Resenhas - Tudo o que mais importa

Tori 16/01/2019

Tudo o que mais importa | Naiara Aimee |Nota:5/5
Após a morte da mãe, Edward tem de abrigar em sua casa as irmãs McCarthy, algo que foi imposto por sua mãe pois se não o fizer acabará perdendo metade de sua herança, porém jane, a irmã McCarthy mais velha percebe seu incômodo e decide voltar com as irmãs para Chesterfield, com essa possível ameaça a sua fortuna ele decide conquistar a confiança de jane.
------
?você precisa se transformar verdadeiramente. Nunca esconda ou diga meias verdades a alguém. A mentira nunca, nunca fica encoberta por muito tempo.
------
?Jane sorriu. De alguma maneira, sentia como se Deus estivesse consolando-a e sabia, no âmago do seu ser, que Ele seria com elas e não as desampararia. Tudo ficaria bem no fim das contas e a perspectiva do futuro não devia acovardá-las.
------
?Um Romance de época cristão?
Ainda não tinha lido, mas ameeeeei ?
O tema combina perfeitamente com a história, pois realmente se trata de coisas importantes na vida das pessoas, fala de família, amizade, amor e trata também do perdão, confiança e o Amor de Deus, a transformação que ele traz as nossas vidas. É um romance doce, leve, arrebatador, cativante....
?Põe em questão também sobre a grande fome que ocorreu na irlanda, que aconteceu por causa de um fungo nas plantações de batatas(principal fonte de alimento irlandês) o que causou muitas mortes e doenças.
?Jane é uma personagem de muita fé, decidida, justa, responsável, cuida das irmãs sozinha desde que seus pais morreram e seu irmão mais velho as abandonou, sempre coloca os desejos das irmãs acima dos seus, pensa primeiro no bem-estar delas.
?Edward é um perfeito cavalheiro, e apesar de errar em algumas questões (quem nunca né?) busca verdadeiramente se redimir. Ele teve uma infância difícil, um lar onde a mãe era maltratada pelo pai, onde o próprio pai não o aceitava e ele deixou de acreditar no amor. Mas Deus tem seus próprios planos e coloca jane em seu caminho e através dela ele tem uma nova chance e se permite amar novamente, renovar sua fé.
?Outro ponto que é bem legal é que tem capítulos em que algumas das irmãs narram e eu gostei bastante.
?Naiara Aimee escreve muito bem, é algo suave, prazeroso e flui rapidamente.

Nana Valenttine 14/01/2019

Primoroso..
_"De um interesse egoísta surge o mais sincero sentimento de amor.?_

Em primeiro lugar, começo dizendo que não há como ler algo da Nai e não se sentir tocado com a doçura de suas palavras.
Através da narrativa é possível ouvir até mesmo o canto dos pássaros, tamanha é sua sensibilidade ao descrever as cenas. E não pense que é por haver detalhes em demasia, pois não há. É algo assim, só se sente lendo algo da Naiara Aimee.
Aqui temos um homem ressentido e uma mocinha um tanto durona.
A vida transformou Edward e Jane em duas pessoas bem distintas e não foi a toa que a relação entre eles não começou da melhor maneira.
Edward viu-se obrigado a dar moradia para as irmãs McCarthy em troca de uma herança e em um piscar de olhos, viu-se rodeado por cinco mulheres das mais diferentes personalidades.
Já Jane, era um gato escaldado. Ela não se deixaria iludir com promessas pois as adversidades a ensinaram a ser cautelosa, mas aos poucos, aquele estranho lhe pareceu cada dia mais amável e atencioso.
Sem perceber, os dois começam a gostar cada vez mais da companhia um do outro, no entanto, intrigas e mentiras estão sempre rondando nossos protagonistas. Quando tudo parece correr bem, levamos um tombo, juntamente com Jane, nossa mocinha.
As vezes eu pensava que tudo se resolveria se eles apenas conversassem, mas levando em consideração as coisas como eram naquela época, sabemos que não era tão fácil assim para as pessoas exporem suas dúvidas e sentimentos abertamente.
Em determinados momentos eu pensava que eles estavam sofrendo por motivos bobos pois poderiam ter conversado, mas, ai vemos que cada um precisava de seu tempo e espaço para amadurecer e se desenvolver ao longo da trajetória. Principalmente Edward, que ao meu ver foi quem mais evoluiu.
A história tem uma pegada diferente dos romances de época costumeiros. Na verdade pela gentileza e pureza da obra, eu me senti quase lendo um clássico.
A escrita é tão sublime que até mesmo as carícias dos personagens são somente um complemento. Você não sente falta pois o amor transborda pelas entrelinhas.

_"Ali, naquele minúsculo quadrado, dizia que Edward Radford, dono de uma boa fortuna e várias terras, viajara para Irlanda provendo aos doentes dali auxílio e comida. Tornara-se conhecido pelo povo como o anjo inglês."_

Como eu disse, é algo que só se sente lendo algo da Naiara Aimee.

LT 06/03/2019

Um livro que nos faz refletir e suspirar...
Sabem há quanto tempo eu não lia um romance de época que me deixasse transbordando? Pois é, nem me lembro mais, mas o que posso dizer, é que Naiara Aimee conquistou seu lugarzinho em meu pequeno coração bandido.

Senhoras e Senhores, bem-vindos ao século XIX e tenham certeza de que vos trago apenas tudo o que mais importa!

Bora ler...

Então, partindo do começo... A autora escreve de um modo um tanto diferente. Seus livros são voltados para o público cristão, suas obras são tocantes e sempre trazem grandes mensagens.

Dito isso, temos Edward, um homem típico da sua época, mimado, frio, egoísta e irritante, que não deseja se casar, vive sua vida de prazeres, mas, que na verdade, esconde suas frustrações e inquietudes no seu modo de se portar. Ele viu sua mãe ser maltratada e cresceu em um lar onde o pai não aceitava-o, isso moldou e protegeu sua “casca”. Edward acaba descobrindo que precisa hospedar as irmãs McCarthy para que consiga sua tão desejada herança, traquinagem de sua mãe velado em testamento, mas ele precisa da herança e acaba acatando os desmandos dela.

Jane McCarthy, a mais velha das irmãs, que são cinco, é uma mulher de fé e muita garra. Criou as irmãs depois que ficaram órfãs e sempre guia suas decisões segundo os ensinamentos de Deus, é a típica mãezona que cuida de todos e depois cuida de si. Ela, como não é boba, percebe que estão incomodando e decide partir, no entanto, Edward as convence de ficarem, pois sem cumprir essa cláusula do testamento, perderá sua herança, e se mostra um pouco mais delicado com elas, mas, não é o suficiente para aplacar a desconfiança de Jane.

[QUOTE] Jane sorriu. De alguma maneira, sentia como se Deus estivesse consolando-a e sabia, no âmago do seu ser, que Ele seria com elas e não as desampararia. Tudo ficaria bem no fim das contas e a perspectiva do futuro não devia acovardá-las. [...]

Jane e Edward é o típico casal com diferenças que se completam, ela durona e ele ressentido. O dia a dia entre eles os faz se aproximarem e perceberem que tem mais em comum do que imaginam, isso os faz se admirarem, surgindo então, uma cumplicidade e amizade muito bonita.

Quando achamos que tudo caminhava para o fim do qual esperávamos, eis que nos pegamos de queixo caído, pois justamente Jane é quem faz a burrada.

Como se trata de um romance de época, claro que os tropeços não são coisas do fim do mundo, e sabemos que com uma conversa franca eles poderiam ter resolvido às intrigas e especulações. Todavia, acabamos percebendo que mesmo que o motivo seja "bobo", era exatamente esse o tempo que eles precisavam para aceitarem o que sentiam e se prepararem para o "algo mais".

Naiara escreveu uma história cheia de lições de vida, de mensagens poderosas, você fica encantado com os diálogos bem planejados, nada no livro foi simplesmente jogado ali, não! Cada irmã McCarthy é única e tem sua personalidade destacada e que soma durante a narrativa. Os cenários são descritos, tudo tão delicado que nos cativa. Confesso que sentia saudades de suspirar assim por causa de um romance, tanto que estou lendo o terceiro livro da autora.

[QUOTE] “Humildade, senhorita, não é defeito, mas qualidades apreciáveis que tornam o caráter do ser humano um dos mais admiráveis, conferindo-lhe uma honra inestimável.” – página 15. [...]

Além de falar sabiamente sobre a dor da perda e a dor da miséria, nosso tão velho e conhecido o abuso doméstico, as dificuldades femininas e das doenças que assolou os irlandeses, como a “praga da batata” que foi a causa da morte de 1/4 dos cidadãos na época.

Este é um livro que trata de família, respeito, amor e de Deus! Mas, principalmente, o amor fraternal. Como eu disse no inicio, a autora coloca muito sutilmente, ensinamentos e encorajamentos Divinos de forma que nos faz pensar e acreditar na força da protagonista.

Resenhista: Aricia Aguiar.


site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/

Elis 09/03/2019

O que mais importa para você?
Quando eu escuto dizer, romance histórico e ainda por cima cristão, minha curiosidade fica aguçada. Amei a delicadeza da escrita da autora. Amei os personagens. O livro fala de fé, força, verdade, perdão. O mocinho é médico (diferente isso!). Ser verdadeiro é o que mais importa. Queria mais! Uma boa leitura.

Isabela.Lopes 23/12/2018

Como em todos os livros da Naiara Aimee, esta foi mais uma leitura agradável.
Foi a primeira vez que li um livro de romance de época com um teor religioso muito presente. O foco desta história foi a valorização da família e a força do perdão. Além disso, aprendemos mais sobre a grande fome que assolou a Irlanda no ano de 1840, com um anexo ao final explicando o que foi este acontecimento histórico.

"Sou como uma rosa com espinhos. As rosas não têm controle sobre quem elas irão machucar" - Capítulo 23

@leiturasdajah 06/12/2018

Que romance maravilhoso
Eu amei o livro que coisa mais linda que prova e que Deus abençoa até o coração mais duro eu gostei bastante da postura da Jane sempre confiando em Deus e amei quando Edward finalmente entendeu o quanto ela era especial e as outras irmãs são lindas espero que todas ganhem histórias também...
Resenha completa no blog

site: http://www.blogjainemelo.com/2018/12/resenha-tudo-o-que-mais-importa-naiara.html

Katherine 02/09/2018

Quero mais dessas irmãs
A história me cativou desde o início. Eu já havia tido contato com o livro em outra ocasião, mas desde então, o enredo foi desenvolvido de forma que foi como se esse fosse meu primeiro contato com as irmãs Mccarthy.
Em muitos momentos revivi a sensação que tive ao ler Agnes Grey, que inclusive é um dos meus livros preferidos. Não, o enredo não tem nada a ver, e sim a narrativa que é delicada e sutil como se tivesse sido escrita na própria Era Vitoriana. Descrições, diálogos e reviravoltas fazem desse um livro muito especial.
Quero saber mais sobre as demais personagens, principalmente sobre a Kristen, por quem senti muita empatia.

Juliana 12/04/2018

Tudo o que mais importa
Oi Cronistas,
Na resenha de hoje, venho apresentar para vocês outro livro nacional e que foi uma surpresa, pois eu ainda não tinha lido (ou ouvido falar sobre) um romance de época cristão.

A autora Naiara Aimee e admiradora das autoras Charlotte Bronte, que eu não conheço; e de Jane Austen, essa sim eu conheço e posso dizer que “Tudo o que mais importa” tem sim aquele gostinho de livros do mesmo estilo (caso você goste, já fica a primeira dica!)

Jane McCarthy, nossa protagonista, é a mais velha de cinco irmãs, que no inicio do livro estão passando por dificuldades devido ao falecimento de seus pais. Por outro lado, Edward Radford, é um homem rico e que não teria nada haver com as irmãs MCCarthy se não fosse por uma herança.

O livro nos conta, não apenas a relação do casal principal, mas também sobre relações familiares e também conta com o toque de informações históricas. Assim, os relacionamentos se desenrolam sobre sinceridade, interesse, confiança, perdão, egoísmo, decisão e escolhas.

Sendo um livro cristão, a mensagem do evangelho (que nos transforma) não poderia faltar, e ela esta presente, não tanto quanto eu gostaria, mas está sim.

Por fim, senti que faltou alguma coisa na história, talvez um pouco mais de páginas para que tudo fosse desenrolado com mais detalhes ou calma, mas de forma geral, gostei bastante do livro (principalmente por ele ter a leveza de que eu precisava no momento) e já sinto falta dos personagens.

Fiquem com Deus!

site: http://www.julicronicas.com.br/2018/04/tudo-o-que-mais-importa.html

Kalyne @oreinodaspaginas 03/04/2018

Resenha

Quem aqui gosta de ler romances de época? Creio que esse gênero ao longo do tempo conquistou e conquista uma legião de fãs ao redor do mundo. Mas e quando se trata de um romance de época nacional? E se ele for cristão? Sim meus caros, o a resenha de hoje é sobre um livro assim.
Após perder os pais para a terrível praga que infectou as plantações de batatas na Irlanda, e o irmão mais velho fugir com uma senhora rica, Jane McCarthy tomou para si a responsabilidade de cuidar das 4 irmãs mais novas: Anna, Kimberly, Kristen e a pequena Dayse.
Passando por grandes dificuldades econômicas, as cinco irmãs mal conseguiam esquentar a lareira para protegê-las do inverno frio que congelava seus ossos. Até que em uma tarde qualquer, uma batida de leve na porta presenteia as moças da família McCarthy com uma nova esperança.
Edward Radford jamais esperaria ter de cuidar de cinco irmãs órfãs que ele nunca viu na vida. Mas após a morte da mãe Eleanor, uma carta chegou em suas mãos contendo circunstancias impostas pela mesma, para que Edward pudesse receber parte de sua herança e conseguir concretizar um desejo antigo que amargurava seu coração.
Não vendo outra solução para esse conflito, Edward optou por aceitar receber as irmãs McCarthy em sua propriedade. Como essa idéia não era algo que lhe agradasse, ele não procurou ser um anfitrião presente na vida das moças.
Jane percebe que ela e as irmãs estão se tornando um fardo desagradável para Edward e decide levá-las de volta a Chesterfield, afinal, não há nada como o nosso verdadeiro lar. Correndo o risco de perder parte de sua herança e não realizar sua tão sonhada vingança, Edward muda totalmente sua postura e tenta ganhar a confiança da irmã mais velha, mostrando que é uma honra ter as irmãs McCarthy em sua casa.
Jane não é uma moça ingênua e percebe que Edward esconde algo. A mudança brusca de personalidade do anfitrião a deixa curiosa em saber o que realmente está acontecendo. E Edward percebe que a jovem dama não se deixará enganar de forma fácil.
O que tinha tudo para ser apenas um forte interesse egoísta, ao longo do tempo se transforma em algo a mais. Edward e Jane começam a nutrir sentimentos amorosos um pelo outro, e isso choca a ambos, principalmente a Edward que carrega mágoas profundas no coração. O que acontecerá quando a verdade sobre o motivo da permanecia das irmãs McCarthy for revelado? Um amor de verdade é mais forte do que a mentira?
Um romance emocionante e que toca bem fundo na alma. Uma história de amor que trás ensinamentos poderosos para a vida dos leitores. Um livro repleto de diálogos impactantes e que mostram a realidade da vida. Nem tudo é sempre um mar de flores, a vida, essa sim é algo difícil de lhe dar. Morrer pode parecer fácil, mas continuar vivendo não é.
A autora criou personagens reais, com dramas e sofrimentos que partem o coração, mas que trazem um aprendizado sobre esse mar de dores que pode ser a vida em alguns momentos. As dificuldades que algumas mulheres viviam antigamente quando não contavam com proteção ou recursos financeiros, fará você minha cara leitora, agradecer a Deus por estar vivendo no século XXI.
Não consigo descrever em palavras a emoção que senti ao ler esse livro do início ao fim. Sou a louca dos romances de época, mas um que seja cristão foi a primeira vez que tive a oportunidade de ler. Como cristã isso me impactou de uma forma enorme, e preciso agradecer a Naiara por ter criado uma história tão linda assim.
Para você meu caro leitor que é fã de Orgulho e Preconceito e ama essa história, recomendo que leia Tudo o que mais importa e se perca na força de um amor verdadeiro.

“- Humildade, senhorita, não é defeito, mas qualidades apreciáveis que tornam o caráter do ser humano um dos mais admiráveis, conferindo-lhe uma honra inestimável.” (página 15)
“Ela queria uma nova chance na vida, e não passar seus dias na dificuldade tendo que economizar em tudo, tendo que contar com a sorte para comprar um vestido novo no anseio de saber como será o amanhã e o que terão para o café.” (página 18)
“Amar não era nenhuma vergonha, mas um ato de coragem.” (página 34)
“Ele a conduziu com seus passos leves, girando-a com sutileza. Jane sentiu seu coração palpitar de uma maneira que nunca havia sentido antes. Era tão agradável estar com ele, sentir o calor das mãos dele nas suas, sua fragrância inebriante.” (página 93)
“Jane sabia que estava sentido coisas que não deveria. Não por aquele homem. Edward havia trancado seu coração de um modo que era difícil penetrar em seus sentimentos.” (página 112)
“Alguns diriam que ela estava louca em se apaixonar por alguém como ele, mas por trás de toda aquela aparência séria e das palavras duras, escondia-se um menino que precisava voltar a acreditar no amor e em suas várias formas. Um menino que precisava renovar sua fé e ver que a vida por mais dolorosa que pudesse ser ou ter sido, também podia trazer surpresas maravilhosas e alegres.” (página 122)
“O medo havia sido sempre a causa de sua toda a sua dor. O medo o impedira de amar; o medo o impedira de acreditar; o medo o impedira de ser sincero.” (página 164)
“Mas, como constatou Edward, as doenças não distinguiam entre velhos e jovens, pobres e ricos. Ela simplesmente infiltrava-se entre eles independente da posição social.” (página 209)

site: http://oreinodaspaginas.blogspot.com.br/

Amante dos Livros 17/03/2018

Romance vitoriano cristão... Perfeito!
Tudo o que mais importa, é um romance de época com uma caraterística diferente de todos os outros que já li, do mesmo gênero...

É um Romance Cristão!

Como já falei anteriormente (para ver o post, clique AQUI), tenho lido livros cristãos e me surpreendido sempre... E para você que nunca leu algo do gênero, quero esclarecer mais uma vez, que esses livros não são devocionais ou livros do tipo que te mostram uma doutrina e como segui-la. São apenas livros que independente do gênero, seja ficção, romance ou qualquer outro... Trazem-nos nas entrelinhas, algumas mensagens sobre o amor de Cristo.

Bom, mas voltando para o livro em questão...

A Naiara Aimee nos trás em “Tudo o que mais importa”, uma trama muito bem escrita, de um romance vitoriano. Uma composição de personagens e culturas de uma época, em que as pessoas (principalmente, as mulheres), viviam uma luta pessoal pela sua autonomia. Fazendo com que o leitor “sinta na pele”, as dificuldades da realidade social outrora vivida.

Edward Radford é um jovem médico, que tinha dentro de sim, muitas feridas causadas por um passado de dor, decepção e revolta. E após perder a sua mãe, vê-se “obrigado” a fazer algo que considerava uma loucura, apenas para não perder o direito a sua herança.


E é aí que ele conhece as irmãs McCarthy...

Cinco jovens irmãs, órfãs, que enfrentam sérias dificuldades após perderem os pais e serem abandonadas e enganadas pelo irmão mais velho.

Edward Radford mantinha o coração fechado para o amor. Nunca se permitiu apaixonar-se por mulher alguma, e pretendia ser um homem solteiro pelo resto de sua vida.

Jane (a mais velha, entre as irmãs McCarthy), tinha um coração puro e cheio de Fé, era temente a Deus e acreditava na bondade das pessoas. Batalhava muito para proporcionar uma vida digna para as irmãs e sonhava em conseguir um bom casamento para todas elas (essa era meio que, “a meta de vida” das mulheres da época).

“- Não acho que o senhor seja um lobo. (...)
- Ah, não?
- Não. O senhor é apenas uma ovelha que se perdeu no caminho, mas finge ser um lobo para sobreviver.”

Edward acredita ter no sangue, a tendência para a violência, falta de caráter... E o desejo permanente de sua única chance de vingança, preenche sua mente e seu coração.

Muitas coisas acontecem na vida dos protagonistas, mas também nas dos personagens secundários, acrescentando grande valor a toda a trama.


Um misto de sentimentos bons e ruins... Alegrias e decepções nos encantam e nos surpreendem, e a mensagem de fé, esperança e amor verdadeiro é passada de uma forma que emociona o leitor.

“- Acha mesmo que sou capaz de fingir isso? – Ele riu sem humor. – Então me considere o melhor ator do mundo, Jane, se tenho controle sobre as batidas do meu próprio coração.”

Resenha completa com imagens no blog

site: http://amantedoslivrosmercia.blogspot.com.br/2018/03/tudo-o-que-mais-importa-resenha.html

Dani 21/09/2022

Há esperança para a ficção cristã nacional nesta bela história!
Desde que comecei a me aventurar em ficção cristã, minha maior preocupação era cair na armadilha de livros com pegadas de autoajuda.
Eu queria me conectar com personagens, ver meus anseios, dúvidas, dilemas, esperanças na pele deles e encontrei na literatura estrangeira.
Quando percebi alguns autores nacionais, confesso que fui um tanto quanto preconceituosa, mas a escrita da Naiara Aimee reacendeu minhas esperanças!

A história é adorável. Gostosa mesmo de ser lida. Temos valores cristãos expostos sem beirar o fanatismo e a narrativa se passa em uma época que, brinco, seja a qual eu deveria ter nascido.
Ele não é 100% perfeito, mas cumpre com o promete. O plano de fundo sobre a Irlanda foi bem escolhido, porém poderia ser melhor explorado.

O relacionamento entre as irmãs poderia facilmente se tornar uma série e eu teria prazer em acompanhar!
A editora pecou um pouco no quesito revisão com alguns errinhos bobos de português que não chegam a atrapalhar a leitura, mas incomodam.

Uma pena a autora não ter publicado nada mais, pois eu seria uma leitora fiel!
Naiara tem ótimas idéias e uma maturidade que ainda falta para algumas autoras nacionais.
Fica aqui o meu apelo e encorajamento.

No mais, pra quem deseja se aventurar em um bom livro cristão, indico sem pensar duas vezes esse!

Adriana Costa 05/01/2018

lindo e recomendo
Com uma delicadeza de sentimentos e o enredo bem descritos de uma forma lindamente e aquilo que realmente importa é mostrado e desenvolvido no decorrer da história incrivelmente. Os personagens te encantam e surpreendem.
O amor, a amizade, a fé, a coragem e a rendição permeiam essa historia que tem muito o que ensinar.