O azul entre o céu e a água

O azul entre o céu e a água Susan Abulhawa




Resenhas - O Azul entre o Céu a Água


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André Luís 24/08/2021

O livro é bem surpreendente mas chega em alguns pontos que fica bem monótono mas quando avança de época volta a ficar interessante. Vale a pena até pelos fatos históricos que vai desde o êxodo da Palestina para Gaza até os dias atuais. Não é uma obra de arte mas vale a pena ser lido sim.
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day 22/08/2021

Um dos melhores que li esse ano
Livros sobre a palestina e a questão do sionismo me tocam muito !
Sou de origem judaica e nunca apoiei o estado de Israel .
Me dói cada história destruída,cada infância roubada e cada morte cruel .
Tenho muitos amigos palestinos e pude ler nesse livro muito das histórias deles.
O livro é triste e necessário,pois muitos não tem ideia do que se passa na palestina .
Vale muito a pena ler esse livro ! Tocante .
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JuBarbosa 20/08/2021

Não esperava muito, mas acabei amando
Por mais que eu não acredite em coincidências, achei interessante o fato de eu começar a ler esse livro ao acaso e na mesma semana o Talibã voltar ao controle do Afeganistão. Ok, o livro se passa na Palestina, onde o problema é com Israel, mas deu para entender um pouco mais a cultura muçulmana e abrir ainda mais a minha mente com curiosidade e pesquisa sobre o assunto e eu amo isso.
Eu amo livros que me acrescentem cultura, conhecimentos de assuntos que não conheço e história de povos e esse me acrescentou muito!
Além disso ele tem um romance lindo de superação de uma família que em meio a caos e destruição faz de tudo para se manter viva e unida e para ter dignidade e momentos felizes.
Eu ri, chorei, senti raiva, repulsa... É maravilhoso!!!! Indico demais, mas vá preparado para cenas fortes e bem pesadas!
Súh 20/08/2021minha estante
É baseado em história real?


JuBarbosa 22/08/2021minha estante
No livro não fala, mas acho que não. Acho que retrata realidades.




Ingrid Guimarães 28/06/2021

?As histórias são muito importantes. Somos compostos por elas. O coração humano é feito das palavras que a gente põe nele. Se um dia alguém disser coisas cruéis pra você, não deixe que essas palavras entrem no seu coração. Tome cuidado pra não por palavras cruéis no coração dos outros também.?
Pg83
Lydiarq 07/08/2021minha estante
Oi! Este livro é bom mesmo? Vc acha que dá pra minha filha de 14 anos ler?




Thaísa 06/06/2021

Emocionante e real
A história contada no livro é muito emocionante e envolvente, apesar de muito forte. Algumas vezes tive de parar para respirar um pouco, pois o livro fala de temas muito potentes, como guerra, estupro, abandono, entre outros. Mas a história da família, cercada de acolhimento e festas a beira mar, vale muito a pena.
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Mariane 05/06/2021

Ficção sufocante tal qual a realidade
Quando comecei a ler "o azul entre o céu e a água", achei que seria um livro sobre dor e sofrimento em Gaza, que, talvez, reforçasse a imagem de miséria e terra arrasada tão comumente encontrada nas narrativas efêmeras que circulam por aí. Logo nos primeiros capítulos, percebi que era um livro duro de ler, foi a primeira vez que tive que interromper a leitura para retomar com novo fôlego dias depois. Sensação de ânsia de vômito e sufocamento em alguns dos capítulos mais dilacerantes, exatamente como me senti algumas vezes quando estive pessoalmente na Palestina.

O enredo revela, ao longo de algumas gerações da mesma família, um cotidiano ora mágico ora tão real que duvidamos da ficcionalidade do livro. Desde um passado irrecuperável até as várias consequências de uma cicatriz histórica aberta, a partir da fuga da catástrofe que iniciou em 1948, as linhas que constróem o livro narram as perdas, as lutas e os deslocamentos forçados mas, também, a persistência de uma vida pulsante: os festejos, os aromas dos temperos, os sabores das comidas, os suspiros do primeiro amor, o gosto da experiência particular do nascimento de cada criança, as delícias dos reencontros e as redenções inesperadas mas sempre desejadas.

Não, não é um livro apenas sobre dor, é sobre vida. A vida que certamente experimenta com uma frequência anormal o sofrimento, a morte e a escuridão do inferno da injustiça, mas que encontra o caminho de uma existência que incomoda os mantenedores da brutalidade. Rir, amar e sonhar são aqui reiterados como instrumentos potentes de resistência.

Reconhecemos, ao longo da leitura que há um lugar indistinto, desejado e imaginado, como "o azul entre o céu e a água", e esse lugar é a Palestina.
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fev 20/02/2021

Um jornada familiar em meio à violência e a magia
ALERTA: estupro, abuso de menores, violência sionista

O azul entre o céu e a água é um livro impactante. A sua história que também serve como denúncia mostra como nem sempre temos conhecimento sobre o que passa em outros locais. Susan Abulhawa conta a história de uma família por gerações em uma Palestina sitiada pela violência de Israel. Nós seguimos Nazmiyeh e seus familiares ao longo dos anos tentando construir uma vida digna perseverante em meio há tanta desumanidade e violência.

Essa história me conquistou por dois motivos: é geracional e tem elementos mágicos durante a narrativa. Além, é claro, de passar em um local que tenho pouco conhecimento. Aprender sobre novos lugares acaba sendo uma experiência significativa. Abulhawa consegue fazer com que entremos na história de tal maneira que não tem como se apegar a todos ali. Claro que o pano de fundo de violência sionista faz com que isso seja mais fácil. Há inúmeras passagens de violência dos soldados israelitas e do Estado de Israel contra os palestinos refugiados na própria terra. É uma realidade ficcionada pela autora. O livro contém uma das passagens mais pesadas que li em toda a minha vida. É extramente repugnante. Sinceramente, poderia até ser dispensável. Apesar de entender o livro como uma denúncia e acreditar que o que foi narrado mostra a real face de Israel que muita gente insiste em não acreditar.

Apesar de toda a violência que perpetua o livro, esse não é o único tema abordado. A importância da família, o acolhimento, o amor e a relevância das mulheres é amplamente discutida e demonstrada pela autora. A cultura árabe é bem descrita ali. A questão dos imigrantes e os seus deslocamentos em países estrangeiros, a saudade de casa também é relatada.

Enfim, é um livro bonito sobre perseverança e união familiar em meio ao caos e tanta violência. Compartilhar os passos dos familiares de Nazmiyeh e aprender sobre um pouco mais sobre a cultura árabe, e o conflito iniciado por Israel contra a Palestina foi impactante. Curti muito e deixo a recomendação para aqueles que gostam de histórias sobre famílias. É um grande livro.
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Simone de Cássia 28/12/2020

Presente pra nós!
Me apaixonei pela autora quando li "A Cicatriz de Davi" e logo adquiri esse outro livro. Não me decepcionei! A forma com que ela escreve me chama a atenção porque apesar de sempre retratar dor, luto, dramas, perdas, enfim, sofrimento, ela consegue entremear com o amor que transborda em meio ao caos e descrever tudo com poesia, como se "bordasse" as palavras. São frases como " sentar na pilha dos próprios sentimentos" ou " tijolos de ódio que se acumulavam formando paredes em seu coração" que faziam as cenas de horror menos pungentes, embora não menos marcantes. Só lendo com o coração pra entender. Acredito que muito do que ali está escrito retrata a história da própria autora que nasceu em um campo de refugiados. Deve ter vivenciado muitas das angústias que romanceou, mas conseguiu transformá-las em presente pra nós, leitores. Admirável Susan! Lindo livro!
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Beto Bavutti 25/09/2019

Uma grata surpresa.
Esse livro maravilhoso conta a saga de 4 gerações de uma família Palestina que começou com Um Mamdouh, a matriarca. Ela teve três filhos, Nazmieh, Mamdouh e Mariam. Mariam é uma garota diferenciada que possui um olho de cada cor, o que a destaca das outras crianças e, acredita-se, lhe dá a capacidade de conversar com os "jinns", espíritos antepassados que acompanham a família. Esse fato também a expõe a maus-olhados e inveja das outras pessoas.
Tudo começa com o ataque dos judeus israelenses à Palestina, empurrando esses povos para a faixa de Gaza.
Numa ação violenta que durou 6 dias, famílias foram dizimadas, irmãos foram separados, e um período de reconstrução, revolta e medo tomou conta dessas famílias vivendo em acampamentos improvisados, sem ter o que comer, sem comércio local, até sem água por alguns períodos.
O livro conta então como as novas gerações lidam com essa nova realidade, como mantém suas tradições e sua cultura, mesmo em meio ao caos.
Um livro belíssimo, que recomendo fortemente.
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Ana 29/04/2018

Eu só precisei ler a palavra "Palestina" para me interessar por esse livro, que conta a história dos irmãos Nazmiyeh, Mamdouh e Mariam — do mais velho para o mais novo. Ainda muito jovens, eles se veem obrigados a partirem para Gaza com a mãe, viúva, e o restante da família quando Beit Daras, a vila em que viviam, é bombardeada por forças Israelenses.

Sou obrigada a dizer que O Azul Entre o Céu e a Água demorou um pouco para me conquistar, principalmente porque a história não estava fazendo muito sentido para mim até pelo menos a página 50. Muitos personagens eram citados sem nem mesmo terem sido introduzidos à história e, apesar de obedecer uma certa ordem cronológica, muitos fatos eram simplesmente jogados nas páginas — coisas que só fui entender muitos capítulos depois.

Quando eu já estava achando que a história não ia engatar por nada e que eu ia ter que desistir de ler quando uma coisa acontece com Nazmiyeh e dá um rumo totalmente diferente para o livro. Ela, de certa forma, se torna o ponto central, um elo que liga uma rede de irmãos, filhos e netos que dão voz a uma história maravilhosa, mesmo que muito triste.

O Azul Entre o Céu e a Água é narrado em terceira pessoa, intercalando os pontos de vista de, na maior parte, Nazmiyeh, sua filha Alwan e sua sobrinha-neta Nur. Susan Abulhawa vai do Oriente Médio à America do Norte em uma virada de página, percorrendo culturas e nos dando informações que provavelmente não encontraríamos em nenhum outro lugar.

Pesquisando um pouco mais sobre Susan Abulhawa, descobri que ela nasceu em um campo de refugiados em 1967, quando Israel capturou o que restava da Palestina, incluindo Jerusalém. É justamente por isso que acredito que, assim como em A Cicatriz de David, sua publicação mais famosa, há muito dela mesma em O Azul Entre o Céu e a Água também.

Não acredito que esse livro é uma história sobre guerra, apesar de ela estar presente em praticamente todas as páginas. Fala muito mais sobre família, amor e luto. Existem muitos trechos tristes e emocionantes e muitos que nos fazem pensar também, mas acima de tudo, O Azul Entre o Céu e a Água passa uma mensagem super importante de união.

site: http://www.roendolivros.com.br
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