spoiler visualizarBarbara Hora 28/09/2023
Cansativo
A obra inicia com duas críticas a mitigação da culpa e do nexo causal enquanto critérios para configuração da responsabilização civil.
Contudo, depois do 3 capítulo o livro se torna repetitivo e com poucas inovações argumentativas de um capítulo para outro. Foi difícil finalizar inteiramente.
O conteúdo, em resumo, é voltado para uma crítica à subjetividade, principalmente dos tribunais, com a qual vem procedendo os julgadores quanto aos danos passíveis de tutela jurisdicional. Faz críticas à responsabilidade objetiva, à Indústria do Dano Moral, às indenizações por dano moral majoritariamente em pecúnia, sugerindo, nesse ultimo caso, uma espécie de indenização in natura, a exemplo da retratação pública, sustentando, inclusive, ser mais satisfatória para a vítima que o dinheiro.
Ao final propõe alguns critérios que entende poder ajudar o problema da generalidade da aferição dos danos, entendendo ser necessária a aplicação desses critérios para tornar a tutela dos interesses mais efetiva e objetiva, citando, inclusive, a análise de cada caso concreto em suas individualidades e a utilização do método da ponderação.