Lugar de Mulher. Feminismo e Política no Brasil

Lugar de Mulher. Feminismo e Política no Brasil Lívia Magalhães




Resenhas -


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waydale 12/04/2024

Muito bom!
Artigos incríveis que trazem muitas informações relevantes até hoje e extremamente interessantes. Recomendo demais a leitura, independentemente se você já leu e sabe muito sobre feminismo ou pouco. Bom demais!
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Jorge Luiz da Silva 24/03/2024

Mulheres ainda são discriminadas e violentadas
Realmente o preconceito, a discriminação e as agressões são fatores negativos, mas lamentavelmente é uma triste realidade.
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Luciana Fernandes 11/09/2021

É ONDE ELA QUISER ????
Apesar do crivo ideológico-editorial, lembro que achava instigante quando fatos mais recentes, os quais "vivi para ver", figuravam nos livros de História. Por isso, sempre me intriga pensar como os historiadores vão "explicar" a atual conjuntura às futuras gerações. Acredito que uma resposta chegou com "LUGAR DE MULHER" (2017), embora a pauta feminista seja prioridade nem na sociedade patriarcal nem na escola, que é um dos seus recortes mais tradicionais. De qualquer forma, os quatro artigos organizados por Lívia Magalhães são ótimos aperitivos sobre silenciamento x resistência, feminismo negro, violência de gênero amparada por estigmas, e luta trabalhista das mulheres, com referências bem atuais, que a maioria conheceu pelas redes sociais. Como adendos, as ricas notas de rodapé (cujo acesso prático é uma das grandes vantagens do formato ebook) e os textos concebidos "em linguagem menos formal, mas sem perda do rigor acadêmico e da qualidade intelectual" (nas palavras do coordenador da coleção).
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Marinho 22/08/2021

O livro é um compilado de relatos sobre as conquistas das mulheres durante todos esses anos no Brasil e no mundo.
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Lara Moreira 24/04/2020

O livro faz uma discussão histórica das conquistas femininas, no Brasil, a medida que entrelaça os direitos alcançados e o trabalho massivo das lutas para manter esses direitos. Dividido em artigos, aborda sob óticas diferentes problemas sociais que as mulheres vivenciam: preconceitos, feminicídio, violência verbal, racismo, desigualdades no trabalho e no ambiente social como um todos. Em alguns momentos confesso que parei as leituras para aprofundar um pouco sobre as reportagens exemplificadas em alguns dos artigos e sobre as ondas revolucionárias decorrentes das injustiças sociais. Um livro de grande reflexão, de linguagem acessível e com conteúdo excelente, que nós faz repensar enquanto mulheres sobre nossas lutas e a importância de estarmos vigilantes quanto aos nossos direitos, bem como reforça a vivência que a desigualdade ainda é sinônimo de violência, sofrimento e morte. .
“Terceira Onda abriu caminho para a emergência de categoria de gênero, com a aceitação de outras feminilidades e masculinidades, além da desconstrução da categoria "mulher" singularizada, a partir da constatação de que havia "mulheres", de características variadas, em termos de raça, religião, identidade, nacionalidade e cultura.
Não deve deixar de ser dito, porém, que a mesma internet, ao incrementar a indústria pornográfica e difundir o acesso a seus produtos, vem possibilitando que muitas mulheres sejam prostituídas e mantidas em cárcere privado, processo que tem sido esquecido e/ou silenciado nas manifestações, a não ser quando algum escândalo estoura na mídia ou a ONU divulga novas informações sobre o tráfico.
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Quantas parlamentares, no planalto federal, estadual ou municipal, dedicam seu mandato à causa das mulheres? Por que as mulheres, sendo a maioria da população, estão tão pouco representadas?
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Inúmeros estudos apontam que as mulheres eram (e ainda são) o segmento mais vulnerável à violência e discriminação no Brasil, quer no período colonial, quer nos primeiros anos do séc XXI. E que, sim, essa vulnerabilidade sofria (e ainda sofre) gradações de acordo com o tom de pele e os trações fenotípicos da mulher em questão. .

Entre os muitos sintomas do estigma, está o duplo efeito de tornar a mulher que o carrega vulnerável à violência e desautorizar a sua defesa. Trata-se de uma forma mais dissimulada e nem por isso menos moralista de dizer que é bem feito. A grande repercussão de casos como esse se deve, obviamente, à natureza brutal do ataque. Mas devemos refletir sobre a despreocupação com que os algozes expõem a vítima e seus feitos, sobre como responsabilizam a vítima por ter sido vitimada, sobre como as investigações são conduzidas e os fatos noticiados. Há uma didática nisso tudo, um encadeamento que leva a nós, mulheres, a refletirmos sobre os perigos que corremos exercendo nossa sociabilidade, nossa afetividade e especialmente nossa sexualidade, e não necessariamente leva os homens a refletirem sobre o seu papel nesse processo. Isso costuma gerar um pânico generalizado, a partir do qual as mulheres se veem impelidas à vigilância constante, de si próprias e também das outras mulheres." (from "Lugar de Mulher: Feminismo e política no Brasil (Pensar Político)"
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A inserção do Brasil no movimento mundial de mulheres acontece, portanto, a partir do reconhecimento da trajetória de opressão compartilhada por pessoas que se reconhecem como mulheres em diferentes pontos do planeta, mas também recolhe elementos da política local para (re)armar uma pauta própria de demandas que busca fazer frente ao conservadorismo da política institucional por meio da sensibilização da sociedade.”
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