Primeiro Mataram Meu Pai

Primeiro Mataram Meu Pai Loung Ung




Resenhas - Primeiro mataram meu pai


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iammoremylrds 06/01/2022

é um livro muito pesado e muito bem escrito, além de ser muito necessário, principalmente por tratar de fatos históricos que poucas pessoas sabem da existência, é muito difícil de se digerir...
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null 11/10/2021

O comunismo pela visão de uma criança
A escrita de uma adulta mas que resgatou toda sua visão infantil do comunismo do Khmer Vermelho em seu país.
Um relato triste mas verdadeiro das atrocidades cometidas em nome de uma causa cega que hoje alguns ousam chamar de "fantasma".
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Maria Cláudia 14/06/2021

"De 1974 a 1979, o KhmerVermelho matou cerca de 2 milhões de cambojanos, quase um quarto da população do país...esta é uma história de sobrevivência, a minha e a da minha família... se você tivesse vivido no Camboja naquele período, esta seria também a sua história."

?Resenha
A história que rendeu um filme ( disponível na Netflix ), dirigido por Angelina Jolie, retrata não somente a crueldade e atrocidades que um governo totalitarista pode infligir a uma nação. Narrado pelos olhos e palavras de uma garotinha de 5 anos, Primeiro Mataram Meu Pai é denso, triste e revoltante. Contado sob a perspectiva da menina e em primeira pessoa, tudo que lemos traz o terror e o medo que ela vivenciou durante os anos de guerra. É doloroso ler como Loung imagina que membros de suas famílias foram executados, é cruel ler que famílias inteiras morreram de fome morando a poucos metros de fartos campos de arroz, é insano ver meninas de 14 anos se casando para tentar evitar abusos e estupros pelos soldados do Khmer Vermelho. Uma história dentro da história para não esquecermos como governos podem ser cruéis, como milhões de pessoas já sofreram e ainda sofrem sob o poder daqueles que deveriam zelar pela sua nação.
Esse livro com certeza me marcou assim como muitos outros que contam fatos de nossa história, mas é uma daquelas histórias que a cada momento me fazia arrepiar de medo por aqueles que a viveram e pelos que ainda vivem sob a mesma realidade em algum lugar do mundo
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Nilton 01/06/2021

065. PRIMEIRO MATARAM MEU PAI (2017)
Autora: Loung Ung
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A grande maioria dos brasileiros ignora a existência do Camboja, um pequeno país do sudeste asiático. Como os outros e mais famosos países da região (Vietnã e Tailândia), ele também é habitado por um povo milenar e com uma cultura riquíssima. E, como tantos países do século XX, foi marcado por uma história extremada e trágica. No Camboja aconteceu um dos maiores genocídios do século passado, quando a organização política khmer vermelho assumiu o país (1975-1979). O massacre foi agravado na liderança de Pol Pot (1976) que, ao dirigir o país, promoveu um regime totalitário, com uma política de reformas e engenharia social, levando a população à fome, além de execuções brutais e tortura, tornando o Camboja em terra arrasada com mais de 1,5 milhão de mortos.
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Quando as tropas do Khmer tomaram a capital Phnom Penh em 1975 e obrigaram a evacuação da cidade por acreditarem numa supremacia de sociedade agrária, Loung Ung tinha 5 anos. Era uma das filhas de um oficial militar do governo anterior e, da noite para o dia, viu sua vida de menina da classe média transformada de uma forma assustadoramente trágica. O livro aqui indicado são as memórias de Loung. E precisamos de estômago para acompanha-las.
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Fome, execuções, tortura, raiva, silêncios, violência física e mental e uma cultura rompida nas coisas mais cotidianas. Loung, aos 7 anos, foi parar em um campo de treinamento militar. Chega a ser insuportável imaginar a sequência de fatos da narrativa de Loung.
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?(...) Tive que guardar as lembranças para mim durante muito tempo, porque me davam raiva. A raiva me concedia forças para suportar a vida. Hoje, porém, trancar estas memórias no coração é insuportável?.
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Publicado em 2000, em 2017 a obra ganhou a versão cinematográfica dirigida por #AngelinaJolie (#Netflix). Minha única crítica, é que Loung tenta conferir à narrativa um ponto de vista da criança que era, mas creio que por se tratar de uma história tão avassaladora, em alguns momentos, falha. Isto nem de longe diminui o livro! Leitura extremamente importante para pensar o Brasil e compreendermos a que ponto chega a estupidez humana por conta do poder e de uma ideologia de extermínio.
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#PrimeiroMataramMeuPai #LoungUng #Memórias #Camboja #História #Ásia
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13º livro lido
01/06/2021
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M. Machado 16/05/2021

Melhor que o filme!
Eu li o livro após ver o filme homônimo e gostei muito mais do livro. É muito emocionante. Mais um tapa na cara que nós, ocidentais, merecemos tomar... temos a prepotência de acreditar que sabemos tudo sobre o mundo, e não sabemos nada!!!
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Cau :) 20/04/2021

Narrado pela própria autora, o livro conta o que ela vivenciou quando, na década de 70, o partido comunista do khmer Vermelho tomou o poder no Camboja O interessante é que a história é contada no tempo presente, ou seja, pelo olhar da criança de 5 anos que ela era quando tudo começou. Loung Ung e sua família foram expulsos de casa e levados para o campo, junto com o resto da população (em torno de 2 milhões de pessoas) para trabalharem nas piores condições. Passaram fome, perderam seus bens, sua dignidade, e muitos morreram por falta de comida, doença ou foram executados por terem muito conhecimento, por cometerem o menor erro ou mesmo sem motivo. Aproximadamente 1/4 da população foi dizimada. O regime do ditador Pol Pot durou anos e a crueldade sofrida por essas pessoas é indescritível. As crianças eram treinadas para se tornarem soldados e passavam por uma espécie de lavagem cerebral, sendo instruídas a matar, inclusive, a sua própria família, se necessário. Uma história dura, pesada, mas extremamente bem escrita. A força de Loung é incrível, e hoje em dia ela vive em Ohio com o marido, é ativista e palestrante dos direitos humanos e luta pelo combate às minas terrestres espalhadas no Camboja pelo khmer vermelho.
O livro gerou um filme, disponível na Netflix e dirigido por Angelina Jolie, mas não chega nem perto da qualidade do livro.

"Você sabe que as estrelas são velas no céu. Toda noite, os anjos saem para acendê-las para nós. Eu queria estar lá em cima com elas e os anjos"

"Na tarde seguinte, sentada com Kim nos degraus fora da nossa Cabana, penso em como o mundo tem a sua beleza, mesmo que eu não sinta alegria em estar viva. Está escurecendo e o pôr do sol colore o horizonte de vermelho, dourado e roxo, e o céu parece mágico. Talvez existam mesmo Deuses vivendo lá em cima. Quando descerão para trazer paz à nossa terra? Quando volto os olhos para o chão, vejo dois homens de preto caminhando em nossa direção, com os rifles pendurados tranquilamente nas costas. Os Deuses estão brincando com a gente. Como podem ser tão cruéis e ainda assim fazer o céu ser tão lindo?(...)Os deuses são injustos ao nos mostrar beleza quando sinto tanta dor e angústia"
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Rê Lima 31/03/2021

Que livro triste e difícil, gente! Comparado aos livros sobre o Holocausto. Dolorosos, porém necessários.
Clau Melo 01/04/2021minha estante
Vi o filme... Muito triste ..


Rê Lima 01/04/2021minha estante
Quero ver o filme. Tá na Netflix, né?




Ray 30/03/2021

Livro incrível, me fez chorar diversas vezes em pensar que isso foi/é a realidade de muitos, ótimo livro.
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Edna 07/02/2021

A crueldade do comunismo
"Você sabe que as estrelas são velas no céu. Toda noite, os anjos saem para acendê-las para nós. Eu queria estar lá em cima com elas e os anjos."

A autora narra a própria história e de sua família, narra no presente pelos olhos de quando iniciou aos cinco anos de idade, a  ainda moravam em Phnom Penh capital  do Camboja, a cultura de um povo e de uma família de  nove pessoas, dentro da cultura e de como eram felizes até o país foi ser tomado pelo regime comunista e o drama que enfrenraram  porque o Pai trabalhava para o governo anterior.

Expulsos de suas casas, de sua cidade, despojados de seus pertences, são remanejados para os campos único trabalho considerado útil pelo regime, médicos, professores, qualquer profissão,  cultura, funcionários públicos, qualquer ciências da inteligência ou seja a sabedoria é abominada e são executados.

As minhas impressões não tem intensão de chocar o leitor apenas relatar em um pequeno resumo essa história triste dessa família e o que é viver um regime comunal, onde o trabalho braçal para os homens, mulheres só são úteis para gerar mais filhos pra o regime, as crianças trabalham assim que começam a andar, todos mal alimentados, a fome é uma constante, deficiência e doenças não são permitidos.

Sem escolas, única vestimenta permitida é o uniforme do partido, e se você pensa que isso é spoiler não imagina que a cada três páginas vai se deparar com crueldade inimagináveis; o comunismo é mais cruel em determinados locais e a pequena Loung e família foram para um local considerado um dos mais violentos durante
esse período negro que resultou no genocídio sob o regime de Pol Pot com mais de 2 milhões de mortos entre 1975 à 1979 mas história segue ate 1980 após conseguir se refugiar e a dura luta para reunir a família, um dos maiores desafios dos refugiados,
até primeira publicação do livro em 2000 e publicado em 2017 pela @harpercollinsbrasil

Viver essa guerra narrada pelos olhos de uma criança que presenciou todo o horror e absurdos sem propósitos dilacerou meu coração.

Mas saber que Ela tirou forças de tudo para trabalhar como Ativista e desenvolver Ações
pelos direitos humanos, nascida no Camboja, e como  porta-voz nacional da Campanha por um Mundo Livre de Minas Terrestres.

Indico à todos, é doloroso sim, mas é história e o comunismo, a terrível ideologia desenvolvida por mentes nefastas, contado pelos olhos de quem viveu para que possamos sentir repulsa até em pronunciar a palavra.

#Bagagemliterária
#Primeiromatarammeupai
#Loungung
#resenhaednagalindo
#Impressões
#bookstagrammer
#história
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Drika 31/01/2021

a realidade do regime comunista
Desculpe-me se alguém está iludido com o comunismo e achar que minha resenha tem spoiler.
Querem saber realmente no que consiste o regime comunista, a ideologia marxista? Leiam relatos daqueles que sobreviveram debaixo do jugo dessa ideologia nefasta.
E este livro conta a desoladora caminhada de Loung Ung, de sua família e, consequentemente, de todos que foram massacrados física, psicológica e espiritualmente sob regime comunista liderado por Pol Pot no Camboja
Não pensem que os discursos bonitinhos, humanistas que apresentam uma sociedade idílica, de liberdade, um paraíso na terra, feitos pelos "comunistas/socialistas de iphone" te mostram a verdade.
Após ler mais esse relato tão sofrido só reforçou meu entendimento de que comunismo é como uma praga de gafanhotos: arrasa o país onde se instala. Destrói as relações familiares, separa as famílias, devora os alimentos, mata de fome os que são subjugados, arrasa as construções, arrasa a economia, mina a sanidade mental das pessoas, doutrina criança para entregarem os próprios pais e para se tornarem assassinas em série.
Mas esse relato também mostra como o ser humano pode ser forte e se reerguer após tanta desolação. Loung é uma sobrevivente, uma guerreira e uma mulher que se reergueu após, tão jovem, ter sua vida devastada.
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Bruna Chaves 30/12/2020

Livro pesadíssimo, mas tão bem escrito que não conseguia largar. Recomendo muito, principalmente por ser tratar de fatos históricos que pouco sabemos. Ainda tem mais dois livros sobre a autora que não foram traduzidos
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spoiler visualizar
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Verônica 04/11/2020

Este livro é absolutamente chocante. Tive de parar em diversos momentos a leitura a fim de digerir tantas informações. Visitei o Camboja, então esse livro tem um peso especial para mim. Um relato cru, real e necessário. Essa história tem meu coração.
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Henrique Fendrich 27/08/2020

Esse é mais um daqueles livros que contam uma história real tão chocante que a própria discussão sobre os méritos literários perde a sua relevância. Entretanto, ressalto que, entre as várias mulheres narradoras de trágicas histórias de guerras e perseguições, Loung Ung figura entre as mais hábeis.

Nota-se que ela possui conhecimento de técnicas narrativas, a começar pela acertada estratégia de contar no presente, e não no passado, o drama de sua família durante o genocídio no Camboja. Essa “presentificação” se torna muito interessante porque ela nos coloca sob os olhos de uma garotinha de cinco anos, pois era isso que Loung Ung era quando todo aquele horror começou.

Absurda por si só, a guerra vira um despropósito ainda maior quando confrontada pelo olhar de uma criança que, com toda a razão, não vê sentido algum naquilo que se passa ao seu redor. Ao mesmo tempo, essa estratégia contribui para que percebamos, em um grau ainda maior, toda a crueldade envolvida em eventos lastimáveis como esse no Camboja.

Tem perseguição, tem fome, tem medo, tem assassinato, tem tortura, tem tentativa de estupro, até ataque de piratas tem durante a história. É admirável que Loung Ung tenha sobrevivido a tudo o que relata no livro e que hoje tenhamos a oportunidade de conhecer mais de perto o que foram aqueles anos de horror.

E não se pense que tudo isso se resume a um Oriente distante, sempre envolvido em conflitos, e que não nos diz respeito. Se levarmos às últimas consequências muitos dos sentimentos que cultivamos aqui mesmo, no nosso privilegiado Brasil, será um ambiente de horror como o do Camboja que atrairemos sobre nós.
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Pérola XP 01/08/2020

Uma lição de vida
Um livro de difícil leitura, como todos os livros que abordam a temática guerra o são. Senti o choro preso na garganta diversas vezes, e não parava de pensar o que eu faria se estivesse no lugar da protagonista. Uma mocinha tão jovem que teve que encarar as crueldades da vida tão cedo. Esse livro me fez pensar bastante sobre a vida, e apesar de não ser um livro feliz, com histórias de romance e triunfo, é uma história real de determinação, fé, força e coragem. Amei.
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