O Caçador Cibernético da Rua 13

O Caçador Cibernético da Rua 13 Fábio Kabral




Resenhas - O Caçador Cibernético da Rua 13


44 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Aline 08/07/2020

A vida é muito curta para persistir numa leitura que não esteja oferecendo prazer, e é por isso que estou abandonando esta aqui. Comecei a ler esse livro por tratar-se de uma estória futurista escrita por autor nacional negro. Apesar de ter gostado do universo criado por ele - cheio de diversidade e representatividade - alguns aspectos do livro não estavam funcionando para mim. A narrativa é repleta de intercalações entre passado e presente, colocadas em parágrafos curtos, resultando em quebras de ritmo frequentes. Isso me deu a sensação de falta de continuidade e de falta de objetivo, o que me incomodou muito devido às minhas características pessoais. Gosto de ir direto ao ponto. Gosto de ter um norte, de saber pra onde quero ir, mesmo dentro do rico ambiente imaginativo de um livro de ficção. Somado a isso, as várias cenas de luta pareceram não dar espaço a um desenvolvimento profundo da trama. Talvez esse desenvolvimento ocorra mais para frente na estória (li apenas 63%), mas após ter lido mais da metade do livro sem me sentir fisgada, não acho válido continuar para descobrir. Quero enfatizar que a "nota" que atribuo a esse livro (e a qualquer outro) é baseada meramente na minha experiência individual com a leitura, e não representa uma avaliação do livro em si. Reconheço que a obra é rica ao apresentar referências culturais que são novas para mim e importantes para a fantasia nacional. É possível que essa estória agrade mais outros leitores, e sempre acho válida a tentativa de nos aventurarmos por novos universos. Se você leu esse livro e teve uma experiência diferente da minha, fique à vontade para comentar os aspectos que você apreciou, pois vou adorar conversar a respeito.
Beca 20/06/2022minha estante
Aline, acontece que a cosmovisão africana é exatamente assim. A linearidade temporal é uma característica da percepção ocidental, eurocêntrica.

Por outro lado, a cosmovisão africana entende que o presente, o passado e o futuro estão entrelaçados. Uma prova disso é o provérbio: Exu matou um pássaro ontem, com uma pedra que só jogou hoje.

"Na vida tradicional Africana o tempo é criado e é produzido. O homem não é escravo
do tempo, ao contrário, ele faz do tempo que quer. O homem é mestre do tempo". (Domingos, Luis)

Não sei se isso irá te incentivar a ler novamente, dada a sua experiência nessa leitura e o desagrado com outros aspectos. Mas... Acho importante ficar a par desse detalhe!

Abraços :)


Aline 31/01/2024minha estante
Oioii, Beca! Caramba, só estou lendo seu comentário agora! Que interessante, eu não fazia ideia sobre isso. Quem sabe algum dia eu dê outra chance sabendo um pouquinho sobre esse contexto, mas na época em que li achei muito frustrante! Muito obrigada pelo seu comentário e pelo esclarecimento. :)




Francine Nunes 22/09/2022

Não gostei
Não gostei dessa leitura pq tem uma narrativa que não me prende. A história é contada com muita ação. Eu não consegui "respirar" durante a leitura e por ter tanta ação e poucas reflexões dos personagens não me conectei.
Uma pena, eu tinha muitas expectativas.
Mestizo 23/09/2022minha estante
Nossa e eu tenho vontade de ler esse hehe


Francine Nunes 30/09/2022minha estante
Leia, talvez vc goste. Eu prefiro narrativas mais descritivas, por isso não gostei.




Maria Ferreira / @impressoesdemaria 26/03/2018

Livro afrofuturista
Este livro é diferente de tudo o que já li. É diferente porque todos os personagens são negros, possuem pele melaninada e se passa em um universo afrofuturista com tecnologia avançada em que a religião é fator naturalizado, como a realidade deveria ser se não houvêssemos passado por um processo de escravização, colonização e apropriação do saber africano.
O primeiro capítulo é bastante convidativo porque faz perceber que será um livro com muito mistério, intensificado pelas vozes da cabeça do protagonista, o que prende à leitura desde então.
O protagonista é João Arolê, um homem de pele escura que possui implantes cibernéticos, dreads, tatuagem tribal em seu braço e perna direitos, enquanto o lado esquerdo é um braço cibernético de metal, assim como a metade direita de seu rosto, que no lugar do olho, há um monóculo azul. Ele é um ẹmí ẹjẹ, ou seja, pessoa que nasceu com dons especiais que lhe conferem algum super poder. Trabalha como caçador, protegendo as pessoas de bem e matando ajoguns, que são monstros que aparecem quando absorvem sentimentos ruins.
Mortes inexplicáveis começam a acontecer e nesse momento, para entender o presente é preciso relembrar e enfrentar o passado e seu passado tem a ver com o fato de ser constantemente atormentando com pesadelos e sua consciência que não o deixa esquecer de seus atos. Quando criança sonhava em ser astronauta, mas os acontecimentos da vida foram tornando esse sonho cada vez mais distante.
Toda ação se passa em Ketu Três, a Cidade das Alturas, altamente tecnológica com seus carros voadores, trens fantasmas e telefones psíquicos. Essa cidade tem como líder política a Presidenta Ibualama, a senhora mais velha e por isso também a mais respeitada, como são respeitados todos os mais velhos, por serem os mais sábios.
O que mais me chamou atenção no funcionamento dessa cidade foi o fato dela ser protegida e abastecida pelos Odés, grandes caçadores espirituais, como também a presença constante dos fantasmas e ancestrais familiares que são onipresentes. Aqui, religião e tecnologia são indissociáveis.

É inegável o protagonismo feminino, dado que a maior líder política é uma mulher, assim como outras personagens que têm função importante na vida do protagonista: Nina Oníṣẹ, sua melhor amiga; Jamila Olabamiji, uma menina de apenas 15 anos que está começando a manifestar seus poderes de ẹmí ẹjẹ e que atrai a atenção de muitos setores, tanto públicos quanto privados e João Arolê sabe por experiência própria qual será o destino da garota se ela for capturada pelos policiais da Aláfia Oluṣọ, orgão responsavél por manter a ordem pública, então age como um protetor dela e Maria Àrònì, uma mulher gorda curvilínea, curandeira, especialista em folhas e banhos e companheira de João, que desempenha um papel muito importante na narrativa.
A narrativa se dá de forma não linear, predominantemente em terceira pessoa, mas também é composta por muitas vozes dispostas de modo intercalado, cada uma com um recurso gráfico para se diferenciar da outra, como o uso de itálico, negrito ou espaçamento.
É interessante essa construção de muitas histórias concomitantes e intercaladas, acredito que isso faz com que o leitor fique cada vez mais curioso para saber qual a ligação delas.
A leitura é bastante rápida e fluída graças as frases breves e objetivas. Outro elemento que dá fluidez à narrativa é que algumas ações são insinuadas, não são descritas de maneira pormenorizada, então fica á cargo da imaginação do leitor.
As ilustrações de Rodrigo Cândido presentes ao longo do livro ajudam a formar imagens do quão diversa é a população de Ketu Três e também de como é a presença dos elementos espirituais nessa sociedade. O desenho da capa também é de sua autoria e representa uma imagem bem fiel da aparência física do protagonista.

O Caçador Cibernético da Rua 13 é um livro que tem continuação, mas pode ser lido de forma independente. Sua premissa se encerra nesse volume, mas dá a entender que em um próximo será melhor explicada e desenvolvida a existência de uma personagem em especial, Jamila Olabamiji, que dá mostras do seu potencial desde já.

Ler esse livro foi o primeiro passo que dei em direção ao entendimento do que é o afrofuturismo e pretendo seguir nesse mesmo caminho, então as próximas publicações do autor já têm uma leitora garantida. Também é uma boa leitura para quem quer entender um pouco melhor a respeito dos elementos da cultura iorubá, que são os que permeiam toda narrativa.


site: http://bit.ly/2Gf5m7M
comentários(0)comente



Ricardo Santos 24/06/2018

A promessa de uma utopia vibrante
Minha expectativa era enorme em relação ao Caçador Cibernético da Rua 13. Eu já tinha lido contos do autor Fábio Kabral, inclusive, um passado no universo do livro. Terminada a leitura, cheguei à conclusão de que a jornada valeu a pena, mas ela podia ter sido bem mais completa.
O Caçador foi lançado meses antes da estreia do filme Pantera Negra. Depois de ver a produção da Marvel, muita gente ficou entusiasmada com o afrofuturismo, a mistura de tecnologia não-branca com ancestralidade africana. E o romance de Kabral estava ali pronto para saciar essa vontade do público.
Quem acompanha Kabral nas redes sociais sabe como ele é fã de quadrinhos, RPGs, filmes, séries e literatura, principalmente, de autores negros, que falam com orgulho de sua negritude e denunciam o racismo histórico até os dias de hoje. Portanto, as referências são muitas. Mas O Caçador mostra originalidade ao criar o mundo de Ketu Três. E essa é a grande força do livro.
O tom é mais leve, a violência não é tão gráfica, porém acompanhamos as terríveis maquinações dos poderosos. Elas existem até mesmo em um lugar onde a promessa da utopia é palpável.
Kabral é um pioneiro ao levar para um número maior de leitores o conceito do afrofuturismo, torná-lo presente na literatura brasileira, uma referência pop por aqui. Apesar de já existir exemplos do movimento em nosso cinema (Branco Sai, Preto Fica), artes plásticas (Dúdús) e música (Senzala Hi-Tech), antes do lançamento de O Caçador.
Contudo, no que o livro tem de fascinante em seu worldbuilding, com o uso de uma imaginação vibrante para valorizar a diversidade e transformar mulheres e homens negros em protagonistas de suas próprias histórias, ele não preenche todas as expectativas em termos narrativos.
Mesmo com a agilidade do texto cinematográfico, em certos capítulos, o leitor pode se aborrecer com as digressões do protagonista, que não fazem a história avançar. Os longos flashbacks quebram o ritmo da trama. E o texto poderia ter uma melhor revisão, principalmente, em relação à pontuação e à repetição de palavras que não tem nenhuma função estilística.
O Caçador Cibernético da Rua 13 mistura referências do candomblé com tecnologias inovadoras, fantasia e ficção científica. É um livro que reflete sobre o pesadelo do passado, a transformação do presente e as possibilidades para o futuro de quem que ainda luta por igualdade.
O romance de Fábio Kabral deve ser celebrado como algo novo na literatura brasileira, um aviso do que estar por vir.
comentários(0)comente



Fabiano 23/02/2020

Recomendo
Em minhas pesquisas sobre o tema "Afrofuturismo" tive a honra de encontrar esse livro. Ler um livro com um protagonista negro é delicioso e trás uma grande identificação.
comentários(0)comente



Gilmara64 08/03/2020

Um livro cheio de representatividade
É tão bom começar uma história e se ver nela conseguir se imaginar em cada personagem, o autor fez uma história cheia de representatividade com deuses africanos e tecnologia e um mundo futurístico que eu me identifiquei muito e amei cada detalhe. A escrita é direta e simples mas nada que atrapalhe a leitura o desenvolvimento da história poderia ser melhor por isso não dei mais estrela, mas história é muito boa e recomendo muito a leitura.
comentários(0)comente



ashd 24/03/2020

Incrível
Ação, suspense, romance e muito mais.
comentários(0)comente



Joao.Victor 07/07/2020

Leitura preta e nerd que busca ancestralidade
Eu estudo afrofuturismo faz um tempo, na internet mesmo, e o nome do Fábio já é bem clássico aqui no Brasil, visto que o gênero ainda tá crescendo (mas tá crescendo até rápido).

Sua capacidade de escrita de ação e de percepção individual me cativou muito, afinal o personagem João Arolê (meu xará) tá o livro inteiro imerso em uma bad que a gente sabe que vai ter fim, mas que vai precisar de muito aprendizado. Este aprendizado dele é muito bem explicado através da cultura do axé, das palavras escritas em iorubá (creio eu), e da sua conexão com sua mãe, com Odé Oxóssi e com os amigos que tem. As cenas de ação são salpicadas de nostalgias como se o filme "Jumper" (2008) e "X-men 2" (2003) fossem inseridos em um mundo com personagens melaninados e com representatividades LGBT. As ilustrações combinam com o que a intenção do livro quer passar, e com isso, temos uma escrita preta e nerd, que explica a ancestralidade que devemos entender para nos entendermos, enquanto negros.

Me senti muito satisfeito lendo e espero que todos também sintam. Mal espero pra ler a continuação da Jamila, A garota do facão furioso!

site: twitter.com/clefairy_97
comentários(0)comente



Carol Vidal 20/07/2020

Eu achei a ambientação muito interessante, mas a história não me agradou. Não tinha nenhum rumo e a impressão é que eu estava lendo um amontoado de capítulos indo pra lugar algum. Até agora não sei qual era o fio da meada da história. Uma pena!
comentários(0)comente



Livia Lucas 21/07/2020

"O caçador cibernético da rua treze" é um livro que envolve bastante aventura e uma pitada de mistério que consegue deixar o leitor preso dentro da narrativa para tentar descobrir o que vai acontecer com os segredos do passado sombrio de João Arôle ? o personagem principal. O autor constrói o universo fictício do livro com elementos da cultura iorubá. Ketu três, a cidade das alturas, é uma metrópole onde vive um povo melaninado, conhecida por sua tecnologia extremamente avançada movida pelos poderes ancestrais, com carros voadores e trens fantasmas. O livro possui uma linguagem acessível e bastante contemporânea. É uma obra feita para todas as idades, mas é feita, em especial, para o público que é fã de histórias de super-heróis. Fábio Kabral é pioneiro do afrofuturismo no Brasil, e o "Caçador cibernético da rua treze" traz características bastante potentes desse movimento. É um livro que permite enegrecer o nosso imaginário. Nunca li uma história de ficção especulativa com tanta representatividade como essa. Queria ter na minha infância referências como o Fábio Kabral, ter crescido podendo ter acesso a essas outras narrativas de possibilidades de mundo e de futuro.

João Arolê é perseguido por pesadelos constantes e vozes que não o deixam esquecer do seu passado e das mortes que causou. Assassinatos inexplicáveis começam surgir em Ketu três, envolvendo pessoas da elite. Arolê é um emí eje ? uma pessoa que nasceu com super poderes ?, portanto ele se transforma em um herói, tentando solucionar esses mistérios que cercam o seu povo. Nessa tentativa, ele continua preso em seu passado ao reencontrar um "vilão" sedento por sangue. A narrativa se alterna entre passado e presente, dando oportunidade para conhecermos o porquê dos medos e da culpa que o personagem principal traz em toda a história. Senti uma falta de continuidade em alguns momentos da narrativa. Porém, é um livro muito bom para conhecer mais sobre o afrofuturismo, vale a pena ser lido.
comentários(0)comente



Hana 04/08/2020

O que me trouxe ao livro foram as palestras, podcasts e discussões sobre o afrofuturismo que vinha assistindo/escutando enquanto pesquisava para um projeto, é um gênero fascinante que merece todas as chances.
Quanto a este livro especificamente, a escrita de Fábio Kabral ainda me parece estranha, há momentos em que o ritmo é frenético mas compreensível por ser em situações da história também frenéticas, mas muitas vezes parece que o autor se perde nas próprias palavras e não sabe como descrever algo e acabou que o livro tem trechos repetitivos e que soam como um amigo seu que tá muito animado pra contar alguma coisa e no fim você não entendeu nada direito.
Mas o enredo e a história ancestral de Ketu Três são, com certeza, interessantíssimos, assim como vários personagens (inclusive estou ansiosa para ler A Cientista Guerreira do Facão Furioso, a história da Jamila).
Uma leitura simples com muita representatividade.
comentários(0)comente



coisitasliterarias 14/08/2020

Para uma aula de representatividade, leia este livro
A história entrelaça passado e presente quando mortes misteriosas começam a acontecer. ?E para chegar ao responsável desses crimes, João precisa lembrar, resolver e superar o seu passado para seguir adiante.
?
A história é construída conectando os pensamentos e lembranças de João, logo o ritmo de leitura é ditado conforme suas emoções e ações e isso torna a coisa bastante dinâmica.

O autor constrói NOS MÍNIMOS DETALHES todo um universo fictício inspirado na cultura iorubá, fiquei maravilhada em conhecer Ketu Três (Foi automático associar à Wakanda, cidade fictícia de Pantera Negra, uma das maiores referências pop do afrofuturismo).
O que eu achei muito interessante é uma questão geral sobre a pele dos personagens. Quanto mais escura a pele da pessoa, mais alto ela está na hierarquia social. Foi lindo ver a negritude sendo exaltada dessa maneira Vale ressaltar aqui que o Fábio Kabral, autor da obra, é pioneiro do movimento afrofuturista aqui no Brasil - sim, teremos postagem sobre isso - e o livro traz características marcantes do movimento.

?É uma leitura para todas as idades, com toques de aventura e mistério, sem deixar de dar uma aula de negritude.
comentários(0)comente



coisitasliterarias 14/08/2020

Para uma aula de representatividade, leia este livro
A história entrelaça passado e presente quando mortes misteriosas começam a acontecer. ?E para chegar ao responsável desses crimes, João precisa lembrar, resolver e superar o seu passado para seguir adiante.
?
A história é construída conectando os pensamentos e lembranças de João, logo o ritmo de leitura é ditado conforme suas emoções e ações e isso torna a coisa bastante dinâmica.

O autor constrói NOS MÍNIMOS DETALHES todo um universo fictício inspirado na cultura iorubá, fiquei maravilhada em conhecer Ketu Três (Foi automático associar à Wakanda, cidade fictícia de Pantera Negra, uma das maiores referências pop do afrofuturismo).
O que eu achei muito interessante é uma questão geral sobre a pele dos personagens. Quanto mais escura a pele da pessoa, mais alto ela está na hierarquia social. Foi lindo ver a negritude sendo exaltada dessa maneira Vale ressaltar aqui que o Fábio Kabral, autor da obra, é pioneiro do movimento afrofuturista aqui no Brasil - sim, teremos postagem sobre isso - e o livro traz características marcantes do movimento.

?É uma leitura para todas as idades, com toques de aventura e mistério, sem deixar de dar uma aula de negritude.
comentários(0)comente



Ianne 19/08/2020

Nas minhas aventuras pelo afrofuturismo, o livro de Fábio Kabral foi um bom achado. A história demorou para me prender de fato e também demorei para me apaixonar por João Arôle, Nina e Maria. O universo construído me fascinou bastante e o final foi de tirar o fôlego.
comentários(0)comente



44 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR