Memórias da infância em que eu morri

Memórias da infância em que eu morri Hugo Pascottini Pernet




Resenhas - Memórias da infância em que eu morri


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Polly 17/03/2019

Memórias da Infância em que eu Morri: mais um nacional incrível (#075)
Memórias da Infância em que eu Morri é o primeiro volume da trilogia do autor nacional @hugopascottinipernet, que, já posso dizer, está entre um dos melhores livros lidos de 2019.

Narrado em primeira pessoa, o livro nos conta a história de um garoto chamado Hugo, que, após se mudar com sua família para uma casa maravilhosa e afastada da loucura urbana, descobre uma grave doença por causa de uma queda na piscina. Que doença é essa? Esta é uma das coisas que temos que ir descobrindo durante a leitura, contá-la só estragaria a experiência.

Aliás, Memórias da Infância em que eu Morri é um livro de camadas, cheio de mistérios e emoções. Se, por um momento, ele faz você pensar que sabe sobre o que ele realmente dialoga, no outro, porém, o autor vai lá e descontrói tudo o que você havia imaginado, e é assim até o seu final (até a última página mesmo!).

Hugo faz parte de uma família bastante católica e a questão da fé é um dos principais temas do livro. O menino, apesar de tão pequeno, já tem suas indagações sobre a religiosidade, e sua relação com a divindade não é tão pacífica e devota quanto a dos seus pais.

E, por falar nos pais, a relação deles com a doença do garoto é também outro tema bastante explorado no livro. Cada um deles, pai e mãe, vai reagir de uma maneira diferente. O livro apresenta ainda alguns toques de – se assim podemos chamar, já que isto depende muito da interpretação que o leitor queira dar – fantasia, arrisco até em falar em realismo mágico. E, como bônus, a história ainda pode despertar a curiosidade de descobrir a obra de Fernando Pessoa, já que o Hugo é apaixonado pelo poeta.

Uma coisa legal do livro é que ele surgiu da experiência pessoal do autor, que transformou sua própria vivência com algumas pitadas de coisa imaginada em literatura e arte (e isso é show, porque me perguntei, durante toda a leitura, o que tinha acontecido de fato e o que era apenas “licença poética”), revivendo um momento de sofrimento de uma forma sensível e cheia de poesia.

Ler Memórias da Infância em que eu Morri me provocou os mais variados sentimentos: angústia, aflição, surpresa, ternura. Hugo nos faz sentir o que ele sente e nos prende em sua narrativa infantil, sem deixar de ser complexa. É aquele tipo de livro que faz você precisar de alguém para debater sobre ele quando o termina, sabe? Com certeza, o Pasconttini é um autor nacional para indicar para todo mundo! E já espero pelos próximos da série!

site: https://madrugadaliterarialerevida.blogspot.com/2019/03/memorias-da-infancia-em-que-morri-mais.html
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Taize @viagemliteral 17/02/2019

Muito emocionante
Hugo é uma criança muito ativa. Ficar parado não é um dos seus fortes, a não ser que seja pra ler os poemas de Fernando Pessoa, seu autor preferido, esse que foi apresentado ao menino logo muito cedo por sua mãe.
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De família muito religiosa, Hugo não entendia porque tinha que rezar aquele terço todos os dias, poderiam gravar todas aquelas "Ave Marias" e colocar no repeat, seria muito mais prático e rápido, e ele e sua mãe poderiam ir ler os poemas que com tanta ansiedade esperou o dia inteiro.
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Certo dia, ao descobrir um pequeno caroço nas costelas e passar por alguns exames, tudo muda na vida do garotinho. Ele passa a frequentar muito mais o hospital, deixa de frequentar a escola, e não sabia porque razão, naquele momento sua mãe vivia reclusa no próprio quarto, exatamente quando ele mais precisava de seu carinho.
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"Mas nossos encontros literários foram abolidos da sua agenda desde aquele maldito dia em que papai chegou pálido, como se tivesse visto o Gasparzinho, com a pasta do exame do laboratório médico."
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Com a intenção de conversar com sua mãe, ele decide que seria mais fácil escrever num diário todos os dias. Quando seu corpo já não conseguia mais encontrar forças para escrever, Hugo passou a gravar fitas cassete destinadas a sua querida mãe.
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"Por que você não faz assim?, Inventa que a minha doença não pode me fazer mal algum, e voltamos a viver nossa realidade."
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?? De forma extremamente simples e cativante, o autor nos apresenta alguns problemas do cotidiano: o câncer, a depressão, bullying e religião, tudo isso narrado em primeira pessoa por uma criança, tornando a obra ainda mais sensível. Foi uma leitura muito rápida, apesar de ser um livro curto, tem uma história muito real por trás daquelas palavras.
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Ari 26/11/2018

Memórias da infância em que morri
COMO UMA DOENÇA PODE MUDAR A VIDA DE UMA PESSOA?
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Essa, foi uma pergunta feita, pelo personagem Hugo, um garotinho de noves anos que tem sua vida traçada pelo destino.
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O autor desse livro Hugo pascottine Pernet , traz uma história que fala de um garoto de nove anos, que tem sua vida completamente mudada em instantes.
No início da leitura eu já estava muito curiosa. São muitos acontecimentos. Aos poucos o autor vai descrevendo em detalhes, e ao ler você vai embarcando nessa emocionante história.
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ODIÁRIO

Tudo isso começou depois de um acidente na piscina.
Foi onde o garoto começou a escrever sobre sua vida, registrando em um diário e em um gravador. Hugo tem sonhos, ele Sonha em poder ser um poeta, apaixonado por livros de poesia Só que muita coisa acontece, a mudança de comportamento de sua mãe, dias depois do acidente após os resultados dos exames ela se tranca dentro do quarto tornando sua vida isolada, entrando em estado de depressão por não suportar a doença do seu filho, um Câncer doença terminal em um pobre garoto, que tinha uma vida normal, e agora tem que ser forte pra enfrentar tudo isso. Hugo vive momentos reais e imaginários, talvez pelo efeito do tratamento, passa a conviver em alguns momentos fora da realidade.

?

??? Esse livro conta uma dura realidade, não é fácil lidar com uma doença tão lastimável, que machuca na alma marcando a vida de uma pessoa com dores e sofrimento, não é fácil ainda mais se tratando de uma criança. Enterrando uma infância que poderia ser diferente. O final dessa história é surpreendente, o autor está de parabéns!
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Miih @girafinhaliteraria 16/11/2018

Obra encantadora ♥
Sabe aquelas leituras que te abraçam, e te fazem sentir um turbilhão de sentimentos? A vontade mesmo é pegar o protagonista no colo e cuidar! A ligação que senti aqui, com a trama e com o personagem foi incrível. Amo livros protagonizados por crianças, foi uma leitura que falou comigo, trouxe uma mensagem e me fez ver as coisas sob outra perspectiva.
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Hugo é um garotinho extraordinário, de uma maturidade incrível, mas que só quer ser uma criança como qualquer outra. As coisas começam a mudar quando ele passar a viver em outra casa junto de sua família. Discussões, seguidas de uma enormidade de atitudes estranhas, como choros e rezas, levam o personagem a concluir que há algo muito estranho está acontecendo.
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Fiquei muito apreensiva no decorrer da leitura, as coisas vão sendo reveladas aos poucos. Muitas vezes durante a leitura julguei erroneamente a postura da mãe, e outros fatos que aconteciam, mas comecei a entender as coisas e por mais que seja difícil aceitar, é compreensível. Isso foi um ponto que devo ressaltar, o autor nos deixa com aquela bagagem de sentimentos. Não quero falar muito da história, porque minha surpresa é desde as primeiras páginas, sério, não dá para parar mais.
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Mergulhar na trama faz o leitor repensar, e tentar mensurar o quanto estamos nos dedicamos a quem amamos. A escrita do autor é simples, direta e intensa. Coisas que @girafinhaliteraria vem me proporcionando é conhecer trabalhos tão incríveis como este, recomendo muito essa leitura! Foi um dos melhores livros que já li este ano. Com certeza é uma obra que vale a pena ser lida e que te encantará logo nas primeiras páginas.

site: https://www.instagram.com/girafinhaliteraria
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blognotavelazevedo 27/06/2018

AMEI
O livro relata a história de uma família que ao sair de seu minúsculo apartamento e se mudar para imenso condomínio passa uma situação que muda completamente sua rotina de vida.
O pequeno Hugo, de apenas 9 anos, quando se vê passando uma situação difícil e sem entender o afastamento repentino de sua mãe, começa escrever em seu caderninho azul de pautas azuis um diário na intenção de que sua mãe visse, porém, sem sucesso ele decide gravar fitas relatando cada momento de sua vida para que, mesmo de maneira fria, ainda pudesse manter contato com sua mãe.
- É um livro que te mantém preso do início ao fim, cada página é um suspiro diferente.
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Fábbio (@omeninoquele) 15/05/2018

Muito Bom!
"Os adultos são muito estranhos: acreditam no que inventam. Pior, inventam qualquer coisa em que precisam acreditar."
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Quando a família de Hugo muda-se para uma nova casa, maior do que o antigo apartamento em que moravam, era a chance deles terem uma nova vida, mesmo que afastada um pouco da cidade. Nessa casa os meninos teriam espaço e isso serial sinal de uma vida melhor.
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Pouco tempo depois, Hugo, o filho mais novo é acometido por uma doença que a princípio ninguém sabia do que se tratava, e agora entre as constantes visitas ao médico as coisas na casa dessa família começaram a mudar.
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A família é muito religiosa, e se apegaram cada vez mais a religião nesse momento difícil. Eles não entendem o que há de errado com Hugo de apenas nove anos, que era saudável, alegre e que ama os livros poéticos de Fernando Pessoa, para que de uma hora pra outra ele esteja doente.
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Sua mãe entra em depressão e agora evita contato com o filho e passa a se isolar constantemente dentro do quarto.
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Se sentindo abandonado numa hora tão difícil Hugo começa a escrever num diário azul sua rotina e tudo que se passa com ele de agora em diante, mas logo abandona o diário e passa a gravar fitas cassetes para sua mãe.
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Tão novinho e já com uma grande batalha travada contra o câncer, que descobrira mais tarde, a sua rotina passa a ser bem difícil e entre uma quimioterapia e outra e os efeitos da doença, vemos um relato de um menino acima de tudo forte e que tem esperanças de virar o jogo no final.
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Misturando ficção com autobiografia, nos deparamos com um livro de uma leitura rápida e fácil, com mensagens importantes e emocionantes sobre preconceito, fanatismo religioso, superação e família.
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Como o título diz, esse é um livro de memórias mas nós leitores não sabemos se o relato de Hugo é uma mistura de verdades ou coisas ficcionais, mas digo que vale super a pena conhecer!
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O livro encontra-se disponível em e-book pela Amazon e logo logo saí fisicamente pela editora Penalux.
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#memoriasdainfanciaemqueeumorri

site: https://www.instagram.com/p/Bi0A3GmnH0J/?taken-by=omeninoquele
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Unicornionaestante 17/04/2018

Livro emocionante e encantador
O livro me tocou principalmente por mostrar a sinceridade e a inocência de uma criança ao tratar de um tema tão complicado, desde o tratamento da doença, até a forma como ele passa a ser tratado e visto por outras pessoas.
Diversas vezes o protagonista questiona o fanatismo religioso dos pais, que pensam na religião como a melhor maneira de curar o filho.
É possível sentir a angústia do Hugo e de todos que o cercam, a tristeza de todos (principalmente da mãe) e a confusão de Hugo sobre o que está acontecendo é quase paupável.
Os questionamentos de Hugo também intrigam ao leitor e fazem com que passemos a refletir sobre diversos temas que muitas vezes sequer havia passado pelas nossas cabeças.
Esses pontos tornam o livro emocionante e em muitas partes faz com que o leitor se sinta até mesmo parte da leitura, de diversas maneiras é um livro maravilhoso, que mesmo tratando de um tema pesado, me fez lê-lo em 1 dia só por conta de sua narrativa envolvente e flúida.
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