marcelgianni 29/05/2017Combate ao orgulhoNão se trata de um resumo ou sinopse do livro (para isso, veja minha resenha completa no link mais abaixo), mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.
É uma obra indicada para espíritas ou para quem tenha alguma base no Espiritismo e seus preceitos, pois toda a sua linguagem é de aprofundamento sobre temas praticados na Doutrina Espírita. Ele tem a função de alertar os trabalhadores espíritas sobre o mal que o orgulho está causando em suas vidas, já que muitos praticantes do bem estão se sentindo infelizes e desmotivados dentro de suas atividades.
Dessa forma, o livro tenta mostrar as verdadeiras causas dessa infelicidade – que estão atreladas ao orgulho e suas variações -, propondo ações e atividades de combate a esse terrível vilão. De uma forma geral, o livro nos mostra que a humildade é o caminho para a felicidade.
Embora seja um livro pequeno, sua leitura é bem demorada, por ter uma linguagem bem rebuscada e repleta de ensinamentos e conceitos, que fazem com que o leitor tenha que refletir um bom tempo sobre cada informação fornecida. Recomendo sua leitura de forma pausada, como por exemplo um capítulo por dia.
O livro aponta como roteiro para a felicidade a busca pelo autoconhecimento, resultando em uma posterior autoanálise, que impulsionará a ação pela melhora, num combate de enfrentamento íntimo, já que determinará a real situação de cada ser, expondo suas virtudes e seus defeitos e pensamentos mais encobertos.
A conscientização surge quando aprendemos a utilizar a informação para a transformação.
Para combater o personalismo, a humildade -aliada à empatia e à alteridade- , é o caminho para se chegar à paz interior. Isso só é possível por meio da busca pela interiorização, que, segundo a autora, “é a investigação permanente de si próprio“.
A obra faz duras críticas ao modelo de espiritismo que vários espíritas têm seguido pelo mundo, já que o orgulho e a hipocrisia vêm ofuscando sua capacidade de reconhecimento e humildade, fazendo com que se preocupem mais com a “fachada”, com o prestígio, que com o seu estado interior e seus valores morais e bons exemplos.
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https://idaselidas.wordpress.com/2016/12/19/mereca-ser-feliz-ermance-dufaux/