A muralha

A muralha Dinah Silveira de Queiroz




Resenhas - A Muralha


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Nina 12/12/2021

A estranha São Paulo de Piratininga ??????????
É inacreditável que uma escritora do talento de Dinah Silveira se Queiroz tenha ficado esquecida a ponto de ser praticamente ignorada pelos leitores atuais.

Sem apelar para o tom ufanista, a autora relata o crescimento de sua cidade a reboque das bandeiras e os conflitos e contradições inerentes à época, sobretudo aos olhos assustados de quem chega do Velho Mundo.

Após ler dois livros, não tenho dúvidas que esta mulher está entre os maiores escritores brasileiros e que a editora Instante faz um excelente trabalho ao republicá-la.
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Lud 21/11/2021

Estava gostando do livro no começo, mas depois foi difícil de avançar a leitura. Entendo a importância de retratar essas histórias, apesar que me incomoda demais o tratamento dado a indígenas e escravos, que mal possuem nome na narrativa. Mesmo sabendo que aconteceram coisas similares na vida real, é uma leitura bem incômoda pra mim.
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MaLu 12/09/2021

Superou as expectativas
No início achei a história muito parada e não consegui me envolver, mas com o decorrer da leitura fui me prendendo cada vez mais.
Gostei principalmente dos capítulos que se passavam em Lagoa Serena e mostravam o cotidiano das mulheres que viviam lá.
Como esse foi um livro que comprei pela beleza da capa não tinha muitas expectativas e me surpreendi positivamente em relação a ele.
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Brina 28/07/2021

Partiu ver a minissérie
Adoro romances não melosos, sem muitos dramas desnecessários e com uma pitada da realidade de um casamento arranjado. É uma pena uma obra tão boa, esta sendo esquecida da memória das pessoas. Vou sempre exaltar autora brasileiras. Escrita impecável, vc lê de forma fluída e com bastante empolgação. Recomendo.
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escrivadocaos 28/06/2021

Um livro de mulheres fortes e de personalidade singular
Não se deixe levar por essa capinha delicada e bonita que envolve o exemplar de Dinah Silveira. A história é de tirar o fôlego e não tem nada de fácil. Batalhas sangrentas e desilusões derramando o tempo inteiro. Não existe uma expectativa de felicidade que dure por muito tempo entres esses parágrafos!
Consegui ler em 3 dias, como há muito não fazia em nenhuma leitura!
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Alice 13/03/2021

Precisamos falar mais das obras da Dinah Silveira de Queiroz
Considero A Muralha uma surpresa inesperada do meu 2021. Embora a sinopse destaque o relacionamento de Tiago e de Cristina, o livro recria de maneira criativa e envolvente episódios reais associados à Guerra dos Emboabas e à formação de São Paulo, sendo, portanto, uma ótima forma de conhecer um pouco mais da nossa história através da ficção. Fiquei tão fissurada pela escrita da Dinah Silveira de Queiroz que se tornou difícil parar a leitura, acredito que o livro poderia ser um pouco maior (ou parte de um série) para podermos acompanhar o desenvolvimento de alguns personagens que se destacam na narrativa. Tenho algumas ressalvas em relação à representação da escravidão indígena, mas mesmo assim indico a leitura para qualquer um e já estou ansiosa para conhecer outras obras da escritora.
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Vanns1 11/03/2021

????????
Aaaaaa a melhor leitura do ano vai paaaara: este livro. ?
Eu amo livros de época, e quando recebi ele de um projeto que participo, logo vi que ia amar. Cristina, e as outras mulheres de Lagoa Serena foram pra mim, ícones de grande força. Por tudo que batalhavam.
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Mariana Dal Chico 06/03/2021

“A Muralha” de Dinah Silveira de Queiroz, foi publicado originalmente em 1954 e ganhou nova edição em 2020 pela @editorainstante que me enviou um exemplar de cortesia.

Eu me lembro de ter assistido a minissérie na Rede Globo em 2000 com minha avó e mãe, momentos preciosos que guardo com muito carinho na memória.

O ritmo de leitura é crescente, começa tranquilo com apresentação de Cristina, uma jovem com ideais românticos que chegou de Portugal para casar com seu prometido e dá de cara com a falta de luxo da colônia.

A autora tem um ótimo senso de humor e sabe o momento certo para usá-lo e como tirar melhor proveito dele para fazer com que sua protagonista amadureça perante as adversidades que vai enfrentar.

Conforme o livro avança, os homens saem para desbravar as terras, buscar ouro e as mulheres precisam cuidar da casa, plantações, defender suas terras. Aqui a autora entra com dureza, sem piedade, as mulheres são fortes, capazes e auto suficientes.

A leitura acelera ao mesmo tempo em que a profundidade dos personagens aumenta e o enredo desenvolve suas camadas que vão além do romance Cristina/Tiago. Ela também consegue falar sobre a colonização sem romantizá-la, não omite a violência, brutalidade, escravidão e assassinatos.

A riqueza de detalhes históricos apresentados pela autora é algo impressionante e feito na medida certa, é capaz de transportar o leitor sem o perdê-lo nas descrições de ambiente ou dos costumes

Gostei demais da leitura e espero ter a oportunidade de ler outras obras da autora.⁣

site: https://www.instagram.com/p/CJYf2e2jXzR/
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Aline Salmon 23/02/2021

Uma obra prima
Obra prima da literatura brasileira, conta a história do nascimento do estado de SP com contexto histórico super rico. A autora conseguiu passar de uma forma incrível a cultura e o pensamento paulista. Eu como carioca tenho que tirar o chapéu para essa sociedade tão patriota e defensora que são os paulistas. Enredo impecável e sensível. 5 estrelas com louvor!
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Flavio.Vinicius 15/02/2021

Poderia ser melhor
O livro é extenso, são quase 800 páginas. No entanto, é um livro bem escrito, uma leitura que não cansa. Dá para perceber que Dinah Silveira de Queiroz escreve muito bem e o livro seria perfeito caso se aprofundasse em outros personagens e evitasse questões que, nos dias de hoje, soam bastante incômodas.

O livro é de 1954 e foi publicado em comemoração pelo aniversário da cidade de São Paulo, na história ainda nomeada como povoado de São Paulo do Campo de Piratininga, localizado acima da Serra do Mar - a Muralha a que se refere o título. Por ser um livro que foi escrito para celebrar São Paulo, a história é carregada de um desestimulante ufanismo.

A Muralha é contado a partir do ponto de vista dos brancos, e retrata negros e índios como infantilizados, embrutecidos e ao mesmo tempo fiéis como animais irracionais. Cavalos, cães, macacos são os animais dos quais a autora se utiliza para figurar os personagens negros e índios. Assim, não parece haver esforço por parte da autora em aprofundar esses personagens, pelo contrário, são retratados de maneira preguiçosa e estereotipada. De fato, a maioria dos negros e índios nem ao menos têm um nome.

Uma passagem que me desagradou bastante: "Um dos homens - escravos da Fazenda - quis também subir com Tiago. Era hábil como um macaco nesses empreendimentos." (p. 473). Outro trecho de que não gostei: "- Se tu queres ser gente, fala como gente. Dize logo o que tens a dizer. O mestiço fez um esforço, deu alguns passos pelo quarto. Então começou a falar em voz baixa, seus olhos se anularam, quase desapareceram. As palavras fluíam submissas e infantis." (p. 533)

Creio que a temática abordada poderia ter sido bem melhor trabalhada caso Dinah Silveira de Queiroz tivesse se aprofundado mais nos personagens negros e indígenas, os quais, a meu ver, teriam um ponto de vista mais interessante e relevante a apresentar. Do jeito como o livro está, fica a impressão de que é natural que negros e índios sejam reduzidos até a quase desumanidade.

O livro apresenta uma imagem de que São Paulo foi fundada por sujeitos embrutecidos, cruéis, assassinos que não davam o menor valor à vida, caçadores de gente que adentravam os sertões em busca de escravizar indígenas (essa parte a autora não aprofunda muito). É interessante imaginar o quanto essa visão de seres embrutecidos pode ser broxante para alguém (supostamente da elite paulista) que se orgulha por fazer parte de uma família "quatrocentona".

As passagens mais interessantes e memoráveis são as das mulheres paulistas. A autora é irônica, mordaz e bem humorada ao retratar as mulheres na peleja de precisarem permanecer em Piratininga enquanto os homens andavam pelos sertões. Apesar da decepção com A Muralha, ainda espero ler Floradas na Serra, também escrito por Dinah Silveira de Queiroz.
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Mirna.Porto 15/01/2021

Mesmo antes de ler A Muralha eu já imaginava que seria uma leitura do meu agrado. É romance histórico. Romance histórico nacional! Inspirou uma minissérie que eu amei ter assistido na adolescência. Uma obra prima da literatura nacional meio esquecida mas que vale muito a pena ser lida.
Cristina chega ao Brasil vinda de Portugal para se casar com o primo Tiago. Enfrenta logo de cara a decepção de não ser recebida pelo noivo no porto de São Vicente e tem de enfrentar também a muralha verde da Serra do Mar para chegar a Vila de São Paulo de Piratininga. O choque cultural entre a menina romântica criada na corte e a vida dura dos paulistas se desenvolve somado a ação, intrigas, batalhas. Com a linguagem recheada de ?vosmecês?, inicialmente rola uma certa estranheza, mas o livro é tão bem escrito que esse clima estranho dura não mais que alguns parágrafos. A energia das personagens femininas é outro ponto forte.
Uma parte do livro reconta a Guerra dos Emboabas - um embate entre os bandeirantes paulistas e os forasteiros pelo direito de explorar o ouro e os metais preciosos que haviam sido descobertos durante as expedições (as Bandeiras) para desbravar o sertão brasileiro.
Dinah Silveira de Queiroz foi a segunda mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Escreveu A Muralha como um presente de aniversário a cidade de São Paulo nos seus 400 anos, em 1954. A minissérie inspirada no livro foi exibida nos anos 2000, também como parte de comemorações, desta vez aos 500 anos do Descobrimento do Brasil. Num comparativo, o que a série romantizou, o livro trata com dureza, recontando a colonização desse país como ela realmente foi ? violenta e cruel.
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Lilian_89 03/12/2020

Bandeirantes
O livro é muito bom, você não consegue parar a leitura até finalizar o livro. Ele conta muito sobre a vida dos bandeirantes paulistas e sua viagens para desbravar o sertão brasileiro e posteriormente encontrar e retirar ouro das minas encontradas em Minas Gerais.
A história se inicia com a narrativa sobre a chegada de Cristina, uma portuguesa, à colônia para se casar com seu primo Tiago Olinto. No livro, fica claro que os colonos tem a necessidade de buscar noivas em Portugal, devido à escassez de mulheres brancas na nova terra. Isso fica claro quando o livro apresenta Joana Antônia, uma prostituta que chega a colônia junto com Cristina, como a prometida de Davidão, um comerciante.
Cristina chegou e foi recebida por Aimbé, mestiço, criado de Dom Braz, que deveria acompanhá-la até a Lagoa Serena, fazenda da família.

Ai são narradas as descobertas de Cristina sobre a nova terra e dos costumes que chega com expectativas românticas sobre seu noivo e sobre a riqueza. Tão decepcionante quanto à viagem, foi sua chegada a São Paulo de Piratininga. Apenas as mulheres da casa estavam na fazenda para recebê-la: Mãe Cândida, a mãe de Tiago; as irmãs, Basília e Rosália e a cunhada, Margarida - que mostram ao longo do livro como era papel da mulher e o cotidiano dessa sociedade.

Seguindo na leitura, revelou-se a relação entre Tiago e sua prima Isabel. Ela tinha a força e a rudez das mulheres de Lagoa Serena, porém era mais hostil e masculinizada. Isabel vivia com os homens no sertão e em muitos aspectos se comportava como eles. Cuidava de sua onça, Morena, com mais amor do que qualquer pessoa. Sua relação com Tiago era de hostilidade, mas encobria uma atração, que acabou gerando um filho bastardo.

De início, não se sabe quem era o pai do filho de Isabel. Acreditava-se que o pai era o índio Apingorá, que já havia servido à família de Dom Braz e vivia em uma aldeia com os seus. Leonel, marido de Margarida, foi à aldeia vingar a honra da família, mata Apingorá e incendeia o local. A incerteza da paternidade do filho de Isabel gerou dúvidas sobre a fidelidade de Leonel à Margarida, agravando os problemas de saúde que a levaram à morte.

O ato de Leonel teve conseqüências trágicas para Lagoa Serena. Revidando seu ataque, os índios atacaram a fazenda, destruíram suas plantações e tentaram matar todos os seus habitantes. Mãe Cândida, Isabel, Cristina e Basília lutaram por sua sobrevivência, cada uma a seu modo. Quando ocorreu o ataque, as mulheres estavam sozinhas, pois Dom Braz e Tiago haviam partido em bandeira e Leonel, após a morte de Margarida, perdeu-se no sertão.
Rosália fugiu com o aventureiro Bento Coutinho para as Minas Gerais, ganhando a proteção de Manoel Nunes Viana, chefe dos emboabas.

Cristina viu-se cada vez mais infeliz e revoltada vivendo um casamento frustrado em seus sonhos além de sofrer com as diferenças de costumes.

Nesta parte do livro foi narrado o episódio da luta entre paulistas e portugueses.. os emboabas. Após a vitória, parte desse grupo sob a liderança de Dom Braz foi massacrado por homens de Bento Coutinho, no Capão da Traição. Rosália ao saber do massacre foge de Bento Coutinho, e os homens que sobreviveram foram mal recebidos pois eram considerados traidores e covardes.

As mulheres de Lagoa Serena se modificaram com a morte de seus homens. Mãe Cândida envelheceu rapidamente e não demonstrou ter a mesma força de antes. Rosália voltou a viver com a família. Basília se tomou mais rígida e tomou a atitude de doar todo o ouro do pai para uma guerra que tinha como objetivo lavar a honra de São Paulo.Cristina, que vivia insatisfeita e pensava em abandonar Tiago e voltar para o reino, acreditava estar viúva. Chamada à casa de Joana Antônia, descobre que seu marido estava vivo e fora salvo por Davidão. Mesmo assim, quer partir. Tentou de várias maneiras escapar da responsabilidade em relação a Tiago, mas não conseguiu, pois as mulheres da Vila não tiveram compreensão por sua sobrevivência, assim como não teve Mãe Cândida, quando Cristina o levou doente para Lagoa Serena.

Cristina então levou Tiago para a casa de Margarida e Leonel, que permanecera trancada desde o sepultamento da cunhada. Lá Tiago se recuperou sob os cuidados da esposa, que não desistiu de partir, apenas adiou o momento. Nesse período o casal encontrou oportunidades para um entendimento, que não aconteceu. Tiago não esclareceu para Cristina sua situação com Isabel. Isabel, que não se importava com o filho, deixou a criança com Mãe Cândida e partiu com uma bandeira.

Posteriormente foi descoberto que Tiago não se acovardara na luta, mas tinha sido ferido. Sua família o quis de volta e ele foi escolhido para a expedição de Amador Bueno da Veiga contra os emboabas. Cristina fica cada vez mais revoltada por ter cuidado dele, enquanto sua mãe e irmãs se recusavam; e agora elas o queriam de volta e ainda o mandariam para a guerra para correr risco novamente. Era um mundo muito estranho para ela.
Decidida a partir, percorreu com Tiago o mesmo caminho que fez quando chegou, que agora, se mostram mais fáceis e bem mudados. Grávida, não conseguiu partir e fez uma profecia sobre a grandeza da cidade:

"- Com homens assim, assim loucos e teimosos, e mulheres tão atrevidas e obstinadas... sabes o que me veio agora à cabeça? Que esta sujeira... - e ela quase cuspiu de raiva naquele desafio à grandeza de Deus, mas se dobrou cativa de imensidão -... bem pode tomar-se, um dia, uma grande cidade."
Luanna.Nayara 25/12/2020minha estante
Eu li 3 vezes só no tempo em q foi exibida a minissérie. Otimo




Paola 19/10/2020

Muito melhor que a minisérie!
Uma das miniséries que mais me marcaram foi "A Muralha". Assisti no ano 2000 e assisti novamente após a leitura desse clássico de Dinah Silveira de Queiroz.

O livro é imensamente melhor que a minisérie. São menos personagens, o que possibilita uma análise melhor dos mesmos.

Embora escrito em 1954, não glorifica a imagem do Bandeirante, nem sucumbe ao racismo da época, trazendo alguns personagens que ousam discordar do "status quo" dominante.

O romance de Cristina e Thiago nos envolve desde o início da trama e a moça, nobre de Portugal, é extremamente real no seu espanto com o novo mundo e seus costumes, bem como na sua capacidade de se adaptar e enfrentar os desafios que lhe são impostos, mais pelos demais personagens que pelo país nascituro e inóspito que era o Brasil.

Embora seja um romance histórico, não é maçante. No É extremamente incômodo na medida que nos mostra como o pensamento dominante no Portugal de 1700 foi transportado e permaneceu enraizado num mundo que se pretendia novo.

A posição da mulher naquela sociedade incipiente é discutida, levemente e sem levantar muitas bandeiras, mas "entendedoras entenderão".

Enfim, um livro que merece ser lido e discutido. Profundo e enternecedor, apesar das inúmeras atrocidades que relata.

Adorei!
Daniel 19/10/2020minha estante
O melhor do skoob são as resenhas, a troca de ideias entre os leitores sobre os livros!




Lílian 11/10/2020

Uma leitura reveladora
Quando conheci a história, através da macrossérie da Globo, eu era adolescente e ainda não tinha a consciência crítica e a percepção de mundo que tenho hoje. Para a maior parte de nós, brasileiros, os bandeirantes eram homens corajosos que abriram o caminho para o futuro do Brasil. Era o que a escola e os livros, via de regra, ensinavam. A série, de certa forma, também deu um ar de heroísmo aos homens da Lagoa Serena. E, no fim das contas, não é spoiler, é história do Brasil, os bandeirantes não eram heróis.
No romance, Dinah Silveira de Queiroz dá um grande destaque à vida de sacrifícios que as mulheres desses homens enfrentavam no seu dia a dia, pois que ficavam responsáveis pela casa, pela terra e pela família, enquanto os homens se empenhavam pelo sertão atrás dos tesouros da terra brasileira.
É um recorte da sociedade dos primórdios de São Paulo, o machismo, o moralismo, a hipocrisia, a ganância, a crueldade, a exploração, o massacre dos naturais da terra, os povos indígenas, a escravidão crescente... Enfim, todos esses pilares vergonhosos em que os invasores do Brasil fundaram o país que vemos hoje.
Talvez, se eu tivesse lido esse livro na época em que conheci sua história, não teria notado a realidade por trás da trama, mas tivesse ficado apenas torcendo pelo casamento de Isabel e Tiago (o que dizer dessa história tão cheia de coisa errada?) ou encantada pelo amor de Margarida e Leonel.
Passei anos e anos tentando comprar o livro, que estava sempre esgotado, mas acho que acabei lendo na hora certa.
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