Elogio da Loucura

Elogio da Loucura Erasmo de Rotterdam




Resenhas -


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Tata 30/03/2021

Apaixonei
O tom ácido e satírico da leitura é tão gostoso que foi um dia pra finalizar, e o resto da semana relembrando e rindo. A personificação da Loucura é algo tão incrível que me senti na obrigação de fazer um desenho para essa deusa, ai ai.
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Ederson.Lima 05/05/2021

Superou expectativas
Essa obra expõe o tema da Loucura de uma maneira inesperada, pelo menos para mim. O autor personifica a loucura como se ela fosse uma mulher e a partir daí ela mesma narra os muitos lugares e tempos por onde passou e foi influente e a sua importância para a humanidade e para os deuses. Ou seja, ela fala desde os tempos da Grécia antiga até os tempos de Erasmo de Roterdã.
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Isabela 26/07/2022

"Parece- me, contudo, ouvir alguns filósofos dizerem que uma das maiores desgraças para um homem consiste em ficar louco, em viver no erro, na ilusão e na ignorância. Oh! Como estão redondamente enganados! Respondo- lhes, ao contrário, que é justamente nisso que consiste ser homem."

"Já sei que compreendereis quanto o mundo duraria pouco se a sabedoria fosse comum aos mortais."
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David 23/05/2018

De louco todo mundo tem um pouco.
Erasmo de Rotterdam é sensacional nos seus argumentos sobre a loucura, consegue alfinetar muita gente do seu tempo e que serve até os dias atuais. Ele nos conta quantas vezes a loucura supera e é mais verdadeira do que as muitas pessoas que se dizem sábios...
Depois da leitura de seu livro tive a conclusão de que a loucura é verdadeira, pois não tem meias palavras.
Quantas vezes deixamos de fazer aquilo que realmente temos vontade, mas acabamos por postergar e depois nos arrependemos de não ter feito. Um pouquinho de loucura nessa hora teria sido muito bem vinda.
Portanto, um pouco de loucura não faz mal a ninguém, pois ela é corajosa e não é falsa.
Vamos ser um pouco louco. rrrrrrrrr
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gleysonWHO 30/05/2022

A loucura é o bem supremo
Elogio da Loucura é uma sátira da sociedade dos séculos XV e XVI. Erasmo de Rotterdam não tem a intenção de mudar a sociedade, de lançar um manifesto de revolta contra os potentados da época, de renovar a Igreja, como tenta Lutero, seu contemporâneo. Sua intenção era fazer uma brincadeira e oferecer à própria sociedade um espelho de si mesma, para que ela própria pudesse também achar graça, ou até rir à toa, ao ver-se tão rídicula e tão mesquinha.

Elogio da Loucura, não é somente uma sátira que leva o leitor a divertir-se com a descrição de atitudes comportamentais dos dirigentes políticos e religiosos, mas é uma crítica mordaz e feroz, além de um grito de alerta sobre a hipocrisia da sociedade, sobre a insensibilidade dos detentores do poder, sobre a perda dos valores da vida, tudo isso para imenso regozijo da Loucura que toma conta do mundo, como rainha e imperatriz de tudo e de todos.
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Ana Duarte 13/05/2020

Leia clássicos!
Erasmo foi um autor além de sua época, com uma linguagem culta e densa proveniente do século XVI, mas ao mesmo tempo tangível para meros leitores do século XXI, é uma viagem cômica sobre o olhar da loucura, que critica a sociedade e os costumes da época, eu como amante da loucura me deliciei com esse livro, deve ser lido com calma e com muita atenção pois são muitos detalhes e informações, mais um pra lista de releitura. Recomendo!
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thales.gaspari 23/03/2021

Quando eu li O Elogio da Loucura do Erasmo de Roterdã eu gostei tanto que achei que era algum problema de tradução. Daí procurei outra versão, mas continuei gostando e descobri que o livro é bom mesmo – não é nem um pouco à toa que chamavam o Erasmo de Tremendão durante os anos 60. Na verdade eu curti tanto este ensaio que se pudesse leria, inclusive, no original, mas infelizmente a única outra língua que falo além do português é japonês (sim, poucos sabem, mas em um ato de loucura repentino e passageiro estudei japonês durante mais de dez anos. Sei lá, na hora fez sentido).


Mas vamos ao livro. A melhor forma de começar a falar dele é ignorá-lo e falar de mim mesmo, claro. Eu sou o tipo de personalidade que a pandemia já estragou para sempre – bastou lá atrás (bem lá atrás mesmo, quando ainda achávamos que esperança a era algo que existia) falar-se em quarentena para eu sacar que teria mil problemas no futuro. Porque eu praticamente já viva quarentemado minha vida inteira – o que me faltava era uma desculpa. Pode não parecer, mas nas condições normais de temperatura e pressão é muito difícil convencer parentes, amigos, conhecidos, clientes e, principalmente, gente pra quem você deve até as calças que você prefere ficar isolado em seu quarto do que tomar parte com eles em qualquer atividade de cunho social. Então quando algum presidente deste país (não citarei nomes) resolver virar homem, parar de chorar, deixar o mimimi pra lá, assumir seus erros e enfrentar o problema da pandemia de forma a podermos viver algum tipo de vida minimamente normal novamente... Caramba, neste momento eu vou precisar seriamente de ajuda psicológica de novo. (mas tem que ser assim! O idiota precisa tomar jeito ou ser deposto, as pessoas estão sofrendo, esta presente situação é inaceitável). Quando o isolamento social puder ser relaxado eu vou ter que enfrentar tudo que estou empurrando com minha barriga desde que me dou por gente, e vai ser bem mais difícil do que era antes.


É, não é brincadeira. O último psicólogo em que fui chegou a um ponto onde me questionou, bem em meio a uma das minhas explosivas e arrebatadoras confissões que deixam a oratória do Padre Antônio Vieira no chinelo , se o que eu estava fazendo ali era brincadeira ou se eu estava mesmo falando sério. O fato de ele ter perguntado isso aos risos não ajudou em nada – porque daí me confundiu e perdi o que era de fato piada e o que era minha vida real. Enfim, este sou eu, e durante muito tempo eu achei que isto era um problema... Até trombar com este livro. Porque ele mudou muita coisa pra mim. Não me ajudou em nada, pra começo de conversa. Mas me fez pensar em jogar a culpa em outra coisa – que é uma das maiores lições de vida que em que podemos confiar para nos sentir bem. Talvez o problema não seja exatamente que eu nunca me encaixei, talvez o quê da questão seja onde estou tentando me encaixar. Por exemplo, Erasmo, o autor do Elogio, era um sujeito independente que valorizava muito sua liberdade e expressão intelectual, à parte de laços com pátrias e instituições religiosas; fico imaginando o desgosto deste maluco por ter vivido sua vida como um monge tentando expressar suas ideias no contexto rígido, formal e bestial da Escolástica. Ou ainda, como alguém que defendia uma ‘sabedoria pura’ mas que precisou tomar obrigatoriamente uma posição cobrada na disputa entre católicos e protestantes e só se fodeu por causa disso (fico pensando se isso de católicos e protestantes não devia ser o Bolsonarismo e o Petismo da época... Mas, enfim, não estou igualando uma coisa com a outra. Umas épocas tiveram a Peste Negra, outras o Bolsonarismo). O que devia ter feito ele? Não sei e nem tenho um Posto Ipiranga pra perguntar (ainda bem), mas sei o que ele fez. E uma das coisas foi ter escrito o Elogio.


No livro, o narrador é a própria Loucura. Ela se apresenta e nos apresenta o mundo inteiro tal como visto de sua ótica. É uma sátira da sociedade incrivelmente engraçada (e putaquepaiu, hein! Um livro de 1509 permanecer engraçado até hoje, sem exagero, é um feito raro). Há elogios imerecidos e denúncias contra hábitos e instituições que consideramos normais até hoje. Basicamente o ensaio é a exposição de várias hipocrisias sociais e uma tentativa de defesa do que Erasmo considerava correto. Novamente aqui me pego imaginando o desgosto dele quando este livro alcançou êxito mas nada mudou mesmo as pessoas lendo e rindo das coisas que ele queria mudar. (ok, é um texto datado também, e nem poderia deixar de sê-lo, mas a verdade é que me espanta o quão atual ele também é. Desconfio que pouca coisa mudou nestes quinhentos anos). Enfim,.. este é um livro que me dá esperanças. Esperança de que o mundo é mesmo governado pela Loucura – e sendo assim, a maior sabedoria é parecer louco.
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(@jr__barboza) 23/11/2018

17.Elogio da loucura. (1511)
Nunca é simples ler um livro do século XVI mas Erasmo de Rotterdam escreve uma das obras de maior influência da história da humanidade, o autor explica que a loucura faz parte da natureza humana que é natural e necessária para o equilíbrio, critica todas as castas sociais do mundo antigo acusando-os de loucos e conclui que a loucura é uma condição da felicidade pois o mundo é desordenado e caótico e para ser feliz precisa abrir mão de certa sanidade...
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Juliana.Rissardi 11/02/2021

Simplesmente genial. Uma obra do final do medievo, com tantas questões que podemos trabalhar no presente também.

Fortíssima crítica à sociedade, ao Clero e à nobreza. A Deusa loucura narra os benefícios e felicidades que podemos usufruir de sua companhia!
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WandaPonteiro 08/04/2022

Será a loucura que me fez rir?
Teor sátiro me fez dar gargalhadas em certos momentos que a julgar pelo eu esperava, imagino que só a loucura foi capaz de me transportar para o inesperado que foi esse livro. Amei!
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