Resenhas - A floresta dos suicidas

Renata.Reis 30/01/2018

A historia é boa, no entanto, mirabolante
Meu primeiro livro do Jeremy Bates. Eu não recomendaria esse livro para quem tem tendencias suicidas, ou uma pessoa depressiva. Porque a narrativa é bastante niilista. Só de existir uma floresta dos suicidas, Aokigahara, já é algo totalmente mórbido.

Eu estava lendo sem criar expectativas alguma. Eu não cansei com a leitura. Eu achei interessante a seguinte questão: eles estão perdidos em AOKIGAHARA, e o que irão fazer sem comida? será que existem fantasmas, será que alguém será tentado pelo espírito do suicídio?. Eu fiquei interessada na narrativa o tempo inteiro tentando desvendar o que de fato iria acontecer.

No entanto, eu achei o desfecho da historia mirabolante demais, até ri um pouco, apesar de trágico.

Minha nota é 3,5

Mas sim, me diverti lendo. Acho que valeu a pena. =)

@ale_raposo 05/01/2018

Surpreendente...e ruim!
Tinha tudo para ser um dos melhores thrillers lidos em 2017.História criativa,assustadora,bem pensada.Mas o final foi muito fraco,fraco a vida toda!!!A lenda da floresta poderia ter sido mais explorada,próximo do fim o autor transforma a história numa grande bobagem!Quando o mistério é revelado,você pensa:MAS É O QUÊ?Eu não tô lendo isso,não pode ser...
Fora o tempo que o autor gasta nos mostrando o quanto os jovens estão sofrendo na floresta!Ai,que saco!
Fui legal e dei estrelas...mas na verdade,o autor que deveria me dar estrelas só por ter lido!

Esdras 29/12/2017

( `. `)_-- Fraco!
Começo dizendo que essa capa é muito bonita e que esse título me chamou a atenção logo de cara.

A história se baseia num grupo de amigos que tem a intenção de escalar o Monti Fuji e, chegando próximo, encontram mais pessoas, aparentemente, com o mesmo ‘objetivo’.
O que acontece é que um imprevisto climático impede que eles iniciem o trajeto.
Como alternativa, decidem acampar numa floresta ali perto e seguir com o plano no dia seguinte.

A floresta, chamada de ‘Aokigahara’ é popularmente conhecida pelo lugar onde os japoneses, entre outros visitantes, escolhem para se suicidar.
O impacto da informação logo foi substituído pela curiosidade e toda a galera topou de acampar lá.

(Essa floresta realmente existe e é um dos pontos turísticos mais populares do Japão. Eu não sabia!!!!)

Bom, aí está.
O autor usou como pano de fundo um lugar real e bastante intrigante a assustador.
Tendo assim, em mãos, a faca e o queijo para desenvolver uma história igualmente assustadora.
Mas o quê que acontece...

Logo de cara já tive um problema com os personagens.
São adultos, dois deles são até professores e tals.
Mas não são maduros! São inconstantes!
Os diálogos e as atitudes divergem completamente com a idade.
Não conseguia ver ali alguém com mais de 15 anos.
A maneira como se dirigem uns aos outros com ‘alegria’ ou ‘raiva’ é besta.
Birras e joguinhos de ciúme em meio a um grande problema é patético!
Não me apeguei a nenhum deles e, falando de história pessoal, só me comovi com a da Nina

A narrativa é outro problema.
É monótona. Repetitiva.
Tudo bem que eles estão perdidos, mas...putz!
Demora quase duzentas páginas para acontecer o “suicídio” citado na premissa do livro. E a cena é tão mal contada que não senti nenhuma emoção.

Bom, a partir daí, que já é mais da metade do livro, o ritmo melhora um pouco.
Mesmo assim, tudo que acontece soa muito forçado, fazendo até com que o clima sinistro da floresta perca seu encanto em meio as discussões bestas entre os personagens.

Claro, fiquei curioso pelo que realmente estava acontecendo. Porque fica claro que tem uma coisa diferente em ação.
Até aí tudo bem. Porque usar o lugar e usar a fama já ia ser demais para o autor.
Mas, olha, agora eu realmente queria que todo mundo ali apenas cometesse suicídio e me economizasse umas 100 páginas.

As coisas seguem um rumo bizarro com acontecimentos meio sem sentido e transformando coisas medonhas em cômicas.
O autor inclui lendas japonesas bem curiosas, mas tudo que esses personagens ruins fazem é ofuscar isso. Jesus! RS.
A explicação para tudo foi um grande banho de água fria, assim como o final tão surreal.
Esperei que o epílogo trouxesse algo bem trágico, pra compensar, mas também não rolou. RS.

Uma coisa é certa: estou fascinado pela história dessa floresta e vou pesquisar muito a respeito. Fui!