As crianças esquecidas de Hitler

As crianças esquecidas de Hitler Ingrid Von Oelhafen...




Resenhas - As Crianças Esquecidas de Hitler


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Kelly 06/11/2023

Nossa, aí está um projeto nazista que não conhecia. O que a ideologia de que há um sangue puro não é capaz de fazer?! Não consigo nem me colocar no lugar dessas crianças que foram roubadas de suas famílias em prol de um sangue puro que só existia na cabeça perturbada de nazistas. Super humanos?!
Fazendo um adendo a essa resenha, gosto bastante de histórias em quadrinhos, e adoro a Marvel, a história dessas crianças me fez lembrar das histórias de super heróis que foram criados pela Hidra, é muito nítido que o partido SS inspirou a organização vilã dos contos da Marvel, incluindo o rapto de crianças, crianças que foram criadas em famílias adotivas, com.o.objetivo se serem super humanos. Mas passando isso para a vida real? São apenas crianças, que nem se lembram do seu passado. Crianças que cresceram sem identidade. E como é falado em um dos capítulos, eles são seres humanos como outros qualquer, eles adoecem, eles erram e morrem.
Onde o ser humano é capaz de chegar por sede ao poder. Histórias como essas deveriam ser estudadas e sempre lembradas para não se repetirem.
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Alessandra 29/07/2023

Chocante
É uma autobiografia junto com uma descrição histórica horrenda e pouco divulgada do nazismo, os bebês e crianças gerados e criados nos centros Lebensborn. Alguns roubados de suas famílias biológicas (em números, dezenas de milhares de robôs!). Tratava-se de um experimento de Himmler sobre perpetuar uma raça superior de acordo com uma crença insana de superioridade, que criou centenas de adultos inseguros e com vida dupla. Ingrid (Erika) é uma sobrevivente, e nos conta sua trajetória triste no decorrer de 15 anos de descobertas e segredos.
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shuhua 12/02/2023

"Minha nova vida começara do mesmo jeito que a antiga terminara: fria e apavorante."
"A frieza emocional cortava mais fundo."
"A ideia de que ela havia roubado minha vida me corroía por dentro."

É assustador pensar que cada canto que o nazismo colocou suas mãos criou vítimas. Isso não é uma história de suspense ou distopia, aconteceu de verdade e fez inúmeras pessoas perderem sua própria identidade.
Enquanto os campos de concentração matavam aqueles que não eram considerados da "raça pura", o programa Lebensborn tinha como objetivo criar uma nova geração de crianças "puras". Uma das formas de fazer isso era roubar crianças que atendiam seus padrões e roubá-las de seus países de origem.
É simplesmente inacreditável que isso tenha acontecido, uma ideia tão distorcida de superioridade com racismo fez pessoas agirem da forma mais cruel que podiam.
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Drielli.Caroline 31/07/2022

Biografia de Ingrid von Oelhafen
As crianças esquecidas de Hitler: A verdadeira história do programa Lebensborn - Ingrid von Oelhafen
e Tim Tate.

O livro conta a história de Ingrid Von Oelhafen, quem ela achava que era, quem ela era de verdade e quem ela realmente sente que é e toda sua busca pela própria identidade e pela verdade.
É uma biografia voltada para a temática do Lebensborn visto que ela foi uma das crianças que passou pelo programa.
Me identifiquei um pouco com a personagem e me coloquei diversas vezes na situação dela, eu também sou branca, loira de olhos azuis, também sou fisioterapeuta e trabalho com crianças deficientes, mas a partir daí as coincidências param porque a vida de Ingrid (ou Erika Matko) é envolta de mistérios, reviravoltas e até alguns suspenses.
Olhando toda historia é quase inacreditavel que houve um massacre uma maldade tão grande como aquela que Hitler promoveu, as pessoas surtaram tanto na maldade da morte quanto nas dimensões de tortura e perda de identidade. Fiquei pensando quantas crianças passaram pelo Lebensborn e morreram sem saber, ao mesmo tempo me intriga que muitos pais adotivos nunca tenham sequer dado pistas aos filhos sobre a verdade, mesmo que nem amor de verdade demonstrassem. Outro ponto que ficou na minha mente foi o menino, Dietmar, para onde ele foi? Que fim teve? Conseguiu realmente encontrar sua real identidade?
Também fiquei reflexiva sobre a família de Erika que cuidou de uma segunda Erika como se fosse ela, fizeram isso porque perderam as esperanças da verdadeira Erika? Ou porque pelo menos assim conseguiam salvar uma criança das mãos dos assassinos? Quem era na verdade a segunda Erika? Como seus pais se chamavam? Eles procuraram por ela ou foram mortos de imediato?
Histórias com essa temática sempre me deixam extremamente reflexiva sobre o tamanho da maldade humana e os inúmeros mistérios da vida. Quanto mais o tempo se passava mais complexo era encontrar sua real identidade, e fico ainda pensando porque os governos demoraram tanto para de fato contribuir com essas pessoas. Enfim, um livro sobre fatos reais.
Drielli.Caroline 31/07/2022minha estante
?O estupro era tão comum no setir soviético - tanto que deixou de ser noticia - que, para milheres e garotas entre a puberdade e a idade adulta, a questã não ea se elas tinham sido violentadas, mas sim quantas vezes.?
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?...Algumas crianças em Kohren-Sahlis tinham sido traficadas dos países ocupados pela Alemanha e designadas à germanização.?
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?Quanto golpes a gente consegue aguentar?Quantos socos o corpo suporta sem abalar??
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?... a sede central da organização em Munique pertencera a Thomas Mann, escritor e ativista antinazista exilado.?
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?Como montar o quebra-cabeça da nossa vida? Como encontrar as peças certas e encaixá-las até formar uma imagem que a gente reconheça.?
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?O que é identidade? Como ela se forma? A identidade faz a pessoa ou a pessoa é quem faz a identidade?




Sabrina.Leonhardt 26/06/2022

Uma leitura que te toca no fundo da alma e faz refletir sobre os mais variados pensamentos e atitudes cruéis que os seres humanos conseguem ter e fazê-los se tornarem realidade.
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Tinoco 19/05/2022

Perversidade
Uma ideia perversa oriunda de uma filosofia racista, eugenista e abjeta. O programa LEBENSBORN foi mais uma mancha abominável e uma marca vergonhosa na história da segunda guerra e do famigerado Nazismo e de sua temida SS. É repugnante saber que seres humanos foram capazes de realizar um planejamento de conquistas e domínio que envolvia, além de outras atrocidades, o rapto de crianças de nações ocupadas com características ?puras? para perpetuação de uma raça que seria ?perfeita?. Mas o livro mostra muito mais que isso. Mostra a determinação de uma dessas crianças em busca de sua história, tentando entender seu passado, suas origens. Recomendo a leitura, pois esses fatos, apesar de odiosos, não devem ficar arquivados e merecem ser de conhecimento amplo para que sirvam de lição para as gerações futuras.
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Janaina Edwiges 14/05/2022

Obsessão nazista com a pureza racial!
"O regime nazista defendeu a existência de um 'sangue bom', uma substância preciosa que deveria ser buscada, preservada e multiplicada. O contraponto dessa ideia era o 'sangue ruim', que deveria ser identificado e cruelmente erradicado. A crença propagada identificava os alemães como verdadeiros descendentes de uma estirpe de super-homens arianos, cujo destino era dominar o mundo."

Para alcançar esse propósito, instituiu-se o programa Lebensborn, que possibilitaria a criação de uma nova raça dominante, formada por arianos de sangue puro. O maior sonho de Heinrich Himmler era uma geração de arianos fortes e impecáveis que, quando se tornassem adultos, seriam a aristocracia natural do Estado nacional-socialista e das nações inferiores que ele governasse.

As crianças mantidas nessas maternidades eram destinadas à adoção, sendo de duas origens:
1. Crianças alemãs, nascidas de forma ilegítima e provenientes de pais submetidos a exames e avaliações que os classificavam como uma linhagem apropriada para a geração da raça superior.
2. Crianças estrangeiras que, após serem submetidas a severos exames, eram consideradas racialmente valiosas, sendo raptadas de países ocupados pela Alemanha e designadas à germanização.

Este livro é o relato pessoal de uma destas crianças roubadas: Ingrid von Oelhafen, que foi retirada dos pais, na antiga Iugoslávia, e levada para o programa Lebensborn. Todas as vivências de Ingrid e os relatos históricos presentes na narrativa mostram a crueldade das ideias nazistas e nos fazem sentir repulsa pelos planos horrendos e preconceituosos de Himmler de se criar uma nova geração de bebês arianos puros.
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Martony.Demes 09/03/2022

Os que me acompanham aqui sabem que sou um entusiasta sobre os acontecimentos no período da segunda guerra mundial. Isso se deve a dois motivos:
1. Nada foi tão escatológico que esse período e
2. Sempre surgem episódios ou contextos que nos surpreenderão.

E esse segundo caso descobri recentemente por meio do livro As Crianças Esquecidas de Hitler: a verdadeira história do programa Lebensborn, uma espécie de autobiografia de Ingrid Von Oelhafen e auxiliado por Tim Tate.

O livro apresenta a trajetória de vida de Ingrid diretamente ligado a uma das várias facetas do nazismo. E perturbadora. Ela reconta sobre sua infância, os percalços oriundos da segunda guerra que fez a Europa sangrar, sua vida pós-guerra, sua formação acadêmica entre outros fatos.

Não obstante, o cerne da obra é a descoberta de que ela não era filha biológica. Isso aconteceu quando ele descobriu documentos escondidos por sua mãe adotiva! Ela descobre que foi tomada de sua família biológica por meio do programa Lebensborn e entregue à família alemã.

O Programa lebensborn (fonte da vida) criado por Heinrich Himmler, assecla de Hitler. O plano foi gerenciar a maternidade e a favor da procriação. Não obstante, partindo do absurdo contexto da eugenia, o programa fazia, na verdade, a propagação da purificação racial e crescimento da raça ariana. Isso envolvia selecionar crianças que estariam dentro dos parâmetros predefinidos de raça superior. As crianças excluídas eram levadas para campos de concentração ou de trabalhos forçados juntos aos seus familiares. E lá, você sabe o que acontecia!

O programa Lebensborn foi um escancarado crime contra a humanidade: Esterilizar pessoas geneticamente perigosas ou de raça inferior, incentivar procriação de mães alemãs, exterminar crianças de raça não ariana e etc! O livro deixa bem claro tudo isso!

Como eu disse: a história é perturbadora mas é bem tranquila de entender! E vale a pena conhecer e saber como tudo terminou a história de Ingrid;
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Maíra Marques | @literamai 17/12/2021

Me siga no Instagram @literamai
?  E SE TODA A SUA VIDA FOSSE UMA MENTIRA?
??
? ?(...) nada me libertava da infelicidade de não saber quem eu era.?
??
?? "As Crianças Esquecidas de Hitler" irá contar a verdadeira história do programa Lebensborn criado por Himmler durante a expansão do nazismo na Europa. Ingrid von Oelhafen foi vítima desse programa tão cruel que raptou meio milhão de crianças consideradas "apteis" a serem alemães.
??
Imagine descobrir que sua família, seu nome, quem você é, não te pertence. É falso. Foi o que aconteceu com Ingrid ao descobrir que foi tirada de sua família com meses de vida. Seu verdadeiro nome é Erika Matko, e ela quer contar sua história e não deixar que as pessoas se esqueçam de mais essa maldade dos nazistas.
??
Inicialmente, o programa Lebensborn tinha a função de verificar quem eram as pessoas de "raça pura" para que estas tivessem filhos e no futuro a Alemanha e toda a Europa tivessem apenas "nórdicos puros". Acolhiam mulheres solteiras e grávidas (desde que provassem sua origem e a do pai da criança). Himmler chegou ao ponto de enviar cartas dizendo que as mulheres que tinham maridos que estavam na SS, se relacionassem com outros homens puros para engravidar, para uma sociedade conservadora, isso foi mais do que um choque.
??
Nada parecia funcionar para que a "raça pura" de Himmler crescesse cada vez mais, então ele teve a "brilhante" ideia de raptar crianças que tivessem as características aceitáveis para pertencer a sociedade pura. Crianças de todas as idades foram separadas de sua família, as que eram aptas para a sociedade, iam para Lebensborn, as que não, para a câmara de gás.
??
Que o nazismo foi um dos (se não o maior) atos mais cruéis da humanidade, isso não nos restam dúvidas, parafraseando a própria Ingrid: "Tudo relacionado aos nazistas é tão cruel que não me surpreendo mais". Nem mesmo recém nascidos escapavam de suas maldades, principalmente os que nasciam com alguma deficiência.
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Juliana.Savi 08/12/2021

Esse livro traz a história real de Erika Matko que se tornou Ingrid von Oelhafen, através do programa Lebensborn, criado por Heinrich Himmler, sob a tirania de Hitler. Esse programa visava retirar crianças de suas famílias e submetê-las a uma "germanização", designando-as a famílias alemãs. Acredita-se que meio milhão de crianças por toda a Europa passaram pelo programa Lebensborn e Erika/Ingrid foi uma dessas crianças. Suas identidades eram alteradas, suas vidas eram mudadas e com a queda do nazismo o vínculo familiar com as "novas famílias" foram quebrados e não havia como entrar em contato com as famílias originais. O que fazer? Quem eram essas crianças, então? Erika/Ingrid conta sua história para descobrir sua própria origem e a saga rumo a informações. É um livro riquíssimo, sobre uma parte pouco conhecida da história mundial.
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Heidi Gisele Borges 11/03/2021

Esse é um assunto pesado. Até mesmo na Alemanha há pouco tempo não se falava muito sobre ele: As crianças criadas no programa Lebensborn.

As mães grávidas eram levadas para uma das várias casas do programa Lebensborn para que tivessem seus filhos. Mas não era qualquer mulher que podia estar lá. Apenas as de raça pura, que estivessem grávidas de arianos. Depois as crianças seguiam para outras famílias, também arianos para que pudessem ser a família perfeita. Dessa forma acreditava-se que seria rápida a disseminação da raça.

Heinrich Himmler era o responsável pela Sociedade Lebensborn, como eram chamadas essas casas que acolhiam as jovens.

"Eu criei as casas Lebensborn porque não acho correto que uma moça que tenha a falta de sorte de engravidar fora do casamento seja maltratada por todo mundo."

Ingrid von Oelhafen conta que não entendia como Himmler conseguia ser o comandante da SS e se inteirar totalmente do programa Lebenborn.

O programa defendia que se pudesse ter filhos ilegítimos para dar continuidade ao que acreditavam ser a raça pura. Mas logo que perceberam que tudo ia muito devagar - para os padrões exigidos -, passaram a sequestrar crianças de outros países que já tinham sido invadidos. Outro procedimento nazista que demonstra frieza e a insignificância da vida humana.

Quando era pequena, numa consulta médica, Ingrid ouviu um nome ser chamado, Erika Matko, e seu pai se levantou e a levou para dentro do consultório. A menina ficou confusa.

Durante muitos anos, Ingrid tentou descobrir sua origem e As crianças esquecidas de Hiltes - A verdadeira história do programa Lebensborn (Hitler's forgotten children: a true story os the Lebensborn Program, Editora Contexto, 240 páginas) fala dessa sua busca, de suas frustrações pelas poucas informações e ajuda que conseguia. Mesmo os órgãos que poderiam ajudá-la, dificultavam.

"Para mim era difícil absorver - quanto mais compreender - essa história. Dediquei minha vida a crianças deficientes. Vi a alegria que meu trabalho provocava nelas e nos pais. Senti o amor que transborda quando ajudamos crianças como Jürgen a superar a deficiência, que tipo de burocrata desumano aniquilaria com essa facilidade uma vida tão preciosa?"

Jürgen foi deixado num canto sem comida e sem cuidados para que morresse. Ele era deficiente. Tinha 6 meses. Talvez haja um paralelo com a atualidade a ser feito, onde o egoísmo se mostra tão presente e defendido.

O escritor Tim Tate ajudou Ingrid a escrever suas memórias, e consegue passar toda a tristeza dessa mulher que de repente se viu sem chão, sem raízes. A história de Ingrid é uma das muitas que envolvem esse terrível passado que se faz presente até hoje na vida de muitas pessoas.

Lido em novembro/2017

Beco do Nunca
http://www.becodonunca.com.br/

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ale (leka) 09/08/2020

Um livro muito interessante.
Este livro é o  relato da vida de Ingrid Von  Oelhafen.
Onde ela acaba nos   contando suas lembranças de infância, quando  ela e seu irmão, ficaram em um abrigo para crianças por um tempo,  longe  de sua  família.
 Família essa que ela veio a descobrir que não era sua família  legítima.

Depois de muitos anos em busca de sua verdadeira identidade,  e com todas as dificuldades  em obter respostas, depois de mais de cinquenta anos , Ingrid descobre  não apenas sua identidade,  mas também  que foi mais uma vítima do programa Lebensborn. 
Fora raptada ainda com nove meses de vida e entregue a uma família ariana.


Programa lebensborn,  que significa, origem ou fonte de vida, fora criado por Himmler,  braço direito de Hitler.  Com O intuito  de criar uma nova raça pura, criando e até raptando crianças,  para escolherem as que estavam no  "padrão" de pureza que buscavam. E os que não estavam nos padrões,  eram mandados  para os campos de concentração, junto com os judeus, mestiços  e todos os outros a quem os nazistas julgavam impuros.
 No dia do aniversário da mãe  de Hitler,  as mulheres férteis da Alemanha,  eram condecorados com a cruz de honra da mãe  alemã.
Quem tinha mais de quatro filhos , ganhava medalha de bronze,  mais de seis medalha  de prata e mais de oito filhos medalha de ouro.
Mas isso para crianças a quem julgavam puras.
Hitler incentivava as mulheres a terem mais filhos, pois dizia que a raça ariana estava em extinção,  por que muitos homens estavam morrendo na guerra.
Não importava se eram filhos legítimos, o que importava era está nos padrões de pureza que os nazistas queriam.
Não se importando  em ajudar  financeiramente, o que importava era fazer essa "raça  pura" crescer cada vez mais e mais .
Um livro onde Ingrid  e Tite  contam não só a busca de Ingrid por sua identidade,  mas também acaba  nos contando um pouco do que aconteceu historicamente nessa época.
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katy.lira.7 23/05/2019

Por dentro do Lebensborn
Ingrid von Oelhafen nasceu Erika Matko na Iugoslávia ocupada pela Alemanha nazista. Avaliada pelos peritos de Himmler, foi considerada racialmente pura e levada de seus pais para ser criada como cidadã alemã. Alheia a sua própria origem, Ingrid passou a infância em diferentes lares se perguntando o motivo de não ser de fato aceita. Apenas muitos anos após descobrir ser adotada, Ingrid começou a procurar por evidências de sua verdadeira história. A medida que desvendava seu passado, percebia que sua história se misturava a história da crueldade nazista sobre os países ocupados. A "germanização" pela qual Ingrid passou a marcou como uma criança de Hitler e ajudou a definir sua criação na Alemanha pós guerra. Em "As crianças esquecidas de Hitler" temos o contato com a história do programa Lebensborn, que tinha o objetivo de criar "Arianos em Larga Escala" para povoar uma Alemanha vitoriosa após a guerra sob o domínio dos sonhos de Hitler. Um livro sobre a loucura de acreditar-se como superior em relação a outros povos e como manter esta superioridade através de procriação apenas entre cidadãos de raça pura. Tão necessário ainda nos dias de hoje, esse livro é uma não ficção de narrativa forte e em certos momentos, perturbadora.
Daniel1906 23/05/2019minha estante
Bacana




Lina DC 24/11/2018

"As crianças esquecidas de Hitler" é uma obra arrebatadora por causa de sua veracidade. A Humanidade teve muitos momentos vergonhosos, onde atrocidades foram cometidas de forma desmedida e um desses momentos foi o período do nazismo.
Hitler tinha em sua ensandecida mente a ideia da criação da "raça pura" e por muitos e muitos anos ouvimos e lemos relatos sobre extermínios, campos de concentração e tortura com aqueles que ele considerada impuros. Mas para compor uma raça pura, seria necessário ter indivíduos com as características desejadas. E como ele conseguiria isso? Foi aí que surgiu o Programa Lebensborn.

"Enquanto as mães esperavam do lado de fora, os oficiais nazistas começar a faz um exame básico das crianças. Munidos de pranchetas e formulários, eles anotavam cuidadosamente as características físicas e faciais de cada uma delas. As anotações não diziam respeito a "exames médicos" no sentido comum, mas sim a avaliações grosseiras de "valor racial" baseadas em quatro categorias... quem se enquadrava em seus rígidos critérios era colocado nas categorias 1 e 2: em termos formais, isso significavam que tinham o potencial para serem incluídas na população do Reich". (p. 16)

O Programa Lebensborn (traduzido como Fonte da Vida) foi um programa de reprodução forçada. Isso mesmo. Os Nazistas procuravam mulheres com características arianas e sendo casadas ou não, deveriam engravidar para perpetuar a "raça pura".

"As melhores crianças, atribuídas às duas primeiras categorias, seriam entregues, no momento certo, a um projeto secreto liderado pelo próprio Reichsfuhrer (literalmente, "chefe supremo" da SS). O projeto se chamava Lebensorn e entre as crianças entregues aos cuidados estava uma bebezinha de 9 meses chamada Erika Matko". (p. 19)

Erika Matko é uma das autoras do livro, a Ingrid Von Oelhafen. A autora, tentando descobrir sua própria origem, passou décadas realizando pesquisas e acabou reunindo material para esse livro, que irá deixar o leitor chocado com suas descobertas.
Com 20 capítulos (contando o Prefácio e o Epílogo) somos levados a uma jornada a um passado sombrio, onde as crianças perdiam a sua identidade e eram obrigadas a crescer rapidamente sob um governo guiado com sangue nas mãos.

"Toda esta história é permeada de sangue. Sangue de rapazes derramado nos campos de batalha; sangue de civis - velhos e jovens, homens e mulheres - que escorreu na sarjeta de cidades, em vilas e aldeias pela Europa; sangue de milhões de pessoas dizimadas nos pogroms e campos de extermínio do Holocausto". (p. 09)

site: http://www.alempaginas.com/
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Elisabete Bastos @betebooks 17/08/2018

Experimentos cruéis
A Segunda Guerra tem histórias e invenções bárbaras pelos nazistas como afastar bebês loiros, brancos, olhos claros dos pais de países conquistados pela Alemanha.
Normalmente, tais pais foram exterminados nos campos de concentrações.
Os bebês eram encaminhados a famílias alemães, que cumpriam a missão de resguardar a pureza racial.
Imaginem o efeito no coração e mente destas crianças, que se tornaram adultos?
Livro surpreendente em relação aos experimentos cruéis nazistas em relação aos seres humanos.
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