas como corporações.

É nesse esquadrão onde João Arolê conhece Nina Oníṣẹ e Jorge Osongbo, que a medida que aprendem a usar sua habilidades, passam a questionar as missões que recebem. No presente, Arolê busca fugir de seu passado e conhece Maria Aroni e Jamila Olabamiji, que também manifestam poderes, uma para curar e outra inconscientemente para destruir. Como era de se esperar o passado encontra João Arolê e a história no presente fica menos contemplativa, rendendo cenas de ação empolgantes, sem perder o gosto pela viagem a Ketu Três que é muito bem embasada e construída. O enredo é bastante simples mas que ganha muito com a construção do mundo sensacional que certamente rende mais histórias, como de fato já rendeu outra: "A Cientista Guerreira do Facão Furioso" que tem Jamila Olabamiji como protagonista.

"O Caçador Cibernético da Rua 13" vale pela construção de mundo e pela viagem sensorial que proporciona. É mais focado no protagonista, como se fosse um estudo do personagem, o que pode afastar os que gostam de enredos mais elaborados, ainda assim é uma leitura sensacional.

site: http://wilburdcontos.blogspot.com/2021/06/resenha-186-o-cacador-cibernetico-da.html
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Keila Bruna 21/03/2021

Superou minhas expectativas
Um mergulho no mundo afrofuturisco de ketu três, contando a história de João Arolê. A leitura parece a narrativa de um hq.
Ao mesmo tempo que é fictícia é uma verdadeira imersão na ancestralidade africana.
Importante reafirmar que pessoas negras não estão resumidas a falar sobre rascimo, somos diversos !
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cafepreto 20/03/2021

Isso não é uma resenha, apenas uma recomendação de leitura.
O livro apresenta uma narrativa fantástica envolta de uma ambientação tecnológica advinda de saber ancestral. João Arolê é o herói, um emi ejê possuidor de dons especiais, como por exemplo, o tele transporte. O protagonista se envolve com Maria, personagem com dom especial da cura e juntos, porém sem apagar suas histórias pessoais, eles tentam salvar as pessoas mais vulneráveis.
Há também nesta narrativa o protagonismo feminino, e equidade das relações afetivas, sejam elas homoafetivas ou não. Em Ketu3, a cidade criada por Fábio Kabral, as mulheres centenárias sustentam a energia tecnológica de Ketu 3
Recomendo esse livro aos leitores de livros seriados, apreciadores de aventuras e fã dos filmes "Pantera Negra", "Senhor dos Anéis" ou "X-men".
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Vinícius 04/03/2021

Uma Quebra de Expectativa Boa
Quando comprei o livro não esperava encontrar tantos elementos nostálgicos da minha adolescência... acreditava que ficaria perdido com as referências ao yoruba e religiões de matriz africana, mas a história te faz se adaptar facilmente ao mundinho apresentado te deixando no máximo aquela sensação de "compreendi, mas não completamente" o que se assemelha muito aos livros que lia na adolescência baseado em mitologia grega e egipcia, o que me instigava a estudar sobre. Em vários momentos me senti lendo uma HQ de super herói, o ritmo é semelhante, com um acelerando nos momentos de ação. O autor construiu tudo certinho para o climax final não me deixando relaxar enquanto o conflito não terminasse. Eu tive um pouco de problema nas transições de acontecimentos no passado e no presente, mas conforme a leitura tu vai se acostumando. Amarrou todas muitas pontas soltas e aquelas que sobraram deixou um gancho perfeito para uma continuação, muito recomendável
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fev 13/01/2021

2,5

O mundo criado por Fábio Kabral é incrível. A mistura da mitologia com a ficção científica ornam muito bem. No entanto, a narrativa deixa a desejar. Há muita repetição. No começo do livro as cenas do personagem acordando são praticamente iguais. Achei que faltou um desenvolvimento. Há o uso excessivo de enumerações que atrapalham o texto. As frases curtas de ação sem acrescer nada me irritaram um pouco também.

Os flashbacks que iam e voltam no meio dos textos em tempo presente pareciam que cortavam o que estava acontecendo e quando voltavam já estávamos em outro momento.

O que segura o livro é justamente o mundo criado por Kabral. O texto só precisa ser desenvolvido melhor.
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jon 13/01/2021

ficção científica, afrofuturismo e representatividade
ultimamente, li algumas histórias afrofuturistas e tô APAIXONADO pelo tema/gênero, de cara já é um dos meus tipos favoritos de leitura, e O Caçador Cibernético da Rua Treze me deixou mais apaixonado ainda.

algumas coisas parecem avulsas no começo, mas a narrativa fica INTENSA e prende muito mais depois de alguns capítulos, onde os flashbacks começam a fazer ligação com os acontecimentos do presente. inclusive, as revelações sobre o passado são incríveis e dão uma profundidade interessante a cada personagem. sem contar que a história toda carrega uma representatividade rica, com protagonistas pretos e elementos de culturas africanas no universo de Ketu Três.

pena que não posso ler a continuação agora, porque o final me deixou com vontade de ler mais
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João Viana 11/01/2021

O incrível mundo de Ketu Três
Uma história que se passa em um mundo incrível. Místico, fantástico, futurista. Conta a história dos personagens principais a partir de flashbacks, alternando entre o passado e o futuro de maneira intermitente.

Esse tipo de narrativa, junto com o drama de João Arolê de buscar a paz dentro de si, faz com que a contradição das ações do protagonista sejam questionadas junto com suas experiências pessoais e os valores passados pelas autoridades do mundo. Da mesma forma, a descrição das cenas de ação de forma cinematográfica e a descrição desse mundo fantástico dá espaço para a imaginação do leitor.

Recomendo muito!!!
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Lethycia Dias 26/11/2020

Fantasia afrocentrada
Em "O caçador cibernético da Rua 13" acompanhamos o protagonista João Arolê em busca de redenção. Arolê trabalha por conta própria caçando espíritos ruins e monstros que causam destruição e sofrimento em Ketu Três. Ele carrega no corpo, no coração e na mente, as marcas de um passado doloroso de crimes e violência.
O livro é ambientado em um universo fantástico futurista, e a história se passa na cidade de Ketu Três. Fazem parte desse futuro carros voadores, dispositivos tecnológicos implantados ao corpo, mas também saberes e conhecimentos tradicionais, como uso de ervas curativas. É uma narrativa afrocentrada, com pessoas negras como habitantes desse lugar e seus conhecimentos e sua fé como formas de compreender o mundo.
Esse foi para mim um dos aspectos mais interessantes da história, visto que estou bem acostumada com narrativas de fantasia erucêntricas ou anglosaxônicas. É lindo como Kabral usa nomes em yorubá, referências a orixás e à ancestralidade de seus personagens. Isso cria um universo original e muito bonito, em que pessoas negras estão confortáveis em ser como são. Isso se reflete inclusive nas descrições físicas de personagens, que mostram a grande diversidade desse lugar e como pessoas negras podem ter os mais diferentes corpos, rostos, cabelos e roupas.
Ao mesmo tempo, Ketu Três também não é um lugar justo, e opressões sistêmicas fazem parte dessa história e do passado de João Arolê. As lembranças dele são alternadas com os momentos do presente, e apesar da dor que carregam, gostei de como são bem sincronizadas com os acontecimentos em curso. Junto a isso, os momentos de luta e ação da história também fluem muito bem, e me fizeram ler bem rápido, sem querer parar. Tive a impressão de estar em um jogo de videogame, com o protagonista enfrentando uma missão após a outra.
Adorei conhecer esse universo de Fábio Kabral e já quero ler o próximo livro, "A cientista guerreira do facão furioso". Recomendo esse livro para quem busca por novidade em histórias de fantasia; para quem quer uma história com bastante ação; e para quem busca por protagonismo negro.

site: https://amzn.to/3l4HwvO
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Yasmim 24/11/2020

"Nós somos representações vivas dos nossos ancestrais."

Se eu dissesse que essa foi a minha leitura favorita desse ano, eu estaria mentindo. Porém, digo com toda certeza que esse livro foi a coisa mais interessante e inovadora que li não só esse ano, mas em minha vida toda.
Fabio Kabral criou um herói negro, que vive em um mundo onde só existem pessoas melaninadas e, não contente com isso, deu destaque a personagens gordos e LGBTQIA+, um show de representatividade! Não consigo descrever a imensidão desse livro e desse universo (que INFELIZMENTE é fictício) em palavras, ninguém vai conseguir descrever, para entender é preciso tirar um momento da vida e ler essa obra riquíssima.
Confesso que o autor deixou a desejar na construção dos vilões, apesar de ter gostado muito, com certeza eu gostaria mais se algumas partes fossem abordadas com mais clareza e atenção. Mas felizmente esses pontos não diminuem a grandeza do livro.
Mais que indicado!!
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vasilisamorozko 21/11/2020

Estou Feliz Por Te lido
“Aquietem-se, ouçam as vozes que vibra nas profundezas de suas almas. Ouçam o próprio poder se revelando, se agitando. A vontade de vocês é capaz de mudar o mundo, sim. Vocês são capazes de salvar o mundo.”

#63 - Esse livro foi minha primeira experiência com afrofuturismo e sem dúvida foi uma das experiência mais legais que já tive no meio literário, esse livro é tão bacana com representatividade e referências que quando eu terminei corri pra colocar mais coisa do autor na lista. Por mim ele pode escrever uma saga sobre esse universo!
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