Clara 12/05/2020
Que história linda, mas ao mesmo tempo triste! Como um bom romance shakesperiano. Sabe aqueles amores intensos que transcende a barreira do tempo e da vida? Então... Kellina era literalmente a mulher dos sonhos Ulliean e juntos viveram um amor pleno. São dois personagens fortes e obstinados. Mas a gente sempre sonha com aquele clichê né? Sem dor e tristeza, apenas aquele "e viveram felizes para sempre" e a realidade não é assim. A vida não é um mar de rosas, mas devemos valorizar a acompanhia daqueles que amamos e os pequenos momentos aleatórios. A risada espontânea, o toque e o carinho, pois em algum momento tudo isso pode ruir. O fim, as vezes não é um ponto final, mas o início de algo novo. Como um ato de rebeldia, do tipo não iremos nos submeter e se para isso temos que agir de forma trágica, que seja. Pois agir em nome de um sentimento e por algo maior os fizeram quebrar a maldição que sondava a todos os homens MacRae. O amor dos dois foi contado de geração em geração, pois nunca houve um casal nas Highlanders que se amasse tanto ao ponto de não viverem um sem o outro. Shakespeare mandou lembranças!
"O amor não prospera em corações que se amedrontam com as sombras."
William Shakespeare