Elias 05/05/2022
"Mas continuamos correndo. Para o caos"
Após muito sangue saxão derramado, juramentos e traições, completo o segundo livro da trilogia de Arthur.
O Inimigo de deus teve uma história muito mais densa e complexa, sem perder o realismo, a narrativa fluída e uma ambientação espetacular.
Gostei muito do desenrolar da história, toda construção da luta entre cristãos e pagãos como plano de fundo, enquanto Arthur e Derfel massacravam seus inimigos e Lancelot e Sansum, ainda mais repugnantes nesse livro, traçavam um plano para conquistar poder e riqueza.
Em suma, esse livro tem um foco maior em religião, política e ideologias, mas em nenhum momento é monótono, muito pelo excelente narrador, e alcança seu ponto alto na quarta e última parte.
Ansioso pelo fim dessa grande trilogia.