O Véu Pintado

O Véu Pintado W. Somerset Maugham




Resenhas - O Véu Pintado


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cid 18/08/2013minha estante
Ótima resenha. E fugir para esquecer é perfeito para a estória.




Lari 04/02/2013

"Há só um modo de conquistar os corações, que é fazer-se a gente igual áqueles por quem desejaria ser amada."
Página 191
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Kamila 19/11/2011

Aqui é importante começar a falar a respeito do filme “O Despertar de uma Paixão”, adaptação mais recente de “O Véu Pintado”. Se o filme de John Curran ressalta a distância que se estabelece entre os dois como um ponto de partida para a descoberta do amor; o livro de W. Somerset Maugham enfatiza que a distância entre Kitty e Walter é irreversível e o perdão impossível.

W. Somerset Maugham, ao contrário do roteirista Ron Nyswaner (de “O Despertar de uma Paixão”), não romantiza Kitty e, muito menos, dá a possibilidade para ela se redimir de seus erros. No livro, as falhas de caráter de Kitty são nítidas e, ao final da leitura, a gente realmente se pergunta se ela se transformou e aprendeu com todos os seus equívocos. Enfim, Maugham nos apresenta uma mulher completamente diferente daquela que vemos nas ruas de Londres nos momentos derradeiros de “O Despertar de uma Paixão”.
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elisosterkamp 17/03/2011

caminho inverso
fiz o caminho inverso nesse livro, pois descobrir após olhar o filme "o despertar de uma paixão", quando percebi que se tratava de uma obra de Maugham nem pude acreditar que ainda não tinha descoberto esse livro. O filme é muito bom, apaixonante, todavia o livro acaba com qualquer entusiasmo sobre o possivel despertar da paixão. livro muito bom, recomendo.
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cid 10/09/2010

"... o véu pintado a que os vivos chamam vida "
S M nos conta no prefácio como teve a idéia do livro. Em sua juventude, passou férias em Veneza e lá aprendeu italiano e a estória de Pia, uma fidalga que o marido suspeitou adúltera e planejou matar.Mas, a estória que escreveu, acredito que fala mais de conhecimento e evolução . Kitty , que era uma jovem fútil e descuidada, percorre um caminho que a leva a se tornar um ser humano que descobre a solidariedade num remoto lugar da China. E olha toda a sua vida com outros olhos. Mais lúcida, ela tenta consertar o que deixou pelo caminho.
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Claire Scorzi 19/04/2010

Economia que funciona como sutileza
Maugham está entre os primeiros escritores "para adultos" que li; entre os 13 e os 16 anos, estava lendo Oscar Wilde, Dostoiévski, Jack London, Françoise Sagan... e Maugham, com "Histórias dos Mares do Sul". Mais tarde, seria a vez de "Servidão Humana" que me impressionou. Mais tarde ainda - nos últimos tempos de faculdade - "O fio de navalha", que me irritou e decepcionou. Viria ainda a ler "Um drama na Malásia". Mas a má impressão de "Navalha" pode ter atrapalhado outras possíveis leituras do autor.

"O véu pintado" me impressionou; a trama não é original - um caso de adultério - mas torna-se assim pelos detalhes - a descoberta feita pelo marido, e a "solução" dada por este ao futuro dele e de Kitty - e pela força de seu casal de protagonistas, Kitty e Walter Fane. Os caracteres são bem explorados e, no caso do marido, Walter, habilmente construídos; mas somente acompanhando toda a história, até seu desfecho, apreendemos toda a complexidade do personagem.

Kitty atravessa a prova- ultimato de Walter, prova e ultimato que lhe revelam o verdadeiro caráter do amante, e a revelam para si mesma. Ela descobre profundezas de si que não conhecia; é levada a pensar, ao invés de passar levianamente pelas situações. O climax, ou o apogeu da história, pareceu-me mais ou menos oculto pelo autor: o fato de que Walter também desconhece essa Kitty...

O estilo de Maugham corre pela página; não há ruídos, tropeços, cansaços em passagens determinadas; lê-se com facilidade essa história de traição ,desilusão, vingança, e transformação. Apenas me pareceu que Maugham poderia ter "mergulhado" mais em Kitty antes da cena final - seu retorno para a família. Terá sido de propósito, por sentir que comprometeria a fluidez do texto? Não sei.

O que fica, ao término da leitura, é a impressão de - não exatamente sutileza, um campo mais de Henry James, Edith Wharton e Ishiguro; mas de economia e concisão, o que pode substituir às vezes a sutileza num texto. E o personagem de Walter Fane - de uma sensibilidade exacerbada, unida a vida mental demasiado lúcida, vívida; a inteligência que o tornou arrogante nos seus silêncios, e a sensibilidade doentia que o atraiçoou; seu fim deixa uma suspeita (ao menos nesta leitora): a compreensão de que se enganara com Kitty, aliada a essa sensibilidade que o impossibilitou o perdão, não o terá levado ao suicídio? Que julgue o próximo leitor.
cid 13/07/2010minha estante
Claire
Estava lendo e esperando a reconciliação de Kitty e Walter e fui surpreendida pela rápida morte dele. Então, voltei as páginas para ver a última citação de Walter antes da doença. E veja só. Kitty pergunta a ele se vão viver juntos no futuro, e ele pergunta se ela não acha que o futuro pode tomar conta de si mesmo.E SM acrescenta que havia um cansaço de morte nele. Terminado o romance, li a sua resenha, e fiquei a pensar na teoria do suicídio como você fez, ou se SM marcado pela morte dos pais ainda criança , traz constantemente o fato para literatura. Mas, de qualquer maneira acho que um dos cônjuges morreria naquela distante localidade chinesa, para onde Charlie foi cortejar a morte.




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