A Ilha do Doutor Moreau

A Ilha do Doutor Moreau H. G. Wells




Resenhas - A Ilha do Dr. Moreau


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WeltonLuis 20/04/2020

O livro conta a história de Pendrick, que sobrevive a um náufragio e conhece Dr. Moreau, que se dedica a fazer operações com animais para torná-los "seres humanos melhores". Porém, o Dr. Moreau, apesar de conseguir com algum sucesso adicionar racionalidade às suas criaturas, tem dificuldade para domar o animal que ainda existe em cada um. Por isso, usa hipnose e uma espécie de ética que se aproxima de uma religião.
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Paula.Bulva 29/03/2020

Desesperador
Gostei muito... mas fiquei angústia boa parte da leitura... medo dos limites que o homem pode romper para inflar o próprio ego.
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felipe watanabe 12/03/2020

03.2020

Premissa - 4
Personagens - 3
Andamento - 3
Escrita - 4
Final - 3
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Marcelo 03/10/2019

Gostei bastante.
Leiam antes da "Ilha do Dr. Moreau" o livro "A filha do louco".
É um livro muito bom tb assim como este e é a estória da filha do Dr. Moreau que sai em procura dele.
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z..... 16/08/2019

Edição L&PM, traduzida por Alexandre Boide, publicada em 2019
Em termos práticos, acredito que a obra representa uma visão popular sensacionalista em reação ao darwinismo, que estava em projeção no contexto.

O destaque não está na metodologia científica (super grotesca, abusando do absurdo, o lado sensacionalista do livro), mas na idealização do homem como ser com ancestralidade animal, numa percepção visceralmente impactante. Do darwinismo, esse foi o aspecto que o autor privilegiou, sem querer ser fiel à teoria, apenas sensibilizando à essa visão, o que afinal estava em debate (e assim até hoje) junto ao público.

Delineando-se o romance, podemos partir para suas singularidades que, convenhamos, tornam esse um dos clássicos de terror mais trashs, pelo menos em minhas leituras... e isso não é uma crítica pejorativa.
No tal processo evolutivo, coisas como seleção natural da teoria são substituídas por vivissecção, sem muito papo explicativo, onde temos um projeto de humanos, o povo-bicho, a partir dos devaneios e loucuras de Moreau, o Dr Frankenstein dos animais.

É isso, o básico que entendi do livro, mas sei que é aberto a mais percepções como: a permissibilidade e ética na ciência; a exploração e escravismo através de ideologia manipuladora; e o confronto de ideias entre o que chamam de racionalismo científico e a espiritualidade do criacionismo.

Particularmente, esse último aspecto é trabalhado com bastante sutileza pelo autor, principalmente no derradeiro capítulo, quando o protagonista é invadido e perturbado por uma loucura que confronta as duas coisas. Em seu íntimo, sugere que não tem respostas para muitas coisas, desejando entender, tornando-se um racionalista materialista, desapegado a explicações espirituais, mas estranhamente encontrando certo alívio quando vê no céus um mistério incompreendido (as coisas necessariamente não estão expressas com essas palavras, mas tem esse sentido). Traduzindo em miúdos, é como se aceitasse o racionalismo científico como verdade explicativa, mas mesmo assim, encontrando paz apenas no espiritual para seus questionamento (sugestionando-se Deus).

Foi o que entendi, e quem quiser que conte outra.

Não posso encerrar sem dizer que não sou adepto do evolucionismo e creio no Deus único, criador dos céus e da Terra, salvador e redentor através do Senhor Jesus Cristo, a quem dou graças pela vida!

Sobre a edição, deixa a desejar, como na falta de informações sobre o autor ou texto introdutório. E a capa, hein! Pra lá de furreca! Exemplos de simplicidade que não curto.
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bobbie 06/08/2019

Um mix de referências e reflexões.
A maior impressão ao ler este livro foi que, indubitavelmente, ele bebe na fonte do Frankenstein de Mary Shelley, escrito antes. A temática do "homem que brinca de Deus e sofre as consequências, bem como traz consequências para aquele com quem ele brinca" é notável. Dr. Moreau é este cientista que toma em suas mãos as rédeas da criação e da manipulação da mesma. Ao mesmo tempo, outro tema premente é a questão de como uma civilização (ou neocivilização, neste caso), precisa de regras e supostas crenças para ser domada e jogar de acordo com as normas impostas por seus superiores. Um livro "despretencioso", leve, menos denso do que o livro de Shelley, mas que não tem menos importância do que ele. A única ressalva é a edição deste e-book vendida on-line, com inúmeros erros gramaticais e ortográficos. Nada que apague o brilho do maravilhoso H.G.Wells.
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@fabio_entre.livros 03/08/2019

“Você vai considerar esta ilha um lugar infernal, posso garantir.”

Depois de ser resgatado de um naufrágio, Edward Prendick recebe esse aviso ao chegar a uma remota ilha tropical no oceano Pacífico. O aviso se transforma em profecia quando Prendick (narrador e protagonista do romance) conhece o sinistro dr. Moreau, que realiza experiências biológicas desumanas –literalmente – com os animais que leva para aquele lugar isolado do resto da civilização. Em linhas gerais e sem dar maiores spoilers, essa é a premissa deste clássico da ficção científica, considerado por muitos leitores como a obra-prima de H.G. Wells.
Eu já conhecia o livro de nome e tinha uma vaga noção da história, ou pelo menos pensava ter uma noção, porque imaginava que ele explorava experimentos bizarros de cruzamento genético. Foi uma surpresa quando descobri que não é bem assim; para não entregar a ideia de bandeja, basta dizer que a natureza das experiências do dr. Moreau não tem a “sutileza” da manipulação genética.
Apesar de ser uma obra curta, “A ilha do dr. Moreau” não é tão simplista como pode parecer à primeira vista. Aliás, acredito que o fato de o livro se manter atual – considerando-se que ele foi publicado originalmente em 1896 – deve-se em grande parte à discussão atemporal que ele propõe a respeito de temas como evolução, religião e ética. No discurso que Moreau faz quando explica suas experiências a Prendick é possível notar a influência darwinista na mentalidade distorcida em que o cientista se sustenta para justificar suas ideias abomináveis.
Quanto às criaturas monstruosas resultantes de tais experimentos, merecem um capítulo à parte. A organização idealizada por Moreau para controlá-los e “humanizá-los” tem como objetivo formar uma espécie de civilização rudimentar, inclusive regida por princípios chamados “Leis”. Essas leis têm a finalidade de reprimir ao máximo os impulsos instintivos das criaturas, o que se revela um esforço inútil. Nesse ponto, lembra os regulamentos hipócritas prescritos pelos líderes dos animais rebelados no clássico do outro George (o Orwell): “A revolução dos bichos”.
No final, como em “Frankenstein”, a busca obsessiva do cientista pela criação – ou, neste caso, transformação – da vida tem consequências trágicas, um efeito catártico que parece uma maldição bíblica: ninguém brinca de ser Deus impunemente.

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Comenta Livros 27/05/2019

Que livro mais doido
Esse livro valeu cada página.

site: http://comentalivros.com/a-ilha-do-dr-moreau-herbert-george-wells/
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Marselle Urman 01/01/2019

Nada além do esperado
Sanei, tardiamente, outra falha de caráter ao ler este clássico. Confesso ainda não ter lido Moby Dick, mas esse já é outro capítulo.

O terror, aqui, apela para a fórmula infalível do desconhecido, do inominável. As terríveis experiências conduzidas pelo Dr. Moreau na ilha, infelizmente, tornam esse romance "datado". Os avanços do estudo da anatomia humana, com elementos químicos, quiméricos e algo alquímicos, estampam um carimbo nessa obra.

O que fica de interessante, e sempre promissor, é o inventor maluco, o homem que quer ser deus. Entendo o apelo da obra à época que foi lançada. Mas nada demais.

SP, 13/12/2018
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Lucas Furlan | @valeugutenberg 22/09/2018

A ilha do dr. Moreau
Publicado em 1896, "A ilha do dr. Moreau" mistura aventura, terror e ficção científica e é mais uma prova da imaginação fantástica de H. G. Wells.

O romance é narrado em primeira pessoa pelo personagem Edward Prendick, e relata o período que ele passou numa ilha isolada no oceano Pacífico, depois de sobreviver a um naufrágio.

Na ilha, ele conhece Moreau, um controverso cientista que tinha sido banido da Inglaterra devido aos seus polêmicos experimentos com animais. Prendick logo descobre duas coisas: 1) Moreau, ao lado de seu assistente, Montgomery, fez do local o seu novo laboratório, intensificando cada vez mais suas pesquisas; 2) A ilha é habitada por criaturas monstruosas, que têm relação direta com o trabalho do cientista.

É lógico que uma hora vai dar m…

Pra não dar spoilers do livro, não vou mencionar a natureza das experiências de Moreau. Apesar de serem cientificamente inviáveis, elas funcionam no contexto fantástico da obra e ainda são capazes de chocar e assustar o leitor contemporâneo.

Wells compensa a falta de rigor científico com muita tensão e suspense. Prendick nunca sabe até que ponto pode confiar em Moreau e em Montgomery, e as feras que vivem soltas são uma ameaça constante ao protagonista.

O autor também usou "A ilha do dr. Moreau" para fazer várias críticas sociais. Ao longo do livro é possível encontrar alfinetadas contra a Inglaterra colonialista, contra as religiões baseadas no medo e no castigo e também contra o comportamento humano:

"Um animal pode ser feroz e pode ser sagaz, mas para dizer uma mentira é necessário ser um homem de verdade."

"A ilha do dr. Moreau" é divertido, criativo, influente (é difícil não lembrar de "Jurassic Park") e trata de temas que continuam atuais, como a ética com os animais. Uma leitura excelente!

site: www.valeugutenberg.wordpress.com
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@livrodores 16/09/2018

A ilha da maldade
Sempre acabo me surpreendendo com as histórias que envolvem as ações humanas, tanto para as coisa boas como também para as más. Essa história retrata a humanidade em seu estado mais deplorável, a ideia errônea de ser um criador.
Charles Prendick é sobrevivente de um naufrágio, depois de alguns dias a deriva ele é salvo por um navio, para sua sorte Montgomery é medico e o ajuda se recuperar. O navio carrega uma carga enorme de animais para Montgomery e o destino é a ilha do Dr. Moreau. Impedido de seguir viagem no navio Prendick é obrigado a ficar na ilha também e é nesse momento que todas suas crenças e entendimentos sobre a humanidade vão ser refutados.
Dr. Moreau se dedica a vivissecção há anos, onde tenta criar homens a partir de partes animais. Foram anos de experimentos, cada qual com sua imperfeição iam sendo deixados de lado depois que começavam a regredir a forma animal, obrigados a se juntarem e viverem sobre uma lei nos arredores das ilhas. Esse povo animal é limitado e extremamente assustador, o que leva Prendick ficar aterrorizado com tudo que presencia.
Quanto mais tempo Prendick vai sendo obrigado a passar junto do povo animal mais ele vai conhecendo-os, suas maneiras vão se alterando e seus temores aumentando.
Quando o mesmo retorna a sociedade se vê enclausurado e temeroso da mesma maneira que na ilha o que nos leva a questionarmos: O que é ser humano? Infligir o que queremos nos menos favorecidos? Tentar mudar/melhorar algo a força? Não dar ouvidos aos gritos e pedidos de socorros que ouvimos? Ou apenas presenciar tamanha maldade e continuar tentando viver?
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none 28/08/2018

Instinto animal
A razão também opera malefícios. Não basta ser instruído. Seres humanos com sede de poder e autoritarismo usam suas experiências e autoridades para impor sobre os demais as ideias que acham ser corretas. Um doutor Frankenstein ou um doutor Moreau - fantasias à parte - não são tão diferentes de um Abdelmassih ou um Mengele da vida real.
Agora, o instinto animal é o impulso para a sobrevivência. Não pode ser tratado como bom ou ruim. Os seres humanos transformam a natureza ao seu bel prazer e aí que a coisa fica estranha. É mais ou menos disso que trata A ilha do dr. Moreau. H.G. Wells nos oferece na forma do romance um estudo do comportamento do ser humano de seu tempo, cientista, filósofo ou literato.
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Daniel 01/06/2018

Aqui quem dá spoiler é o autor!
Resenha no link abaixo!

site: https://blogliteraturaeeu.blogspot.com/2018/06/a-ilha-do-dr-moreau-island-of-doctor.html


Carol.Ortiz 30/05/2018

O que é Humano na ilha do Dr. Moreau
Olá, leitores! Mais uma vez falaremos sobre esse grande escritor inglês do século XIX: H.G.Wells. Para quem acompanha a coluna, comentamos sobre ele em A guerra dos mundos em momento anterior. Desta vez, entretanto, o livro aqui mostrado é muito mais terror e assombro do que a pura ficção científica.

A ilha do Dr. Moreau narra a história de Charles Prendick, sobrevivente de um naufrágio, que foi resgatado por um navio misterioso. Sem saber se está sendo ajudado ou aprisionado, Prendick vai parar em uma ilha assustadora. Dr. Moreau, dono do lugar e líder de um povo excêntrico, é um cientista exilado e que vive envolvido em experimentos incomuns.

Com uma visão de horror e incredulidade, o leitor é convidado a participar de um mundo inimaginável. A tensão é constante e, à medida em que Prendick vai descobrindo a verdade, um grande mal-estar domina o ambiente. Wells cria um paradoxo: o homem tenta humanizar os animais e, ao mesmo tempo, se animaliza. Buscamos conforto na companhia de outras espécies e, simultaneamente, agimos com instinto cruel contra seres da nossa própria espécie.

Wells, em um outro viés, fez uma grande crítica à sociedade. Questionou sobre a religião e seu fanatismo e controle, sobre o processo colonialista (fato que, particularmente, achei bárbaro! A metáfora escondida de impérios do Velho Mundo encarar os nativos como animais), controle de massas e pânico diante do diferente.

A grande questão, entre todas essas levantadas, é “o que é o ser humano?” Moreau, em si, não é o evento marcante da obra. Talvez seja o vilão, talvez seja um louco, talvez seja só um inconsequente. Mas não, não é o centro de toda a narrativa. O Povo Animal e o funcionamento de sua sociedade semi-humana, as interações entre os personagens bestificados, a descrição de suas formas físicas, seus comportamentos e a falta de identidade são, sem dúvidas, o ponto central da obra. Um misto de pena, horror, raiva e compaixão são os sentimentos que nos envolvem conforme a leitura avança.

Afinal, o que é ser humano num mundo em que “Lá fora os uivos pareciam ainda mais altos. Era como se todo o sofrimento do mundo estivesse concentrado numa única voz. E, no entanto, eu sabia que, se toda aquela dor estivesse sendo experimentada no aposento ao lado por alguém sem voz, acredito (e penso nisso desde então) que eu poderia conviver com ela. É somente quando a dor alheia é dotada de voz e põe os nossos nervos à flor da pele que a piedade brota dentro de nós.

Leiam e preparem-se para questionamentos angustiantes porque “um animal pode ser feroz e pode ser sagaz, mas para dizer uma mentira é necessário ser um homem de verdade.”

site: http://www.ojornalzinho.com.br/2018/05/24/o-que-e-humano-na-ilha-do-dr-moreau/
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