Resenhas - The Ones Who Walk Away from Omelas:

sofia851 01/03/2024

"Como é que eu posso descrever o povo de Omelas?"
Qual o preço da felicidade? É o que esse pequeno conto me faz pensar, o sofrimento de uma pessoa vale para ver uma cidade inteira feliz? Acho que provavelmente você não acharia que esse conto te faria pensar tanto, mas ele faz, e o pior, ele não te traz uma resposta, você simplesmente não vai ter uma resposta para essa pergunta, ela vai ficar na sua mente, mas não será respondida.

Eu particularmente gosto muito de contos assim, apesar de ser um pouco temerosa com distopias, eu gosto como essa em específico me faz pensar muito. É uma leitura bem rápida e simples, mas com muito significado.

Naíris 01/02/2023

Leitura de 5 minutos que fica na sua cabeça para sempre
?O problema é que temos um mau hábito, estimulado por pedantes e sofisticados, de considerar a felicidade como algo bastante estúpido. Só a dor é intelectual, só o mal é interessante. Mas louvar o desespero é condenar o deleite, abraçar a violência é perder o controle de todo o resto.?

Teila 28/01/2023

Pequeno mas marcante
Um livro pequeno, mas com um grande poder nos nossos pensamentos, mexendo completamente com nossos ideais, com nossa consciência moral. Esse livro traz um questionamento que vai te fazer pensar muito, para no final de tudo você não saber se a sua escolha seria a mais correta ou não.

Nana 24/01/2023

Incrível como uma história tão curta consegue fazer você pensar tanto sobre o que é e como enxergamos a felicidade e sobre ser humano.

Ziggy7 21/08/2022

A cidade perfeita
Omelas é apresentada como uma cidade boa de se viver, de pessoas que são felizes e um festival de verão maravilhoso.
E que tudo isso pode ter acontecido por não ter tido guerra e muito menos monarquia no passado, fazendo essa união da comunidade ter surgido por conta de um bem em comum que todos partilham.
Mas tudo isso a custo de que? O que foi sacrificado para isso acontecer? A resposta é: uma criança presa em um lugar sem janelas que adultos e jovens o visitam, tratando mal alguém que nunca podê ser tratado bem.
Mesmo que você consiga superar o senso comum da cidade, sentir pena, não poderá fazer nada . E ter que conviver juntamente do sofrimento de saber que alguém está sofrendo para sua cidade prosperar é assustador.
Para mim, tudo isso quer dizer que todos os traumas dessa cidade é representado por uma criança, que é um sinal de pureza em uma situação humilhante e degradante. E cada um tem medo de encarar esse trauma de frente, de se permitir dizer que foram machucados por algo horrível.
Deixando a metáfora de lado, você pode ir embora dessa cidade sem olhar para trás e caminhar para o desconhecido. Achando que assim, não estará mais fazendo parte desse ato de cárcere.
Quem você prefere ser: o que caminha para longe de Omelas, quem segue a vida bem e maltratando a criança ou quem sabe que aquilo é errado e não sabe o que fazer?
A escolha é sua, não tem certo ou errado e muito menos julgamento.

Paloma 29/03/2022

Será se nos afastaríamos de Omelas?
O livro é um conto curtinho que fala sobre uma pequena cidade "distópica", essa cidade passa por um dilema moral.

A paz e a prosperidade em prol do sofrimento de outra pessoa vale a pena?

Esse é o grande questionamento do livro e é incômodo, pois parece ser óbvio, mas você nota suas próprias contradições morais.

Prim 16/03/2022

The ones who walk away from Omelas
Um conto curto e muito interessante sobre a felicidade. O que é ser feliz? É um estado pessoal "apesar de tudo" ou fruto das escolhas individuais dentro (e influenciada) pela felicidade social?
A felicidade tem um custo? É assim que funciona?
Realmente uma história que traz inúmeras reflexões sobre o eu e o mundo. Vale muito a pena a leitura.
(Ah! Mesmo que não se queira lê-lo pela reflexão, é uma leitura gostosa e fácil - talvez para um inglês intermediário.)

poly 20/02/2022

Você pagaria o preço?
Li o conto pela primeira vez ano passado e reli esse ano no original para ter uma experiência mais clara.
(Eu acabei relendo em português de novo e devo informar que em inglês é mil vezes melhor).
Não importa quantas vezes eu leia, eu sempre termino a leitura me sentindo mal. Como a própria autora diz: existem mil jeitos de se interpretar essa história e todas elas estão certas, e todas as vezes que eu leio eu acabo interpretando de um jeito novo, mas incrivelmente todas essas interpretações me deixam mal. Não existe um jeito de terminar essa leitura sem refletir sobre a sociedade, a vida, sobre si mesmo e sobre o preço para a felicidade.
Eu amo demais essa história. Queria um livro completo sobre.

Beatriz 28/01/2022

O livro é bem curtinho, com um enredo muito bom. A reflexão que ele traz sobre a felicidade Omela é como a realidade contemporânea o que faz refletir quem somos na questão da narrativa do livro.

andreaim 09/09/2021

Recomendo muito esse texto curto de Ursula K. Le Guin, o qual foi vencedor do Prêmio Hugo para melhor conto em 1974, e a reflexão sobre o seu conteúdo. Qual é o preço da felicidade?
Sua tradução para o português pode ser encontrada gratuitamente no site da editora Morro Branco dentro da área ?Projeto Cápsula? com o título ?Aqueles que abandonam Omelas?.
Leiam e reflitam sobre seu conteúdo! Não comento mais para não estragar a experiência da leitura.

mariana 02/06/2021

minha primeira experiência com audiobook e em inglês! eu pensei que ia ser muito difícil de entender mas foi mediano. consegui compreender muito bem a história e meu deus!!!! uma narrativa muito envolvente e que acontece em espirais: quanto mais fundo você chega mais interessante fica. nunca li algo assim, perfeito.

yas :) 09/05/2021

Acho que todo mundo devia ler esse livro, uma reflexão pra vida toda. Afinal, quem somos nessa história???

Bruna 06/04/2020

Um conto afiado
É difícil falar deste conto sem revelá-lo e não continuar nas espirais que ele leva o leitor.
Eu achei incrível o modo como foi escrito; eu me senti guiada, resolvendo as questões junto com o narrador até certo momento. Depois o narrador toma completamente as rédeas e só no fim as devolve.
Ao fim da leitura, será que todo leitor tem claro para si que caminho ele mesmo tomou?