O Cabeleira

O Cabeleira Franklin Távora




Resenhas - O Cabeleira


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Maiane.Alves 28/12/2023

Narra, sob o ponto de vista romântico, a vida do bandido que aterrorizou Pernambuco no final do século XVIII.
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utasaan 28/10/2023

Imagine um título bom
Não li de verdade. Tive que correr a leitura em um nível extremo para um trabalho. Estava de ressaca literária e ler cada palavra me trazia um cansaço, talvez alguma outra época releia.
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Paty Av 11/10/2023

É um bom livro.
O autor traz no final uma mensagem de reflexiva sobre questões sociais. É um bom livro, fala de José Gomes, o cabeleira que foi criado para o mal, por seu pai Joaquim. No livro percebo característica da época, como Cabeleira ser um homem bom (algo do romantismo), mas corrompido pelo pai (típico naturalista) e é "mudado" por amor (romantismo de novo).
Emanuel127 16/10/2023minha estante
A doido, a mulher faz todo uma análise, que lindooo




Akin 11/04/2023

Eu li em janeiro..
Uma das melhoras histórias que eu pude conhecer, ver a destruição e ao mesmo a redenção do homem. É um livro que fala de segunda chance, recomeço, reflexão e compreensão de nós mesmos.
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Liz 15/08/2022

"A musa do povo não cantaria um tão grande assassino se nele não descobrisse algumas qualidades dignas."
O Cabeleira é um romance nordestino escrito por Franklin Távora, publicado em 1876. A obra conta a trajetória de um famigerado criminoso que tem por apelido Cabeleira, desde sua infância até sua morte.

José Gomes era uma criança de boa índole, sendo criado pela mãe Joana e o pai Joaquim. Joaquim influenciou seu filho, desde muito novo, a ser cruel. Ensinava a José Gomes que este não deveria ter piedade ao matar, tanto animais quanto homens. Joana, ao discordar de tal forma de criação, acabou por provocar a partida de Joaquim, que levou consigo o filho do casal.

O pai e o filho se associam a Teodósio e a outros criminosos, e assim aterrorizam as vilas da região, cometendo assassinatos, assaltos e diversos crimes.

Franklin Távora rege a narrativa com guias em trovas populares da época sobre um famoso criminoso por nome Cabeleira, qual a obra foi baseada. O autor com grande orgulho descreve as regiões do nordeste, engrandecendo sua terra e apontando com minuciosos e poéticos detalhes a beleza do lugar.

Apenas na metade do livro foi que a trama me pareceu mais interessante, e antes disso a escrita estava muito lenta - senti como se faltasse algo na introdução que chamasse mais a atenção do leitor, que por vez foi bastante arrastada.

A obra faz diversas críticas e conta a história de José Gomes de forma vívida e muito realista - Távora era conhecido por repudiar o idealismo na literatura, de forma que essa reprovação está bastante presente em neste livro.

Absorvi duas coisas muito intensas desse livro: a primeira é o poder que o amor pode exercer sobre alguém - a forma como José Gomes se arrependeu e no último instante mudou por sua amada, Luisinha. A outra é o perdão da comunidade para o Cabeleira, que compreendia que o verdadeiro criminoso era Joaquim, aquele que maculou o coração benevolente de José Gomes, e que se não fosse pelos maus ensinamentos do pai, José teria sido um homem de coração bom, o completo oposto do que realmente acabou por se tornar.

Recomendo este livro para aqueles que se interessam em clássicos da literatura brasileira, para leitores que se interessam por obras do norte ou até mesmo nordestinos que estejam dispostos a ler esta obra que tanto engradece sua região. E, claro, também recomendo a quem, assim como Franklin Távora, detesta o idealismo de José de Alencar.
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Clio0 25/07/2022

O Cabeleira, apesar de ser uma obra do Romantismo, escapa para algo como um romance regionalista em que a ornamentação, a formação descritiva serve para chocar o leitor com a força dos momentos narrados. Não é para dizer que haja cenas explícitas ou vocabulário carregado, pelo contrário, a ideia é emocionar e chocar o leitor com a crueza da vida dos personagens e suas tragédias.

A crítica de Távora não poupa governo, religião ou mesmo a população. Tem-se a noção pela carência e ignorância que a marginalização dos personagens poderia ter sido evitada se aquela população pudesse ter tido alguma assistência.

Cabeleira não é o típico personagem principal, pois é o antagonista e suas crueldades - que afetam sua família e sua namorada - não são esquecidas ou perdoadas, independentemente de seu remorso.

É uma boa história que se tivesse recebido um pouco mais de desenvolvimento, poderia facilmente competir com outros clássicos brasileiros que retratam o período posterior ao retratado, o cangaço.
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maria 16/04/2022

amei, um perfeito equilíbrio entre ação e drama
chorei igual neném, mas recomendo muito.
vc vai amar e odiar o cabeleira ao mesmo tempo
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Giovana Varotti 19/02/2022

Fim impecável
Esse é um dos livros favoritos do meu pai e por esse motivo quando ele me deu de presente não consegui dizer não.
Assim como todo livro nacional antigo a linguagem é meio complicada e o autor faz questão de dar contextos históricos muito específicos (pelo menos pra mim) sobre Recife, Pernambuco, a era do engenho e confesso que fiquei meio ???
O livro é basicamente sobre o cangaço e tem muitaaa violência. Sério. Do nada tem gente morrendo aos montes por zero motivos. Consegui me apegar aos personagens, apesar de achar a Luisinha bem dramática, como se coisas ruins só acontecessem com ela.
Encerrando, não esperava pela mudança de vida do final e a reflexão do ator sobre AQUELE TIPO de punição foi lindo demais pra mim.
Gostei e achei bem válido para a época que foi escrito, mas para os dias atuais não é nada demais. Bom.
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Igor B 03/02/2022

Procurando lá fora o que havia aqui dentro
Tal como ocorre com boa parte da literatura romântica nacional, foi a manifestação da influência estrangeira que me levou ao romance de Távora, assim como a literatura europeia influenciou os românticos e naturalistas no Brasil. Após a leitura de "Meridiano de Sangue", de McCarthy, sobre as tensões entre americanos, mexicanos e indígenas na fronteira entre Estados Unidos e México, comecei a buscar equivalentes nacionais desta literatura de fronteiras, crimes, regiões, "sertões".

"O Cabeleira", nesse sentido, é uma das mais interessantes portas de entrada para autores posteriores, como Graciliano, José Lins do Rego, Suassuna, Queiroz, além do próprio: João Guimarães Rosa e seu "Grande Sertão: Veredas".
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Geisa 28/01/2022

Literatura do Norte
Visionário, Franklin Távora opõe-se em posicionamento e estilo ao contemporâneo José de Alencar e lança em escrita uma literatura permeada na vida do Norte brasileiro.
Apesar de figurar entre os grandes nomes da literatura nacional, é precursor de grandiosos nomes do que viria ser a Literatura do Norte, como Ariano Suassuna, Rachel de Queiroz, dentre outros.
Ler Cabeleira é como mergulhar no sertão nordestino. Não há sertanejo que não se identifique!
Pela continuidade de uma literatura do Norte!
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Betânia 27/11/2021

O cabeleira
A mensagem final do autor causa reflexão sobre problemas sociais e questões ainda tão atuais. Em um livro de excelente qualidade, a história do personagem principal e sua evolução é um triste espetáculo, cheia de complexidade e crueldade. Muito bom!
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Alessandro117 07/08/2021

Um retrato para o presente.
A princípio não consegui ter empatia, isso até o final do livro. Mas toda a história tem propósito para a mensagem que o autor quer transmitir para os leitores.
Enquanto os ricos matam pela riqueza, promovem guerras, batalhas e destruição, exploram, os mais pobres morrem em nome de uma guerra que não existe, em nome de uma ideologia podre.
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profuilma 20/07/2021

O livro, publicado em 1876, não é pura ficção, pois retrata a vida de José Gomes, cujo pai Joaquim Gomes levou ao mundo da crueldade e da criminalidade desde muito pequeno.
A história aconteceu nos anos de 1770, em Pernambuco e foi contada por meio das trovas populares para as outras gerações.
O bando de Cabeleira, junto com Joaquim e seu comparsa Teodósio saqueavam, torturavam e matavam a população pobre. Até que um dia resolveram atacar a Vila do Recife e o governo para não ficar desmoralizado decidiu prendê-los.
Nesse mesmo período, o Cabeleira reencontrou Luizinha que era sua amiga de infância e o amor fez florescer a bondade novamente em seu coração. Mas, como apagar as crueldades praticadas por Cabeleira ?
A população ficou confusa, pois o garoto que foi levado ao crime pelo próprio pai poderia ser considerado culpado?
E o amor entre Cabeleira e Luizinha conseguiria vencer?
Vale lembrar que é um romance da escola literária conhecida como ROMANTISMO.
" (...) o responsável de males semelhantes não será primeiro que todos a sociedade que não cumpre o dever de difundir a instrução, fonte da moral, e de organizar o trabalho, fonte da riqueza?"
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