Araruama

Araruama Ian Fraser




Resenhas - Araruama


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Camila(Aetria) 17/06/2020

Araruama e meu Turunã
Bati um papo lindeza demais sobre o livro lá no Multiverso X, então ao invés de escrever por aqui o papo, recomendo que corram lá no site pra ouvir. Ta amarradinho e tem opiniões do livro todo (com spoilers) e com pessoas lindezas demais. :)

Livrão.

https://www.multiversox.com.br/2020/06/clubedomultiverso04.html
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Bruna 20/02/2024

Não é pra mim mas pode ser para você!
Não consegui me imergir muito nesse livro apesar de ter alguns personagens muito cativantes. Me liguei bastante ao personagem Obiru e por mim leria um livro inteirinho pelo ponto de vista desse menino que merecia algo melhor na vida (ele conseguiu até me tirar umas lágrimas). Fiquei triste e me mordendo de raiva pelo modo em que os capanemas eram tratados mas além disso? Para mim tanto faz.

No começo tem muitos termos indigenas sem explicação que me fez quase abandonar de tão confusa que eu estava, mas segui firme, forte e na vibe apenas (no final do livro tem um glossario mas nem ferrando vou ficar indo e voltando durante a leitura). Após uns 2 ou 3 capitulos já da de entender os termos pelo contexto.

O livro é basicamente uma montagem do pódio onde a peça ainda irá acontecer. Apresentação de personagens, contexto histórico e religião mas a ação e aventura acontecerá mesmo é na sequencia.

Esse livro tem uma proposta muito inovadora e BOA, achei incrivel a ideia de que cada criança já saiba desde cedo a duração de sua vida. Melhor ainda é que foi baseado nos povos indigenas da America Latina... Fiquei triste de verdade que não foi uma leitura pra mim.
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Adams Pinto 20/01/2018

Uma fantasia que transpira poesia
Araruama é um item especial como o Eçapira citado em suas páginas. Uma jornada fantástica - leve, minuciosa, enigmática -, e que traz consigo um grupo ímpar de protagonistas.
Existe um estranhamento inicial com os diversos termos indígenas, mas logo este é absorvido no meio da imersão da história.
Que Ian Fraser ainda tenha muitos motirõ pela frente e que nos entregue logo a sequência!
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Mariana B 08/01/2018

Araruama e um mundo que foi, que é e que poderia ser
Araruama - O livro das sementes foi aquele livro que me encantou logo de cara quando vi a sinopse e soube da campanha no Cartase. Foi bem na época que procurava mais livros nacionais para ler e reclamava da falta de histórias com uma perspectiva mais “nacional”. Estava cansada de ver histórias baseadas em lendas da Europa; são legais, mas eu queria mergulhar em outros tempos e outras culturas.

Tenho um grande problema de criar expectativa sobre livros/séries/filmes. A espera é tanta que costumo me decepcionar. Mas não Araruama. Peguei meu livro e fui devorando e tive que ir diminuindo o ritmo porque não queria que a história acabasse logo. Lá pro meio do livro eu já estava como falamos aqui no nordeste “injuriada” (e acredito que o Ian Fraser como nordestino irá entender rs), pois o livro iria terminar e eu não teria logo a continuação. Um dos motivos que evito ler séries. Sou ansiosa meu povo, não façam isso comigo rs

Inicialmente o livro é um tanto difícil de ler devido aos nomes indígenas que não estamos acostumados, mas aos poucos vamos acostumando e tudo fica mais fluído.

Motirõ. Aman paba. A cor da sua luz. As características dos povos onde a oralidade está incrustada dentro deles, fazendo parte de quem são, está lá. Quando a gente lê histórias escritas assim, parece que estamos sentados ao redor da fogueira, reunidos, se pintando e pintando paredes.

Temos um mapa descolonial que caracteriza a Ibi. Descolonial também é a sensação provocada de que nomes são importantes. Eles podem construir e destruir mundos.

O legal de “Araruama” é que já vimos uma história assim diversas vezes; Temos nossos heróis e heroínas, vilões e o fim do ou de um mundo. Mas é como a história é contada que faz o diferencial.

A escrita do Ian Fraser é muito boa. Ele é aquele autor que você lê pensando: esse sabe o que está fazendo. Vi que esse não é seu primeiro livro. Fiquei curiosa para ler os outros.

Recomendo para todas as pessoas que queiram se aventurar por um mundo que foi, que é e que poderia ser. Em algum momento do tempo de Monâ, mãe do tempo e de todas as coisas.


site: https://www.instagram.com/maribia_s/
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Laura.Guedes 26/12/2017

Que pena que acabei de ler! Quero mais!!! 😩
Eu li tão devagarzinho pra esse momento não chegar!! Hahahhaha agora só me falta esperar pelo Turumã! Um dos melhores que li esse ano certeza que ele vai alcançar longas distâncias. A história vai ficando melhor e melhor ao longo do livro. Uma saga fantástica, um universo inteiro, personagens cativantes, experiências novas, palavras, culturas... cheio de mensagens lindas que passam como quem não quer nada deixando o gostinho de sabedoria nas páginas. Infelizmente acabou, mas pode contar comigo para ler tantos quantos forem escritos da saga de Araruama! #amei #recomendo #araruama ❤️
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Leituras do Sam 25/12/2017

Fantasia Indígena
De primeira, quero parabenizar ao Ian Fraser pela inspiração e por ter conduzido a história tão bem.
Dito isso, Araruama nos apresenta uma fantasia não europeizada e sim muito latinizada, mas com tudo que uma boa fantasia tem que ter, animais falantes, guerras, crianças em aventuras físicas, emocionais e de alto-conhecimento, e claro magia e tudo isso com os mitos e folclore que conhecemos melhor.
Fraser criou personagens muito cativantes (meus favoritos são Apoema e Eçai, mas me apaixonei por Obiru e Concha) e nos faz torcer por eles a cada momento.
Araruama é um mergulho no universo indígena e essa é a maior novidade do livro/saga e é um feito muito bem-vindo.
Claro que o livro tem problemas, mas que não comprometem a história, só dificultam um pouco o entendimento, postarei alguns:
Como tem muitos nomes, mitos que não conhecemos, deveria ter usado outra estratégia para explicar e não simplesmente colocar um clossário no fim do livro.
Em muitas partes a mistura de histórias é tanta que me perdi, mesmo lendo com toda a atenção.
Frases repetidas quase que na mesma página.
E por fim, acredito que faltou explorar mais a tensão criada por um acontecimento importante, mas que não teve a atenção devida.
Como será uma série, tenho certeza que a trama vai ser ampliada, melhor destrinchar e a literatura fantástica do Brasil irá ganhar (já ganhou) muito com a história de Araruama.

@leiturasdosamm
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Vinícius 22/12/2017

Melhor livro nacional que li em 2017
Preciso parabenizar e agradecer ao autor, Ian Fraser, pelo Excelente livro que acabei de ler. Araruama é uma obra fantástica que merece continuações e expansões: por favor, não pare.

Fiquei muito admirado com o resultado da pesquisa e o respeito com que o autor trata do tema (e também o respeito com o leitor, a partir do seu estilo narrativo, que achei bem ímpar, ao melhor estilo dos contos indígenas).

Aponto apenas dois aspectos negativos para a história, sendo que ambos são mais pessoais do que técnicos. Primeiramente, alguns nomes são muito difíceis de se pronunciar/ler, sendo que muitas vezes eu simplesmente os ignorava, mas entendo perfeitamente a necessidade de sejam colocados ali, pois trazem uma carga significativa sobre a região em que o personagem ocupa no mapa.

O outro ponto é que, para um livro com tantas informações e personagens primários (são 4 ou 5 pontos de vistas diferentes), o número reduzido de páginas me deixou com um aperto no coração. Não é simplesmente um gostinho de quero mais (que, aliás, existe exatamente esse efeito), mas também a sensação de que mais coisa poderia ter sido contada antes que o livro pudesse dar a primeira história por encerrada (embora o ponto exato onde o final acaba tenha tudo a ver com o título de "livro das sementes", uma vez que o próximo será o "livro das raízes).

Enfim, recomendo a todos que deem uma chance a esta ótima história, bem narrada, bem construída e pesquisada. Será uma viagem que deixará sua mente e sua boca com as palavras que, sem sabermos, já conhecemos e que existem em nosso cotidiano, mas que não são originalmente portuguesas.
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Ricardo Brandes 18/12/2017

Uma das maiores surpresas da literatura nacional em 2017!

Uma das maiores surpresas da literatura nacional em 2017, Araruama: o livro das sementes, de Ian Fraser, já nasceu grandioso: lançado no Catarse, o financiamento coletivo do livro foi um enorme sucesso, já na pré-venda.
A literatura indígena e toda mítica fantasia da obra traz uma qualidade tão bela e presente, que o leitor é transportado, já nas primeiras páginas, para o universo mágico de Araruama. Seus personagens, intensos e marcantes, os acontecimentos e surpresas dão o ar da graça neste obra tão bem escrita, que merece todos os elogios.
Fiquei realmente surpreso a cada página, com a intensidade desta obra de Ian Fraser. Que escrita cinematográfica, e quantas emoções! Araruama conquistou meu coração de leitor, e pude me sentir imerso na floresta, junto com os indígenas, sentindo seus dramas, alegrias e dilemas.
Para quem sentir dificuldades com os nomes, expressões e toda cultura indígena, o livro traz, ao seu final, um importante dicionário de termos. Muito útil! E, é claro, um mapa bem bacana dos locais citados no livro, para que o leitor possa se situar no universo da obra.
Um livro caprichado em todos os seus aspectos, desde a diagramação, montagem de capa, belíssimas ilustrações de Paulo Torinno, em uma grande obra da Editora Moinhos.
Para quem curte fantasia, literatura indígena, romance e fantasia, esta é a obra! Super recomendo!
Ah, este é o primeiro volume da trilogia de Araruama. Aguardem novidades!
Por RicBrandes
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Acad. Literária 02/01/2020

Uma leitura desafiadora
Araruama é uma série de fantasia nacional baseada na cultura e mitologia indígena. Até o momento estão previsto cinco volumes, com dois já publicados por financiamento no Catarse. Nesse universo criado por Ian Fraser, logo no nascimento, os bebês passam pelo ritual do Aman Paba, que vai determinar quantos motirõs cada um vai viver naturalmente e baseado nisso é definido o seu lugar e função na tribo até que seus amanhãs cheguem ao fim.

Em "O livro das sementes", primeiro volume da série, logo de início, o autor nos apresenta lindamente a gênese desse mundo, além disso, vamos acompanhar alguns jovens de tribos diferentes, - Apoema, Batarra Cotuba, Kaluanã, Eçaí, Izel, Concha e Obiru - desde o seus nascimentos até o momento em que alguns partirão para o ritual do Turunã, de onde podem nunca mais voltar. Seus destinos já estão predefinidos, mas isso não quer dizer que eles se encaixem perfeitamente na função que lhes foi dada ao nascer, alguns com dons e ideias que ultrapassam seu lugar na tribo e suas particularidades e diferenças podem mudar tudo que já era conhecido. Você irá encontrar vários seres fantásticos, todos inspirados nas culturas e mitologias dos povos sul e mesoamericanos como Boitatá, Curupira, Caipora, Saci, Aráybaca, Taturanaruxu, Iarateguba, entre outros.

O principal motivo que me atraiu para ler Araruama e ajudar no financiamento coletivo do livro foi por se tratar de uma temática rica e pouco utilizada na nossa literatura. Existem muitas obras de fantasia legais por aí, mas nem todas tão originais quanto essa. É uma leitura desafiadora, no sentido de que existem expressões, armas, rituais, tribos, epônimos, seres fantásticos e ainda personagens com nomes bem diferentes. Isso tudo dificultou um pouco o meu entendimento da leitura. Com o tempo, alguns significados eu compreendi, mas outros tive que recorrer ao glossário que existe no final do livro.

Mesmo lendo a sinopse, não sabia o que esperar dessa história e fiquei surpresa com a crueldade e violência de algumas cenas que os jovens mitanguarinís protagonizam e com a frieza de algumas tradições. As crianças são carismáticas, mas a minha personagem favorita é a Apoema e estou na expectativa de que ela realizará grandes feitos nos próximos volumes da série.

Um narrador onisciente nos conta essa história em terceira pessoa, intercalando as crianças e seus crescimentos nas diferentes tribos e no final de cada capítulo nos dá um pequeno spoiler do que está por vir, o que só aumenta a nossa curiosidade em saber o que e como vai acontecer. São muitos personagens apresentados nas poucas duzentas e onze páginas, o que não deixa muito tempo para se aprofundar em todos eles, mas ainda são apenas crianças e terão grandes desafios e descobertas pela frente que vão definir suas personalidades. O livro tem páginas amareladas e a fonte tem um ótimo tamanho para leitura. As ilustrações ajudam a impulsionar a nossa imaginação para a imersão no universo de Araruama.

Ian Fraser nasceu em Salvador, Bahia, no ano de 1983. Formado em Cinema & Vídeo e fundador do Teclado Disléxico, seu primeiro romance, O Sangue é Agreste, venceu o prêmio Jovem Autor Inédito pelo Selo João Ubaldo Ribeiro. O romance, um faroeste brasiliense repleto de experimentalismo formal, é o primeiro capítulo na trilogia Os Livros do Sertão. Ian Fraser também escreveu e produziu a peça A Máquina Que Dobra o Nada, sucesso de crítica e vencedor do Prêmio Braskem de Teatro, a maior premiação do teatro baiano, na categoria Melhor Espetáculo Infantojuvenil. Leitor de J. R. R. Tolkien e Gabriel García Márquez, Ian Fraser quis criar a sua própria fantasia inspirado nesses grandes autores reimaginando a América do Sul e inserindo elementos mitológicos das culturas mesoamericanas e pré-cabralinos. Araruama foi um livro lançado através do financiamento coletivo do Catarse, e que ultrapassou a meta inicial estipulada devido a várias pessoas apostaram no autor e na fantasia nacional.

A obra não se restringe somente ao livro e ao optar pelo financiamento, você pode optar por marcadores de páginas, poster, ecobag, calendário, aventura de RPG, contos, guia do universo de Araruama e muito mais. O livro das sementes é um grande prólogo e uma promessa de uma grande aventura que está por vir e mesmo com a dificuldade no decorrer na leitura, vale muito conhecer.

Resenha originalmente postada no Academia Literária DF

site: http://www.academialiterariadf.com.br/2019/03/resenha-araruama-o-livro-das-sementes.html
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Carol Vidal 15/09/2019

Poético
A prosa do autor já me pegou nas primeiras páginas e me conduziu durante toda a narrativa. Tive a impressão de que estava sentada em volta de uma fogueira ouvindo histórias fascinantes. Os personagens são muito interessantes e esse primeiro livro funciona muito bem como apresentação do cenário e prepara para o que vem a seguir com o segundo livro. Fico feliz em ver a literatura nacional apresentando obras de tanta qualidade e lirismo!
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Marcos 16/04/2019

Araruama - o livro das sementes
Uma nova saga de fantasia brasileira... Conheceremos aqui, uma terra habitada por várias tribos indígenas, seus deuses, suas criaturas lendárias e seus costumes surpreendentes.

Monâ, a deusa do tempo e do mundo humano criou essa terra, a Ibi ( a mais bela criação), uma entidade disputada por seus irmãos deuses, Aram (deus do dia e do calor) e Airequecê (deusa da noite e do frio)...

A partir dessa criação cósmica, vivenciarmos todas as aventuras e descobriremos todos mitos que envolvem as tribos que compõem essa terra.

Araruama é uma saga que ainda está em andamento, sendo desenvolvida com muito cuidado e prazer (minha percepção após a leitura deste primeiro livro). A obra é tão genial e envolvente que merece sim! Ser prestigiada por todos os amantes de leitura.
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Kássio 29/03/2019

É bom demaaais .
A segunda metade do livro eu devorei em três dias porque não dava pra parar!
A escrita do Ian é primorosa, ele construiu um universo fascinante, complexo e muito envolvente.
Agora não sei o que faço: se ja leio o segundo livro porque estou curioso pela continuidade da história ou se espero lançar o terceiro, porque ja sei que se terminar o segundo agora serão meses de aflição até o próximo ser lançado. Hahaha
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Ramon 09/03/2019

Sem igual.
É muito bom acompanhar os personagens e ser levado para uma cultura não urbana. A princípio, é um pouco difícil acompanhar os nomes indígenas, mas existe um glossário no fim do livro. Eu que demorei pra achar rsrsrs'
Araruama é interessante, os personagens também. E começarei a ler a continuação o mais rápido possível.
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gabssss 20/09/2021

quero mais fantasias brasileiras
muito orgulho de ver uma saga fantástica baseada na cultura indígena. achei muito perspicaz e louvável além de ser muito sensível.
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Julio.Jose 18/03/2024

Fantasia e mitologia indígena pré-colombiana
Para os amantes de livros de fantasia, Araruama apresenta uma proposta muito legal de um mundo mágico na América e um sistema de castas que está presente nas 7 tribos.

A mitologia indígena é muito rica, bela e poética e merece cada vez mais obras como essa. Recomendo!
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