O Homem Mais Perigoso Do País

O Homem Mais Perigoso Do País R. S. Rose




Resenhas - O Homem Mais Perigoso Do País


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Daniel432 27/11/2022

A História do Brasil Contada por um Americano
O fato da biografia de Filinto Müller, o homem mais perigoso do Brasil na primeira metade do século XX, ter sido escrita por um brasilianista americano diz muito sobre o quanto investimos em nossa cultura.

Digo isso pois esse tipo de livro não pode ser escrito sem uma grande pesquisa em bibliotecas e arquivos públicos e particulares além de entrevistas que exigem muito tempo e dedicação por parte do autor e nada disso é possível sem um suporte financeiro que permita ao autor manter-se durante esse período.

Filinto Müller e sua fama de violento não são novidades para mim pois já li alguns livros sobre a Ditadura Vargas e não é possível falar desse período sem falar de Filinto Müller. Entretanto, a leitura desse livro nos permite conhecer de fato quem foi Filinto Müller e como adquiriu a fama que fazia tremer seus adversários, pelo menos aqueles que sobreviveram.

Filinto, como toda pessoa poderosa que esteja envolvida em atividades pouco louváveis, manteve-se distante dessas atividades de modo a dificultar qualquer responsabilização e isso fico muito claro no livro.

Toda leitura é proveitosa e nesse livro descobri que a vida do biografado não se limitou ao governo de Getúlio Vargas, Filinto também teve participação destacada nos primeiros anos da ditadura militar iniciada em 1964, atuando como senador da Arena e morreu em um acidente (possuo um livro que trata desse acidente) que resultou em mudanças nas regras visando prevenir novos incidentes.

Não sabe como ele morreu?? Leia o livro e descubra!!
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Igor13 17/05/2021

Em Terra de Cego quem tem um Olho...
Incrível como nossa história é cheia de gente medíocre ligada ao poder.

Incrível como nossa história é cheia de gente medíocre ligada ao poder.

A biografia deixa a desejar em alguns aspectos, mas é o que se tem e traz informações de difícil acesso.

1) Dá pra perceber que deu trabalho levantar as informações trazidas. Filinto teve uma atuação profissional longa e se envolveu em muitos assuntos complexos, então é compreensível a dificuldade de cobrir toda sua vida pessoal/profissional com profundidade;

2) Livro foca mais na parte das torturas que foram executadas no Estado Novo que o livro de Lira Neto: "1930-1945: Do Governo Provisório à Ditadura do Estado Novo. O que foi um ganho;

3) Concordo com a autora que o sujeito não foi a pessoa mais perigosa do Brasil. Foi um (bom) burocrata/militar e (medíocre) político oportunista. Sim, ser político de situação durante uma ditadura é fácil. Fruto de uma criação e tempos que achavam normal violência e troca de favores. Nesse aspecto, Oswaldo Aranha foi um personagem iluminado. Aliás, preciso ler a biografia dele;

4) Sugiro a leitura deste livro após acabar os 3 volumes do Lira Neto sobre Getúlio Vargas, e outros livros entre 1954 e 1970.

5) Por fim, acho legal destacar como sempre houve pouco apreço por uma democracia ao estilo norte-americana. Só proforma mesmo. Obs: sejamos justos porque não foi (ou é) exclusividade nossa esse 'amor' a sistemas ditatoriais e pela força.
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cid 08/12/2019

Os homens e a história
Um livro bem mediano. Fala de datas e fatos com precisão. Mas, não é a biografia de alguém perigoso. Pouco se sabe do homem. Serviu a ditaduras e dizia gostar da democracia. Amava a esposa e rosas, que cultivava com carinho. Mas do homem fiquei sabendo pouco. Como bem frisou o autor, pautou sua vida pelo anticomunismo. Mas, ao final o autor R S Rose , analisa (e absolve) .seu biografado através de um frase de Karl Marx.
"Os homens fazem sua própria história, mas eles não a fazem como querem; eles não a fazem sob circunstâncias escolhidas por eles mesmos, mas sob circunstancias já existentes, dadas e transmitidas juntamente com o imenso peso do passado".
O que Filinto teria pensado? Apreciei a ironia.
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Christian Homem de Melo 23/09/2018

Esperava mais.
É bom por ser histórico, mas contada por uma vertente a qual não me identifico.
Fernanda.Dalavale 21/11/2018minha estante
Qual vertente seria essa? Só pra eu compreender melhor a análise, por gentileza




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